Armadilhas do Destino escrita por Higashii San, Maviis


Capítulo 5
Confissão e Confusão




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NOTAS INICIAIS!
(O NYAH! não estava querendo aceitar as notas iniciais, ficava em branco ;-;)

"Mavis, faça as notas pra mim"
Eu disse. E ela escreve isso:
"EU SOU UMA PUTINHA QUE ADORA SECSUS MASOQUISTAS! ♥ UI, UI, UIIIIIIII"

COMO EU ODEIO ESSA MENINA DELS T-T

Oiiiiiiiiiiiin pessoas, tudo bem com vocês? Bom.. Semana passada eu não pude fazer as notas porque: estava com um gripe fooooorte pra caramba, fiquei de cama ;-;
Mas nossa querida Mavis postou o capítulo pra mim c:

PRIMEIRAMENTE EU GOSTARIA DE DIZER QUE estou MUITO decepcionada com os leitores fantasma no Nyah! A fic tem um numero considerável de visualizações mas: NÃO TEM COMENTÁRIOS!

Qual é gente, qual é..

Eu e a Mavis DEPENDEMOS desses comentários, afinal, a fic é pra vocês! Por favor, vamos colaborar e digam como está ficando! Se estiver ruim, podem dizer! MAS FALEM PELO AMOR DE DEUS!
Caso contrario, sinto em dizer que se a fic nao tiver um numero considerável de comentários, nós interromperemos a postagem aqui no nyah! Iremos postar até o capítulo 10 e se até la não tiver resultado, então pararemos.
MAS EU ACREDITO que não será necessária a suspensão das postagens da fic aqui no site, NÃO É MESMO GALERA?! VOCÊS VÃO COMENTAR, NÉ?! NÉ?!

NÉ?!!! T-T

Bem.. Obrigada por lerem até aqui e hoje temos mais um capítulo fresquinho pra vocês!
Comentem :3

BOA LEITURA!!!! ♥

―Levanta sua idiota preguiçosa! Se chegar atrasada na escola no seu primeiro dia, eu te coloco de castigo de novo!

E esse é meu amoroso pai me acordando em plena segunda-feira para ir à escola com delicadas batidas na porta... Tão delicadas que acordei achando que o teto estava caindo sobre mim.

― Saia daqui! – Falei lançando meu despertador na porta. O que causou um grande estralo. ― Eu não quero ir!

Por um instante, tudo ficou silencioso. Eu até pensei que tinha vencido a guerra, então virei meu rosto em direção as cortinas do meu quarto, que aos poucos estavam sendo invadido pelos raios de sol que atravessará a cortina. De repente, algo me chamou a atenção.

― Esse cheiro...

Pulei da cama e abri a porta, encontrando um pai que segurava uma bandeja com um copo enorme de suco, bolinhos de arroz e minha fruta preferida: morango! No começo eu não entendi nada, mas quando vi seu olhar vitorioso, tudo fez sentido.

― Você nunca resiste ao cheiro de bolinhos de arroz.

― Hidoi, otou-san! – Suspirei fundo e completei. –− Are are... Você venceu! Eu vou pra escola.

Ele entregou a bandeja em minhas mãos e saiu acenando e rindo vitorioso.

― Se arrume logo! Vou sair pra academia daqui a pouco, então te levo na escola.

Não respondi nada. Apenas retornei ao meu quarto e fui direto pro chuveiro. Depois de uma boa ducha, saí enrolada em toalhas, sentei na cama e comecei a tomar meu café da manha antes que os bolinhos esfriassem.

― Otou-san maldito!

No mesmo instante em que resmunguei, meu celular começou a tocar. Era uma chamada restrita, mas mesmo assim atendi.

― Hai ?

― Quanto tempo, imouto-san querida!

― O que você quer? Outra surra?

― Nossa, que agressividade com seu querido onee-sama! Não vai nem confessar que sente minha falta?

Como esse idiota tem coragem de me ligar? Será que ele quer perdeu a noção do perigo?!

― Não enrola! Diz logo, o que quer?!

― Você não muda não é? *suspiro* Meu pai está por perto?

― SE QUISER FALAR COM ELE, LIGUE PARA O CELULAR DELE DROGA!

Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, eu encerrei a ligação.

Vocês devem estar estranhando o jeito que eu trato meu “irmão”. Bem... Se ponham no meu lugar. Como vocês reagiriam se seu irmão mais velho fosse um machista idiota que diz aos quatro ventos que “mulheres são objetos de diversão”? E o pior! Ele concorda com a atitude que a minha “mãe” teve ao me abandonar! Eu JURO que quando a oportunidade surgir, eu mato esse idiota!

“Tch’ só esse panaca pra me fazer perder a paciência logo cedo.”

Com esse pensamento eu me arrumei, peguei minha mochila e desci as escadas em busca de um cara baixo, forte e arrogante. E sem demora, o encontrei, junto a uma mulher de cabelos esverdeados que também me dava nos nervos. Ambos perceberam que eu estava irritada e fizeram a saiba escolha de não perguntar o porquê.

Quando cheguei à escola, fui direto a um dos bancos do pátio que ficava debaixo de uma grande arvore, joguei a mochila na ponta usando-a de travesseiro para me deitar. Meus fones no máximo eram a única coisa que me tranquilizavam nessas horas. O fato de ele me ligar é um mau sinal e só de falar com ele eu já fico de mau humor, porque o seu jeito de agir com as mulheres era algo que ninguém entendia. E pra falar a verdade, não quero entender nunca! O fato de ele dizer que aquela mulher fez bem ao me abandonar é algo que vai motivar meu ódio pra sempre. Eu realmente o desprezo.

― Oe, acorde! Oe!

Alguém balançava meus pés desesperadamente. Aos poucos eu fui despertando do meu... Sono? Espera! Eu dormi?!

No mesmo instante, dei um pulo do banco e pude encarar a figura de um velho segurando uma vassoura. Era um dos faxineiros da escola e ele havia dito que eu perdi as duas primeiras aulas. DUAS AULAS! Se meu pai descobrir isso...

Agradeci ao velho, peguei as minhas coisas e corri em direção a minha classe. Parei na porta e através do vidro, pude ver o professor de biologia super concentrado enquanto enchia o quadro de dever. Eu abri delicadamente a porta e entrei agachada, colada com a parede. Me sentei na penúltima cadeira, do lado da janela, e por pouco o professor não me viu. Peguei meu caderno e comecei a copiar tudo, fingindo que já estava ali desde o começo.

A aula passou rápido, logo, já era hora do intervalo.

Coloquei novamente os meus fones no ouvido, amarrei a jaqueta na cintura e fui até a cantina da escola. Peguei meu lanche e por sorte, aquele mesmo banco estava vazio. Me sentei e comecei a comer, sem dar atenção ao que acontecia ao meu redor. Enquanto isso, algumas cenas daquela estúpida anã me vinham à mente.

Flash Back

― Esqueçam! Vocês não vão lutar!

E essa já é a quinta vez que eu e a Mavis havíamos sido impedidas de ter uma luta seria essa semana.

― Mas otou-san...

Eu choramingava, enquanto a Mavis encarava o seu pai com se costumeiro olhar de “um dia eu te mato velho idiota” enquanto ele apenas sorria, como uma criança boba ao ver um desenho infantil.

― Esqueça Higashi! Esses velhos idiotas nunca vão entender...

Ela pegou suas coisas e saiu dali, um dos quartos de minha casa onde eu havia montado para treino.

― Quem você esta chamando de velho idiota, em?! Sua pirralha insolente?!

Antes que a Yoko pudesse responder algo, seu pai tampou a boca dela com sua mão e a ergueu, pondo-a em seus ombros. Era a cena mais engraçada que eu havia visto! Ela se debatia, mas é lógico que não tinha força pra derrubar seu pai, um mestre.

― D-Desculpem-nos pelo incômodo!

Ele sorriu sem graça e saiu correndo dali.

Flash Back

Mavis poderia até não ter ‘medo’ do meu pai, mas nunca seria capaz de sobreviver a uma luta com ele, ainda mais quando ele esta irritado! O pai dela pode parecer um idiota, mas é muito inteligente. Ele sabia que se não tivesse impedido, Mavis poderia ter o provocado demais a ponto de meu pai não se controlar, e se caso isso acontecesse, ele teria que interver. Digamos que seria o fim de uma sociedade e o inicio de uma guerra.

― Mavis estúpida!

E pensar que aquela não foi a ultima vez que ela tentou irritar meu pai. Pobre Yoko-san... Ela devia ter um pouco mais de amor a vida.

Quando terminei de lanchar, eu fui até a cantina e devolvi a bandeja. Como não tinha nada pra fazer ali no pátio, resolvi voltar à classe esperando que lá estivesse mais silencioso que ali.

Quando estava passando pelo corredor, pude ver que lá no final, perto da porta da minha classe, havia um casal fazendo coisas... De casal.

“Ok, é só ignorar...”

Continuei andando, de cabeça baixa e com os fones nos ouvidos, mas ao contrario de antes, meus fones estavam desligados. Eu estava apenas fingido que estava ouvindo musica pra que o casal pensasse que eu não estava vendo nem ouvindo nada. Entrei na sala e ainda assim pude sentir o olhar deles sobre mim.

Entrei e sentei, fitando apenas o sol que brilhava forte lá fora. Fiquei escorada na janela, até que senti meu braço ser puxado por alguém, e em legitima defesa, peguei e puxei de uma só vez a mão que segurava o meu braço, lançando aquele ser no chão.

― Itaiii, Sayu-chan... Isso dói!

Essa voz, esse perfume, esses cabelos, ESSAS OLHEIRAS...

― L-KUN!

Sim, era ele mesmo, meu melhor amigo em Los Angeles. Lawliet-san :3

De repente, uma felicidade acompanhada de uma histeria tomou conta de mim. Era o meu amigo que eu não via há três anos!

Sem pensar duas vezes, eu o levantei do chão e me joguei nos seus braços. Ele ria, e como eu já havia dito, seu sorriso espontâneo era muito lindo. Nós parecíamos duas crianças! Eu já estava com os olhos lotados de lagrimas. Realmente, era muito bom revê-lo.

Nos abraçamos, mas ele distanciou seu rosto colocando-o de frente ao meu e começou a me encarar um pouco mais serio do que antes e eu podia ouvir sua respiração descompassada. Meu sorriso foi se fechando e minha vontade de chorar só aumentava. Como eu pude ficar tanto tempo sem esse emo? É isso que eu vou me perguntar pra sempre. Mas algo me chamou a atenção: seu olhar sobre mim estava diferente, e seu toque também.

Isso é por causa do meu enorme carinho por ele e pelo tempo que não nos víamos? Mas espera, ele é meu melhor amigo!

Ele mordeu o lábio inferior, me fazendo pensar outra coisa: onde ele aprendeu a ser tão sexy?

E mais uma coisa: É impressão minha ou ele esta mais alto... E forte... E... Mas o que eu estou pensando?!

L foi aproximando seu rosto e cada vez mais eu me via sem saída.

― MUITO BEM! PARABÉNS, LAWLIET!

Alguém havia aberto a porta de uma só vez e aquele enorme estrondo fez com que saíssemos de uma vez daquele transe. L retirou seus braços de mim e só então eu pude perceber tudo o que havia acontecido. Olhei pra aquela garota e vi lagrimas percorrer sua face, e também, o vi levar a mão a boca e sai correndo gritando algo como “espere, eu posso explicar!”.

Ok, alguém poderia me explicar o que aconteceu aqui?

O sinal tocou indicando que o intervalo havia acabado, e logo os alunos retornaram a sala. Eu me sentei, mas durante o resto das aulas não pude prestar atenção em nada. Apenas cenas do ocorrido se repetiam varias e varias vezes na minha mente.

As duas ultimas aulas passaram rápido pra quem não prestou atenção em nada. Peguei minhas coisas e sai da escola rumo a minha casa. Quando passei pelo parque, pude ver certo garoto sentado na grama, totalmente cabisbaixo, fitando o lago enquanto tacava algumas pedrinhas. Me aproximei sutilmente e abaixei, abraçando-o pelas costas. Quando percebeu que era eu, ele apertou meus braços contra o seu corpo.

― Quer me contar o que houve?

Sentei-me ao seu lado, esperando que desabafasse comigo. Após algum tempo, ele me disse que aquela garota havia se confessado pra ele ano passado, mas por ele já estar gostando de outra pessoa, não havia lhe dado esperanças. Disse também que esse ano ele havia decidido esquecer a garota no qual ele gostava e que daria uma chance pra si mesmo.

― E ela não quis me ouvir... – ele suspirava. ― Por ter nos visto abraçados daquele jeito, ela disse que eu só estava com ela por estar desesperado pra apagar meus sentimentos.

― E-Eu... Nem sei o que dizer... – Eu estava realmente confusa. ― M-Mal cheguei e já causei toda essa confusão.

Quando eu ia levantar, L-san segurou minha mão e me puxou, fazendo com que eu caísse sentada novamente.

― Você sempre disse que um dos meus sérios problemas era sinceridade ao extremo. Mas tem uma pessoa no qual eu nunca fui sincero: você!

― E-Eu? M-Mas por quê?

― A garota, no qual sempre fui apaixonado, é você! Mas eu achava que se dissesse isso, você não quisesse mais a minha amizade. Hoje, quando te vi novamente, depois de tantos anos, percebi que deveria ter arriscado. E quando te toquei, meu corpo inteiro se arrepiou. Era muita saudade e eu precisava mostrar isso pra você. – Ele suspirou fundo antes de completar. ― Higashi Sayuri... Eu... Ah, esquece!

Legal! Agora eu não sei o que fazer, dizer ou pensar.

― L... Eu... Não sei nem o que... Me desculpa.

Peguei minha mochila e levantei. Saí correndo antes que ele pudesse dizer algo mais. Eu estou cansada, triste pelo acontecido, to confusa e o principal: estou com fome. Eu preciso achar uma solução, mas qual? Se a Yoko-san estivesse no meu lugar, o que ela faria? Bem... Provavelmente ela o espancaria e diria algo como “seu idiota imbecil, nós somos amigos” e blablabla...

É. Pensar em como ela agiria não foi uma boa ideia.

Depois de passar na lanchonete, eu fui pra casa. Fui direto ao meu quarto e joguei as coisas em algum canto. Liguei o som e tocava Nirvana, depois deitei na cama com o notebook de um lado e o lanche do outro, pensando na possibilidade de aquilo não ter passado de uma brincadeira entre amigos. Me celular apitou me avisando que eu havia recebido uma mensagem, então logo li:

“Por favor, vamos esclarecer tudo.

Me encontre na lanchonete a duas quadras da sua casa às 20hs,

estarei te esperando e pode deixar que eu pago tudo.”

Lawliet-san.

Mas o que? Como ele descobriu meu numero tão rápido? Ok, isso não importa. Ele diz “eu pago tudo” como se fosse necessário tanta chantagem, é claro que eu vou.

Olhei no relógio e vi que ainda era cedo, então, aos poucos, deixei o sono me nocautear.


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Notas finais do capítulo

Bom.. É isso aí galera! COMENTEM e quem não leu as notas iniciais, LEIA!

Até terça com um capítulo da Mavis que está revoltada e disse que não vai postar se vocês não comentarem T-T
Ain que nina revolts :3

Mas... Bye peoples 0/



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