Armadilhas do Destino escrita por Higashii San, Maviis


Capítulo 2
Uma tal de Higashi


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS IMPORTANTES NOTAS E GANHE UM BRIGADEIRO! -q
Yo pessoas deste nosso querido planeta (ou não)!

Depois de meses e meses escrevendo esta bendita fanfic, cá estamos nós finalmente postando ela!
— UHUUUUULLL!!!! FOGOS, PALMAS, CHAMPAGNE E CHOCOLATE, PORQUE MERECEMOS!

Ok, chega. Bem, como nossa querida Higashi já explicou, nossa fic terá algumas coisas diferentes da maioria, como por exemplo, duas autoras principais, sendo cada uma responsável pelo capítulo seguinte. No caso, eu representando a Mavis, e Higashi representando a Sayuri =3
Ambas as personagens possuem suas personalidades um tanto baseadas em nós (as autoras), e por isso fica fácil dizer o cada uma pensa ou escrever cada fala dita por ela...
Como já devem saber, eu irei postar toda terça-feira, sempre em torno deste mesmo horário.
Bem, em alguns capítulos, principalmente no começo, iremos relatar basicamente a mesma coisa, mas no ponto de vista de cada uma das protagonistas, mas logo um capítulo dará continuação ao outro como em outras fanfics.
Como podem ver, as categorias são bem variadas e isso é o que nomeamos de "BIG CROSSOVER", uma história com um extenso conjunto de personagens de diferentes mundos.

Vou acabar por aqui antes que as notas fiquem maiores que o capítulo... Bjus e divirtam-se! =D

OBRIGADA POR LER AS NOTAS



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/598512/chapter/2

“Cemitério: Seria o local correto para se comemorar um aniversário?!”


— Ohayou Mai-chan!!
— Tchau pai.
— Quantas vezes eu tenho que falar?! Me chama de otou-san como antes.
— Não, pai.
— É otou-san cacete!
— Vai dormir pai.
— Que menina mais cabeça dura.
— Hunf... – resmunguei enquanto afundava a cara no travesseiro.
— Mas o que é isso, está um dia lindo.
— Eu não me importo.

Curtos cabelos albinos, heterocromia — olho direito azul turquesa e o esquerdo num tom carmim profundo — os famosos “olhos de gato” ou “olhos de cor diferente”, foda-se, tanto faz. Uma garota que fora criada apenas pelo pai, um famoso lutador de artes marciais. Já sua mãe, Yoko Mizore, veio a falecer em seu parto. Nasceu em Kyoto, Japão, onde foi criada até seus 5 anos de idade, até seu pai começar a trabalhar pelo mundo como lutador e treinador nas academias mais populares e importantes.



Está pronta?!
Com certeza!

Eu e meu pai partimos para cima um do outro iniciando uma luta. Consegui acertar alguns golpes, mas obviamente, eu havia sido derrubada no chão diversas vezes:

Chega Mai-chan, você vai acabar se machucando!
Cala a boca, seu velhote fracote e babão! exclamei me levantando com certa dificuldade, mas determinada. Eu ainda não desisti!

Meu pai sorriu e se colocou em posição de defesa, enquanto eu o atacava sem cessar. Já estava exausta, mas não seria vencida pelo cansaço!

Me ataque feito um homem!
Não Mavis, nós estamos apenas treinando, não prec...
CALADO! Ataque mais e fale menos.

Aquela luta foi uma das mais longas que eu tivera com meu pai, e no pôr do sol, ela foi finalizada.

Porque... Por que eu sou tão fraca? eu estava de joelhos, com as mãos apoiadas nas pernas e com a cabeça baixa. Eu... Eu não posso continuar assim!
Fraca?! Mavis, você tem apenas oito anos! Nenhuma garota da sua idade, e muitas até bem mais velhas que você não tem a metade da sua força e da sua determinação! Devia ter orgulho de si mesma. ele se aproximou de mim, e passou a mão em meus cabelos. Mas esqueça isso. Vamos comer uma pizza, o que acha?
E o que estamos esperando?! acho que aquela teria sido uma das poucas vezes que meu pai teria me visto sorrindo.

Mavis... Solitária, antissocial, taciturna e séria, alguém que nunca tinha experimentado sorrir, assim as pessoas que não a conheciam a viam. Não sabiam nem da metade que se passava na cabeça daquela pequena menina heterocromática. Apesar de não ter nenhuma expressão facial, Mavis era feliz... Do seu jeito! Seu pai era alguém extremamente alegre, divertido, parecia que nada o afetava, mas... Algo o afetou profundamente, a morte de sua querida esposa! E porque isso havia acontecido?! Por que EU tive que nascer, EU tive que existir... Tudo culpa dela: Yoko Mavis! Era isso, o que eu achava...

— Mai-chan, o que quer para o café da manhã de hoje?
— Qualquer coisa.
— Mavis, o que eu tenho que fazer para abrir um sorriso nessa sua cara? — perguntou com um sorriso amigável.
— Nada, não quero que se preocupe comigo.
— Como não quer que eu me preocupe Mavis?! Eu sou o seu pai, meu dever é...
— Tudo bem pai... Estou saindo.
— Mas você não comeu nada ainda!
— Estou sem fome... — retruquei saindo pela porta da frente ignorando os resmungos de meu pai.

Estávamos em Julho, uma manhã ensolarada invadiu a cidade de Los Angeles...

— Droga, sol! Tsc...

Sol... Tradução: Um tormento na minha vida. Simplesmente odeio o calor, o sol... Admiro um dia nublado e chuvoso.

Eu estava com nove anos e me lembrava do meu sexto aniversário.

Um local de descanso, para visitas, para se ter um sono eterno, ou apenas... Um lugar para se recordar...

Ohayou... Mizore!
Ohayou okaa-san!

Em todas as manhãs do meu aniversário (já era uma tradição), eu e meu pai íamos visitar o túmulo da minha mãe, afinal... Também foi o dia que ela deixou este mundo.

Okaa-san, hoje eu trouxe suas flores preferidas... São sakuras!
Tenho certeza que ela vai adorar as flores Mai-chan. afirmou meu pai, enquanto afagava meus cabelos, sem nenhuma expressão no rosto.

Eu nunca via meu pai sem sorrir, mas sempre que íamos ao túmulo de minha mãe, ele ficava assim... Será que... Meu pai se arrependia de eu ter nascido?!

Otou-san...
Sim?
Você... É...
O que foi?
Você se arrepende de eu ter nascido?
Claro que não Mavis, por que pergunta isso?!
Porque se eu não tivesse nascido... A okaa-san ainda estaria viva, e...
Mavis, nunca mais diga isso novamente!
Mas é verdade.
Não, não é! Eu e sua mãe sabíamos dos riscos antes de você nascer, nós te amamos e isso nunca irá mudar. Pare de se culpar por algo de que você, nem ninguém têm culpa! Meu maior arrependimento é dar alguma chance ou razão para que você pense esse tipo de coisa.
Otou-san... eu já me encontrava com lágrimas nos olhos.
Não precisa chorar. Eu te amo, e você sabe disso...

Eu nunca havia acreditado nas palavras do meu pai, ele poderia até me amar... Mas ele amava muito mais a minha mãe! E foi neste dia, que ele me deu minhas luvas...


— O que é isso otou-san?
São suas luvas... Agora já pode lutar seriamente.
E por quê?
Por que?! Mai-chan, você tem um talento incrível para lutas... Você é a minha pequena campeã! sorriu ele.

Depois desse dia, passei a me empenhar bem mais nos treinamentos e lutas, havia derrotado alguns dos lutadores das academias que meu pai frequentava, já estava se tornando entediante... Nunca encontra alguém a altura, as lutas se tornaram cada vez mais chatas e sem emoção. Minhas luvas nunca mais tinham sido usadas.

Depois de dezenas de voltas que eu dava pelo bairro, parei e fiquei sentada abaixo de um carvalho no parque local e voltei para casa umas duas horas depois...

— Onde estava?
— Por aí.
— Humf... Por que você nunca me conta nada?!
— Porque eu não tenho nada pra contar.
— E por que sempre tem uma resposta na ponta da língua?
— E desde quando isso aqui é um interrogatório?
— Tsc! Tudo bem, você venceu.
— Vou para o meu quarto.
— Agora não!
— E por quê?
— Hoje você irá a academia comigo!
— Não estou afim de lutar.
— Mas por quê?! Você sempre gostou tanto de lutar!
— Mas não quero ir.
— Onegai Mai-chan! O pessoal tá morrendo de saudade de você! Você se esqueceu?
— Hum?!
— Eles são a sua família!

“Família ... O que era uma família?!”

Quando pensamos no termo “Família”, logo imaginamos pai, mãe, filhos e um cachorro. Mas o que realmente é uma família?

Após ser vencida pela insistência de meu pai, eu finalmente entrei no carro para irmos até o lugar. Passaram-se trinta minutos, e já havíamos chegado a academia de artes marciais. Meu pai entrou sorridente como sempre, cumprimentando todos ali presente.

Eaí cara... Tudo em cima?!

Como alguém podia ser tão sorridente?! Meu pai devia trabalhar em propaganda de creme dental ao invés de lutar, mas... Ele é um lutador muito bom pra isso.

Ei, aquela não é a Mavis?!
Só pode ser! Mas ela não havia parado de lutar?
Eu sei lá, mas essa garota é um pequeno demônio da luta.

Já haviam me chamado de Capirotenta, Belzebu, Mini-Satã, Possuída, Diabinha Verde, Capeta de meio metro, Filha do Exu, entre outros... Mas “Pequeno Demônio da Luta” foi a primeira vez. Opa, apelido novo!

Ei!! Vocês não vão acreditar quem também resolveu aparecer aqui hoje!
Quem?!
Sayuri Higashi, filha do...
SAYURI?! Aquela garota é o satanás em forma de criança! Estamos fudidos!!
E se essas duas resolvem lutar?! Quem vocês acham que ganhariam?!

“Sayuri Higashi... Será que realmente ela é o demônio que tanto falam?!”

Pensando em como seria essa garota, resolvi sentar em um canto qualquer da academia, apenas esperando a hora de ir embora, mas alguém atrapalhou o meu sossego:

— Hey, você é a Mavis não é?! — lhe lancei um olhar reprovador como resposta. — Ótimo, vamos lutar!

“Quem essa fedelha acha que é pra me enfrentar?!”

— Não estou com vontade.
— Mas você vai!

Ela me puxou até o tatame antes que eu pudesse responder alguma coisa. Continuei com a minha expressão séria e entediada de sempre, ao contrário dela, que estava muito empolgada!

— Olhem! A Mavis e a Sayuri vão lutar!!

“Então essa a famosa Sayuri Higashi...”

Fazia tempo que eu não lutava com alguém de alta popularidade, e se os boatos estivessem certos, seria uma boa hora para aquilo....

Ficamos um tempo se encarando e após alguns minutos, tomei minha decisão. Certamente, essa luta valeria do uso de minhas luvas. Sorri debochadamente para ela, e ela havia retribuído da mesma forma.

Cerrei o punho e parti pra cima. Corremos uma em direção a outra para iniciar o combate corporal, mas algo aconteceu! Meu soco foi parado por...-

— Pai?!

Meu pai segurou meu pulso com um imenso sorriso no rosto. Quando me soltei, observei que o mestre do time azul também havia contigo o soco de Sayuri, mas este, parecia ter desaprovado sua atitude.

— Em casa nós conversamos Higashi! — disse ele. Provavelmente era o seu pai.

— Ei, não seja tão rude. Elas só estavam brincando, certo Mavis? — impossivelmente, meu pai parecia estar mais feliz do que nunca. — E olha! Ela fez a Mavis por as luvas! Você sabe a quanto tempo isso não acontece?

— Isso não é nada demais! — disse o mestre azul, que ao contrário do meu pai, aparentava nunca sorrir. — São apenas luvas, nada mais!

— Errado! Ela só põe as luvas quando realmente quer lutar!

“Isso pai, parabéns... Continue contando todos os meus segredos enquanto sentamos em rodinha e tomamos chá.”

Cansada de tudo aquilo, eu desci do tatame, guardei novamente minhas luvas em meu bolso e me direcionei até a saída.

— Aonde pensa que vai?! — gritou meu pai.
— Pra casa!
— Você vai andando?!
— Não, vou chamar meu unicórnio cor-de-rosa pra vir me buscar.
— Delicada como um martelo...
— Divertido como uma porta...

Comecei meu trajeto e a noite estaria logo por vir...

— Sayuri Higashi... O que há com essa garota?! — murmurei.

Chegando em casa, fui derrubada por um certo “ser”.

— Oi Damon...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?! Comentem, expressem suas opiniões e deixe duas autoras muito felizes =3

Sério, eu tava morrendo de vontade de postar essa bagaça logo (tamo escrevendo desde Junho do ano passado :v), e queria MUITO saber a sincera opinião de vocês sobre essa nossa ideia, tipo, reunir dezenas de personagens de diferentes mundos.. Bem, eu não cheguei a ler nenhuma outra fanfic assim, enton... VAMOS LÁ GENTENEY! Me digam o que acharam, please *uu*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Armadilhas do Destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.