All Things Go... escrita por Kai, Donna Bela


Capítulo 47
The Pink Unicorne... Robert...


Notas iniciais do capítulo

The Pink Print Album



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– Então quer dizer que você se apaixonou pelo seu irmão? - Perguntei a Sylvain. - Sim, ele não só se apaixonou como queria casar com ele, além do mais Richards queria levar a ideia pra frente, eles iriam sumir para alguma terra onde ninguém conhecia eles pra se casarem, iam pra Winterfell com a ajuda de um homem que eles encontraram em um livro, Senhor Lorass o nome do indivíduo. - Adrine falava enquanto tomava o chá, ela não havia ficado um pingo de velha em 3.0000.00 anos, ela parecia ter seus 19/20 e poucos anos, linda de morrer, tão bela que poderia matar a lua de inveja. - Mas você não mudou nada irmã, ainda a mesma fofoqueira, doida e que não casa. - Sylvain riu. - Porque você não manteu seu nome Daryan? - Perguntei. - Depois que meu irmão sumiu era difícil me ver do mesmo modo, logo então Franklin saiu a procura de Richards, desde então passei mais de 6 luas douradas como uma moeda de ouro pra revistar Sylvain como uma criatura totalmente diferente, ele já era meio estranho quando adolescente, da última vez ele era ainda mais estranho, uma criatura assexuada que você olha e sente medo, cabelo longo, vermelho como a flor de um urucu, meus deuses, A mãe dele divina teria orgulho, um dos primeiros e mais impotentes filhos da Guerra, uma lenda, um dos primeiros herdeiros do trono de fogo, eu como uma filha da natureza nunca diria que uma pessoa poderia criar tanto conflito interno que ganharia vida e se tornaria uma deusa, agora gente, o chá acabou, tenho de ir governar um mundo, tenho de ir as ilhas de Giglu ainda hoje irmão, você não sabe o que Partenon está aprontando, ele quer tentar... - Senhora Adrine, as nuvens esperam pela senhora... - Alguém gritou. - É quem eu pensei Adrine? - Sylvain perguntou. - Sim. - Quando a mulher entrou na sala, ele correu, abraçou e deu um beijo no rosto dela. - Ama, que saudades de você sua velha chata. - A velha senhora sorriu. - Nossa como você está diferente, Franklin, quem diria que aquela harpia magrela se tornaria uma criatura tão bela como você... - Ela falou. - Mamy e Pá estão bem? - Sylvain perguntou sorrindo. - Sim, sua mãe ainda continua a fazer a diplomacia de Darya, mas agora em outros mundos, seu pai agora sobe com mais frequência aos céus, Hunty resolveu travar uma guerra contra todos os deuses, ainda falta magia, tudo está desmoronando, mas sua mãe corre atrás da magia de uma antiga família de Westeros, os Targaryen. - Meus deuses Westeros também é real Sylvain? - Perguntei. - Sim, um dos únicos seres hanos que conseguiu visitar a terra longínqua de Westeros foi George R.R. Martin, ele encontrou um portal para o mundo Antigo, além que conseguiu viver lá, depois que Daenerys subiu ao trono com um dos Targaryens que era quase um bastardo, ela conseguiu trazer ele de volta ao nosso mundo, a existência... - Agora tenho que ir Ama, tenho de levar ele de volta ao Outromundo. - Mas quem é ele? - A velha senhora perguntou. - Uma longa história, assim que tudo terminar eu conto tudo a vocês... - Eu e Sylvain saímos do castelo, Adrine já estava em uma nuvem com um Unicórnio Rosa que iria levar ela pra algum lugar estranho, Ama estava em uma carruagem antiga, bela, mas não havia cavalos, enquanto eu e Sylvain andávamos, o castelo havia ficado pra trás, Darya era um mundo bem empolgante pelo visto, mas claro não era algo pra mim, gosto de aventuras, mas na minha terra onde meus gatos não me respondem com palavras e sim com miados, um ronronar de vez em quando, agora imagino Lizza e Madame Delphine Madonna, reclamando da ração e perguntando porque elas não tem contas no instagram, mas até entendo que Darya seja uma terra mágica cheia de segredos, enquanto o que eles chamam de "Outromundo" seja uma caca onde pessoas fingem ser o que não são, ainda não entendo o porque de tudo isso, vir a Darya com Sylvain, a perfeição da história contada por Adrine, mas as vezes tudo ficava tão vazio, os olhares e tudo mais, ainda mais quando o assunto era Richards, tudo ficava em aberto, assim como uma música indireta... - Sylvain agora eu quero saber porque me trouxe aqui, não fuja do assunto, quero saber como de inimigos, ganhei um passeio a terra onde você cresceu? Isso é muito estranho até mesmo pra você. - Ele sorriu, quando chegarmos ao mundo do meio eu lhe conto, mas tem algo haver com tudo que aconteceu, não posso falar nada aqui, aqui tudo tem ouvidos ou olhos, esse assunto é meu e seu, de mais ninguém... - Depois de muita grama, fomos parar em um descampado onde havia apenas um toco, com uma bota velha encima. - O que viemos fazer aqui? - Perguntei. - Estamos indo ao mundo do meio, não podemos voltar pela quebra do infinito, aqui é mais rápido e seguro. - Ele pegou na bota e eu me segurei nos cadarços, mais que rápido, voamos, senti meus pedaços voarem, mas não sei o que deve ter acontecido, mas foi tão mágico, me senti em pedaços e depois estava inteiro. - Esse é o mundo do meio, ele é a entrada mais simples e rápida pra todos os mundos, em Nárnia descrevem ele, em Game Of Thrones, ele é situado além da muralha, antes dos reinos do país do sol, apenas pessoas com fogo no sangue ou uma boa índole pode adentrar aqui, isso em Westeros. - Estávamos em um bosque, tão lindo como descrito em As crônicas de Nárnia, quem diria que o próprio menino que viveu as aventuras iria contar a todos sobre Aslam, sobre Nárnia, sobre a feiticeira branca, não havia mais nada no bosque do que grandes árvores, grama verde e poças de água, além de muitos tocos com objetos encima, prontos pra nos levar pra muitos lugares, haviam pedras, colares, chaves, tudo. - Quando duas cadeiras se materializaram, eu sentei frente a frente com Sylvain. - Então Robert. - Ele falou e encheu o pulmão depois esvaziou.- Queria te mostrar Darya, porque, continuamos inimigos, mas eu percebi que nunca te contei o porque da maldição. - Ele falou meio com angústia na voz. - Nunca contou mesmo, apenas jogou e ponto.- Agora quero explicar....

– Quando eu voltei ao outromundo, pela primeira vez foi meio hard, mas tudo bem, até aí tudo estava legal, mas quando voltei a Darya, Richards havia visto que eu deveria sair de Darya antes de que pudesse arruinar tudo, minha parte negra havia me dominado, Sylvia estava querendo meu corpo. Eu não poderia deixar ela me dominar, havia ido falar com minha mãe, a deusa da guerra e ela me aconselhou a sair de Darya com urgência, mas eu não consegui sair sem como eu não tivesse vivido aqui mais da metade da minha vida, sei onde vai parar cada raiz e gota de água que cai em Darya, então contei a Richards que eu iria embora, ele adoeceu e passou mais de uma semana na cama, eu fiquei a semana inteira ao lado dele, só saia pra lavar os lençóis sujos de vómito, ele fazia até mesmo xixi ao espirar, eu Ama e Dona Crisss íamos ao lago Vidrali pra lavar tudo, você não sabe o que era isso, você amar uma pessoa, mas não poder ficar com ela.. - Agora graças a você eu sei. - Respondi. - Mesmo assim, quando ele melhorou, eu sai pra caminhar com ele, Ama e eu havíamos planejado tudo, eu seria atacado por uma Mandrágora e morreria pra Richards, mas na verdade eu seria mandado ao Outromundo. No dia que isso tudo aconteceu, o plano foi mais que certeiro, quando eu cheguei aqui, o mundo estava até mesmo que diferente, a magia havia morrido pra maioria dos Mundistas, apenas poucos covens e a resistência, além do povo mágico havia sobrevivido, as bruxas estavam se escondendo, estavam com medo de enfrentar seus destinos, isso foi uma das épocas mais difíceis de minha vida, um bruxo, invertido, pobre e de coração partido, era uma das maiores desgraças desde que a Rainha Silky havia morrido, foi quando eu percebi que meu lado negro havia acabado de me dominar, Sylvia havia passado a ter ao todo 89% enquanto eu morria aos poucos, ela teve uma ideia. - Qual? Amaldiçoar jovens gays com vidas legais? - Perguntei. - Não seu abestado, isso foi uns 90 anos antes de você. - Ele falou, e seus olhos arregalaram. - Viado, você não tem cem anos nem aqui nem no inferno. - Falei. - Não mesmo. - Retruquei de raiva. - Tenho muitos anos, ainda tenho as experiências de Sylvia, tudo isso totaliza uns 996 anos, 600 de Sylvia 900 meus. - Sylvain deve ser muito ruim de matemática ele esqueceu 96 anos. - Eu não esqueci, mas os primeiros 96 anos eu andei como Nathaniel e como Janie D'Love fui uma prostituta muito promiscua durante o nazismo, eu e uma amiga. - Eu fui sempre a exceção, graças a você eu continuei sendo, Sylvain, você poderia muito bem ter me ajudado ao invés de me amaldiçoar, isso foi uma coisa idiota que você fez, fez eu sentir a amargura que você sentiu. - Eu falei.- Sim, mas tudo isso porque você roubou Richards de mim. Você acha que eu segui Fábricio porque? Segundo Ama e Adrine ele como um dos filhos do vento poderia mudar de corpo, essa é uma habilidade normal em Darya, então soube que ele havia levado um tiro e mudado de corpo, desde então segui as pessoas com auras mágicas e com as feições de Richards, passei alguns anos seguindo Fábricio, realmente ele era igual a Richards, ainda mais por ser Hippie, então achei que ele poderia ser mesmo Richards, quando comecei a namorar com ele vi que ele poderia não lembrar de mim, ele tinha tudo que meu grande amor tinha, ainda mais ao som de Irene Cara, você não sabe quantos anos passei procurando um amor, tudo que eu queria, Richards, no meio dos meus pactos e contratos com celebridades, fazendo todas as meninas se sentirem péssimas por não parecer com Marilyn, tirar vidas de pessoas em seus apartamentos sem tentar me sentir mal, manter os mistérios da morte de cada um, isso é tão errado, não sei como pode acontecer assim, como eu me tornei esse monstro...

– Eu sei quando eu me tornei um monstro, quando você tirou minha vida e me jogou numa existência suja, cheia de preconceitos, tirou meus amigos gays, tirou minhas idas semanais a Broadway, minha vida ao som de Barbra, ao som dos gritos de New York, tirou tudo. - Falei cuspindo tudo do veneno que ainda me sobrava. - Não tirei muita coisa, se não percebeu, sua família, seus amigos e tudo mais continuam quase a mesma, as mudanças foram sutis, pequenas, Pâmela, Paloma e Priscilla são aqueles viados que você andava, só que dessa vez elas nasceram nos corpos certos, como mulheres, Ana foi um bônus Round, ela é muito doida, ela foi a quinta pessoa, ela completou seu ciclo, acredite em mim, se não fosse por mim, você não teria conhecido ela. - Sylvain era um belo de um babaca, mas sobre Ana ele talvez tenha razão, eu não teria conhecido ela se não fosse ele, não quero menosprezar minhas amigas, ainda mais quando amo todas elas, mas Ana foi meu Armageddon, ela que me explodiu, depois veio As ppp's, mas descobrir que elas são a reencarnação dos meus amigos gays é maldade, meio insano, mas foda-se.


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