All Things Go... escrita por Kai, Donna Bela


Capítulo 22
The Stars With My Love and Gwen Stefani...


Notas iniciais do capítulo

Narrado por Fábricio.....
Robert encontra Fábricio do nada, ele estava mais próximo do que ele imaginava, uma noite bem estranha irá acontecer, medos, dramas e corações partidos, tudo que uma Menina da cidade ama, o nome do Capitulo pode parecer meio estranho, mas a cantora que irá ser falada é uma das vidas passadas de Gwen Steffani, mas além disso, Robert revela que é um bruxo, Narnia talvez exista....... A maldição irá Acontecer????
Miggg's da Minougueeee's..
..
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Milion Miles....................... Kylie M.
I Was Gonna Cancel................. Kylie M.
I Need a Minute................................. Imagine Dragons
She Will Be Love..................................... Maaron 5
Ride........................................................... Lana Del Rey
Summer Wine........................................ Nancy Sinatra.
Secret................................................. Maaron 5



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Robert estava diferente, mesmo depois que conversamos no banheiro, na banheira ele ainda não era a mesma pessoa que eu conheci a semanas atrás, não sei o que pode ter acontecido, ele passou muito tempo com Tori e mesmo ela tendo me ajudado com meu pedido de noivado algo maior e mais estranho aconteceu entre Robert e ela, mas tudo ficou tão não sei, ele esta mais pensativo e como ele chegou até mim? - Amor posso perguntar uma coisa? - Perguntei quando estava encima dele. - Sim Fá, pode perguntar. - Ele apenas ficava passando a mão no meu pescoço enquanto eu apenas pensava em como fazer a pergunta. - Você disse que a lua trouxe você aqui, mas como isso pode ter acontecido? - Ele ficou me encarando quieto por uns longos minutos, quando deitei ao lado dele ficamos olhando um os olhos do outro. - Quer saber a verdade Fá? - Ele perguntou. - Sim Quero. - Não sei o que ele iria me contar. Ele poderia ter outro namorado escondido, poderia ter fingido me amar todos esses anos, não sei o que iria sair. Mas iria sair algo que eu poderia ou não me arrepender. - A própria lua me trouxe ate você, ela me abençoou, eu vou morrer logo graças a uma maldição de Sylvain, ela me deu um último presente que nem eu sabia o que iria ser, mas era nossa última conversa. - Eu não conseguia ouvir ou acreditar no que ele falava, parece muito surreal. - Robert, sério o que aconteceu? Você bateu a cabeça? Esta bem? - Ele piscou os olhos e vi uma pequena lagrima que teimou em escorrer pelo rosto dele. - É verdade, Amor você sabe que nunca menti pra você, você sabia de tudo desde minhas identidades falsas, que minha família não sabia que eu sou gay até semanas atrás... A lua desceu em um raio vermelho, ela me tirou de dentro do riacho, por isso eu estava todo molhado e sujo de lama, eu estava no galho mais alto de um eucalipto que fica na parte mais funda do riacho da casa da minha avó, eu não sei como vim para perto de você, ela nem me falou qual seria meu último presente. - Robert não conseguia tirar os olhos de mim. - Amor você comeu bem hoje? - Essa historia é meio estranha, não tem razão lógica para se crer nisso. - Venha Fábricio, vou lhe mostrar como nem tudo é o que parece. - Robert levantou da cama e me puxou. - Tudo bem, mostre o que você é. - Ele com uma das maos e erguendo apenas um dedo conseguiu fazer a cama levitar. - Acredita em mim agora? - Ele perguntou. - Mas não havia uma resposta para ser dada, quando ele baixou a mão a cama voltou ao seu lugar sem barulho algum, nem mesmo ao pousar.

– Eu sou um bruxo, nosso mundo existe, fadas, trols, unicórnios, cavalos alados, talvez até mesmo Nárnia exista. - Não sei qual foi minha reação, mas tive de sentar minha bunda na cadeira mais próxima. - Por que você não me falou isso antes? - Ele não havia me contado nada sobre ser um bruxo, nada tipo nada mesmo... - Eu nai sabia por onde começar, além do mais descobri um dia depois que conheci Sylvain, aquele invertido me amaldiçoou, eu vou morrer antes do fim dessa noite. - Ele estavavl confuso, eu estava confuso, estávamos no meio de um furacão de proporções épicas e ninguém iria nos ajudar. - Mas como essa maldição funciona? Como ele fez isso? - Eu não tinha ideia sobre nada do mundo da magia a não ser sobre algumas das criaturas de contos de fada. - Então como você descobriu que era um bruxo? - Perguntei e ele sorriu. - Foi tão Simples, mas difícil e estranho, no dia seguinte, quado você e seu primo foram investigar Sylvain, eu fui pra casa e encontrei um amigo, ele falou sobre algumas coisas sobre pessoas com magia no sangue, ele tem uma cicatriz igual a minha, ele tem sangue mágicos correndo nas veias assim como eu. - Robert parou de falar e focou na minha reação, não era muito fácil ter descoberto isso, ele deve ter fixado meio aterrorizado, eu estou aterrorizado, não sei como ele não enlouqueceu. - Não importa Rob, eu te amo mesmo seu sangue sendo azul, preto ou roxo, te amo da mesma forma, da mesma maneira que te amava antes e como sempre vou te amar. - Queria muito beijar ele, mas quando fui, ele desviou, realmente não era o Robert que eu conheci. - Por que não me beijou? - Perguntei. - Na hora certa ei de contar toda a verdade. - Ele estava completamente fechado cheio de segredos como uma menina assustada ou apenas uma Skinny bitch.

– Já eram quase uma da manhã. Passamos muito tempo fervendo dentro da banheira. - Robert, nós vamos dormir ou não? - Ele me olhou por alguns instantes antes de responder. - Se você estiver com sono, pode dormir, vou ficar te olhando. Talvez essa seja a última vez que vou poder fazer isso. - Ele me olhou no fundo dos olhos apenas pra wue eu constatasse que ele não estava brincando. - Robert se não me contar agora o que está acontecendo juro que nunca em toda a minha vida irei perdoar você. - Não sabia se a ameaça havia feito sentido, queria que ele me contasse a verdade, mais nada. - Fábricio, eu te amo, mas isso quer dizer... Droga, eu te conto. - Robert não era uma pessoa fácil, mas se ele descidiu me contar algo é por que ele me ama. - Na noite depois da Balada que eu puxei o cabelo de Sylvain, ele me sequestrou e me amaldiçoou, se eu beijasse você durante a lua vermelha, eu iria morrer, mas ai minha fada Madrinha conseguiu reverter a maldição, se eu te beijar, eu não sei o que pode acontecer, mas acho que vai ser ruim ainda, eu não morro, mas talvez, não iremos mais ficar juntos. - Ele abaixou a cabeça e ficou olhando os pés. - Mas como ela morreu? Achei que criaturas mágicas fossem meio que imortais. - Perguntei. - Sim elas são, mas assim como metade da minha família, todos trazem o dom de serem amaldiçoados por nossos amores, dores ou algo mais ente esses dois. - Ele estava murchando ainda mais. - Mas Ninguém conseguiu descobrir como quebrar essa maldição? Maldita hora quando conheci aquele infeliz. - Ele sorriu. - Estou sentindo que hoje é meio que meu fim... - Quando peguei na mao dele, senti que ela estava fria, fria do modo frio como o vidro, os dedos ásperos como areia de praia. - Robert, o que o está acontecendo? - Perguntei meio sem jeito. - Venha deite, você esta passando mal? - Eu levantei e o segurei pelos braços, levei ele pra cama e o deitei, mesmo assim uma lágrima escorria pelo rosto dele. - Agora eu quero aquele beijo. - Ele falou. - Quando senti que a respiração dele estava mais e mais fraca, então o beijei com toda a minha força e calor. - Quando levantei a cabeça dele ele usou de alguma forma o resto de vida que ele tinha e me beijou, mas bem quando abri novamente meus olhos. Robert havia desaparecido, na verdade se tranfomado em areia, havia punhados e punhados de areia onde ele estava deitado, não conseguia apenas olhar, passei as mãos e realmente era areia, as minhas roupas que ele usava haviam ficado pra trás. - Agora sei que era real, tudo sobre a maldição, Sobre ele não voltar a me ver, não sei o que eu faço. - Deitei ao lado da areia e fiquei ali olhado pro teto, não consegui conter minhas lágrimas, Robert havia se ido, não sei como, mas ele havia ido, não iria mais ter meu menino maluco, meu amor, meu mentiroso, meu.... A vitrola do quarto se acionou sozinha, o disco era riscado pela agulha já velha, o som destorcido parecia mais o choro de um rato, a mulher que cantava calmamente falava frases sobre uma vida a dois que havia se passado durante a guerra entre os alemães nazistas os Russos, a voz dela e o sotaque bem enrolado dizia que era Margherita Méndez, uma Francesa de óperas tragediosas, tudo nela soava a tristesa. - Depois de duas horas ouvindo o maldito disco de Margherita Méndez, tomei coragem e sai do hotel para comprar bebida e maconha ou alguma droga que pudesse me tirar da realidade. - Bom dia senhor. - O cara do elevador falou, mas eu nem sei o que poderia responder. - Bom dia garoto. - Elen sorriu, mas eu também não liguei. - Vai querer que leve o café no quarto? - Ele fechou a cortina de metal que havia entre a porta e o elevador. - Não vou querer nada, vou sair pra comprar algumas coisas. - Finalmente o elevador havia chegado ao térreo, aquele menino não poderia ser mais inconveniente e chato. - Fui até um pequeno mercado que ficava na esquina de nada com lugar algum. Peguei uma vodka e um wisky Suíço, não conseguia voltar para o meu quarto, recolher aquela areia e olhe que já são quase uma da tarde, dormi pouco, ainda conseguis sentir a presença de Robert, ainda mais com aquela areia ali, fui obrigado a dormir ou melhor cochilar na poltrona, os primeiros goles na garrafa do Whisky fizeram meus intestinos queimarem como se estivessem fazendo sopa com minhas tripas ainda dentro do meu estômago.

A aliança que eu havia dado a Robert estava sobre a minha, eu havia me tornado viúvo antes mesmo de me casar. Minhas lembranças passavam como trens em um trilho esguio...


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Notas finais do capítulo

Dedico esse capitulo as minhas mortes, de corpo, de alma, de memoria, dedico aos homens que amei e a o amor não correspondido............................. bjs amo vocês



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