All Things Go... escrita por Kai, Donna Bela


Capítulo 18
Other People Heartache...


Notas iniciais do capítulo

....
Happy............... Coming Soon....
A Black Days With Magic.............. Coming Soon.....
projetos que estão próximos....
Black Window..... Iggy Iggz Feat Ritinha Horas.
Bebe Rexha New Ep "I Don't Wanna Grow Up"
Mr. Roboto...... Styx
Barbie Girl....... Aqua
Sweet about Me....... Gabriela Cilmi
Grins.......... Charli XCX
Ahhhh esse Capitulo é Narrado pela Francine e Pelo Robert



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/598422/chapter/18

– Rudolf corria pelas colinas verdes, eu Francine Von Hyon corria ao lado dele apenas jogando a bolinha verde que papai havia me dado, eu era uma criança bonita, boba e inocente. O filho de um dos amigos do papai era Alberti meu amigo, ele era dois anos mais velho que eu, eu tinha sete anos nessa época, ele tinha nove. - Sempre fomos a escola juntos, mas mamãe não gostava que eu andasse com ele, ela amava o filho dos Cornner, Dillan era o nome dele. - Francine contava tudo como se fosse algo ruim e perturbador. - Os Cornners eram uma das familias mais ricas e poderosas no meio dos anos 1000, tudo que eles faziam eram dar festas e tentar descobrir países e culturas novas, Dillan era um filhinho do papai que tinha tudo que queria e ainda mais... - Ela fez uma pausa e as vozes que conversavam lá fora não existiam ali entre nós. - Vai Francine conta mais. - Pedi. - Vou resumir, não quero ficar jogando meus fardos em ninguém. - Ela estava quase chorando. - Me apaixonei por Alberti, tinha quinze anos quando sabia que ou me casava com ele ou preferiria morrer. Mas mamãe teimava em me jogar pra cima de Dillan, fazendo com que tivéssemos encontros, bailes em grandes salões, claro que nesse tempo eu era da realeza, enquanto Alberti era um dos filhos de um ferreiro que cresceu com papai, depois de alguns anos, quando fiz dezessete anos, eu estava namorando serio com Alberti, com o casamento marcado, ele havia se tornado um homem tão lindo, puro e Dillan havia se tornado um ganancioso, autoritário e invejoso, porém muito rico, era seis de agosto quando mamãe resolveu cancelar o casamento e me fez viajar até a republica dos fenícios para aprender mais sobre magia, nessa viajem ela iria dizer que eu havia morrido, tempos depois retomaria como Meredith Cornner esposa de Dillan, quando descobri o plano contei para Alberti que planejou uma fuga no meio da noite, porém minha mãe descobriu e resolveu usar um dos seus dons para o mal, era arrancou meu coração de dentro do meu peito e o transformou em um diamante rosa, depois Alberti caiu da torre central da cidade, quando disse que não mais o amava, depois disso fui obrigada por meus pais a quebrar meu luto e casar com Dillan e usar isso como símbolo dos Cornner Von Birds. Minha nova família. - Ela mostrou um colar de ouro com uma pequena pedra em foato desregulado e eu não conseguia tirar os olhos daquela pequena pedra rosa. - Uau Francine, nunca pensei que alguem fosse passar por tanta coisa assim. - Ela sorriu. - E isso foi apenas uma parte da minha história, tem tantas histórias horríveis na minha vida, agora assim como prometeu me conte sobre a maldição. - Ela me olhava fixamente e eu nem sabia o que fazer. - Posso sair correndo? - Perguntei. - Não pode, não mas se quiser tentar a sorte corra e eu vou atrás de você. - Ela sorriu. - Tudo bem, se for assim eu conto. - Eu tenho um namorado escondido da minha família a alguns anos, tipo três ou quatro. Eles descobriram agora, graças a habilidade da minha mãe de ler pensamentos. - Ela sorriu. - Nossa, sua mãe não deve ter falado nada, ela deve ter ficado feliz por você. - Francine descruzou as mãos. - Eu nunca imaginei, mas ela fixou feliz. Só que o Ex-namorado do meu noivo é um feiticeiro antigo. - Francine piscou loucamente. - Noivo? - Eu sorri. - Noivo. - Ela estava boquiaberta. - Sabe, eu sempre desconfiei que você era assim, meio invertido, nunca cheguei a comentar com sua avó por respeito a nossa amizade, mas desde pequeno vejo que você se parece com Adágio. - Não entendi bem, mas acho que em uma das milhares de visitas a minha avó ela me via correndo de cuecas pela casa e brincado com minhas irmãs. - Quem é Adágio? E como você soube de mim? - Ela sorriu. - Desde que te vi dançando na frente da TV com suas irmãs eu soube, mas voltando a pergunta Adágio é meu irmão, ele é um bruxo bem conhecido e respeitado que roda o mundo atrás de novos poderes, restaurar o equilíbrio entre o mundo mágico e o humano, ele era igual a você quando criança. - Eu fiquei pensativo. - Mas você não citou nem um irmão na sua história. - Ela sorriu e mexeu as maos. - Tenho quatro irmãos. Adágio, Myrya, Suzienne e Wajda. Adágio é o meu irmão invertido assim como você e Wajda é um menino que meu pai salvou assim que chegaram a um país que hoje se chama Índia. - Agora eu estava boquiaberto. - Mas e ele é casado? Tipo namora alguem ou outra coisa assim? - Adágio já namorou com fadas, Vampiros, Mortais, semi-imortais, filhos do Sol, Lua e das marés. - Eu sorri e fiquei pensando como uma pessoa pode namorar um sereiano. - Mas voltando. Ele me amaldiçoou fazendo com que eu não pudesse viver depois da lua vermelha, mas que eu saiba, eu deveria morrer, não sei quem pode ter feito a marca de reencarnação. - Ela levantou e me estendeu a mão, quando fui apertar ela me abraçou. - Parabéns você é telamrnte uma das pessoas mais diferentes wue eu conheci e tem uma energia tão boa. - Ela me soltou. - Vou lhe ajudar, venha comigo. - Saímos da cozinha e fomos para o quarto de costura, lá estava vazio, apenas um espelho grande e uma maquina de costura preenchiam a sala. - Vamos agora encontrar Adágio para poder falarmos com ele sobre esse Ex-namorado do seu noivo, se tem alguém que conhece feiticeiros inveritos é Adágio. - Francine sempre foi simpática, gentil e doce, sempre vinha e passava alguns dias aqui na Flórida.- Ele não vai saber quem é. - Ela me olhou e ergueu a sobrancelha. - Veremos, veremos. - Ela passou a mão sobre o espelho. Minutos depois uma imagem meio quebrada como o reflexo de um lago apareceu. - Oi. - Uma voz ecoou no quarto inteiro. - Adágio Lancaster Von Hyon. - Ela falou. - Ele mesmo. - Respondeu a voz. - Sou eu a Cine. - Ela falou. - Oi Minha irmã. Tudo bem? - Ele tinha uma voz não tao eatranha, mas soava meio familiar. - Sim meu irmão, mas preciso de sua ajuda. - Francine era bem direta. - Com o que? Diga e eu verei se posso lhe ajudar. - Foi estranho ver o espelho negro, mas para Francine era algo comum. - Posso ir ai ora que vai ser mais fácil de explicar e lhe mostrar. - Ela falava como se fosse atravessar o espelho. - Claro irmã. - Ela pegou minha mão e começou a andar bem devagar em direção ao espelho. - Não precisa ter medo, vamos parar em algum lugar onde meu irmão está. - Meus deuses cada dia minha vida se tornava mais louca, primeiro o Ritual do sol, agora atravessar um espelho portal. - Tudo bem vamos correndo, se formos devagar podemos ficar presos dentro do rio. - Francine estava tentando meu acalmar, mas não conseguia. - Um, dois, três e vamos. - Fechei os olhos morrendo de medo de morrer. - Quando abro os olhos estava em terra firme, encima de uma fonte, as luzes iluminavam todas a cidade, as estrelas no céu não eram visíveis, uma cafeteria ao ar livre deixavam as pessoas todas a vontade sentadas em suas mesas, em uma delas uma figura se destacava, um homem altoz Cabelos negros com pontas loiras, eles estavam erguidos para cima com algum produto de beleza, os olhos estavam simples, mas os cílios eram longos e azuis, usava um belo sobretudo negro aberto e uma blusa azul cheia de estrelas, era o único que alá Carté não estava usando os trejes e boinas estranhas. - Robert, bem vindo a França, capital nacional da Magia Européia. - Francine apontava para a torre Eiffel. - Ali esta meu irmão. - O homem levantou da mesa e veio andando até nós. - Olha quem a deusa dos ventos trouxe. - Oi Addi. - Falou Francine para o homem lindo e alto. - Oi Fran, não me chame de Addi, sabe que eu odeio esse maldito nome que mamãe me deu. - Francine riu. - Sim, eu sei meu irmão, mas mesmo assim ainda é seu nome. - O cara fez um gesto de desdenho com a mão e abraçou a irmã. - Agora me chamo Victor Huggin, mas chamam-me de Hugo. - Ele sorriu. - Você e seus alteregos., mas me diga, você pode me ajudar? - Ele sorriu. - Sim irmãzinha, se não puder, pelo menos tento. - Eles sorriram, tinham a química que irmãos sempre tem. - Depois de andarmos pelas ruas quase vazias de Páris, paramos na frente do Hotel Dumont e entramos, para minha supresa Hugo vivia uma boa vida, tipo muito luxuosa, todos no hotel conheciam ele, desde os choferes, até os carregadores de mala. - Boa Noite Doutor Hugo. - Dizia um baixinho meio sorridente, tudo no hotel era dourado e vermelho, todos os móveis eram de madeira com cantos metálicos com mais da metade dos hóspedes jantando no grande Lobby, Tudo cheirava a pão e a farinha de trigo, perfume forte e lágrimas, como pessoas podem cheirar a lágrimas, nem eu sei. - Então vamos subir para o meu quarto e conversar melhor lá, Também podemos pedir jantar se vocês quiserem. - Ele sorria. - Tudo bem Hugo, vamos conversar e voltar pra casa, lá ainda é hora de almoço. - Francine tentava não atrapalhar muito a vida do irmão. - Mas fale algo Roberto, você me lembra alguém sabia? Lembra muito mesmo. - Francine sorriu. - Ele é filho de Elza, neto de Aphodis. - Ele sorriu e agarrou meu nariz, se bem que esse nariz era familiar. Nossa Robert como você cresceu, da ultima vez que te vi você ainda corria pelado no meio da casa de sua avó. - Eu só consegui sorrir sorrir já que naquela época eu apenas fazia isso, corria pelado no meio da mata, casa e do riacho. - Então o que aconteceu? - Hugo perguntou abrindo a porta do quarto. - Eu fui amaldiçoado por um feiticeiro Drag Queen, ex namorado do meu noivo e sei que vou morrer, mas sua irmã mesmo sabendo disso quer falar algo com você. - Ele sorriu e se jogou em uma das poltronas. - Então fale Franz, diga tudo o que quer dizer. - Ela sorria em pé ao lado da porta. - Acho que em uma de suas caminhadas, pode ter conhecido esse cara, pode saber o que acontece no próximo capítulo da história desse menino ou ate mesmo ajudar a quebrar a maldição. - Ele sorriu largado na poltrona e eu fiquei imaginando se Hugo foi a mesma pessoa que conheci e brincou comigo durante anos só que com outro nome e aparência. - Sim Robert era eu, Janio que estava sempre na casa da sua avó, sou a mesma pessoa que te deu aquele gatinho preto e branco. - Estava pasmo, Francine estava sorrindo da minha surpresa, mas era real eu estava estilhaçado. - Hugo pare com isso. - Francine sorria. - Ele nem sabia que você existia, mas Janio era meio que uma lembrança boa pra ele. - Hugo sorriu. - Mas Janio era... - Não consegui completar a maldita frase que ficou parada no ar. - Ele é seu padrinho, aliás eu sou seu padrinho, por isso topei ajudar a Franz quando vi vocês no espelho e vi a casa de Aphodis, não tinha como negar nada. Era você. - Quando as palavras saiam da boca dele, era como se elas fossem destruídas da minha mente, todas as minhas lembranças haviam se misturado em uma maldita sopa filha da puta.

– Bem deixemos o passado de lado e falemos sobre o futuro. Hugo, você conheceu alguém chamado Sylvain? Não é um nome comum, então talvez com sua vasta experiência e por ter conhecido muita gente, você não chegou a conhecer alguém com esse nome? - Hugo fechou o sorriso de seu rosto e o transformou em uma cara carrancuda. - Esse nome me lembra uma família, mas não uma pessoa. Ele me lembra de Sylvia Aberthane, uma dona de coven que eu conheci. - Francine sentou na cama de uma forma mais confortável e audível, o quarto enorme era tão lindo, havia uma televisão bem ao fundo em um espaço meio que separado. - Mas quem era essa Tal de Sylvia? - Francine perguntou. - Isso foi a tipo décadas atrás, eu estava andando pelo mundo, mas resolvi parar na Louisiana, Passei alguns dias em uma casa de alguns trouxas lá e conheci Vald, aquela fada encrenqueiro que você não gostava. Então Vald começou a usar e abusar da magia e da fonte mágica da cidade, vendo isso Sylvia tentou empedir ele de acabar com a cidade e eu a ajudei, infelizmente ela morreu, mas conseguimos destruir Vald e ela tinha um coven muito bom, eu cuidei até o dia que o filho de Sylvia que se intitulava " Sylvain" assumiu toda a responsabilidade. - Deve ser a mesma pessoa. - Francine gritou. - Sim, vamos atrás dele agora, ele tem que quebrar a maldição. - Hugo falou meio histérico. - Quando fui chamado para ser seu padrinho, jurei a sua mãe e avó que iria proteger você, mas também tinha de ajudar as outras pessoas, invertidos, bruxos, filhos da lua ou da noite. - Hugo pulou da poltrona e ficou me olhando. - Venha Robert eu vou mandar você de volta pra casa da sua avó lá estará seguro, nós dois vamos atrás de Sylvain.

....


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "All Things Go..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.