Life is too short escrita por Ezie Brandy


Capítulo 8
Chapter Eight


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou um pouco decepcionada, só uma pessoa comentou... Foi a linda da JJ Frost, muito obrigada linda. Enfim, comentem pfv.
Esse capitulo vai ter um pouco mais da Merida, e resolvi botar a Elionor na fic pq ela vai ser importante para Anna e Elsa, como uma figura materna. Punzie e Astrid logo irão aparecer, então fiquem atentos.



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Merida saiu do castelo e foi em direção ao estabulo, iria pegar Angus para irem para a floresta ver se recebiam algum sinal das luzes mágicas, talvez elas pudessem mostrar a resposta de todos aqueles ‘’sonhos’’.

Assim que chegou ao estabulo, viu Angus e Linus. Linus era o cavalo de sua mãe, ele havia ganhado peso, também pudera, Elionor nunca mais o levou para cavalgar. Merida acariciou o velho cavalo e depois para a baia ao lado, onde estava Angus.

A ruiva pegou a pesada sela que estava pendurada na portinha da baia, abriu a portinha para entrar na baia e colocou a sela em angus. Logo depois acariciou a crina de seu cavalo, que relinchou em agradecimento.

Merida colocou as rédeas em Angus e se preparou para montá-lo, colocou um dos pés em um pedal e tomou impulso para subir. Mas antes que pudesse completar o ato, uma voz mais que conhecida lhe interrompeu:

–Posso saber para onde a senhorita vai?- Merida olhou para a direção da voz e viu sua mãe de braços cruzados e batendo um dos pés freneticamente no chão, como se tivesse pego Merida no flagra, e de fato a pegou no flagra indo para algum lugar sem avisá-la.

Merida sorriu torto, e desceu do cavalo, que segurava um ‘’riso’’. Merida o olhou com raiva, mas logo voltou a atenção a Elionor, que continuava na mesma posição, sem tirar o olhar da ruiva, a mesma tratou de ir em direção a mãe.

Se botou em frente a mãe, mas não olhava em seus olhos e sim para o chão. Não fazia ideia de como contar para a mãe o motivo de estar indo para a floresta procurar as luzes mágicas, nem de seus pesadelos, tinha medo que Elionor não a compreendesse e achasse que ela estaria ficando louca.

– E então, não vai me falar?-Disse Elionor com calma, fazendo Merida relaxar, ela sabia quando sua mãe estava nervosa ou não, e naquele momento ela não estava. A ruiva relaxou os ombros e inventou a mais simples desculpa que podia dar:

–Linus está ficando muito gordo, eu pensei em dar uma volta com ele, sabe, ele já é velho, vai acabar morrendo de obesidade.- Disse entre risadinhas falsas. Elionor olhou para a filha e respondeu:

–Então porque botou a cela em Angus?- Agora Merida se tocou do que falara a mãe, devia ter pensado melhor, mas logo bolou outra ideia:

–Eu ia montar em Angus e Linus ia seguindo a gente, eu não ia deixar Angus sozinho.- Disse olhando para os cavalos e depois para a mãe, e antes que Elionor pudesse falar algo, Merida se adiantou:

–Mas e você, o que está fazendo aqui? Achava que tinha afazeres importantes...- Disse tentando mudar de assunto, e se virando para os cavalos, que praticamente ‘’riam’’ com a enrolação de Merida.

Elionor suspirou e seguiu a filha, pegando uma sela pendurada na portinha da baia de Linus.

–Eu percebi que faz um tempo que não temos um momento só de nós duas, ultimamente tenho estado muito atarefada, e Fergus não ajuda em muita coisa. Ser rainha pode não parecer, mas é um trabalho muito árduo.- Disse Elionor colocando a sela em Linus, logo depois colocando as rédeas. Merida olhou de canto de olho para a mãe, se ela se abriu daquele jeito para si, então Merida achou que também pudesse se abrir para a mãe:

–Mãe, tem uma coisa que eu preciso ....- Antes que ela pudesse terminar de falar, o céu escureceu, era perceptível pois a porta do estábulo estava aberta. O céu escureceu tanto que deixou o estábulo escuro, fazendo os dois cavalos empinarem de susto. Um vento morno invadiu o estábulo, fazendo os cabelos de Elionor e Merida esvoaçarem. Elionor estava assustada, os cavalos não paravam de relinchar, mas ela estava mais preocupada com o bem estar de sua filha do que consigo mesma.

–Merida, onde você está?- Disse Elionor tentando enxergar a filha. Merida levantou a cabeça e olhou a direção da voz, mal via nada pois o vendo fazia seu cabelo cobrir seu rosto e estava muito escuro, mas ainda sim correu em direção a voz, abraçando a mãe, que correspondeu. Depois de um tempo o vento parou, e o seu clareou. Fazendo as duas suspirarem alto, Elionor estava preocupada com Merida e perguntou:

– Você se machucou? Está bem?- Perguntava analisando o rosto, braços, pescoço e tudo de Merida, a mesma tentava se soltar e disse:

–Estou bem, mãe. Obrigada...-Disse a ruiva, e elas se abraçaram novamente. O céu agora estava nublado, como se fosse chover. Merida foi andando em passos lentos até a saída do estabulo, seguida por Elionor, a mesma pousava sua mão no ombro da filha. Merida pegou seu arco e retirou uma flecha da aljava, se preparando para o que fosse, sentia que aquilo era muito ruim. Saiu do estabulo esperando o pior, e para sua surpresa e para a de Eilonor, nada aconteceu.

A ruiva suspirou, se virou para a mãe para ver se ela estava bem, mas uma enorme sombra se formou atrás dela. Elionor cobriu a boca com as mãos, abafando o grito enquanto olhava para o estranho ser que surgia atrás da filha. Merida se virou lentamente para trás, esperando o pior.

Ao se virar ela deu lentos passos para trás, era o que ela mais temia encarnado em sua frente, o dono de seus pesadelos. Um monte de areia negra se formava ao redor, formando um enorme furacão negro, e elas estavam no olho. Elionor correu em direção a filha, a abraçando de lado, mas Merida logo a repreendeu:

–Mãe, se afaste.- Merida empurrou a mãe, que fez cara de confusa e perguntou:

–Merida, o que está acontecendo?- Elionor tentou se aproximar, mas o grande homem que se formou a frente delas chamou mais sua atenção.Merida ia preparando a flecha e o arco de novo, mas o homem foi mais rápido, atirando uma bola de areia negra nela. Merida caiu no chão atordoada e ouviu o grito de Elionor.

Estava deitada no chão e sua visão estava turva, só pode ouvir o grito alto de Elionor, parecia que o grito engrossou e se transformou em um rugido, mas não um rugido qualquer, um rugido de um urso. Ela viu um borrão marrom passar por cima dela, e esse mesmo borrão ia em direção ao homem.

Sua visão aos poucos foi voltando ao normal e a medida que isso acontecia ela ia se levantando, logo viu algo que a deixou de boca aberta: Um enorme urso avançando no homem que a derrubara. Era sua mãe, mas como? O feitiço havia se quebrado, sua mãe tinha voltado ao normal, ou era o que parecia.

Elionor chegou bem perto do homem, que tinha um semblante surpreso, ele deu dois passos para trás, mas Elionor se levantou sobre as duas patas e tentou o bater com uma de suas patas da frente.

A ruiva olhava aquilo boquiaberta, mas tratou de ajeitar-se e pegar seu arco e uma flecha, o homem estava distraído tentando atacar e desviar de Elionor, então Merida aproveitou a chance e atirou, mirando bem na cabeça do homem, o mesmo se desfez em areia negra que se espalhou pelo chão.

Elionor caiu no chão, Merida viu e correu para a mãe. Elionor aos poucos foi se transformando em gente de novo, o vestido que antes ela usava estava ali perto, então Merida foi pega-lo. Colocou o vestido rasgado por cima da mãe, que agora era humana de novo e as duas se abraçaram fortemente.

–Merida, vamos para dentro e depois você me explica, preciso me vestir decentemente agora.- Disse Elionor sorrindo para a filha. Merida concordou e ajudou a mãe a se levantar. Caminharam até a trilha para o castelo, mas uma sombra passou por cima delas, fazendo ambas olharem para cima, porém só viram a silhueta do dono da sombra, pois o mesmo estava cobrindo o sol em cima delas. Depois ouviram barulho de cascos de cavalo batendo no chão, logo um cavalo azul-transparente apareceu com duas moças de capa e capuz cobrindo lhes o rosto o montando.

Sentiram um vento constante atrás delas, se viraram e viram um....dragão? ? Sim, era um dragão negro que batia as asas a medida que pousava em terra firme, com um garoto moreno o montando. E como se isso já não bastasse, um outro garoto albino apareceu voando e segurando um cajado, ele desceu e pousou no chão, caminhando lentamente para elas sorrindo.

Elionor cobriu mais o corpo e abraçou Merida. O albino riu e disse:

–Que bom que se lembra de mim, Merida, isso torna as coisas um pouco mais fáceis. – Ele se aproximou e Merida imediatamente lembrou do maldito, mas antes que ela pudesse falar algo Elionor gritou, que fez todos tamparem os ouvidos.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM ;-;
P.s. A fonte mudou no meio do cap....mas eu não sei pq.



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