Melody Pov

— faça amor comigo Luke— pedi. Eu podia ainda estar magoada com ele, mas eu precisava dessa conexão física.

Um rosnado deixou seu peito— meu prazer bebê!

Luke me pega no colo e anda pelo corredor, onde há três portas, uma de cada lado e uma no fim. Ele passou direto para a última e a abriu para revelar um quarto grande. As paredes eram de um cinza claro aconchegante; tinha duas mesas de cabeceira em volta da grande cama, tudo marrom e branco. O edredom em cima da cama era verde claro com cinza e o felpudo tapete era verde mais escuro, musgo. Do lado direito tinha uma poltrona marrom macia e um abajur alto para acompanha-la. Eu podia ver a porta do closet e de um banheiro conexão. Era tudo muito confortável, muito Luke, e você percebia a distância que nenhuma mulher vivi aqui. A falta de detalhes é gritante.

Ele me coloca no chão, o olhar no seu rosto faz minha calcinha encharcada. Desejo cru está estampado em suas feições. Sua voz soa baixa e grave quando ele exige —eu preciso te ver nua amor.

Se é isso que você quer... alcanço a barra da minha blusa e puxo para cima, revelando meu sutiã rendado branco, combinando com a calcinha, que é a próxima em exibição. O olhar de Luke está treinado em mim enquanto eu tiro minha saia, então estou só de lingerie— tudo bebê.

Ele exigiu mais uma vez. Seu olhar incendiando meu corpo.

Eu destravo o fecho do sutiã, e vejo ele cerrar os punhos ao lado do corpo quando meus seios aparecem nus. Minha calcinha é a próxima facilmente descartada, me deixando completamente nua agora.

Luke ainda está parado no mesmo local desde que eu comecei a me despir. Ele me olha de cima a baixo apenas por mais um momento, seu corpo quase tremendo de luxuria pura. Então ele cede, andando até mim. Com uma mão ele envolve minha cintura, com a outra ele puxa minha cabeça até que eu tenha meus lábios contra os dele. E me beija. Duro.

Acho que ele não é capaz de ser gentil agora. Porra, eu não quero que ele seja. Estamos, ambos desesperados pelo toque um do outro.

Suas mãos fazem o passeio completo por todo o meu corpo, despertando ainda mais o calor que só ele é capaz de produzir. Quando seus dedos ásperos encontram meus mamilos, não posso evitar em deixar um grito de prazer me escapar.

— SIM, LUKE! AH! ASSIM MESMO!

Ele rosna.

No meio de toda a súbita onda de prazer que ele está levando meu corpo, percebo que ele ainda está muito vestido, visto que eu já estou completamente nua. Eu aperto sua camisa em minhas mãos e falo, ainda entre beijos: — tire.

Ele se afasta apenas tempo suficiente para retirar a camisa e jogar no chão. Jesus, até a forma como o homem faz isso é sexy...

Ele volta para mim e continua de onde parou. Ainda o beijando eu alcanço seus jeans e começo a desfaze-los. Luke geme quando minha mão roça sua grande ereção enquanto luto para tirar seus jeans. Eu finalmente consigo abrir a maldita coisa e empurro para o chão, deixando ele só com sua boxer preta. Minhas mãos percorrem todo o seu delicioso corpo, arrancando mais gemidos dele.

Ele puxa minhas pernas ao redor da sua cintura e usa a porta para escorar meu corpo. Sua boca deixa a minha, só para beijar uma trilha de escaldantes beijos até que ele está na altura dos meus seios. Ele segura os dois em suas mãos, provocando os mamilos com os polegares — tão fodidamente linda! — diz antes de puxar um no calor húmido da sua boca. Minha cabeça é jogada para trás. Gemidos altos são entoados no cômodo e eu, com muito esforço, percebo que vem de mim.

— LUKE! — eu grito seu nome sem parar.

— sim baby, venha para mim! —ele pede, me levando ao ápice de prazer — porra!

Alguma coisa quebra dentro de mim, a sensação é de que estou caindo. E porra, é a melhor sensação do mundo!

Quando desço da minha altura, Luke me coloca no meio da cama, tira o que resta da sua roupa, deixando sua impressionante ereção livre, e se junta a mim. Ele começa de novo a incendiar todo o caminho beijando corpo até que eu estou, mais uma vez, implorando. Ele afasta minhas coxas, expondo meu sexo para ele. Só o olhar reverente em seu rosto é quase o suficiente para me levar a outro orgasmo. Eu não posso nem descrever a sensação quando ele abaixa a boca e chupa me clitóris. Sua língua acaricia todo o cumprimento da fenda entre minhas pernas e seus dedos encontram minha entrada apertada.

— Ah infernos! Luke, eu vou gozar — ele rosna contra o meu centro, apenas me trazendo mais prazer. Antes que eu possa formar qualquer pensamento coerente, sua boca se foi.

Eu começo a protestar quando ele se arrasta para cima e encontra minha boca, e eu posso prova a mim mesma nele. Seu pau lentamente entra em mim e nós dois gritamos de prazer

Suas estocadas são lentas e fortes, e não dura muito tempo até que nós dois nos entreguemos. Ele goza, ainda dentro de mim, e me leva com ele, mais uma vez.

Quando ele cai em cima de mim estamos ambos satisfeitos, sua mão retira uma mecha de cabelo do meu rosto e desliza atrás da orelha, enquanto ele se apoia com o outro braço. Ele encosta a testa na minha, e, olhando nos meus olhos, diz:— eu te amo meu amor.

Eu levo minha mão por seu cabelo e acaricio, antes de responde-lo — eu também te amo Luke.

...

Luke se aconchega contra mim, e rapidamente cai em um sono profundo. Eu não tenho tanta sorte. Não consigo pregar o olho nem um segundo, acho que o trauma foi grande da ultima vez. No meu subconsciente, dormir agora é sinônimo de acordar sem ele, e por mais que eu tente, o sono não vem. Mas as inseguranças sim. Minha mente não para de girar entorno dos fatos.

Será que vai dar certo dessa vez? Eu fui certa em dar outra chance, assim tão facilmente? Questões como essa começam a invadir minha mente. O medo de ser decepcionada novamente aperta meu coração. Tudo dentro de mim está agitado. Incapaz de manter parada, levanto da cama por volta das 3 da manhã.

Os pequenos monstrinhos verdes continuam a rondar minha mente enquanto eu sento na sala e pego meu celular na bolsa. Eu preciso falar coma alguém antes que eu enlouqueça.

Meus dedos digitam automaticamente o número da única pessoa que pode me ajudar. Ela atende no terceiro toque.

— Lexa?

— hum...?

— você estava dormindo? — pergunto só por desencargo de consciência.

— claro Mel, é de madrugada! — ela responde com a voz um pouco mais desperta agora— o que foi?

— eu preciso de uma opinião sincera, antes que eu fique louca.

— o que, em nome de Deus, está te deixando louca as 03:45 da manhã? — a compreensão a atinge antes que eu abra a boca para responder — o destino é um imã muito bom, não é mesmo?! —ela ri sarcasticamente e suspira— o que houve?

Eu explico a ela, não entrando em detalhes na parte do sexo apaixonada porque, pelo amor de Deus, ela é a irmã do Luke. Alexa ouve pacientemente.

— E então, qual o problema?

— Eu não sei Lexa, eu tenho medo, de que vá acontecer novamente. De me machucar. De ser deixada para sofrer.

— Mel, ele errou. E essa foi a primeira vez que ele falhou com você, qual o problema em dar outra chance?

— Sim eu sei, mas isso é só uma parte Lexa. Por outro lado, eu acho que eu ainda estou ferida depois de tudo.

— Ora, pelo amor de Cristo Mel, eu pensei que você fizesse dança, não teatro. Mas pelo tanto de drama eu creio que você deve mudar de ramo. Deixe de mimimi besta. Ele está ai, ele te ama e o mais importante de tudo: ele pediu perdão. Você só tem duas escolhas. Engula seu medo e orgulho e seja feliz, ou passe o resto da vida vendo ele sofrer o inferno. Agora Mel, se você o ama...

— Mais que a vida.

— Então, aceite meu concelho de quem já viu muito querida: quando seu homem se machuca, você se machuca dez vezes mais. Pense bem no que vale a pena... felizes e juntos ou infelizes e separados? não creio realmente que deva ser difícil de escolher.

Ela desliga, sem mais uma palavra. Às vezes Lexa me lembra o grilo do Pinóquio...

Eu me perdi nesse devaneio, um sorriso tocando meus lábios. Sim, minha consciência é uma pessoa inteligente. Os homenzinhos verdes marchando na minha mente desapareceram como num passe de mágica.

Eu me distraí tanto que o grito do quarto me faz pular do sofá.

— MELODY! PORRA, ONDE VOCÊ ESTÁ?