Melody of heart [HIATUS] escrita por Director of dreams, The Carols Confidences


Capítulo 13
I love Alexa Ames


Notas iniciais do capítulo

Mais um? Sim mais um. Benefícios de sua faculdade entrar em greve.
Boa Leitura!
Carol.



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Faz quase um mês desde que as meninas foram sequestradas e eu ainda não posso engolir isso. Estou cada dia mais preocupado por estar longe deles, sem poder me assegurar de que minha família está bem. Neste momento, eu ficaria feliz em apenas abraçar minha irmã, porque eu só vou me convencer de que ela está bem quando eu ver por mim mesma. Mas eu estou aqui, em Nova York e não na Califórnia. E mesmo que cada fibra da minha consciência diga que devo estar lá para eles, meu coração sabe que não posso deixar Melody aqui. Muito menos seria justo pedir a ela para se mudar comigo, eu já fui um obstáculo para seus sonhos uma vez, e não preciso ser novamente.

E por falar em Melody, ela tem me mantido louco. Eu quero estar com ela a todos os momentos, quero chegar em casa e encontra-la jogada no sofá me esperando, mas ela insiste que não vai se mudar comigo. Ela diz que não podemos simplesmente viver juntos, que não faz sentido, mas porra, se na minha cabeça não faz... tudo que eu quero é rastejar para cama com minha menina, todos os dias. Mas ela está convencida de que não, e eu vou respeitar isso, por enquanto.

Hoje é meu dia de folga, então estou sentado no meu sofá apreciando uma cerveja e alguma porcaria inútil da televisão, apenas esperando o momento em que Mel vai sair da aula e eu vou leva-la para jantar. Já está na hora de termos nosso primeiro encontro descente.

Alguém bate à porta e eu, relutantemente, levanto para ver que interrompe meu momento de preguiça.

Eu não estou preparado para a pessoa do outro lado.

— hei irmão mais velho — Alexa diz simplesmente, sorrindo como se tivesse me visto ontem.

Não posso deixar de reparar a contusão arroxeada quase desaparecendo em sua bochecha, antes de puxa-la em meus braços.

Lexa ri da minha reação — Ok Luke, você está tornando difícil de respirar — ela me empurra e diz com a voz abafada, desde que sua cabeça ainda está firmemente enterrada em meu peito.

— Deus, você é um saco! Não posso nem dar um abraço na minha irmã, depois que passo duas semanas preocupado come ela? — digo falsamente indignado. Imensamente feliz por vê-la.

— você pode, mas é importante que eu sobreviva a este abraço — ela ri — eu tenho algumas respostas para as perguntas que eu sei que você tem. — bem, se ela coloca desse jeito.

Eu a levo para dentro e aceno para ela se sentar no sofá.

Alexa olha ao redor do apartamento, mas, na minha opinião, ela pode explorar o lugar mais tarde — e então, o que você descobriu sobre o sequestro?

Ela ignora minha pergunta— quem já veio nesse lugar, além da Mel?

— só ela.

— ótimo — ela resmunga e, se levantando do sofá, começa a fuçar algumas coisas. Debaixo do abajur, atrás de um porta-retratos, na planta que Mel colocou na mesinha de centro semana passada...

Ela está me confundindo — o que você está fazendo?

Ela se vira para mim, revira os olhos e num tom de bronca diz — Deus, Luke. Anos sendo filho de uma agente e você não aprendeu a desconfiar de tudo ainda. — ela faz aquele som de tisc tisc — estou procurando por escutas.

Porra, eu não tinha pensado nisso...

Quando ela pareceu satisfeita, senta-se ao meu lado — então, descobriu alguma coisa?

Ela me olha sério— Sim. Embora, não tanto quanto eu gostaria.

Ansioso em saber, eu questiono — quem foi?

— eu não sei — ela responde com uma careta — ainda estou trabalhando nisso. Mas quem quer que tenha sido, estamos lidando com um profissional.

— você considerou sequestro por recompensa uma opção? Temos um lote de pessoas famosas e com dinheiro em nossa família.

— eu tenho certeza que não foi por isso. Eles nunca chegaram a pedir um resgate. — ela faz uma pausa, colocando os fios de cabelo soltos atrás da orelha — e eles sabiam exatamente quem era Sophie Legacy.

— mais uma vez, Waldorf e Legacy, ambas as famílias da Soph são nomes poderosos.

— era mais que um sequestro por recompensa Luke. Aquilo não era uma gangue aleatória. Eles eram muito bem treinados, sabiam precisamente como ela se parecia, onde encontrá-la. Meu palite é que eles a estavam seguindo, porque eles pegaram ela sozinha.

— eu achei que você estivesse junto.

— não realmente, estávamos no shopping, e ela foi buscar o carro e eu Drew ficamos com as compras. Depois de algum tempo que ela não tinha voltado, fomos atrás dela. E quando vimos já tinha um cara com uma arma em sua cabeça. Eu puxei D. e nos escondi atrás de um carro, mas logo percebi que não era um assalto. Um carro parou e eles iam coloca-la dentro, eu reagi no automático. Mandei Drew ficar e nos seguir a distância, enquanto eu ia lá.

“Eu sabia que eles não iam levar um homem, sequestradores sempre preferem vítimas mulheres, pois acreditam ser mais fácil subjuga-las a seu comando. Embora eu tenha certeza que eles não vão pensar mais isso a meu respeito. De qualquer forma, eles me levaram apenas porque eu testemunhei. ”

— e o que aconteceu depois?

— foi tudo muito bem esquematizado. Nós dirigimos por cerca de uma hora, mordaças e vendas foram colocadas na hora em que entramos no carro, eu não vi muita coisa, mas vi o suficiente para nos tirar de lá. Era um grande galpão abandonado, eu sei porque eu pesquisei, mas não cheguei a ninguém no entanto, o lugar é propriedade de um banco. Eu não vi nada que possa me levar a alguém e nem ouvi nenhum nome. E isso me fez pensar que eram profissionais, mais uma vez.

Algo não se encacha — qual a sua teoria? Eu sei que você não estaria me contando se não tivesse uma.

Ela suspira — eu tenho.

— e qual é?

— eu acho que, quem quer que seja, sabe da vida dupla de nossos pais.

— o que? Mamãe sempre se certificou de ninguém soubesse de nada!

— eu sei. Mas veja, mesmo que nossa mãe seja uma pessoa inteligente, existem muitos bandidos inteligentes também. E na verdade, o esquadrão A da EF é conhecido por colocar este tipo atrás das grades. O submundo está cheio por causa deles.

O esquadrão A das Forças Especiais das Nações Unidas. Minha mãe é a comandante, e a agente mais temida nesse meio.

— espere, o que é submundo?

Lexa ri um pouco — é como carinhosamente apelidamos a prisão que a ONU mantém, o lugar onde a elite da bandidagem é levada presa, sabe, aqueles bandidos que cidadãos comuns nunca ouviram falar, mas que existem. Mamãe e sua equipe são grandes responsáveis pela superlotação desse lugar.

— é um nome apropriado. Mas ainda não entendi sua teoria.

— você sabe que a maioria quase absoluta de membros do esquadrão A é parte da nossa família, certo?

Eu afirmo.

— então — ela continua — minha teoria é que eles sem querer pisaram no calo de alguém grande, e bem informado o suficiente para saber suas identidades verdadeiras. Alguém que está em busca de vingança.

Faz sentido.

— mas se eles querem vingança, porque Soph? Porque não eu, você ou alguns dos nossos irmãos? Você sabe, mamãe deveria ser a primeira na lista de ódio, conhecendo sua reputação...

— exatamente por isso, eles conhecem sua reputação, e sabem melhor do achar que podem com ela.

Isso também faz sentido.

— e outra coisa, os homens que nos pegaram, eles não sabiam quem eu era. Certamente não são os mandantes. Eles são apenas peças do quebra cabeça.

— eles são contratados?

— sim, estão seguindo ordens se eu estou certa.

— isso é tão fodido — passo as mãos no meu cabelo de forma exasperada.

— não posso deixa de concordar irmão. Mas é só o começo, isso não acabou ainda. É por isso que estou aqui.

— não achei que tivesse sentido saudades — resmungo.

Ela ri — isso também. Mas sério Luke, fique alerta.

Ela se levanta e vai até a mala que tinha trazido. — tenho algumas coisas para você.

Ela me entregou uma caixa quadrada de veludo azul — joias?

— rastreadores, um para você e uma para Mel.

— acha mesmo que pode chegar a esse ponto?

— eu não aposto minha vida nisso, mas posso dizer que com certeza não acabou.

Eu balanço a cabeça, acreditando nela. Lexa tem treinado para e EF também, ela vai assumir o lugar da nossa mãe. Não que isso seja motivo de orgulho para mim, eu não gosto disso. Me foi oferecido a oportunidade de entrar alguns anos atrás. Eu não aceitei, mas Lexa e Josh sim.

Ela me entrega mais uma arma e um celular descartável para emergências, o único número na discagem é o de outro descartável que está com ela. Mais difícil de rastrear dessa forma.

— ainda sabe como atirar? — ela pergunta divertida.

— como a porra do filho da minha mãe que sou.

Lexa ri — ela é excelente, tenho medo de não ser igual a ela.

Eu abraço minha irmã— Nah, você vai ficar bem. Está no seu sangue.

Ela não parece convencida, mas eu sei que eu sou o único para quem ela confiou essa insegurança, para o resto do mundo ela é uma rocha.

— onde está Mel? — ela pergunta, mudando de assunto.

Eu sorri apenas com a menção do nome dela— estudando. — e então eu lembro de como Lexa tentou me avisar de que Mel estava aqui — você sabia que Mel estava aqui?

— claro. Eu a mandei para cá.

Espera, o que?

Levanto minha sobrancelha para ela— você sabia que EU estava vindo para cá, não é?

Ela dá de ombros e se levanta indo em direção a porta.

— Lexa! Você sábia. — não é uma pergunta.

Ela pisca para mim por cima do ombro e começa a sair pela porta — onde você vai?

— Juilliard, encontrar Mel e depois colocar o papo em dia com minha amiga.

— Deus do céu Alexa Ames, eu não posso acreditar em você.

— me agradeça mais tarde — ela diz antes de sair.

Droga. Eu fodidamente amo minha irmã!


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Notas finais do capítulo

Gente, acho que estamos a 3 caps do fim :(
Se não se importam, digam o que estão achando.
Beijos :*
Ava Cross e Carol Almeida.



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