Socorro! Perdi o Júnior! escrita por beccak


Capítulo 4
Vovó Quer A Batata!


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer de montão à algelDevilish e À liehdobill por recomendarem a fic!! Um beijão!!

Esse eu dedico à todas as leitoras e leitores, mesmo sendo os fantasminhas! hehe

Boa leitura =*



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~ Narrador ~


Hoje é aniversário da avó da Júlia, lembram? Da garota do arranjo de flores... Bom, toda a banda foi na casa dela, junto de Jost e alguns seguranças. Tom levou 2 horas e meia para se arrumar, porque não sabia que calça colocava e se colocava ou não meias e papel higiênico dentro da boxer. Bill dizia para ele que colocar coisas macias dentro da boxer não iria fazer diferença, que se uma garota fosse querer ver, ira acontecer igual à Sandrinha; achar que era uma batatinha.


Depois de uma década esperando Georg passar a chapinha e Gustav comer seus doces, eles foram chamar o Jost para ir com eles, que demorou também 20 minutos para achar as chaves do carro. A casa dele era pequena, mas a bagunça que cabia ali dentro era maior que a mansão Kaulitz.



Com todo o pessoal dentro do carro, eles se dirigem para a pequena casa de Júlia, onde sua avó Matilda, fará 78 anos de idade. Bem jovial, não? Eles chegam, Tom sai do carro primeiro e arruma sua roupa, seguida de Bill e o resto do pessoal. Tom caminha até a porta e aperta a campainha, sem sucesso, aperta novamente e uma mulher de uns 22 anos aparece, usando uma calça jeans surrada e uma blusa do Kiss. É Júlia.



- Olá, sejam bem vindos! – ela diz, sorrindo e cumprimentando cada um com um abraço e um beijo na bochecha. – Entrem, minha avó está na sala. – aponta para um corredor que dá direto na sala.



Todos caminham até lá em passos lentos, seguidos de um segurança alto e moreno, muito másculo por sinal. Bill olha as velhinhas que se encontram ali sentadas, algumas jogando cartas na mesa, outras jogando xadrez, outras dormindo, e dispensa o segurança, dizendo que ele poderia voltar para a mansão em paz porque nenhuma fã histérica ia entrar em uma casa cheia de velhinhas caquéticas para ver os Tokio Hotel. O homem sai emburrado, fitando a mesa de cartas. Talvez ele quisesse desafiar uma delas no Poker, e ver quem ganha mais fichas.



- Bill, não vou ficar aqui. – Tom fala do canto da boca, olhando para o teto.


- Por que não? – pergunta indignado, sorrindo para quem sorria para ele.


- Aqui não tem garotas, só a Júlia. Aqui só tem velhas! Como posso ficar no meio de velhas?


- Finge que aqui ao invés de velhas, há várias garotas de dezessete anos com uns peitões maiores que a Lua. Você ficará bem. – se retira do lado de Tom e vai se sentar perto da janela.


- É Tom, é só fingir... – Georg ri, indo até a mesa de cartas e se sentando ao lado de uma velhinha de cabelos ruivos e ao mesmo tempo brancos, com um colar de macumba e vários anéis que cobriam os dedos enrugados dela.


- Gustav, você também vai jogar cartas? – pergunta Tom, com as mãos nos bolsos do blusão, encarando-o como se dissesse “se você for eu te mato”


- Não.


- Que bom! Va...


- Vou jogar xadrez! – interrompe Tom saindo saltitante dali para a mesa de xadrez, abraçando uma velhinha de lado mostrando que seriam os próximos a jogar.



Tom ficou estático ao perceber que todos os seus ‘brothers’ eram na verdade muito fracos! Bill estava tomando chá com uma senhora na janela, Georg jogando cartas com uma velhinha macumbeira ruiva, e Gustav abraçado com uma senhora que tem idade pra ser tataravó dele. Para Tom aquilo tudo era esquisito.



- O que foi Tom? – Júlia aparece e toca no ombro de Tom com feição preocupada.


- Nada... – responde cabisbaixo, olhando para os próprios pés.


- Nada mesmo? Vem cá. – puxa Tom para a escada do outro lado do corredor e se senta ao seu lado. – Tom, você não está se divertindo?


- Na verdade não. Nunca pensei que viria tantas velhas em uma casa só! Quero garotas! – gesticula com as mãos enquanto fala.


- Tom, é aniversário da minha avó, não dá pra esquecer que aqui tem pessoas da terceira idade só por um momento? – diz compreensiva, franzindo o cenho.


- Tá bom! Por você eu faço. Mas afinal, onde está a dona Matilda? – olha em volta, procurando a senhora.


- Ela está nos jardins, vá lá falar com ela, ela quer te conhecer. – sorri e empurra Tom pelo corredor até a porta que dá ao jardim, mostrando a senhora sentada dando alimento aos pombos. – Vai!


- Tá bom, tá bom... – anda devagar até a senhora e retira um presentinho do bolso.



Tom está apreensivo, nunca falou com uma senhora idosa na vida, e é meio másculo, estão para ele ou a mulher bateria nele com um guarda-chuva achando que é um tarado, ou ela seria tarada e correria para cima dele.



- Boa tarde. Posso me sentar? – diz ele, sentando-se logo em seguida ao lado da mulher, que sorri positivamente para ele.


- Boa tarde querido, como vai? – para de alimentar os pombos e o fita atentamente.


- Vou bem e a senhora? Toma, te trouxe um pequeno presentinho... Não sabia do que a senhora gostava, então fui a uma loja própria para idosos e comprei. Achei que combinaria com a senhora. – estende o embrulho pequeno e a entrega. Ela segura o pacote meio desconfiada.


- Obrigada, meu jovem. – fala abrindo o presente com calma. Espanta-se quando abre o pacote transparente por debaixo do papel de presente. – Meu filho, você me deu uma... Uma... Er... Uma dentadura?


- É, a Júlia me disse que a senhora não tem todos os dentes na boca, então comprei isso. – diz nervoso, talvez o presente tenha sido um pouco... Er... Inesperado. – Está brava?


- Claro que não querido! Você não me conhecia... Mas mudando de assunto... Você é solteiro? – coloca o presente ao seu lado.


- Sou sim, por quê?


- Você é muito bonito...


- Er, obrigado. – pigarreia


- E muito forte também... – aperta suavemente os braços de Tom


- Obrigado novamente. – tira as mãos da velhinha de seu braço se afastando um pouco.


- É também jovem e saudável...


- A senhora está me assustando, dona Matilda. – empurra a mulher com as mãos – O que a senhora quer?


- Hmm, o que você tem? – seu olhar se torna voraz e carnívoro. Por um momento mede Tom da cabeça aos pés, e para bem naquela parte...


- Eu tenho uma batata. Isso, uma batata! Não é um ganso não, é uma batata! Quer uma batata? – arqueia uma sobrancelha olhando para a mulher que sorri de orelha a orelha.


- Adoro batatas. Principalmente cozinhas e ensopadas... – Tom se levanta e sai andando com medo. – Volta aqui jovem!!! Quero sua batatinha!!!!



Tom entra na casa e corre para o lado de Bill, puxando-o. Vai até Georg e Gustav e os dois são puxados. Todos saem pela porta dos fundos correndo e Jost vem atrás deles, com cara de “WTF”



- O que foi Tom, pra quê isso tudo? – Jost pergunta


- Essa velha é louca! Me bulinou! Queria meu Júnior!


- Isso é impossível... – diz Bill olhando para trás e vendo a senhora com sua bengala na mão.


- Volta aqui jovenzinho!! Dá-me a batatinha!! – anda vagarosamente descendo a escada para ir de encontro à Tom.


- Olha gente, se vocês quiserem ficar aqui, que fiquem! Mais eu vou embora! Fui! – sai correndo dali e entra no carro com os seguranças, logo desaparecendo.


- Senhora, o que você quis dizer com ‘a batatinha’? – pergunta Bill à senhora cansada de “correr” para descer as escadas.


- Eu estava com fome, e ele disse que tinha batata. Eu adoro batatas. Ele saiu correndo, achei que ele fosse buscar a batata para mim, vim atrás dele. Acho que ele não tem batata nenhuma... – diz desapontada.


- Pode crer dona Matilda, uma batata ele tem... Hehe. – Gustav se pronuncia, rindo junto dos outros.


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Notas finais do capítulo

Tenho medo de não estar muito engraçado, mas.......

Hauauhauha, até o próximo! Beijos =*

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