James Sirius Potter - Desde o Começo! escrita por Littlered7


Capítulo 9
Voltei para você!


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que foram mais de semana s sem postar, mas a vdd eh que me senti tao desmotivada, já estamos entrando no nono cap e só tem tres comentarios porfavor um "gostei" ou um " ta horrivel" ja isa ajudar bastatnte ok? Beijo



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Semanas se passaram e Dana e Alice continuavam em coma, a maioria dos alunos voltou a viver sua vida normalmente, menos James, Fred, Louis, Dominique e Bernardo. Os cinco praticamente entraram em depressão se perguntando que tipo de amigos eles eram.

Louis não saia no tumulo em que enterraram Valentina – na própria escola – levava-lhe flores todos os dias, rosas vermelhas suas prediletas, chorava por horas em cima da “caixa de pedra”, porém algumas vezes ele se perguntava se seu coração agora também tinha virado uma espécie de tumulo, frio e triste.

Algumas vezes ou na maioria delas James ia com o primo, dando-lhe apoio e conselhos, ele também precisava daquilo, todavia Louis realmente precisava mais que umas palavras e um abraço, precisa de alguém para lhe dar amor do jeito que Valentina lhe dava.

Em um dos dias que eles levaram flores a menina do tumulo tiveram uma conversa lógica e calma, com muito sentimento, mas ao mesmo tempo fria, ou seja, palavras reconfortantes ditas em tonificações de voz indiferentes. Louis agora meio que superara e amadurecera, encarou Valentina como uma pessoa significativa em sua vida, porém ele sonhara com ela, e ela dizia para ele continuar sua vida.

E foi o que ele fez começou a voltar o Louis de antes, contudo mais sério e mais entendido da vida, ele aprendeu que temos que aproveitar tudo ao máximo antes que o momento passe, antes do sino tocar, antes das portas se fecharem, antes dessa coisa se esvair de suas mãos como fumaça...

E em um dia de conversa Louis pegou no ponto fraco de James, Alice.

– Ela vai acordar eu tenho certeza, sei que isso é a última coisa que você quer ouvir, mas quando ela acordar não esconda nada o que você sente por ela. – James se fez de desentendido, mas o primo o conhecia para saber que estava se fazendo. – Você sabe do que eu estou falando, não se faça.

– Se ela acordar, você quer dizer. – E olhou cabisbaixo para o chão, e naquele momento resolveu desabafar com o veela. – Quero dizer tem dois meses que elas estão em coma, acredite eu me preocupo tanto com Dana quanto com Alice, e nem sinal delas acordarem, eu não aguento mais eu vou enlouquecer, não sei o que fazer quando ela não está por perto, ela tomava todas as nossas decisões...

– Eu te entendo, Val também, mas eu segui em frente, tudo na vida tem um porque, eu não descobri o porquê da minha ex-namorada ter morrido, só que descobri o porquê da sua melhor amiga estar em coma. – Ele perguntou com os olhos. – Você descobrir o que sente por ela.

–Obrigado, de verdade, obrigado. – E os dois deram um olhar significativo, James seguiu para a Ala Hospitalar, aonde ia quando tinha um tempo livre, entrando lá, vê uma zonza Dana acordada, só deu tempo de lhe dar um tchauzinho, pois Madame Pomfrey logo o expulsou dali.

Três horas se passaram e James em nenhum momento saiu da porta da Ala Hospitalar, com apenas duas perguntas martelando sua cabeça: Será que Dana está bem? Será que Alice acordou?

Até que uns quinze minutos depois Madame Pomfrey apareceu dizendo que já podia entrar e ver suas amigas, isso lhe deu esperança, será que Alice realmente acordou? Decepcionou-se ao ver que apenas Dana tomava os medicamentos enquanto Alice estava desmaiada na cama ao lado.

– James, é tão bom vê-lo. – Disse a garota animadamente dando um abraço apertado no moreno. - Eu escutei tudo que você me contou, é sério que Valentina morreu? – O menino apenas assentiu e uma expressão triste se formou na face da loira. – Não se preocupe, não vai acontecer o mesmo com ela. – James não sabia como, mas ela adivinhara o que ele estava pensando.

– Eu sei, mas e você, está bem?

– Sim, só um pouco indisposta, mas nada que dormir mais um pouquinho não resolva afinal o que são algumas horinhas comparadas há dois meses, não é mesmo? – Ambos riram, Dana não era Alice, porém era sua amiga.

–Bem vou deixar você dormir, será liberada daqui hoje? – A menina assentiu. – Ótimo, então vê os outros hoje no jantar.

– Tudo bem, obrigada, não se preocupe. – A menina berrou a última parte porque no “Tudo bem” James já tinha se direcionado a saída pensando quanto tempo mais aguentaria sem a sua melhor amiga.

O garoto contou aos amigos a novidade, e esses que não podiam esperar para vê-la no jantar ficaram apenas falando o quão emocionante isso seria, e que Alice logo acordaria, ele sinceramente não queria ouvir nada daquilo, queria ouvir o som da voz de Alice, e o mais engraçado, ele não se lembrava do som da sua voz, porém se lembrava da sua risada.

Aquela doce risada que o fazia tão bem, o remédio da sua amargura, ele necessitava ouvi-la falar horas e horas sobre algo que ele não entendia bulhufas, porém pelo menos estaria escutando a alegre voz da castanha.

Naquela noite James foi escondido novamente ver a amiga, e desta vez com mais privacidade deitou-se na maca ao seu lado pressionando a mão dela contra a sua. Ele pedia novamente para que ela acordasse, dizendo que já tinha perdido Valentina – da qual não era tão próximo, mas ainda sim eram colegas. – não aguentaria perde-la, agora que tinha tanto para lhe falar.

– Eu morreria se algo acontecesse com você, por você eu subiria o monte Everest sem magia, nadaria com a lula gigante nu, contaria a todos o meu segredo. – Ele deixava que as palavras ecoassem naturalmente pela sala aparentemente sem resposta enquanto ele olhava para o teto, e de repente ouviu uma vozinha fina ao seu lado responder:

– Eu tenho certeza que sim. – Alice estava com os olhos vermelhos de tanto tempo fechados, tentando se acostumar com o ambiente, sentou-se ao seu lado e lhe deu o maior abraço do mundo e James sem realmente achar que aquilo estava acontecendo a abraçou de volta.

– Por favor, me diga que estás acordada e que isso não é um sonho. – Disse com a voz embriagada e com algumas lágrimas rolando rosto abaixo.

– Eu acordei James, estou aqui, eu voltei para você... – A garota se juntou no choro, eles não se largaram por um único minuto, aquele abraço, o abraço que tanto ansiara que tanto desejara por longos dois meses, os dois piores meses de sua vida.

Ambos estavam curtindo aquele momento tinham os olhos fechados, não queriam que aquilo acabasse, nem que virasse um beijo, porque o abraço parecia mais urgente que o beijo, o abraço era mais urgente que o beijo.

Tudo que passava pela cabeça do garoto era como sobrevivera dois meses, oito semanas sem a presença divina daquela baixinha irritada, daquela mandona chata, daquela “pirralha” estúpida, entre outros apelidos carinhosos que se deram durante tantos anos de amizade.

James amava Alice... e só agora percebera o quanto.

– Você não sabe o quanto eu senti a sua falta... – Ela ia o interromper, porém ele lhe deu um aperto carinhoso para que não o fizesse. – Eu tentava lembrar-me da sua voz, mas não conseguia todos esses anos você estava sempre lá, e durante dois meses não estava a única coisa que eu desejava ela que a senhorita acordasse – Ela riu com o comentário, soltando-se dele. – que viesse correndo para meus braços, que me xingasse...

“Que entrasse no Salão Comunal da Grifinória para me acordar, que brigasse comigo todas as vezes que fosse pedir tarefa emprestada, que me empurrasse no Lago e agora que eu te tenho nos braços, depois de um dia que eu deixei você se esvair dos mesmos como pó, eu vou te proteger, muito mais do que antes...

– Eu só tenho uma pergunta. – Depois que Potter terminou de se declarar isso foi a única sentença que ela pronunciou: - Quanto tempo você demorou em entender o que você acabou de me dizer? – Perguntou ela debochando-o, além de especial era inteligente e professora de matérias trouxas de James, ou seja, sabia suas dificuldades, e sabia que ele nunca elaboraria um texto como aquele.

– Muito engraçadinha você, não? – Ele brincou, mas estava pensando como adivinhara que não foi ele que escreveu, rindo com o pensamento ia descer da maca quando algo prensou seu braço na maca.

– Não vai embora, muito tempo longe de você, você não pode ir embora. – Ela alegou com os dois olhos arregalados e ele soltou um riso chocho.

– Eu não vou embora, só que aqui está apertado, vou juntar duas macas, dois meses longe, não vai ser tão rápido que vou me afastar de ti, ainda mais sabendo que amanhã não vou nem conseguir olhar nesse rostinho de tanta gente que quer te ver, droga Alice, o que você faz para as pessoas te amarem tanto? – Ela sorriu e murmurou.

– Nada, eu sou do jeitinho que eu sou. – E com as macas juntas ele deu um beijo em sua testa e ambos dormiram com as mãos agarradas.


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