Todos estavam armados. Olhavam em volta para ver se eles estavam vindo, não fazia muito tempo que Charlie voltara no seu carro alegando que a grande quantidade de mortos estava vindo. Mesmo depois de muito tempo de epidemia, eles ainda eram rápidos principalmente se eles estavam em grupo. Foi nesse momento que Luke, que estava no alto de um prédio observando ao redor, ligou o alarme e gritou.

– Eles estão próximos, vamos sair daqui.

Luke e Jason, que estava com ele, desceram por uma corda. Todos as pessoas que estavam embaixo começaram a entrar nos seus carros. Kevin e seu grupo entraram no ônibus. Kevin abriu a escotilha do teto e subiu, prendeu uma corda que ligava do seu cinto a um gancho que ficava ali dentro. Dali de cima, via os carros que estavam a frente seguir viagem. Todos estavam mantendo a formação inicial. Os que estavam no banco do carona apontava as armas para os lados, outros estavam na caçamba das caminhonetes apontando para trás. Eles estavam pertos, podiam ouvir seus gemidos e gritos. Estavam com fome, não haviam comido a muito tempo. O ônibus partiu Kevin se segurava, diferente dos outros Kevin preferia usar um arco e flecha, tinha treino desde criança, o que era um hobby virou algo que o mantinha vivo.

– Kevin se segura e mate os desgraçados, estamos perto quando chegarmos no ponto de encontro da montanha estaremos a salvos. – Gritou Liam que estava dirigindo o ônibus.

Kevin se virou e viu a primeira dezena de mortos. Os que estavam nos carros mais atrás começaram a atirar, eles iam caindo aos poucos, mas os que viam por trás passavam por cima e como uma onda avançavam. Kevin olhou nas ruas que passavam e eles estavam avançando não só pela rua principal, mas por todos os lados. Kevin lançou flechas em direção aos que já estavam avançando por dentro dos prédios, acertando bem na cabeça e eles caiam, sem vida pela segunda vez.

Estavam começando a sair da cidade, a onda de mortos ia ficando para trás. Eles conseguiram alcançar alguns carros que estavam atrás. Kevin pode ver que Luke e Jason vinham num carro logo atrás do ônibus. Jason estava mirando um lança granadas em direção a um dos últimos prédios da cidade. Disparou, acertou e agora ele estava em chamas queimando juntos os mortos que estavam com eles.

Agora a onda já ficara distante, Kevin virou para frente bem a tempo de ver os carros que iam à frente do comboio atirarem. Uma outra onda de mortos estava indo pela frente do comboio.

– Não podemos passar por eles de uma vez. – Gritou Liam virando o ônibus para uma segunda estrada que ia para o leste do ponto de chegada do comboio.

– Assim não vamos chegar no local. – Disse Ana para Liam.

– Passando de frente para eles não iriamos conseguir, e não se preocupe acho que essa estrada corta a avenida depois mais à frente.

Alguns outros carros acompanharam o ônibus, outros estavam confrontando a onda de mortos atirando para frente para abrir caminho. Kevin perdeu a visão deles, ficaram encoberto pelas arvores, Kevin via alguns mortos desgarrados e atirava neles. Estavam entrando em outra cidadezinha, nessa os mortos já haviam passado, mas alguns não havia acompanhados a onda.

Kevin alguns que estavam nos carros atrás, que logo passaram à frente do ônibus, começaram a atirar nos mortos que restava. Liam ia atropelando alguns que corriam em direção a eles. Nesse momento o carro que estava na frente do comboio acertou três mortos e perdeu o controle batendo num muro logo a frente, os que estavam atrás não tiveram tempo de frear e colidiram com ele também. Liam conseguiu parar o ônibus a tempo, mas não tinha mais por onde sair, a rua estava fechada pela batida.

– De a volta. – Falou Ana.

– Não vai dar tempo e eles devem estar atrás de nós, com todo esse barulho devem ter atraídos alguns deles para cá. Temos que abandonar o ônibus. – Disse Liam pegando sua arma e comunicador acionando os outros carros. – Vamos pessoal vamos todos correndo agora.

Liam e os outros saíram do ônibus, Kevin ainda atira flechas nos mortos que estavam atacando as pessoas que estavam nos carros que bateram.

– É perda de tempo Kevin, vamos eles já os pegaram. Vamos pessoal.

Kevin pulou para o chão e caminhou seguindo Liam, os outros que estavam atrás também o acompanharam.

Liam e mais alguns atiravam nos mortos que estavam a frente.

– Estamos muitos expostos nas ruas, vamos entrar para a floresta.

Várias pessoas o seguiram. Kevin esperou um pouco para atrasar alguns mortos. Quanto todos passaram ele foi junto, não gostava muito de estar em uma floresta, ficava quase às cegas por causa das árvores. Liam gritava logo a frente.

Tinham corrido por cerca de uns 6 minutos, quando Liam gritou.

– Um rio ótimo, vamos por ele, os mortos não conseguem passar por eles, se afogam sem saber nadar.

– Como iremos?

– Com a nossa vantagem, nós sabemos nadar.

– Mas tem muitas plantas.

– Pegue o seu facão e vá cortando. – Liam pegou o facão que estava no cinto de Tim e entregou para ele. – Agora vamos.

Liam foi o primeiro a pular, seguidos pelos os outros. Faltava poucos para passar e Kevin ainda continuava a observar eles, ter a certeza que todos iriam. Quando ele foi surpreendido por um morto que pulou em cima dele e os dois rolaram pela beira do rio. Kevin mantendo o rosto dele longe do seu. Podia ver os dentes velhos e pretos querendo morde-lo. Os outros já estavam a uma distância e não viram Kevin e mesmo se tivessem visto ele queria que eles continuassem a seguir o rio. Kevin começou a chutar o morto para longe, mas ele era forte. O morto jogou o arco dele longe e estava mais perto de morde-lo quando uma espada perfurou o crânio dele. Kevin se afastou jogando o corpo dele para o lado, e pode ver a sua salvadora, uma garota de cabelos negro até o pescoço, não lembrara de vê-la antes com o grupo.

– Vamos, temos que seguir o rio. – Ela pegou o arco e o entregou. – Seria melhor uma pistola ou fuzil, por que o arco?

– Me inspiro num herói da infância.

– Não temos tempo. - Ela pegou o braço de Kevin e o puxou até um tronco grande de árvore que estava no rio. Os dois pularam e agarraram ela e começaram a nadar. – Ainda vamos alcançar seus amigos.

– De onde você veio, nunca vi você no grupo?

– Estou indo sozinha para a fortaleza que existe na montanha. Outros estão indo para lá.

Kevin viu alguns mortos chegarem até a beira do rio, observando eles, mas não entravam. Os dois começaram a alcançar o grupo que estava no rio, alguns deles também encontraram alguns trocos e estavam abraçados neles batendo as pernas e indo junto com a correnteza, desviando de algumas plantas que estavam acima do rio. A garota gritou para todos:

– Me acompanhe tem um barco no final do rio.

– Como você sabe disso? – Questionou Liam.

– Porque ele é meu, eu sou da fortaleza, vamos para lá. Temos um plano para acabar com os mortos. – Respondeu ela.

Kevin finalmente os encontrou.

O rio os levaram até o barco, mas a fortaleza não recebeu o sinal de resgate, antes do momento do grande “Contragolpe”.