Percy Jackson e o Legados dos Grandes Deuses escrita por Dark Swan


Capítulo 2
A Profecia é revelada


Notas iniciais do capítulo

Olá Semideuses, aqui um capítulo fresquinho para vocês. Peço desculpas se tiver algum erro de grafia ou concordância. Boa LEITURA!



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– Vocês conhecem a Mitologia Grega? - Pois bem, acreditem: tudo o que contam é real. Deuses, monstros, Titãs e forças primordiais habitam o planeta há vários milênios. Muitos de nós vivem entre os seres humanos e não são notados. Mas, vocês devem estar se perguntando como isso é possível. Tudo isso é obra de uma espécie de véu, um véu que separa o mundo mortal do mágico, nos o chamamos de Névoa e é isso que impede as pessoas de ver a verdade.

“Vocês já devem ter reparado que não são como os mortais, os monstros que os caçam sentem o cheiro do seu sangue, sentem cheiro de sangue divino. Cheiro de Meio-sangue.”

–Acreditamos em você – disse

–Mas, se somos semideuses, somos parte mortal, parte imortal. Quem é a nossa “metade divina”? – Perguntou Percy

–Vejo que entendeu direito garoto – disse o s.r. D, só agora se manifestando – Normalmente os campistas são reclamados pelos deuses assim que chegam ao Acampamento, porém, creio que esse não é o caso de vocês.

Como assim não é o nosso caso? – pensei comigo mesmo – Por que nós somos diferentes dos outros semideuses? Cada vez mais perguntas surgiam em minha cabeça, perguntas essas que não conseguia responder e que me atormentavam sem parar.

Como se conseguisse ler os meus pensamentos, Quíron disse:

–Vocês não precisarão ser reclamados, simplesmente porque já foram reconhecidos por seus pais há muito tempo. Salve Ashley Grace, filha de Zeus e Percy Jackson, Filho de Poseidon

***

Há cinco dias fomos reclamados. Há cinco dias não nos olham da mesma forma.

Acordei naquela manhã suando frio. Tive mais um daqueles pesadelos que me atormentam todas as noites desde que perdi a memória.

Como sempre, a história é a mesma. Uma voz que me chama e depois vem a escuridão. Somente a escuridão.

Ouço batidas na porta.

Percy – penso.

Levantei-me num pulo e abri a porta.

Atrasada. De novo – disse ele com um meio sorriso. – Se apresse, temos Capture a Bandeira e o chalé de Atena que se reunir para decidir a estratégia.

–O.k., te vejo no café – digo e bato a porta.

Prendi meus cabelos loiros em uma trança simples, coloquei camiseta do acampamento e fui em direção ao pavilhão do refeitório. Sentei-me na solitária mesa de Zeus e comi em silêncio. De tempos em tempos recebia olhares curiosos em minha direção e retribuí cada um deles com meus melhores olhares mortais. Sinceramente, eu estava odiando ser o centro das atenções.

Nos reunimos no Chalé 6 para decidir como seria nossa atuação no jogo de hoje. O time azul era composto pelo chalé de Zeus, Poseidon, Atena, Hefesto e Demeter. Annabeth, a melhor estrategista do acampamento montou um esquema simples, porém certeiro: Christopher e Beckendorf, filhos do deus das forjas, montarão armadilhas em torno no Punho de Zeus, onde Percy, Malcom e eu cuidaremos da bandeira enquanto os demais campistas irão batalhar entre si e Annabeth buscará a bandeira.

Com espadas e escudos empunhados eu e Percy rodeamos o perímetro em busca de possíveis invasores. Quando voltamos, Luke Castellan estava duelando com Malcom, que, aparentemente estava perdendo feio. Percy avançou para interferir, mas eu o segurei. O garoto tinha que aprender a lutar suas próprias batalhas, por isso só nos aproximamos da bandeira, esperando um ataque.

Como previsto, Luke não estava sozinho. No momento em que chegamos ao Punho de Zeus, três campistas de Ares, liderados por Clarisse La Rue, desceram das árvores e nos atacaram.

Deferi um golpe com o cabo da espada na cabeça do Feioso nº1, que caiu inconsciente. Ao contrário de Percy, eu era uma boa esgrimista. O Cabeça de Alga já não tinha tanta sorte assim, Clarisse avançou contra ele, porém o semideus já possuía ferimentos graves devido a batalha recente contra o Feioso nº 2. Pensei em interferir, mas já tinha problemas o suficiente. Malcom perdera e Luke avançava contra mim. Lutamos incansavelmente. Devo admitir que ele era o melhor esgrimista com quem já duelei no acampamento, ele possuía reflexos inigualáveis e uma habilidade incontestável, mas eu tinha algo que ele não tinha: eu tinha um plano.

Luke era ótimo no ataque, porém desprecavido em sua defesa.

Pronto – pensei – Agora é só usar isso contra ela.

Golpeei seu flanco com o capo da espada e ele se dobrou de dor, aproveitei seu momento de distração e o chutei para fora do Punho de Zeus.

Á minha esquerda o ar se materializou, revelando uma Annabeth, com uma expressão incrédula, segurando a bandeira do time Vermelho.

–Vencemos – disse Percy, com um meio sorriso.

Vimos à folhagem se remexer, revelando o Oráculo.

–Como ele saiu do sotão? – murmurei

Uma névoa esverdeada preencheu a floresta e logo os campistas estavam nos fitando, boquiabertos.

"Os filhos dos Grandes para o norte irão,

As sombras destinadas a destruir a missão.

Para achar a arma pelos deuses perdida,

Deverão procurar na terra proibida.

O mar não deverá ser contido

Para que o enigma seja resolvido."

É – falei – pelo visto recebemos uma missão.

***

Eu e Percy fomos até a casa grande para falar com Quíron sobre a profecia do Oráculo. O centauro nos olhava tristemente enquanto contávamos o que havia acontecido na batalha.

– Temi que esse dia chegasse, crianças – disse Quíron – Há muitos anos recebi uma profecia que dizia que o acordo que proíbe os Três Grandes de terem filhos semideuses não seria honrado. Creio eu que a missão deva ser iniciada com urgência. Há noticias que o Olimpo está fechado, parece que uma ameaça ressurge e deve ser contida, e, segundo a profecia, vocês deverão achar o único artefato capaz de evitar a destruição.

–Se os filhos dos Três Grandes devem partir em uma missão, quem é o filho de Hades? – observou Percy – Quer dizer, tem um verso que diz: “As sombras destinadas a destruir a missão”. Está claro que as sombras seriam um filho do deus dos mortos, certo?

Pensei no que Percy disse, ele estava certo, afinal. Mas, por que levaríamos alguém que vai destruir a missão?

Ficamos em silêncio por um longo tempo, cada um de nós perdido em seus próprios pensamentos.

Até que o silêncio foi quebrado.

Mas não fomos nós que o quebramos.

–Creio que sou o terceiro membro – disse alguém atrás de mim – Sou Bryan. Filho de Hades. E Vocês não vão a lugar nenhum sem mim.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Não sei se a parte da luta ficou muito legal... O profecia ficou legal? Comentem o que acharam! Beijos e até a próxima.



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