A jovem começou a se sentir culpada. "Ele mereceu!", pensou ela, refletindo sobre beijo roubado. Ele não tinha o direito de beijá-la sem pedir. Foi ultrajante! Ofensivo! Desrespeitoso! Mas, olhando por outro lado, ela não tinha o direito de quase matar o garoto, também. Fitando o jovem que jazia meio desconjuntado num canto, a jovem imaginou que seria legal se desculpar.

Aproximando-se do rapaz, a jovem percebeu que ele estava começando a acordar de seu sono "induzido". "Ah ... desculpe?", disse a jovem, um tanto vergonha, "Eu acho que exagerei ...", acrescentou com uma voz monótona.

"Relaxa, gata", disse o jovem, "Eu estou acostumado com os seus..." exageros". Um sorriso cheio de dentes, como os que o jovem sempre deu.

"Deixe-me pedir desculpas ... então.", disse a jovem, ajudando o jovem a se levantar e ficando mais perto dele do que ela mesma achava confortável.

"O quê? ... Tá tudo bem, Rae, realmente eu..."

E então, ela o beijou. Um beijo de desculpas. Foi rápido, e, depois de beijá-lo, ela simplesmente fugiu para o seu quarto. Para meditar, o menino pensou. As coisas estavam começando a explodir na sala. Algumas outras coisas foram cercadas de energia negra e começaram a voar de forma desordenada. O jovem sorriu.

"Dois beijos em seguida", pensou, "Eu sempre soube que as meninas simplesmente amam minhas orelhas pontudas."