Como cuidar de uma estrela. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: Estrela cadente.




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P.O.V. Winnifred.

Quando vi a estrela riscar o céu corri para fora. Tenho que encontrá-la antes de qualquer outro.

Assim vou conseguir todo o poder que preciso para aniquilar os vampiros e de quebra ganho a imortalidade.

Minhas irmãs e eu estamos esperando por isso a muito tempo.

Não muito longe dali...

P.O.V. Ilumina.

Eu estou caindo depressa, muito depressa e isso me apavora. Então eu finalmente encontro o chão.

Eu me levantei bem devagar e escalei o buraco. Só então me dei conta de que estava ferida, mas sabia que precisava sair dali.

Fui caminhando até encontrar uma cidade.

Enquanto eu ia passando as pessoas me encaravam, mas então eu vi uma pessoa que devia estar morta á muito tempo.

Eu tinha que ter certeza.

—Senhor, pode por favor me dizer o seu nome?

—Elijah Mikaelson.

—Nossa! Como? Você devia estar morto, devia ser pó.

—Do que está falando?

—Você nasceu dia dezesseis de janeiro de mil antes de Cristo!

—Como sabe a data do meu nascimento?

—Eu vi você ser tirado de dentro da sua mãe Esther.

Então eu me lembrei que Lumus caiu naquela mesma época.

—Meu Deus! Foi você!

—O que?

—Você a matou e comeu-lhe o coração!

Então vem o outro.

—Olha não é bom deixar testemunhas maninho.

—Mas, não é possível. Um único coração fornece a imortalidade a um único indivíduo.

—Que coração?

—Minha cabeça está confusa. Se sua mãe não usou o coração de uma estrela para lhes dar a imortalidade, então o que ela usou?

—Quem é você?

—Eu perguntei primeiro!

—O carvalho branco e o sangue da duplicata original.

—Amara? O sangue de Amara?

—Quem é Amara?

—A Original.

—Não. A duplicata original é Tatia.

—Não. Houveram muitas outras duplicatas antes de Tatia. Amara é a primeira. O rosto que gerou milhares de duplicatas.

—Como pode saber?

—Porque podemos ver vocês de lá de cima, sabia?

—De lá de cima?

—Do céu!

—Do céu?

—Sim.

—Você é um anjo?

—Sou uma estrela.

—Você tem um nome?

—Ilumina.

—Porque não vem com a gente. Podemos conversar.

—Tá bem.

P.O.V. Elijah.

Estava na rua. Era o dia do festival, olhava as pessoas quando eu a vi. A moça mais linda do mundo, ela entretanto olhava pra mim com medo, pavor.

A moça de cabelos loiros platinados veio em minha direção e ficou me examinando por uns minutos até que perguntou:

—Com licença senhor, pode me dizer o seu nome?

Quando eu respondi ela ficou chocada. Acusou-me de ter comido o coração de alguém.

Até Niklaus chegar.

Ela sabia a data do meu aniversário. Sabia sobre o feitiço da minha mãe, sobre Tatia e alegava que ela não era a duplicata original.

A garota disse ser uma estrela e se chamar Ilumina.

—Então Ilumina, quantos anos você tem?

—Eu perdi a conta depois dos três bilhões. Ai.

—Está ferida?

—Eu caí do céu a três mil quilômetros por hora, atravessei a estratosfera e caí na Terra formando uma cratera gigante e acho que só torci o tornozelo.

—Ainda bem.

—Também acho. Será que tem um lugar em que eu possa ficar?

—Claro, venha.

Eu a carreguei sabendo que estava machucada.

—Obrigado.

—Disponha.

—Quer tomar banho?

—O que é tomar banho?

—Vou chamar a Rebekah pra te ajudar.

—Elijah? Quem é essa daí?

—Eu sou Ilumina. E você?

—Sou Hayley!

—Hayley, não seja rude.

—Rude? O que é rude?

—Ela é retardada por acaso?

—Ela não é daqui. Não sabe como as coisas funcionam.

—De onde ela é?

—Do céu. Sou uma estrela.

—Metida.

—Ela é realmente uma estrela.

—Nossa!

—Será que poderia ajudá-la a tomar banho?

—Tá bem.

—Ela está ferida. Torceu o tornozelo na queda.

—Você podia dar seu sangue pra ela.

—O que?

—Sangue de vampiro cura qualquer ferida.

—Verdade?

—Sim. Quer tentar?

—Se isso fizer a dor passar.

Quando ela bebeu o osso estralou e ela gritou.

—Passou?

—Passou. Passou! Obrigado, muito obrigado.

Ela inocentemente me abraçou e Hayley não gostou. 

A loba pigarreou chamando a atenção dela.

—O que houve com ela?

—Está com ciúmes.

—O que é ciúmes?

—É difícil explicar.

—Então tá. Agora eu quero saber o que é tomar banho e como eu faço isso!

Era tão engraçado ver a animação dela.

—Então, vamos lá. Primeiro pegamos uma toalha no armário, depois a penduramos aqui.

—É isso?

—Ainda não acabamos.

Notei que quanto mais feliz ela ficava mais ela brilhava.

—Depois, vamos ao outro armário e pegamos uma muda de roupas. Como você vai dormir vai colocar uma de minhas camisolas.

Hayley ensinou a Ilumina como tomar banho, secar os cabelos com o secador, penteá-los etc.

—Pronto. Agora bons sonhos estrelinha.

—Bons sonhos senhorita Hayley. Vamos dormir? Mais ainda é cedo!

Niklaus viu Ilumina brilhar de felicidade e ficou pasmo.

—Ela brilha!

—Ela é uma estrela Niklaus.

Nós a deixamos no quarto e logo, começamos a ouvir a voz dela.

Conversava com alguém chamada Alina.

—Será que está acordada?

—É noite. Imagino que sim, talvez esteja sonhando.

— Ou talvez ela esteja se comunicando com outra estrela.

—É possível.

Fiquei pensando como será que elas se comunicam umas com as outras? Será por telepatia?

Afinal, estrelas não costumam mudar de lugar. Será que elas dormem? Comem? Se reproduzem?

Deve haver sim uma separação de gêneros.

Ilumina é uma moça formada, com cabelos longos, seios e tudo mais que uma moça humana tem. Mas, talvez isso seja uma casca, um disfarce.

É realmente extraordinário saber que as estrelas nos observam e que elas não são apenas bolas de fogo inanimadas e sem consciência.

Elas sentem e são realmente lindas. Como o sonho do paraíso.

Sua inocência era o que mais me encantava nela, era como um bebê no corpo de uma mulher adulta. Para ela tudo era novo, tantas coisas para descobrir e experimentar a deixavam em um estado de felicidade plena e ela era sempre a mesma moça adorável.

Jamais conheci uma mulher como ela.


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