Guerra é Guerra escrita por Frankie, Lallolaz


Capítulo 2
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Olá, galerinha, estamos aqui pra desejar uma boa leitura!

Beijinhos da Molly e da Nick



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Ronald Weasley.

Depois que eu saí da área de produção, fui para meu escritório, mas, por mais que eu tentasse, não era capaz de tirar a imagem de Tori da minha cabeça!

Analisei os números do relatório financeiro do mês passado, que eu preciso enviar para o nosso contador até sexta-feira. Sim, as circunstâncias me obrigaram aprender matemática. Antes era o Fred quem cuidava do financeiro, porém, agora que ele está morto - meu coração dói toda vez que penso nele -, essa é minha responsabilidade. Só que o fato de eu ser aparentemente incapaz de parar de pensar em nossa mais nova funcionaria não está me ajudando a concluir este relatório.

George sempre preferiu ficar no caixa ou no balcão. Na verdade, ele prefere ficar em qualquer função que o permita ter contato com nossos clientes, principalmente com as crianças, o que me leva a crer que ele será um ótimo pai.

Pensar nisso fez com que eu soltasse um suspiro, eu sou louco para ter uma família grande correndo pela casa, que eu também herdei do Fred, além da minha parte na loja. Ainda não contei para Hermione sobre essa parte da herança que meu irmão me deixou, mas, honestamente, duvido que eu seja capaz de conseguir ter algum relacionamento íntimo com minha noiva. Eu a amo, ou, pelo menos, acredito que amo, contudo, toda vez que os carinhos por minha parte ganham intensidade, ela se afasta, diz que eu estou forçando a barra ou qualquer coisa do gênero.

O barulho das portas da loja sendo fechadas me fez despertar das minhas reflexões.

Pois é, segunda-feira havia terminado e eu mal havia começado o relatório financeiro.

***

Eu estava a caminho da sala de reunião quando Hermione aparatou na minha frente com um embrulho nas mãos, aquilo me deixou curioso.

− É para você, abre Ron. – Ela disse, me entregando o pacote.

Eu abri e encontrei uma caixinha onde estava escrito Iphone 5C, por meu pai trabalhar no museu que tem coisas trouxas, aqui na Londres Bruxa, eu sei que Iphone é uma das melhores marcas de telefones celulares do mundo trouxa, mas eu sou um bruxo e não quero e não preciso de um desses aparelhos.

− Obrigado, Mione. Esta será uma bela aquisição para o Museu Trouxa. – Falei gentilmente.

− Que droga, Ronald! É para você poder me ligar enquanto eu estiver lá com os meus pais, ou fazendo o meu trabalho de apagar da mente dos trouxas a lembrança de que eles viram algum evento mágico! – Ela gritou.

− Já havia dito para você que não quero um telefone celular! Eu sou um bruxo Hermione, não preciso disso para conseguir falar com a minha noiva bruxa! – Retruquei aos berros.

− Vocês dois podem parar de gritar? – George perguntou assim que nos viu no corredor. – Temos uma funcionária nova. Hermione, será podem não assustá-la com suas brigas logo no primeiro dia dela? – Ele sugeriu irônico.

Nós três seguimos calados para a sala de reunião.

− O que Astoria Greengrass está fazendo aqui? - Hermione berrou no momento em que Hermione viu Tori.

Eu entrei em choque no momento em que minha noiva disse isso, eu estava completamente encantando e – quase – literalmente babando por Astoria Greengrass, a Sonserina que me maltratava quando estávamos em Hogwarts. Mas, para mim, nada do passado dela importava, Tori estava ali e eu a achava perfeita. Sei por experiência própria que as pessoas mudam com o tempo, e, se Astoria Greengrass aceitou trabalhar para Weasleys e ainda por cima Grifinórios, isso tinha de significar alguma coisa. Algo me dizia que aquela morena tinha bondade dentro dela.

− Você vai embora daqui agora, sua cobra! – Hermione determinou.

E eu só fui capaz de entender suas palavras quando Tori levantou pegou sua bolsa, de onde tirou sua varinha antes e colocá-la no ombro. Então eu percebi que ela iria aparatar.

− George e eu a contratamos, Hermione. Você não tem parte nesta loja, portanto, não tem o poder de demitir ou admitir funcionários. Sou eu a pessoa nessa sala que ela mais maltratou, mas eu a perdoo. Você, Hermione, deve ser a primeira a saber disso, e nós demos o emprego à ela, porque ela foi a mais capaz que se candidatou ao cargo. – Interferi.

Depois que fechei minha boca, percebi o que havia feito, eu tinha tido coragem de contrariar Hermione a fim de defender Astoria Greengrass, a Sonserina. Porém, pensar sobre isso enquanto observava minha noiva sair pela porta da sala só me deu ainda mais certeza de que havia tomado a atitude certa.

Lógico que, depois da cena de Hermione, não houve reunião de pessoal. Todos saíram dali, menos Astoria, ela me olhava espantada.

− Não se preocupe, Tori. O emprego é seu e você é muito boa nisso. Percebi que a loja estava cheia e George me assegurou que ficou assim o dia todo, graças às suas poções. – Garanti a ela.

E foi então que a morena ergueu o rosto e olhou dentro dos meus olhos ao mesmo tempo em que um sorriso genuíno brotava em seus lábios carnudos, suculentos e deliciosos. Mesmo sem a ter beijado nunca, sei que seus lábios devem ser assim.

Eu via seus lábios se movendo, entretanto, não escutava nenhum som saindo de sua boca, eu estava hipnotizado por aquele sorriso tão profundamente genuíno e brilhante.

Essa atração inexplicável e sobrenatural que eu sinto toda vez que a vejo não pode ser normal. Quer dizer, eu sou noivo, mas meu corpo e minhas fantasias mais íntimas e quentes vêm à tona pelo simples fato de estar perto dela. E o pior é que Hermione nunca me causou sensações semelhantes a estas.

Eu desejava com desespero provar o gosto da boca feminina, sentir o corpo dela junto ao meu, de preferência sem barreira alguma entre eles; queria a tomar como jamais tomei minha própria noiva.

Balancei a cabeça na tentativa de dissipar tais pensamentos, na esperança de não estar ruborizado.

Oh, Merlin! Dê-me forças e sabedoria para saber se o que sinto por Astoria Greengrass é uma simples atração, por meu relacionamento com Hermione estar em crise ou se realmente estou me apaixonei à primeira vista – depois de sete anos sem vê-la – por Astoria Greengrass.

− Obrigada por não negar sua Casa, Ronald, ninguém nunca me defendeu antes. – Ela sussurrou essa mescla de agradecimento e confissão antes de aparatar.


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Notas finais do capítulo

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