Everythig has changed escrita por Sabrina Eliot


Capítulo 2
Termino


Notas iniciais do capítulo

ficou BEM grandinho, apenas tenham paciencia e leiam pois voces conheceram um lado da Naty que poucos sabem que existe



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NO CAPITULO ANTERIOR

Diretor: senhorita Nathalia, sente-se

Naty: oque aconteceu?

Diretor: bom, eu percebi que ultimamente a senhorita tem chegado atrasada, então ontem eu fui ver seu histórico para ver quantos dias faz que isso acontece e acabei percebendo que as suas notas estão baixíssimas, resumindo decidi que o senhor Pontes irá te dar aulas particulares até suas notas aumentarem

Naty e Maxi: OQUE?

NO CAPITULO DE HOJE

Naty: eu me recuso a ter aulas com ele

Diretor: quer ser reprovada senhorita Vidal?

Naty: prefiro

Diretor: prefere rodar de ano do que fazer um esforço e tentar aprender alguma coisa com o garoto mais inteligente deste colégio?
Naty : sim

Diretor: então me deixe colocar em outras palavras: OU TERÁ ESSAS AULAS OU SERÁ EXPULSA, ae agora?

Até poderia dizer não, mas não quero ficar longo do Di e da Fran

Naty: af, beleza então... já posso ir?

Diretor: tudo bem pra você Maxi

Maxi: cl-claro, eu acho

Naty: JÁ POSSO IR?

Diretor: dispensados

Saímos da sala e o nerd veio falar comigo

Maxi: e então, quando podemos começar?

Naty: na minha casa as 14:00, não se atrase, e não conte para ninguém, ouviu

Maxi: não sou surdo

Naty: O que você disse nerd?

Maxi: nada não

Apenas sai andando, eu estava voltando pra sala, quando o sinal bate, ótimo, acabou a aula, finalmente. Fico esperando o Di sair da aula

Naty: Amoor, eu to aqui- gritei para o Di, mas ele continuou andando- Di, eu to aqui, gritei ainda mais alto- DIEGO – gritei, agora ele ouviu e veio em minha direção- finalmente amor, estava te gritando, não ouviu?

Diego: na verdade, ouvi

Naty: então por que não veio até aqui

Diego: Naty, a gente precisa conversar

Naty: Beleza, acho que eu já entendi, você anda estranho ultimamente, falando coisas estranhas... eu entendi, eu tenho que ir- então é isso? Ele simplesmente ia terminar comigo, ali, na frente de toda aquela gente, como ele pôde? Eu achei que ele me amava, sai daquele lugar... fui direto pra casa, cheguei e fiquei meia hora escolhendo uma roupa, não porque o nerd ia vir, ou porque ia sair, mas porque isso me distraia e me fazia parar de pensar no Di...ego, e finalmente escolhi uma roupa (roupa:http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=163424108) vesti e fui para a cozinha almoçar...

ALGUM TEMPO DEPOIS

Já eram 14:00 horas e o nerd já estava atrasado, estava no sofá digerindo os últimos acontecimentos quando a campainha toca

Naty: está atrasado- disse assim que abri a porta

Maxi: me desculpe, minha mãe não queria que...

Naty: eu não quero saber, entre- disse fazendo sinal com a mão para que ele entrasse

Maxi: Obrigado- ele disse enquanto entrava

Naty: então, por qual matéria começamos?- perguntei enquando me sentava no sofá

Maxi: pode ser matemática- ele disse se sentando ao meu lado

Fui pegar o caderno, quando senti meu celular vibrar no meu bolso, peguei para ver o que era... era uma ligação, de quem? Diego

–Naty: só um minuto- disse para Maxi enquanto me retirava para atender o telefone

– alo?

– Naty, a gente pode conversar?

–eu não tenho nada pra falar com você

–Naty, me escuta, eu sei que eu não devia ter terminado com você ali na frente de todo mundo, eu só não aguento mais tudo isso, ter que fingir que gosto de umas pessoas e odeio outras, olha, eu não consigo odiar ninguém, Naty, por baixo de tudo isso, você é uma garota maravilhosa e eu tive a sorte de te conhecer realmente, eu só queria te agradecer por todas as vezes que você me ajudou e eu espero que ainda possamos ser amigos

–UAU, eu não sei o que dizer... bom- disse limpando as lagrimas que não paravam de cair- tudo bem, eu te perdoo, mas eu ainda te amo, não sei se consigo conviver com você sem deixar de te amar, acho que não podemos ser amigos, pelo menos não agora

–tudo bem Naty, eu entendo, quem sabe um dia

–quem sabe... eu tenho quer ir, tchau

–até

Droga, por que ele tinha que me ligar, as lagrimas caiam sobre meu rosto involuntariamente, me controlei e voltei para a sala

Naty: voltei

Maxi: esta tudo bem?

Naty: claro, por que não estaria?

Maxi: seu rosto está vermelho e inchado, como se estivesse chorando

Naty: impressão sua, eu estou ótima... então, onde paramos? Aé Matemática

Maxi: isso, matemática- ele sorriu, e... tenho que admitir, o sorriso dele é bem bonito

As horas passaram rapidamente, logo já eram 18:00

Maxi: nossa, já são 18:30, eu tenho que ir

Naty: Já? Não quer ficar mais um pouco?- ta legal, por que eu disse isso?

Maxi: VOCÊ quer que eu fique?

Naty: desculpa, se quiser pode ir, eu só, não to afim de ficar sozinha

Maxi: mas e a sua mãe?

Naty: Minha mãe? Minha mãe morreu quando eu tinha 10 anos- ele que estava de pé, se sentou novamente

Maxi: eu sinto muito, eu não sabia

Naty: tudo bem, a culpa não é sua, a não ser que você tenha vendido as drogas pra ela- falei tentando fazer uma brincadeira, mas acho que não deu muito certo

Maxi: como assim drogas?

Naty: bom, minha mãe me teve com 16 anos, e meu pai nunca quis me assumir, na verdade, acho que ela nem sabia quem era meu pai, ela era muito nova, e queria ganhar dinheiro pra poder me sustentar, já que a vovó disse que não a ajudaria, claro que ela não disse de verdade, ela amava minha mãe mais que tudo nesse mundo, mas minha mãe era orgulhosa e depois da ultima briga, ela sumiu do mapa, me levando na barriga... então, ela começou a se envolver com tráfico de drogas, mas ela não fumava, cheirava, nem nada, apenas vendia, isso pelo menos até eu nascer, eu nasci de 8 meses em um parto feito em casa mesmo, sem segurança nem nada, não sei como eu e mamãe sobrevivemos... e então, quando eu tinha cinco anos de idade, cheguei da escola e vi minha mãe deitada no chão, desacordada, eu era só uma criança e não sabia o que fazer, sai correndo e chamei a primeira pessoa que eu vi, essa pessoa ligou para um médico e então ela foi levada para um hospital publico... ela havia tido uma overdose, mas estava bem, estava viva e parecia mais saudável, um tempo se passou e minha mãe finalmente se casou, com o moço que a salvou, aquele que eu chame na rua, o nome dele era Steve, eu já tina 7 anos nessa época, ele era o marido perfeito, nos levou de volta para a cidade natal da mamãe, tirou ela das drogas, fez ela pedir perdão para a vovó e me tratava como se eu fosse a filha dele de verdade, finalmente eu estava feliz, eu tinha uma mãe, um pais, tios, tias... eu tinha uma família, com 10 anos, minha vida era perfeita, eu não poderia sonhar com nada melhor, então, um dia quando eu estava chegando da escola, vi minha mãe deitada no chão, desacordada, eu comecei a lembrar da ultima vez que vi ela assim e me desesperei, não sabia o que fazer, liguei para o Steve e ele veio correndo, quando chegou, a primeira coisa que fez, foi ver se ela ainda estava viva, foi só depois que ele olhou para mim, chorando e me puxando para um abraço que eu percebi o que avia acontecido, eu tinha perdido a minha mãe, pra sempre- eu já estava chorando- bom, no outro dia, quando eu acordei, me deparei com o Steven, na porta do quarto deles, pendurado, ele havia se enforcado, se suicidado, havia me deixado sozinha, sem pais, apenas com um bilhete que nele dizia “eu te amo pequena, mas não posso viver sem a sua mãe”– disse limpando as lágrimas- e agora, eu moro sozinha, mas meus avós moram as duas casas daqui, e acredite, foi muito difícil convencer eles, mas aquela casa me trás más lembranças, não consigo entrar lá, de jeito nenhum...

Maxi: UAU, nossa, eu nem sei o que dizer...

Naty: me conte a sua história, eu contei a minha, sua vez

Maxi: tudo bem

...


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado