Riscos. escrita por Leylachan


Capítulo 1
Único.


Notas iniciais do capítulo

É a minha segunda fanfic sobre Amor Doce, também espero que gostem, viu?Desculpem qualquer erro, kiss!



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Num piscar de olhos já era carnaval, e Jade nem ao menos percebeu, porque claro, estava ocupado demais cuidando de seu jardim. Mesmo que ele não fizesse parte da escola como aluno, ainda assim ele tinha a folga de duas semanas como as demais pessoas. Honestamente, Jade não se importava muito com o carnaval, ele só queria aproveitar essas duas semanas para estudar sobre novas plantas, mas seus planos foram por água a baixo quanto...

— Filho, prepare suas malas! —A mãe de Jade falava entusiasmada.

Ele olhou seu jardim, suas plantas e sentiu seu coração apertar, até porque, quem iria cuidar de seus bens mais preciosos?

— Alguém irá ficar aqui? Para sabe... — Ele olhou novamente para seus “xodós” e sua mãe entendeu perfeitamente.

— Querido, não se preocupe, irão sobreviver. — A senhora pousou a mão sobre o ombro dele, tentando apaziguar a situação.

Ele analisou a situação e soltou um longo suspiro, como se quisesse dizer não a sua mãe (mas saberia que não seria capaz disso).

— Ok, você pode ficar, se preferir. — Ela esboçou um sorriso largo. — Mas saiba que irá perder toda a diversão!

Jade sorriu, aliviado e a abraçou carinhosamente, mas logo se desfez do abraço e do sorriso ao se dar conta que nem sabia para onde sua mãe iria, então a encarou seriamente.

— Para onde você vai? — Sua mãe ergueu uma das sobrancelhas e sorriu convencida.

— Então alguém está interessado, hum... Eu vou para o Brasil, onde se tem o melhor carnaval do mundo! — Os olhos dela brilharam ao falar cada palavra.

— Entendo. — Ele pôs uma das mãos sobre a nuca e coçou enquanto olhava para o chão. — Lá, no Brasil, tem flores lindas, não é? Espécimes totalmente diferentes das que eu vejo aqui, eu acho que...

Sua mãe o interrompeu imediatamente. — Isso! Arrume suas malas! — Ela gritou, eufórica e já o empurrava para o quarto dele.

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Foram aproximadamente sete horas de viagem e a mãe de Jade esteve animada durante todo o percurso, já ele dormiu a maior parte do tempo.

Quando foi acordado já estavam em solo brasileiro, desembarcando e pegando suas malas. Eles foram para o hotel, localizado em um bairro nobre do Rio de Janeiro, a Lagoa. O hotel era em frente a Lagoa Rodrigo de Freitas e era uma vista deslumbrante! Tanto Jade quanto sua mãe ficaram maravilhados com o que viam.

Desfizeram as suas malas, descansaram um pouco e foram para o Hall do hotel, para achar a sala de jantar. Achando-a, acomodaram-se numa mesa próxima a janela e fizeram seus pedidos.

— Lindo, não é? — A mãe de Jade perguntou muito animada.

Jade não lhe respondeu pois ele estava observando o local, as pessoas, os vasos de plantas que haviam por perto, cada uma mais linda e diferente que a outra, Jade nem ouviu sua mãe e portanto...

— Eu falei com você. — Ela deu um tapinha no braço dele. Jade despertou e fitou-a.

— Oh, sim. Desculpe. O que disse?

— Que aqui é lindo, Jade. — Sua mãe revirou os olhos e no mesmo instante o jantar chegou.

Jade comeu em silêncio enquanto sua mãe não parava de tagarelar sobre o local, a gastronomia, o clima e tudo mais que ela via ao seu redor. Após o jantar sua mãe disse que iria sair, segundo ela para “curtir o carnaval brasileiro”, e Jade permaneceu no hotel, andando e observando os vasos de plantas.

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Ele andou em quase todos os corredores daquele lugar, e então viu uma moça mexendo num ramo de flores, ele continuou olhando e surgiu uma caneta na mãe dela e a moça a escreveu alguma coisa na mesa em que estava o ramo de flores, logo após ela organizou uns papéis sobre a mesa e foi andando em direção ao elevador, no mesmo momento Jade foi até a mesa, e conferiu que o ramo estava perfeito, apertou os olhos e tentou ler o que havia sido escrito, mas não sabia pronunciar aquilo, porém, entendia as letras, e as letras formavam a palavra “abelhudo”. Jade ficou intrigado e com seu smartphone tirou uma foto daquela palavra.

Ele foi até uma livraria próxima ao hotel, lá procurou um dicionário do português para o inglês, achou a palavra em inglês e então entendeu como: pessoa curiosa. Assim ele voltou para o hotel andando de cabeça baixa pelo local, em direção ao elevador, sentiu um impacto na cabeça, um impacto forte. Seu dente latejou de dor. Jade levantou o rosto para ver o que havia lhe atingido e engoliu em seco tal situação.

Era ela. A moça do ramo de flores.

Por sua vez, a garota o encarou com receio e logo falou. — Perdão. — Sua voz saiu quase num chiado de tão baixo que havia falado. Ele não entendeu o que ela quis dizer, além de falar baixíssimo, ela falava em português.

— Excuse me?

— Oh, inglês! — Ela sorriu parecendo mais aliviada. — Alright. — A moça pausou a fala e respirou fundo, como se estivesse se preparando. — I’m sorry for... — E apontou para a boca dele. — For this. I really sorry.

— Ah! Ok, tudo bem. — Ele acenou para ela.

— Certo, desculpe novamente, senhor...?

— Jade, eu me chamo Jade. E você é?

— Elena. É um prazer conhecê-lo. — E então estendeu uma das mãos para o rapaz. Jade a observou dos pés á cabeça em questão de segundos e deduziu que ela deveria ter entre 17 e 19 anos, magra, branca e de cabelos pretos e longos, usava óculos (o que a deixava charmosa), após a breve averiguação, ele apertou a mão dela sem fazer força.

— O prazer é meu, Elena. — Ele sorriu de canto dos lábios.

Ainda hesitante Elena o convidou para tomarem um café, e Jade aceitou. Conversaram sobre o Brasil, sobre o carnaval, sobre ela, sobre ele, e sobre a vida das plantas. Tanto Jade quanto Elena viram seu amor em comum: a ecologia. Ficaram encantados com isso, Jade que eu o diga.

— Então suponho que você tenha uma floricultura. — Ele parecia mais animado agora do que em toda a viagem. Elena riu dele e respondeu tão animada quanto. — Sim, tenho. Já faz um ano que eu inaugurei. — Ela tomou um gole de seu café. — Você poderia passar lá qualquer dia. — E então entregou ao rapaz um pedaço de papel com o endereço de sua loja. Ele aguardou o papel no bolso e agradeceu pelo convite. Conversaram mais alguns minutos, trocaram contato e se despediram.

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Jade acordou animado com a ideia de visitar uma floricultura, ainda mais com flores novas! Flores que ele jamais viu ao vivo e a cores. Ele tomou o café da manhã rapidamente, tomou banho e saiu em disparada para o lobby do hotel, lá ele ligou para Elena, ela o atendeu rapidamente. Conversaram um pouco sobre o que fariam durante o dia, e apressado (quando se tratava de ecologia) perguntou-lhe se poderia visitar sua floricultura neste mesmo dia, Elena deve ter empalidecido do outro lado da linha, pois ela se calou durante alguns minutos, até “acordar” e responder-lhe que sim, que ele poderia, mas apenas após o almoço, para ser mais exata, ás 14h. Jade concordou totalmente agradecido e animado, e então desligou.

Assim que desligou Jade recebeu uma mensagem de um antigo amigo, que até um ano atrás sempre estava no jardim da Sweet Amoris, Kentin.

“Ei, cara. Tudo bem? Como está sendo o carnaval?”

“E aí, amigo, tudo bem sim e você? Estou no Brasil, não te contei? Aqui tem cada planta incrível, Ken, você não tem noção!”

“Plantas? Você deveria estar de olho nas garotas brasileiras, fala sério, Jad!”

Jade riu com a última mensagem de Ken e só lhe respondeu um tempo depois.

“Conheci uma garota, ela tem uma floricultura, é bem bonita, fala inglês muito bem e bom, ela tem uma floricultura, não é? Rsrs ;)”

“Então tem uma garota, hein? Chame-a para sair! É carnaval, vai aproveitar, cara!”

E junto à mensagem de Ken havia uma foto dele abraçado com uma loira, com algumas pessoas em volta, rindo e bebendo.

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Jade ficou pensando sobre a última mensagem de seu amigo enquanto se olhava no espelho e mexia no cabelo. Quando olhou para o lado, o relógio avisava que já eram 13h30min, ele calculou que andando até o local seriam 30 minutos de caminhada, assim saiu do hotel e foi andando para a floricultura, até porque só ficava há 2 quarteirões.

Em menos de 30 minutos chegou ao local, e havia a porta estava entreaberta, Jade bateu na porta, mas ninguém atendeu, então receoso, ele adentrou no local. O cheiro era maravilhoso, sem igual, não havia descrição para tais aromas em um só lugar. A loja também era muito bem organizada, todas as flores ficavam há alguns centímetros de distância para não se chocarem e havia muitos regadores por lá. Jade foi adentrando mais e mais, olhando, admirando, deliciando-se com o local, e então ouviu uma voz grossa e rude por trás de suas costas.

— Quem é você?

Imediatamente, Jade olhou para trás e deparou-se com um rosto familiar, era um rapaz loiro, aproximadamente com a mesma idade que Jade e então ele pode reconhecer. Dakota.

— Está cego? — Jade levantou o cabelo, deixando a mostra seus olhos verdes, seu ponto forte e como todos os conheciam, além do cabelo, claro, mas o cabelo sempre ficava escondido com uma touca ou chapéu. Dakota arregalou os olhos e jogou os ombros para trás, rindo.

— Caramba! — Dake aproximou-se do esverdeado e o abraçou, e por ser mais alto, que Jade, o menor ficava com a cabeça na altura dos ombros de Dake, então D. ficou esfregando a mão fechada nos cabelos de Jade. — Desculpa cara, mas você fica irreconhecível com essa touca!

— Idiota. — Jade revirou os olhos e suspirou, afastando-se e desfazendo o abraço. — O que faz aqui?

— Aproveitando o carnaval, claro!

— Aqui, a floricultura.

— Oh. Conheci uma gata. — O menor semicerrou os olhos. — Inteligente, gata, enfim, um sonho!

— Hum... Quem é el... — Elena apareceu e Jade calou-se, ela sorriu para os dois rapazes e os cumprimentou.

— Dei! Jaid! — A moça soltou uma risada tão suave e natural e deve ter derretido o coração dos dois marmanjos. —Que bom que vieram! Sintam-se a vontade para olhar em volta. — E então ela foi para (o que parecia) seu escritório, deixando os dois a sós.

Jade fuzilou Dakota com os olhos. — É ela?

— Se for, algum problema? — Desafiou o amigo.

— Nenhum. — Jade ergueu o rosto e continuou olhando em volta, tentando ignorar Dakota.

Os dois passaram em torno de 20 minutos no mesmo local, se fuzilando enquanto Elena fazia algo em seu escritório. Jade foi até a porta do escritório da moça e bateu na porta.

— Elena? — Ele aguardou e ouviu “entre”.

Ele entrou e ela estava deitada sobre um sofá, coberta apenas por pétalas de rosas vermelhas, o rapaz sentiu seu rosto ferver e rapidamente olhou para o lado. Logo ele sentiu uma mão sobre sua nuca e pode sentir também a respiração da moça no mesmo local.

— O que? Não gosta de rosas? — Ele permaneceu olhando para o lado contrário da moça, quase congelado. — Não seja assim, rosas são tão belas, olhe-as... — E então Elena usou as duas mãos para segurar o rosto de Jade, suavemente o trouxe para sua direção, forçando (forçando? Mesmo?) ele a olhá-la; e ele fechou os olhos. — O que há? Não quer ver? — Jade sentia-se tentado, com certeza, e então abriu os olhos vagarosamente; receoso e com medo (lê-se: com muito desejo) do que poderia ver. O rapaz deparou-se com uma típica moça brasileira, de seios fartos, pernas e bumbum também; ele engoliu em seco. — E então?

— São lindas... Digo. Você é... — Ele parou de falar instantaneamente.

— Continua.

— Você. Você é linda.

— Obrigada, Jay. — A moça acariciou seu rosto e aproximou-se mais e mais, até ficar há apenas pouquíssimos centímetros de distância da boca do homem, ela semicerrou os olhos e esboçou sorrir, até que Jade parou-a, ele afastou-se segurando suas mãos e tirando-as de seu rosto enquanto estava de olhos fechados com a expressão séria em sua face.

— Não. — Suspirou e abriu os olhos, agora, encarando-a. — Não faça algo que possa se arrepender.

— Eu não irei! — Elena falou decidida.

— Pois, talvez, eu irei, até porque algo assim deve ser para alguém especial, e você... Bem, você mal me conhece, eu mal te conheço, somos desconhecidos um para o outro, então, não, desculpe. — Ele sentiu o coração apertar, como sentiu no dia em que teve de deixar seu jardim sozinho para viajar. Elena parecia confusa, perdida e com raiva, ela ficou com os olhos cheios de água, como se fosse chorar e isso apertou ainda mais o coração do rapaz.

— Deixe-me sozinha. —Ela vociferou isso pausadamente, para deixar claro, e Jade o fez.

Saiu do escritório, com o coração apertado, por mais que não soubesse porque, afinal, ela era apenas uma estranha. Dakota o olhou curioso e quando cogitou falar Jade seguiu quase correndo para fora da floricultura, e assim permaneceu, correu para o hotel, para o quarto e se enfiou nele, debaixo das cobertas, confuso e com o coração, quase que literalmente, na mão.

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Na manhã seguinte Jade parecia um caco de tanto que não havia dormido, sua mãe tentou perguntar-lhe sobre o que havia acontecido e ele não quis falar, apenas que não queria conversar sobre isso. Ela insistiu, muitas vezes até o rapaz falar. Ao saber, a mãe dele ficou triste instantaneamente, mas logo se recompôs e tentou explicar-lhe.

— Jade. Quando conheci seu pai, não devo ter te contado, mas foi no carnaval. — O pai de Jade havia falecido há mais de 10 anos. — E foi amor à primeira vista, não teve esta de somos desconhecidos, apenas nos amamos intensamente! — Ele continuou calado, imóvel. — Por que tem medo? Você é tão jovem, tem mais é que quebrar esse coração mesmo! — Ela fez carinho na mão do filho. — Para de medo, garoto, não te criei pra isso! — E sorriu docemente para ele.

Ele não esperou nem mais um segundo e ligou para Elena. Chamou, chamou, chamou, e caiu na caixa postal. Então ele decidiu ir até a floricultura, talvez ela estivesse lá, não é mesmo? Da mesma forma de antes, ele correu para lá, ansioso e muito esperançoso, lembrando-se sempre das palavras de sua mãe.

— Obrigado, mãe! — Falou sozinho enquanto corria para a floricultura.

E ele, com certeza, gostaria de não ter ido até lá.

Dakota estava com as mãos sobre a cintura de Elena, ele sorriu para ela e ela o mesmo para ele. Estavam bem próximos. Próximos demais para desconhecidos, ou até mesmo amigos. Jade permaneceu em pé em frente à porta, olhando, perplexo e então viu.

Dakota a beijou.

Jade não queria estar aqui.

E ela retribuiu.

Seu coração pesou, seu chão sumiu.

Ele bateu na porta da floricultura, em recusa algo que via, em recusa ao que sentia.

Era oficial, Jade estava apaixonado, (por algo que ia além de plantas, flores e ecologia) e acabava de ter o coração quebrado

Os dois amantes ouviram a batida na porta e olharam assustados para a mesma. Dakota parecia querer esconder o sorriso que tinha nos lábios, como se transmitisse alguma como “você perdeu, amigo.” E Elena, ah, a Elena, ela empalideceu. Ela soltou Dakota rapidamente e foi em direção à porta.

Mas já era tarde demais. Jade já estava correndo de volta para o hotel.

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À noite, Jade pediu a mãe que lhe deixasse sozinho, ela não recusou ao pedido e deixou-lhe só. Ele trancou-se no quarto e jogou-se na cama, enfiando o rosto no travesseiro, e sem que pudesse conter, sentiu as lágrimas escorrem por suas bochechas. Ele soluçava junto ao choro e pedia aos céus, á Deus, a quem quer que fosse, que aquela dor sumisse, que aquele sentimento o deixasse em paz!

Seu telefone tocou.

Ele pegou o smartphone e era ela.

— Não vou atender.

E não atendeu.

Ele foi até o banheiro, lavou o rosto e retornou ao quarto. Tomou um gole de água e a alguém bateu na porta.

— Qual é, mãe? Deixe-me só, por favor. — Ele parou pra si mesma enquanto andava para a porta, abriu-a e arregalou os olhos.

De novo. Elena.

— Jade! — Ela não esperou convite, entrou no quarto dele e o empurrou, logo após fechou a porta. — Perdoe-me! — Ele pareceu ignorá-la, pois deu de costas para a moça e foi para sua cama, onde sentou-se de olhos fechados, respirando calmamente e ela foi até ele. — Ei, desculpe! Você tinha razão. — Ele abriu os olhos, desconfiado. — Aquilo tudo... — Elena corou, envergonhada. — Aquilo deveria ser para alguém especial. — A moça pôs a mão sobre a dele. — E você é especial! — O homem arregalou os olhos, surpreso e sentiu aquele oco do coração ser preenchido vagarosamente. — Já que somos desconhecidos, vamos nos conhecer! — Ela dizia confiante e esboçava um sorriso fraco. — Temos muitos dias para isso, temos o carnaval todo, e se você não gostar... — Suspirou de cabeça baixa. — Pode devolver-me para a fábrica. — Ela soltou uma risadinha e ele estava incrédulo em como sentia-se bem com ela por perto, com ela (apenas) segurando sua mão.

— O que quer dizer, Elena?

— Fica comigo, Jade. — Ela ergueu a mão que segurava e desferiu um beijo devagar. — Você não irá se arrependerá, eu prometo.

— Nã-Não sei... — Gaguejou, já que estava nervoso e surpreso, e aparentemente feliz. Eram tantos sentimentos ao mesmo tempo para Jade que ele apenas puxou-a para si e abraçou-a forte. — Sou novo, tenho que me arriscar. — Ele repetia para si, como sua mãe falava para ele.

— Sim, temos! — Elena retribuiu ao abraço.

E assim permaneceram, com a ideia de que arriscar era viver. E viver era amar.


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Notas finais do capítulo

E A, CURTIRAM OU NEM?!Comentem aqui, babys. ♥333



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