Who We Are escrita por Moonlight, Redbird


Capítulo 20
Carta XIX- Querido Matt, você sempre soube como viver


Notas iniciais do capítulo

Parabéns para você.... Sim, a fic tá fazendo 1 ano! Gente,,,, até ontem o Matt era um bebê :´) Enfim.... obrigada nossos queridos leitores por apoiarem nossos tordinhos. Nem acredito que a Capitollina tá me aturando há tanto tempo gente! Miga obrigada por me dar a chance de escrever nesse universo maravilhoso que você criou. É uma honra! Enfim...vamos ao capitulo né? Espero que gostem.



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O sacolejar do trem era estranhamente agradável. Agora que não estava mais na cabine minúscula Mags podia aproveitar a viagem. Sair para fora do vagão e tomar um ar tinha sido uma ótima ideia.

Ela observou as árvores passando rápido, o céu parecendo se mover e a rodovia diante dela.

A estrada tinha um poder calmante. Era como se todas os problemas das últimas semanas tivessem ficado para trás assim como a Capital.

Ela achou que dá próxima vez que entrasse em um trem seria para visitar a família no 12. E, no entanto, aqui estava ela, indo para a Praia do Salmão no 4. Ela é o irmão já tinham ido várias vezes ao 4, mas apenas para Praia Madalena, a capital do Distrito que levava o nome da primeira vitoriosa do local. Tinha outro nome agora, mas todos continuavam chamando de Praia Madalena.

A garota deixou que o movimento do trem e a paisagem levassem embora um pouco da angústia das últimas semanas.

E elas não eram poucas. Para começar, tinha ido mal em praticamente todos os exames. A pesquisa realizada para o estágio com Crave tinha estagnado desde que eles tinham estudado as proteínas do sangue de escorpião. A imprensa simplesmente fizera uma festa com o trabalho da garota na Health’s Angels. Calígula chegara ao cúmulo de mandar alguém entrevistar os funcionários do local sobre Mags.

Tudo isso já era o suficiente para deixar Mags à beira de um ataque de nervos.  Só que, para completar, havia Seymor.

Toda vez que se viam Mags podia contar que haveria uma discussão feia. Seymor tinha ficado furioso com o envolvimento de Mags com a irmã. O garoto não tinha falado em voz alta mas estava claro que ele achava que a colega estava se aproveitando de Kara para sair com uma boa fama.

Isso era o que mais irritava Mags. Ela conhecia pessoas desse tipo e era a coisa mais baixa que ela podia pensar.  Por isso, quando o departamento procurou voluntários para uma viagem até as praias do 4 para a realização de pesquisas sobre o aumento do ph nos oceanos Mags se voluntariou na hora. Quando foi aceita soltou um enorme suspiro de alívio. Ela precisava sair da capital. E, com uma leve tristeza, percebeu que não era o 12 para onde queria ir.

  Quando chegou em Praia do Salmão, o cansaço da viagem se dissipou quando a garota percebeu o céu alaranjado e o mar que engolia o sol. Ela já tinha visto paisagens lindas, mas a praia do Salmão era única.

A praia se dividia em torno de duas baias e por rios que se juntavam ao mar, transformando o local em um paraíso tropical. Pelo que Mags lera, o local era conhecido como Flórida nos tempos pré pânicos.

Depois de deixar suas coisas no alojamento, ouvir as instruções da chefe de pesquisa, ela correu rápido para a praia em frente a pousada para aproveitar o final do dia.

A praia não estava tão lotada. Duas crianças passaram por Mags correndo e ela desviou habilmente rindo, esse ambiente era bem diferente da bagunça agitada da capital.

—Carl! Denyl, cuidado!- gritou alguém para as crianças. Mags percebeu que era um rapaz um pouco mais velho que ela, 24 anos talvez.  Ele trabalhava no quiosque da praia de onde as crianças tinham saído em uma velocidade um tanto perigosa.

—Desculpe!- disse ele entregando um suco de limão para um casal sentado na mesa do bar- Eles estão sempre correndo.

—Isso é suco de limão?- Perguntou Mags sentindo água na boca. Limão ainda era raro da parte que ela vinha de Panem e até mesmo na capital e a garota descobriu que amava esse tipo de suco em uma das suas visitas ao 4.

O homem riu.

—É, é sim- Disse ele- Você gostaria de um?

Mags se sentiu como uma criança que via chocolate pela primeira vez quando acenou positivamente, o que fez com que o garoto se divertisse mais ainda com ela. Ele trouxe o suco e cumprimentou Mags sem mudar de atitude quando soube quem ela era. Antes que ela percebesse, os dois já estavam conversando  como se fossem velhos conhecidos.

O rapaz disse que se chamava Ezequiel, que os dois meninos eram filhos do dono quiosque e tinha vindo do 10 para tentar a vida no 4. Segundo ele, não estava sendo fácil já que o distrito não lembrava em nada o lugar de onde vinha.

—Não é fácil ser estrangeiro sabe- Disse ele com um suspiro.

Mags assentiu, sabendo exatamente como o outro se sentia.

—Nem me fala- disse ela pensando na capital.

Ezequiel a encarou como se não acreditasse.

—Qual é? Para você deve ser moleza.

Mags já ia responder que, diferente do que ele pensava, o sobrenome mais complicava do que ajudava quando Ezequiel a surpreendeu encarando a garota de um jeito diferente.

—Você é simpática, inteligente e com esse rostinho aposto que tem centenas de rapazes querendo ajudar a deixar sua vida mais fácil.

Aquilo era tão inusitado que Mags demorou um segundo para entender que estava sendo cantada e quando se deu conta começou a rir. Não que Mags não recebesse cantadas. Durante muitos anos ela chegou a pensar que os garotos só se aproximavam por causa do sobrenome. Até o dia em que decidiu que, talvez, estivesse sendo paranoica demais. E Matt não lhe cansava de lembrar o filho do sapateiro, o primeiro namorico de Mags. Matt deveria superar isso. Ela tinha 15 anos. No entanto, ela ficou surpresa com o quanto gostou da cantada. E o quanto era fácil ficar perto de Ezequiel. 

—Então você gosta de ciência não é?- disse ele pegando salgados para os dois, logo depois que o turno dele tinha acabado.

 Sem querer ela lembrou do dia em que Seymor comprou dois sanduiches e eles acabaram almoçando no departamento para adiantar as pesquisas. Tinha sido um dos raros momentos de gentileza de Seymor.

— Não é bem gostar. É como se a ciência desse sentido a essa bagunça que chamamos de vida. Gosto de quando as coisas fazem sentido. E gosto quando isso ajuda pessoas sabe. Principalmente doentes.

Ezequiel a olhou impressionado e lhe lançou um sorriso educado. Ele não tinha entendido seu amor pela ciência claro. Ela sentiu uma pontada de raiva ao perceber que o único que realmente entendia era Seymor. “Não pense naquele idiota”, se repreendeu Mags mentalmente. “Você tem os lindos olhos castanhos de Ezequiel para admirar agora”

—Você com certeza é interessante Mags- falou enquanto colocava uma espécie de empanado de espinafre na boca enquanto Mags ria, feliz por estar tão perto do mar e com uma companhia tão agradável quanto Ezequiel.

Mags sabia que estava vivendo um momento único na vida naquelas duas semanas. Como se estivesse num limbo e o universo tivesse lhe dado umas férias.  A garota passava o dia na pesquisa e as noites encontrava com Ezequiel que sempre tinha um suco de limão, um lanche e toneladas de conversas preparadas para os dois.

Ellie Hunt, a chefe da pesquisa, lhe deu palmadinhas aprovadoras, logo depois que ela lhe entregou os resultados nos últimos dias. Mags ficou aliviada, já que ultimamente tinha medo de fracassar. Logo percebeu que esse medo era infundado, já que Hunt pareceu adorar a garota logo que descobriu que as compartilhavam uma estranha obsessão pelo elemento hidrogênio.

Na última noite, antes de pegar o trem a garota encontrou com Ezequiel como de costume.

—Então, você está partindo amanhã?- Perguntou ele enquanto os dois davam um passeio pela praia.  Mags sentiu como se alguém estourasse um balão dentro dela, a alegria indo embora aos poucos. Ela apenas assentiu. Ezequiel lhe lançou um olhar triste. Um pensamento passou pela cabeça de Mags.  Se ela tivesse mais tempo ali...até poderia conhecer melhor Ezequiel. Só que uma parte dela, a parte mais chata, sabia que seu destino era a capital.

—Sabe, eu gostei de conversar com você. De verdade, fazia tempo que não tinha uma amiga de verdade. Não a motivos para deixarmos de nos falarmos não é?-  O pé de Ezequiel ia e voltava no mar, como se ele estivesse tentando capturar algo que ele nem mesmo sabia o que era.

—Com certeza. Fazia tanto tempo que não ficava tão a vontade com alguém-garantiu Megs sincera- Você com certeza terá notícias minhas senhor limonada.

Ezequiel riu e Mags se deu conta que havia algo mágico em um lugar totalmente diferente e em um quase desconhecido. Não era verão ainda, mas Mags sentia como se fosse. Ezequiel pareceu pensar a mesma coisa e de repente segurou Mags e lhe de um beijo. Foi doce, sincero e triste. Como uma despedida.

—Dá azar não beijar alguém em uma viagem especial- Ele piscou para ela e voltou para o quiosque.  E, apesar de tudo, ela soube que tinha encontrado um amigo e um aliado para avida toda ali.

No outro dia ela embarcou para sua conexão para Praia Madalena. Teria mais algumas horas na capital do 4. Assim que desceu da estação a garota viu o conhecido memorial para sua xará. Uma senhora idosa que tinha morrido nos jogos para proteger seu pai.  Mags lembrou da primeira vez que tinha visto a estátua. Foi uma das primeiras vezes que se deu conta do que significavam os jogos. Não era apenas a história de como seus pais tinham se conhecido, mas a história de um país.

—Observando o passado Mags?- Perguntou uma voz conhecida e Mags sorriu instintivamente para o homem ruivo com um sorriso travesso. Sam não tinha mudado desde a última vez que se viram, 2 anos antes em uma celebração qualquer sobre a revolução. A garota percebeu que deveria ter vindo visitá-lo muito tempo antes.

—Sam!- disse ela abraçando o amigo. Você não precisava vir me pegar na estação. Eu poderia ir até a sua casa.

— Eu sei. Deixei Sara na escola  aqui perto. Treino de matemática.

Mags ficou espantada de ouvir que a menina já tinha 10 anos. Sara era uma menina alegre e a felicidade da avó Annie.  Se havia alguém que era mais parecido com Mags do que Sara, a garota ainda não havia encontrado. Sara, assim como Mags, amava ciências e já se mostrava um prodígio em Física. Mags imaginou que se um dia fosse famosa, famosa pelas razões certas, poderia abrir caminho para a pequena.

Depois de deixar a bagagem de Mags no guarda volumes da estação, os dois se dirigiram a uma lanchonete que a garota gostava de ir quando visitava o 4.

Sam contou o quanto estava orgulhoso da filha, que Claire, a mulher, finalmente ia conseguir a promoção que vinha batalhando há anos.

De vez em quando Sam encarava Mags como se dissesse "Não acredito que você já é uma adulta".

Mags lembrou de quando recebera esse olhar pela primeira vez. Fora em uma festa três anos antes, quando Mags estava começando a superar o medo da imprensa e até deu uma entrevista falando sobre o que planejava do futuro.

— Então- Disse o Sam se servindo do refresco e dando uma garfada na torta de limão- Capital é?  Uma grande mudança.

Mags soltou um longo suspiro, se permitindo soltar toda a frustação que vinha guardando há dias.

—É...não tem sido fácil.

Sam encarou a amiga demoradamente.

— Eu sei. Tenho acompanhado os jornais.

As bochechas de Mags esquentaram e ela sentiu a conhecida onda de vergonha revirando seu estômago. Sam provavelmente já sabia do ataque, do surto, de todos os erros que Mags vinha cometendo.

— Tenho tentado ignorá-los, mas eles não parecem querer retribuir o favor.

Sam deu uma risada.

— Sabe Mags, não quero ser piegas, mas acho que você está respirando pela primeira vez  na sua vida.

Mags brincou com a colher de sobremesa, pensando nas palavras do amigo. Ela sentia como se estivesse respirando pela primeira vez. Apesar de todos os problemas, Mags estava tomando as rédeas de sua vida. Mas Deus, como ela se sentia perdida!

— Talvez- Falou ela depois de algum tempo- o problema é que por mais que eu tente, as coisas teimam em fugir do meu controle. Tudo que eu queria era ir para a Capital, mostrar para eles que eu sou mais do que eles veem, mais do que eles pensam que eu sou. Só que toda vez que acho que estou conseguindo encontrar meu caminho cometo um erro e acabo estragando tudo.

Sam tomou um gole demorado de suco de limão antes de responder.

—Você sempre foi a irmã mais velha Mags- Falou Sam com um olhar terno para a garota- A pessoa que deveria ter todas as respostas, quem deveria manter a sanidade quando todos estavam envolvidos em suas próprias loucuras.

A garota não sabia se isso era verdade, porém ela tinha certeza de que era esse tipo de pessoa que sempre tentou ser.

— Você é uma garota inteligente-continuou ele- No fundo sabe que só existe uma pessoa no mundo para quem realmente tem que provar algo. E essa pessoa é você mesma.

Mags suspirou, feliz que pela primeira vez em muito tempo estava tendo uma conversa franca com alguém.

— Estou tentando me convencer disso. Uma vez disse a Matt que eram as pessoas perdidas que transformavam o mundo. Só que a verdade era que eu estava dizendo isso para mim mesma.

Sam riu.

—Você está descobrindo que não pode ser perfeita Mags. Sempre fez tudo sozinha, está percebendo que não precisa ser assim. Parabéns, você está se tornando um adulto. Você vai errar, apreender, sofrer, perder e vencer. No final vai perceber que estava vivendo e que no fundo, tudo valeu a pena.

Mags deu um sorriso ao amigo, embora quisesse abraçá-lo bem ali. Mordeu um pedaço de sua torta de nozes avaliando cada palavra de Sam.

—Você e eu...- Falou Sam com um olhar resignado- Não é nada fácil ser filho de vitoriosos. Nascemos com um país em nossas costas. Matt também, só que para ele foi um tantinho mais fácil. Você sempre esteve lá. A primogênita dos amantes desafortunados. Talvez seja por isso que seu irmão seja tão otimista. O fato é... sei que tudo pode estar uma bagunça, mas você é mais forte do que pensa.

Mags nunca se sentiu tão grata por algumas palavras como agora. E ela deixou cada palavra de Sam ecoar em sua cabeça. Ela precisava de cada uma delas.

Mais tarde, os dois se reuniram com o restante da família Odair. Sara monopolizou a visitante com perguntas sobre o departamento, Annie queria saber tudo sobre  o restante dos Everdeens e  Claire queria contar mais sobre o serviço. Quando por fim chegou a hora de voltar para a estação Mags estava triste de ter que deixar o 4 e o local onde se sentira em casa. Na estação, alguns jornalistas vieram falar com Sam que recebeu bem a todos e respondeu até as perguntas mais esdrúxulas.  Ele sorria, era simpático com todo mundo, com uma desenvoltura que Mags queria por todo o ouro na terra aprender a imitar

— Como você consegue? - sussurrou Mags antes de entrar no trem.

Sam gargalhou.

— Seja honesta, não tente ser perfeita. Pessoas vão te julgar Mags, de todas as maneiras. Mas elas não podem ditar quem você é.

O trem apitou e Sam a ajudou subir.

—Além disso- disse enquanto lhe entregava a mochila- Use essa atenção para algo positivo. Alguém inteligente como você saberá como fazer isso.

Mags agradeceu e acenou enquanto Sam se tornava uma figura distante na estação, pensando nas palavras dele.  Use essa atenção para algo positivo. Ela poderia fazer isso. Mags ficou surpresa ao constatar que ela sabia como fazer isso.

Sorrindo ela abriu a mochila e pegou a carta do irmão que vinha ignorando nas últimas semanas. Quando leu a carta de Matt ela sentiu um misto se emoções. Era como voltar a realidade. Apesar de Matt a matar de preocupação na carta ela ficou feliz. Seu irmão estava namorando. Finalmente!

Observando o 4 ficar para trás e pensando nas ótimas semanas que tinha passado ali, ela permaneceu no vagão enquanto percebia que voltaria para capital diferente. E o principal, mais forte.

Querido Matt

Se arrependimento matasse talvez já estivesse só em ossos. Sinto muito não ter lido sua carta antes. 

Você  e Amy .. . Owww! Não tenho palavras para expressar o quão estou feliz por você. Considere prova de maturidade da minha parte não estar gritando. Nem escrevendo palavras como finalmente! Aleluia! Demorou! E é claro... mandou bem irmãozinho. Nem finalizar sentenças com palavras como... owww!  Espera...

O fato é que estou contente. Você merece alguém como ela. Alguém honesto e capaz de te amar mesmo usando apelidos como estúpido (quem mandou você me contar?)

Sinto não ter respondido a sua carta antes. Como contei por e-mail, estou no 4 e fico feliz que você tenha enviado esta carta para cá.  O fato é que não consegui abri-la antes. Simplesmente porque a verdade é que precisava de férias. Não do departamento nem nada disso...Só de mim mesmo. E acho que no fundo viagens são feitas para isso. Para se tirar férias de si mesmo.

Não é mentira quando dizem que para achar seu lugar no mundo você precisa cavar com as próprias unhas. Tenho feito isso. Não encontrei meu lugar ainda, mas minhas unhas estão cheias de terra.

Vir para o 4 me fez enxergar coisas que os edifícios gigantes da Capital me impossibilitaram de ver. Como por exemplo, que só há uma maneira de controlar a vida: entendendo que no fundo não temos controle nenhum é que temos que viver com nossas escolhas. E que só nós podemos dizer quem realmente somos.

Tenho tentado a minha vida inteira provar para mim e para o mundo algo que eu nem mesmo sei o que é que acabei me esquecendo de quão privilegiados somos.

Não estou falando dos privilégios que todos teimam em invejar. Não, falo das coisas duradouras, coisas simples que muitos não conseguem ver. Coisas como saúde, família, por do sol e caminhadas na praia. Mais um dia vivido. Não é absurdo Matt? Que muitas pessoas vivam em torno de poder e se matem por coisas sem importância quando há tanto pelo que viver?

Você sempre soube o que significava a palavra viver Matt. E isso é o que sempre me orgulhou em você. Sempre vou te apoiar e você sabe disso. No entanto, também sabe o que acho de você invadir prédios do governo em busca de livros proibidos.

Uma parte de mim se sente honrada que você tenha confiado em mim. Mas tem certeza que esse é o passo  certo a dar? Você tem uma carreira a construir Matt. Tem certeza que quer começar um relacionamento escondendo algo assim de Amy? Se há algo que aprendi é que você é sábio o suficiente para fazer suas escolhas, pelo menos assim o espero.

Estou tão feliz que você vai vir para a Capital! Mal posso esperar. Será que estamos velhos demais para nós disfarçarmos e sairmos pela capital achando que não irão nos reconhecer? Eu ainda acho divertido.

Com amor de sua irmã que continua cavando

Mags


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Notas finais do capítulo

Oláa... então, o que acharam? Lembrem que a opinião de vocês é tudo! Beijão



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