POV Ary

Depois de ouvir o que o Caius falou, olhei para ele inspirei fundo e desejei que 20 facas se enfiassem em seu corpo, por ter usado tantas pessoas para o mal, nisso ele caiu no chão se contorcendo de dor.

- Isso, foi por você usar tanto as pessoas. Não cabe a mim o julgamento, mas cabe a mim a minha vingança - me aproximei dele e dei um tapa em sua cara - Traidor imbecil.

Voltei ao meu lugar, ao lado de Alec, olhei para Aro e Marcus, eles estavam sofrendo a dor deles estava estampada em seus rostos para todo mundo ver. Eu sabia que ia ser difícil pra eles aceitar a culpa do irmão, mais difícil ainda seria mata-lo, pela primeira vez na vida senti compaixão de Marcus, e pela segunda vez senti compaixão de Aro. Eles podiam ser injustos de vez em quando mas eles não mereciam passar por isso. Não mereciam sofrer tanto assim, não mereciam o irmão que tinham.

- Bom, como todos sabem seguindo as regras, teremos de punir nosso irmão, não é com pouco sofrimento que anunciamos que vamos sim seguir as regras. Como todos sabem isso que Caius fez merece punição máxima. Não podemos deixar ele vivo e fazer as pessoas duvidaram da nossa transparência.  Depois de muito deliberar eu e Marcus tomamos uma decisão, e com honestidade e transparência anunciamos que a punição de Caius será a morte. Cumpram a punição dele, Core está perdoada, ofereço-a um lugar em nossa guarda, peço perdão mas eu e meu irmão nos retiraremos, Alec, Ary, Jane e Manu assumiram nosso papéis. Voltaremos para casa mais cedo. - Aro anunciou e se foi.

Olhei para Alec e ele assentiu.

-Nós vamos com ele, Jane e Manu assumam a punição. - Eu falei.

- Não, eu vou junto - Jane anunciou de cabeça baixa.

- Tudo bem. - Eu aceitei, sabia que ela também sofria, com certeza queria ajudar seu mestre, não fui contra. - Vamos.

Tempos depois da chegada em volterra.

A viagem de volta foi muito triste, pouca conversa e muito luto. Talvez em alguns anos essa traição seja esquecida, talvez em alguns anos não lembremos mais de Caius, talvez em alguns anos esse luto seja esquecido, talvez a tristeza em nossos rosto seja trocada por uma alegria, talvez essa dor passe e voltemos a ser quem nós eramos, mas talvez, só talvez, ainda haja esperança para nós no futuro... mas não agora, não hoje e sim, em um amanhã muito distante.