A Mais Pura Realidade escrita por Curbit


Capítulo 3
Como se fosse a vida toda


Notas iniciais do capítulo

Oieee gente... estou conseguindo postar ais rapido esses dias... vou tentar continuar assim!!! Gente eu estou escrevendo pelo celular, se aparecer alguma coisa estranha não liguem, provavelmente eu vou arrumar depois que eu ler de novo hihi..
Esperam que curtam ler tanto quanto eu curto escrever!! Boa leitura!



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Aos poucos a vicão começou a voltar, ela estava no almocharifado e Owen estava olhando para ela, preocupado.

– Amora, o que está acontecendo ?

–Nada eu só...

– Sério, você pode me contar! Somos amigos, não somos?

Ela olhou para ele um pouco cançada - você ficou sabendo que um homem foi encontrado morto no bosque que a gente estava brincando?- a espreção dela agora era de dor

– Já faz o quê? Dez anos?

– É... então, foi uma semana depois que a gente brigou. Eu estava entediada em casa sem você, ai eu falei para minha mãe que eu ia brincar na frente de casa. - Ele estava sentado no chão com ela- Meus pais tinham saido de casa. Tinha um homem na esquina , ele me chamou , e eu ignorando os alestas que minha mãe sempre me dera, fui falar com ele. Ele me segurou e tapou minha boca. Ninguém viu, ele me levou para o bosque....

– Ele fez alguma coisa com você?

– Não deu tempo. Graças a Deus!

– Como assim não deu tempo?

– Ele escutou um barulho, pensou que era alguém, eu acho. Devia ser alguém, eu não lembro dessa parte. Só lembro que acordei ainda no meio do bosque , fui andando, procurando a saida, ai eu tropecei no cadaver dele.- Amora olhava para o chão- Foi horrivel.

Owen não falava nada, na verdade, ele não sabia o que dizer. Só ficava olhando para ela, talvez tentando passar conforto. Ou algo do genero.

– Depois de alguns anos eu estava na casa de uma tia minha. Eu não lembro de tudo, ela me disse para não ligar para ninguém. Para eu ficar quietinha e só quando ela parasse de me responder era para eu ligar para os meus pais. Eu lembro de sentir cheiro de sangue.- ela engolhiu seco - Vai por mim, não é um cheiro muito agradavel. - Ela olhou para ele- Eu estava com sangue, muito sangue nas minhas roupas nas minhas mão. Mas não era meu, era da imnha tia. Ela estava jogada no chão com os punhos e a garganta dilacerados.

– Eu.. eu sinto muito- ele tocou o ombro dela

– Não sinta! - ela olhou no fundo dos olhos dele- quanto mais você se importa com as pessoas mais você sente a dor delas. - Ela disse olhando para as mãos brancas - Owen, você tem que saber algo a meu respeito que provavelmente se todos soubecem eu não teria amigos. Você não pode contar a ninguém certo?!

– Pode confiar!

– Eu tenho que tomar todos os dias .Uma dose cavalar de remédios, eu tenho problemas piscquicos, sou louca.

– Quanto a isso, eu sei exatamente como é, sou hiperativo!

Ela riu e sacudiu a cabeça- Obrigada!- mas nao era amesma coisa

– Está tudo bem! - ele sorriu

O sinal tocou

– Você quer ir para a aula?

– Na verdade, não!

– Então vem!- ele ajudou ela a se levantar segurando suas duas mãos.

Os dois sairam da escola como duas flexas. Novamente correndo um atrás do outro. Se não fosse pela altura , pelas roupas e pela barba de Owen, que os visse na rua, podia jurar que eram duas crianças brincando de pega-pega.

– Aonde você está me levando?

– Relaxa!- ele dizia todas as vezes que ela repetia a pergunta

– Estamos chegando?

– Relaxa!- ele falava para essas tambem

Nenhuma alma viva na rua, apesar de ser quase meio dia e estarem no centro da cidade, parecia que todos haviam se recolhido apenas para a fuga ser mais ou menos emocionante (depende do ponto de vista).

– Para onde...

– Você é muito impaciente!- ele parou para encara-la mas logo pegou a mão dela , que estava um pouco espantada pela reação dele que estava sorrindo- relaxa, eu sei muito bem como é!

Ela tentava se equilibrar sobre os pés novamente- Você corre muito rapido, já estou ficando cançada se quer saber!

–Chegamos! - ele fez um movimento com a mão e uma cara de mordomo bem pago apontando para uma lata de lixo imensamente grande e fedorenta.

–O que ? Vamos entrar ai?- ela apontou enquanto fazia uma cara de nojo

– Relaxa, o cheiro é para disfarçar!

– Disfarçar o q... -Tarde de mais. Ele tinha o pécimo habitode não deixar as pessoas concluirem as falas e de puxa-las quando estavam despreparadas para correr ou andar. Inutil empurrava Amora contra a lata fedorente , ela relutante fazia força contraria, mas como antes, a natureza é injusta nesses termos, ele era mais forte.

Num baque oco eles estavam dentro de um hambiente escuro, parecia perigoso.

– agora é a hora que você grita por socorro!- ele brincou se afastando dela

–Muito engraçado!- ela disse - Não me deixa aqui sozinha!

Um clarão cegante tomou conta do recinto. Ninguem sabia explicar como e porque aquele antigo teatro abandonado e esquecido pela sociedade tinha fiação eletrica e ainda era abastecido por energia e água potavel. Era muito estranho.

– Uau! - o queicho dela só não caiu porque Owen segurou

– Cuidado para não babar!- ele brincou

– Idiota!- ela rodou os olhos nas orbitas

– Esse lugar é incrivel, como você o discubriu?

– Bem, eu tive mais sorte que você depois que brigamos.. se assim posso dizer.

– Perfeitamente!

Ele riu com "PERFEITAMENTE". Inutil correu sobre os bancos se tacou em um que parecia uma especie de cama.

– Conheça meu refugio!- ele bateu no canto ao lado dele- Vem!

Ela com mais caltela andou pelos espaços entre os bancos- só você conhece esse lugar?- ela disse se sentando.

– Sim!- ele puxou a menina fornçando ela a se deitar em seus braços - Olhe o teto.

– É incrivel!- ela estava ainda mais facinada.

O teto era totalmente e completamente pitado. Pelo estilo da piantura, era antigo, e devia ter demorado um bom tempo para ser concluido. Ele olhava para ela do mesmo modo fascinado que ela olhava para o teto- Eu poderia morar aqui- ela disse olhando para ele. Alex sorriu para Owen que retribuiu na mesma intensidade ou até mais- que foi?

– Ahn... nada..- ele olhou para o teto novamente enquento puxava as mechas do cabelo dela para baixo com delicadesa.

Um barulho muito forte fez com que os dois se levantassem com preça e olhassem para o fundo do teatro

–o que foi isso?- Amora perguntou assutada

– Se abaixa!


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Notas finais do capítulo

E ai ?? O que acharam? Continuo???? Comentem....



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