A Mais Pura Realidade escrita por Curbit


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

oiiiiiiii!!!! espero que gostem vou me esforçar para fazer cada vez melhor!!!! beijosss



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Aquele alerta chato que fazia com que ela acordasse todas as manhãs indicava que era hora de levantar. Mas não podia ser verdade, ela acabara de se deitar. Não podia ser o despertador. Ela olhou o relógio de mesa, desligado. Olhou o celular, desligado. Um cheiro forte de queimado e um nevoeiro indicou que ou era própria casa que pegava fogo, ou o fogo estava muito próximo. Ele se levantou desesperada, e não era o momento mais adequado, mas olhou pela janela, era a casa da frente que queimava, prestou atenção na musica que vinha da casa visinha. Era aquele moleque insuportável, ora tocando baixo, ora bateria, ora piano. Será que ele não estava vendo que a casa dele ardia em chamas? Ela acenou, gritou, talvez o som estivesse muito alto para ele conseguir ouvir. Pegou o telefone móvel de seu quarto, correu escadas a baixo, tropeçou em objetos jogados pelo chão , em brinquedos de seu irmão casula. Alias, onde estavam seus pais? Onde estava seu irmão? Não tinha tempo para isso, o menino da casa em frente iria morrer se não fosse até lá.
Chegou até a porta da frente da casa, só então lembrou de ligar para os bombeiros, ela atravessou a rua, o fogo já estava quase tomando conta de todo o andar térreo daquele bonito triplex. A central atendeu, mas ela não conseguia falar, apenas balbuciava alguma coisa parecida com palavras. Ela parecia um bebê que tenta falar, mas na verdade está muito longe disso. Ela desiste da ligação e joga o telefone no chão entrando na casa.
Ela encontra o menino tocando loucamente seu instrumento sem se quer notar o nevoeiro e cheiro de queimado.
- Vem!- ela grita, mas ele parece não escutar.
Ela empurra o menino que a xinga por ter estragado seu novo presente. Ela o puxa pelos braços, ele vai andando como se estivesse muito bêbado.
-você tem que ...- ele tenta dizer mas o efeito do álcool sobre ele parece ser grande - eu quero morrer , me... me deixe ... ingrata!- ele tenta se livrar das mão dela assim que eles passam pela porta já em chamas. Há um grande movimento de carros na rua a frente, o menino não pensa duas vezes e empurra o que uma vez foi sua salvadora. E ela só consegue dizer- Obrigada pela gratidão!- e é atingida por um motorista azarado.

Aquele alerta chato que fazia com que ela acordasse todas as manhãs indicava que era hora de levantar. Mas não podia ser verdade, ela acabara de se deitar. Não podia ser o despertador. Ela olhou o relógio de mesa, desligado. Olhou o celular, era ele, 5:30 da manhã. Hora de ir para a escola. Ele se levanta sem mal sentir os pés ainda adormecidos. Um cheiro forte de queimado e um nevoeiro indicou que ou era própria casa que pegava fogo, ou o fogo estava muito próximo. Ela não pensa em olhar a casa da frente, ela sabe que é de lá que vem o fogo. Desce as escadas correndo, tropeça em um caminhãozinho de seu irmão caçula e termina os últimos degraus de bunda.
- Calma filha! O que acontece?- Sua mãe ri enquanto joga um pano recém queimado no lixo.
- Eu senti cheiro de queimado, pensei que a casa estivesse ardendo em chamas!
-A única coisa que ardeu em chamas aqui foi o pano! Me desculpe querida, eu te assustei!
-Não tem problema! Eu só vou tomar um banho.
Ela volta a seu quarto novamente entra no banheiro, tirando as roupas percebe que tanto elas quanto seus cabelos castanho claro cheiram a fumaça, parece que ela realmente esteve em um incêndio. Passa o shampoo na cabeleira umas três vezes na tentativa falha de retirar aquele cheiro invernal. Ela sai do banho coloca uma calça jeans azul escura, uma regata verde musgo, para esquentar um cardigan preto e uma jaqueta de couro , preta, por cima e um coturno de salto cinco. Seus cabelos praticamente secos são presos em um coque, ela passa um pouco de base e rimel apenas para tirar a cara de morta e desce as escadas, porem dessa vez sem pressa. Toma seus remédios estabilizadores de humor e psiques.
- Thor?!- um cão muito peludo e muito grande vira-lata chega correndo já segurando sua respectiva coleira - Cachorrão esperto! - ela afaga o cachorro e fecha os olhos gostando do carinho
- Não demore muito, já- já está pronto o café!- a mulher cuja queimou o pano recentemente alerta.
-Não vou, é só o tempo dele fazer suas necessidade e eu volto!- ela riu com a palavra "necessidades" que idiota.
Assim que ela se virou, depois de fechar a porta de sua respectiva casa, avistou o menino da casa da frente, cujo tinha atirado-a na frente de um carro. Tudo bem que fora em um sonho, mas ela sentiu o impacto do seu corpo contra aquela peça de metal. "esqueça" ela pensou, "está tudo bem, ele não te fez nada" . Thor escapou das mãos dela e correu em direção ao garoto que a propósito também estava saindo com seu cão para passear.
-THOR!! VOLTE AQUI! - ela gritou, mas o cachorro pareceu não ouvir, em segundos ele já estava em cima do outro cão que provavelmente não era um cão, mas sim uma cadela.
-Tire seu cão de cima da minha Afrodite!- O garoto disse rudemente
-Tire sua Afrodite de debaixo do meu Thor!
-você é insuportável garota!
-você que é o insuportável!
-Cala a boca!
-Cala a boca você!
-Ei vocês dois!- um homem gordo que já estava pronto para o serviço com seu terno de banqueiro engomado saiu pela janela - Discutam como dois adolescentes que são, não como duas crianças de cinco anos!- ele sorriu - A propósito meu bem, você cresceu dês da ultima vez que te vi!
Ela sorriu - O senhor ahm...- ela queria dizer "engordou"- está mais magro!
-Ora, e eu achando que tinha engordado!- ele entrou rindo
Ela puxou Thor que agora estava parado ao lado da cadela cheirando seu focinho cor de caramelo e abanando o grane rabo peludo. - Vamos seu cachorro mal criado!
- Se ela tiver filhotinhos você é quem vai cuidar !- o garoto alertou assim que ela chegou na calçada do outro lado da rua
-Tanto faz!- ela entrou em casa
A menina tirou a coleira do cachorro que voltou para o quintal saltitante.
-Ué foi rápido! você foi até aonde?!- A mãe da menina secava as mão com um novo pano de prato
-Só atravessei a rua, na verdade, eu não quero falar sobre isso!
- Que bicho te mordeu?
-Esquece mãe!- ele começou a comer , subui apenas para escovar os dentes e pegar sua mochila, porem avistou seu colar que tinha uma bola no tamanho de uma bola de gude e foi tentando prende-lo na rua até que a corrente escapou de suas mão e foi parar no meio do asfalto.
Como não vinha nenhum carro ela foi em direção ao colar que tinha se fragmentado em mil, ela estava catando os caquinhos, iria tocar na loja;
-Sai daí!- alguém gritou e esse alguém era o menino da casa da frente
-Não esta vendo que estou ocupada?
Ela sentiu um corpo se chocar com o seu e depois sua mão latejando, o som de uma buzina longa e por fim quando abriu os olhos e encontrou os olhos azuis turquesa do menino logo acima dela,checando se estava tudo bem com ela.
Ele se levantou- Tome mais cuidado da próxima vez- esticou as mãos para ajuda-la a se levantar
-Ai!- ela disse quando encostou sua mão recém rasgada na do menino. -Obrigada!
-deixa eu ver!
-Ta tudo bem!- ele olhou para a própria mão que não parecia nada bem
-Não não está! Estamos perto de casa ainda, eu limpo para você!-ele disse sem olhar nos olhos dela.
Eles subiram a rua novamente e entraram no triplex. Ele limpou o rasgo e enfaixou
-Por que me salvou?
-uÉ, eu posso não gostar de você, mas isso não é motivo para te querer morta!- ele riu ao falar isso
-E por que esta cuidando da minha mão?
-Pode infeccionar! você não quer uma mão podre não é?
-Não!- ela riu
-Hoje eu lembrei de quando éramos pequenos e de como a gente parou de se falar...
- A culpa foi sua!
- Não venha me culpar, você que não sabia perder!
-você tinha trapaceado!
-Claro que não, ah quer saber, eu vou para aula, senão vou chegar atrasado!
-Espera- ela disse- Desculpa! Esquece isso..- ela estendeu a mão- Amigos? Amigos de novo?
-Amigos!- ele apertou a mão ela em um cumprimento.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!!!! Comentem vou adorar responder a tudo!!!! Beijossssss