Stay With Me escrita por Marylin C


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Essa é minha primeira fic Drastoria, inspirada em uma das minhas músicas favoritas: Stay With Me, do Sam Smith.

Espero que gostem e desculpem qualquer erro!



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Astoria se olhava no espelho de seu quarto, admirando o vestido que lhe servia perfeitamente. O melhor é que ele não era nem verde nem prata, como a tradição exigia. Era vermelho, acentuando a diferença entre ela e os Greengrass. Apesar de também ter sido sorteada para a Sonserina, a morena era o ‘patinho feio’ da família de cabelos loiros com olhos azuis gélidos. Este vestido vermelho fora um presente de sua amiga Ginny Weasley, então ela o adorava. Ainda bem que estava sozinha na mansão, já que seus parentes já haviam aparatado para a mansão dos Malfoy e quando chegasse lá ninguém teria tempo ou falta de educação suficiente para mandá-la voltar para casa e trocar de roupa.

Terminou a maquiagem que fazia em seu rosto e sorriu para si mesma. A festa que iria para o Natal seria categoricamente detestável, mas seria na Mansão Malfoy, o que exigiria que Draco fosse.

Ele havia evitado todo tipo de evento social depois da Segunda Guerra Bruxa, e Astoria só o vira uma vez desde aquela noite fatídica: de relance, no Beco Diagonal. Mesmo assim, a correspondência entre os dois não cessara nunca. A morena nem sabia onde ele estava morando, já que viajara para fora da Mansão Malfoy quando a guerra acabou. Mas, é claro, ela contava com a determinação de Narcisa Malfoy para com festas em sua casa. Então Draco teria que aparecer, certo?

Checou o relógio de parede do seu quarto. Dez segundos para a chave de portal ir embora sem ela. Rapidamente pegou a escova de prata que lhe serviria de portal e esperou os agora sete segundos antes de sentir a sensação desconfortável que era o portal.

A sensação parou quando se viu na conhecida entrada da mansão Malfoy. Um dos adoráveis pavões brancos que cercava a casa se aproximou dela, que fez carinho em sua cabeça antes de seguir pela alameda que levava à porta da frente.

Respirou fundo antes de bater. Um dos elfos domésticos abriu a porta, fazendo uma profunda reverência. Ela fez uma reverência para ele em retorno, que arregalou os olhos lacrimejantes e sorriu, deixando-a passar.

A garota andou pelo hall até a sala de jantar de cabeça erguida, pôs um sorriso que só Draco e Ginny reconheceriam como falso no rosto e jogou o cabelo para o lado esquerdo quando todos olharam para ela, parando suas conversas para criticá-la sem realmente fazer nenhum comentário. Suas bijuterias douradas brilharam com a luz prata que iluminava o ambiente, e sua mãe olhou-a horrorizada. Já poderia ouvir o sermão quando chegasse em casa: “Que tipo de puro-sangue é você, que não honra a própria casa e ainda usa joias falsas?”

Mas o pequeno devaneio provocado pela antecipação da bronca se extinguiu quando Astoria reconheceu um par de olhos azuis gélidos: Draco realmente estava ali. Ele, diferente de todos, sorria de lado para ela. Os olhos dele indicavam o prazer em vê-la ali, com aquelas roupas, naquele momento.

Não cumprimentou ninguém. Apenas encostou-se à parede ao lado de Draco e disse:

-Olá, sumido. Onde esteve todo este tempo?

-É bom vê-la também, Astoria. – ele bufou, mas sorria do mesmo jeito. –E que roupas de Grifinória são essas?

As conversas pelo salão aos poucos haviam retornado, seguidas de uma suave música ambiente e tilintar de taças.

-Um pequeno protesto. – ela riu – Eu poderia ter usado bijuterias prateadas, mas acho que dourado combina mais.

-Não tenho opinião sobre isso. – ele fechou os olhos, com um sorriso sacana no rosto – Mas você ficou maravilhosa nesse vestido, quase tanto quanto ficaria sem ele.

Astoria corou, sorrindo embaraçada.

-Malfoy...

-Quero te mostrar um lugar, Astoria. – ele abriu os olhos de repente – Que tal fugirmos daqui?

-E ir para onde, Draco? – a morena perguntou, rindo sarcasticamente.

-Comprei uma casa em uma ilha no Mar Mediterrâneo. É onde estive esse tempo todo. – ele explicou, despreocupado que alguém ouvisse a conversa – É impossível alguém além de mim aparatar para lá, mas posso adaptar o feitiço para você poder aparatar para lá também. E então? Vamos? – ele olhou intensamente para ela, esperando uma resposta.

-Você está falando sério? – ela ficou séria.

-Nunca falei tão sério em minha vida.

-Mas... E todos os que ficam aqui? E... – ela parou. Sinceramente não tinha o menor apreço por ninguém do mundo bruxo exceto Ginny e o próprio Draco. Sabia que as duas famílias eram ricas, ambos poderiam se sustentar até o fim de suas vidas sem trabalhar. E não havia empecilhos para que ela pudesse aceitar aquela proposta maluca e maravilhosa, exceto as regras sangue-puro de decência e educação que lhe foram impostas tanto tempo atrás.

Draco sorriu sarcasticamente, sabendo o que se passava pela mente da morena ao seu lado pelas expressões que fazia.

-Eu... – olhou em volta, percebendo o quanto detestava tudo aquilo. Então sorriu, como se acabasse de lhe ocorrer uma ideia maligna, e cochichou:

-Somente preciso pegar algumas coisas em casa.

Draco riu da expressão matreira que se encaixava tão bem em sua garota. Disse ao ouvido dela, no mesmo tom que ela usara:

-Precisamos de uma distração.

Um pouco arrepiada pelo calor do corpo do loiro tão próximo ao seu pescoço, Astoria assentiu. Sorriu levemente de canto e procurou com os olhos o elfo doméstico que abrira a porta para ela mais cedo.

Encontrou-o servindo petiscos para algum colega de infância do pai de Draco, e chamou-o com um falso tom autoritário:

-Elfo! Venha cá!

A pequena criatura assentiu e terminou de servir o homem, se retirando para perto de Astoria com uma reverência.

-O que Dipsy pode fazer pela senhorita?

-Desculpe pelo tom usado, Dipsy. – ela cochichou para o elfo, que teve que bater em sua própria cabeça para não se derramar em lágrimas – Preciso de uma distração para poder sair daqui. Você pode distrair todos os que estão no salão para outro cômodo para que possamos aparatar no jardim?

-Dipsy poderia, minha senhora. Mas Dipsy tem ordens de sua senhora Cissa para não obedecer à senhorita Greengrass. Sinto muito.

Draco fez um muxoxo.

-Elfo. – com um olhar da garota ao seu lado, o tom do loiro se tornou mais suave – Meu nome é Draco, sou filho da sua senhora Cissa. – o elfo fez um som engasgado e arregalou os olhos, claramente não tendo notado o rapaz até aquele momento. – O pedido dela vem de mim também. Por favor, atenda-o.

O elfo ajeitou a postura e respondeu:

-Sim, meu senhor Draco. A distração será realizada em três minutos.

-E agora você tem ordens do seu senhor para obedecer à senhorita Astoria Greengrass e ignorar qualquer ordem que a sua senhora Cissa ou o senhor Malfoy possam lhe dar. Entende? – Draco continuou. O elfo assentiu e com um estalido, sumiu.

-Temos a nossa distração. – o loiro sorriu – Você quer aparatar primeiro para a Mansão Greengrass para pegar suas coisas?

Astoria assentiu.

-Podemos levar o elfo?

Draco franziu as sobrancelhas.

-Por quê?

-Quando seus pais e os meus descobrirem, vão descontar tudo nele. E ele poderia nos ajudar. Por favor. – ela fez um biquinho. O rapaz à sua frente olhou furtivamente para os lados, para ver se não tinha ninguém olhando, e mordeu de leve o biquinho da garota. Esta riu.

-Tudo o que quiser, minha senhora. – ele fez uma reverência exageradamente pomposa. Ela sorriu e depois arregalou os olhos, se lembrando de algo.

-Eu vou voltar para Hogwarts depois do Natal, Draco! - ela exclamou em voz baixa. - Como vou poder ir embora com você?

O rapaz fez um som de descaso.

-Tinha esquecido que você é mais nova. Simples. Eu te deixo lá na plataforma, sem problemas. E poderemos sair aparatando também. Não é isso que tenho feito desde o ano passado, minha senhora? - usou novamente o tom pomposo na última frase.

Astoria corou um pouco e riu. Estava pondo empecilhos em tudo.

-É, você tem razão. Vai ser divertido, não vai? Morarmos...

Então o barulho do lustre do corredor caindo foi ouvido. Todos os convidados olharam para a porta e se adiantaram para ela, deixando o casal quase que sozinho na sala.

-Vamos. – Draco disse, guiando rapidamente a garota pela mão até a porta no fundo do salão, sem deixá-la terminar a frase. Os dois atravessaram outros dois corredores e entraram na cozinha, passando rapidamente pelos elfos domésticos e indo até a porta que dava para o jardim. Sentiram o ar frio da noite e uma pontinha de liberdade os atingiu.

Astoria saboreou a sensação enquanto corria já descalça – correr de salto alto na grama era um desafio que não estava disposta a aceitar – até a alameda que levava para fora da mansão. Draco, ao seu lado, admirava as belas curvas da garota e a imaginava bronzeada na praia maravilhosa do Mediterrâneo.

Chegaram ao portão e Draco chamou, pois Astoria estava sem fôlego:

-Dipsy!

Um estalido seguido de um choroso elfo doméstico aterrissar na grama.

-Senhor Draco, a senhora Cissa me bateu!

-Fique quieto, por favor. – o elfo se calou no mesmo momento. – Vamos para a mansão dos Greengrass e depois para minha casa no Mediterrâneo. Você prefere ir conosco ou ficar aqui?

O elfo olhou para o rapaz, se perguntando se aquela pergunta era séria.

-Pre-preferência, senhor? O meu senhor Draco es-está perguntando a pre-preferência do pobre Dipsy, senhor?

-Estamos sim. – Astoria finalmente disse. – Quer ficar ou ir conosco, Dipsy?

-Que-que-quero ir com os senhores. – ele fungou.

A moça riu. Com um aceno de varinha, uma meia preta se materializou em sua mão.

-Tome. Obrigado pela ajuda, Dipsy. Venha conosco, mas como um elfo livre. – ela ofereceu a peça de roupa para o elfo, que arregalou os olhos e pegou a meia.

-Vamos logo, a esta altura eles já devem ter percebido que saímos. – Draco olhou na direção da casa.

Astoria ainda não podia aparatar, então deu a mão ao loiro e fez aparatação acompanhada. O elfo foi logo depois, segurando com firmeza o presente que recebera de tão bondosa senhora.

Ao aparecerem na sala de estar da mansão, Draco virou-se para Astoria:

-Precisamos conversar.

-Mas eu preciso pegar minhas coisas. - ela protestou - Não podemos conversar lá na ilha?

-Não, é algo urgente. Peça ao elfo para pegar o que precisa. - o tom levemente rude de Draco aborreceu Astoria.

-Tudo bem. - ela suspirou e se virou para a criatura que estava de pé esperando ordens - Dipsy, você poderia entrar no quarto da segunda porta a direita no primeiro andar e pegar o malão de Hogwarts e todas as fotos penduradas no espelho, por favor?

-É claro, minha senhora. - e com um estalo o elfo se foi.

-Diga logo o que quer. - ela se virou para o namorado, que andava sem círculos esperando pela garota.

-Primeiro: desculpe pelo tom alguns segundos atrás, é que estou nervoso. Segundo. - ele andou até a garota e segurou-a pela cintura - Eu estava com saudades.

-Eu também estava, mas a culpa é sua. Foi você quem sumiu, não eu. - ela cruzou os braços, na defensiva. Ele sorriu.

-Eu sei, mas eu prometo que tenho um bom motivo. - encostou seu nariz no dela, olhando-a nos olhos.

-E qual seria? - a garota se surpreendeu. Sua voz não havia tremido.

-Vou te contar na ilha, mas até lá... - ele não terminou a frase. Ao invés disso, encostou delicadamente seus lábios nos dela, desencostando logo em seguida. Prosseguiu assim por alguns segundos, com selinhos, até que Astoria riu baixinho e mordeu-lhe o lábio inferior. Então o segurou pela gola da camisa social que usava e roubou-lhe um beijo que aprofundou com alguns segundos. Mas seres humanos precisavam respirar, então o loiro se jogou no sofá junto com sua garota.

-Adoro te provocar. - Draco riu, quase sem fôlego - Principalmente pela recompensa depois.

Ela riu junto e se sentiu mais leve, a dor da saudade de meses já curada e esquecida.

-Minha senhora, isto é tudo de que precisa? - Dipsy voltou, levitando o malão de Astoria e segurando um envelope. A morena pegou o envelope e contou as fotos dentro dela rapidamente.

-Sim. Muito obrigada, Dipsy. - ela se virou para Draco - Podemos ir agora.

-Me deem as mãos. O lugar é encantado para que só eu possa aparatar. - ele pensou por alguns segundos - Eu já falei isso, não falei? - o casal riu, enquanto o elfo abria um pequeno sorriso.

-Agora espere até sua mãe subornar o Ministério e nos achar. - o loiro comentou, a que Astoria respondeu com um muxoxo e um dar de ombros, antes de dar a mão ao elfo e desaparatar com os dois.

***

-Draco... isso é incrível! - os três apareceram em uma praia de areia branca, com uma brisa agradável e o som das ondas se quebrando na praia. A noite não os permitia ver muito do horizonte ou do local - somente a luz da lua os permitia enxergar por onde andavam, mas algumas luzes iluminavam uma casa de dois andares a algumas centenas de metros de onde estavam. A casa de Draco.

-Você nem viu a melhor parte. - ele sorriu. Os três caminharam por alguns metros até um conjunto de palmeiras. Lá havia um tipo de toldo de madeira com vários arranjos de flores enfeitando, iluminado por archotes acesos com fogo que não se apagava - um feitiço útil. Embaixo do toldo havia uma espécie de aparador de roupas, pendurado nele estavam um terno cinza e o vestido mais bonito que Astoria já tinha visto. Era branco e a brisa balançava a saia leve. Parecia...

-Um vestido de noiva? - a garota perguntou sem entender. Draco sorriu, colocando a mão no bolso da calça do paletó pendurado e retirando uma caixinha de veludo, que pôs no bolso da calça que usava junto com a mão.

-Tori... - ele começou. Os olhos castanhos que olhavam para ele refletiam a luz do luar e o fogo dos archotes, e então ele ficou nervoso.- Eu... Você sabe que eu te amo, não sabe? Acho que sempre amei, na verdade. Só não tinha percebido até um ou dois anos atrás. - passou a mão pelo cabelo loiro, respirando fundo - Sempre fomos amigos. Não consigo me lembrar de algum bom momento em que você não apareça. Na guerra... - ele abaixou os olhos por um momento, relembrando a dor - Eu escolhi o lado errado. Não vou dar desculpas, você provavelmente me entende mais do que eu mesmo me entendo. Mas naquele dia horrível, quando os Comensais chegaram e começaram com a destruição, eu... Temi por você. Mas não deveria. - ele riu, olhando nos olho dela - A garota que eu amo teve mais coragem que eu e lutou bravamente do lado que eu deveria ter escolhido. - revirou os olhos sorrindo e lado e pôs a mão livre na bochecha dela, acariciando-a com o polegar - Passei os meses seguintes tentando me reajustar, e quando o fiz, me senti... Incompleto. É claro, você estava a milhares de quilômetros de distância. Então eu comecei a planejar e escolher coisas para o futuro. Comecei a estudar para ser medibruxo, como você sabe, reorganizei minhas finanças, comprei uma casa em um lugar distante de todos os que eu conheço. Parecia um futuro incrível, mas ele ainda estava incompleto. Foi por esse motivo que eu aceitei ir para a festa de Natal da minha mãe. Porque sabia que você estaria lá. - ela riu, pensando em sua decisão de ir pelo mesmo motivo - E porque, quando eu percebi que tudo estaria incompleto sem você, admiti para mim mesmo aquilo que todo homem deveria fazer uma única vez na vida para a mulher certa: preciso de amor. Preciso de você. Não como estávamos antes. Preciso de você comigo, por completo, até o fim da minha vida. Preciso que você me ajude, preciso ser seu. Você é tudo o que eu preciso. Pra sempre.

Astoria, com os olhos marejados, pôs a mão em cima da que Draco tinha em seu rosto, entrelaçando seus dedos. Ele beijou as costas da mão dela e retirou a sua, para ajudar a direita a abrir a caixa que finalmente retirara do bolso.

-Draco...

Ele sorriu novamente, se ajoelhando na areia e erguendo a caixinha aberta. Um anel dourado com uma pérola negra adornando-o estava lindamente colocado entre o veludo.

-O que me diz, Tori? Casa comigo? - ele tremia levemente pelo medo da resposta. Havia acabado de abrir seu coração para a garota que amava, a pressão era grande.

Ela, sorrindo de lado em meio às lágrimas, se virou para retirar o vestido branco do cabide. Draco a olhou sem entender, o coração batendo contra a garganta.

-Tudo bem, só preciso me trocar.

Ele se levantou, gargalhando, e a puxou pela cintura.

-Você é inacreditável.

-Sou sim. - ela tirou o anel da caixinha e ele o tomou, colocando-o no dedo anelar da mão esquerda dela. Depois beijou a mão com o anel novamente, e então a garota saiu correndo com o vestido branco em suas mãos.

-Onde você vai? - ele gritou, correndo atrás dela.

-Me trocar! Eu vou me casar, lembra? - ela gritou de volta, correndo até a casa. Ela observou o elfo Dipsy varrendo o chão da casa ao longe, tendo desaparecido mais cedo para dar privacidade aos seu senh... não, amigos. Mas a visão não durou muito, pois foi mais uma vez puxada pela cintura. Dessa vez ela tropeçou, levando seu agora noivo junto para a areia.

-De novo. Você é inacreditável.

-É por isso que você me ama. - ela respondeu, olhando em seus olhos. Eles haviam caído abraçados na areia.

-Eu sei. - ele replicou trazendo-a para mais perto e, finalmente, beijando-a.


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Notas finais do capítulo

Bom, obrigada por ler! Mereço reviews?



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