Mil e um casos de amor (HIATUS) escrita por Moon, Luanara


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou muito feliz que vocês não tenham desistido da fic, viu?! S2 pra vocês...
Beijos e abraços pra vocês, seus gostosos!
E aqui vai mais um capítulo porque me sinto culpada por deixá-los sem atualizações todo esse tempo... Mas não se acostumem,hein?! kkk
Ah e esse será um especial narrado apenas pelos adultos lindíssimos!
Boa leitura!



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* Pra quem não lembra
Bruce:
pai da Lauren/padastro da Amy
Penelope:
diretora da Hester High
Sr. Booker:
pai do Liam (eu não me recordo do nome dele, mas colocarei como Jonh)
Farrah:
mãe da Amy/madrasta da Lauren


POV Bruce

O sol nasceu iluminando o quarto por uma brecha na cortina, mas eu já estava acordado. Na verdade não tinha dormido. Parte de mim estava estressado, em parte culpado, outra parte estava preocupado e uma parte estava bem feliz.

Eu estava estressado com o trabalho que vinha tomando muito do meu tempo. Culpado por não conseguir passar algum tempo com minha família.

Preocupado com minha filha que pediu que eu lhe buscasse na escola, com a carinha tão triste, que não consegui pedir que ela me contasse a verdade e fingi acreditar que ela estava passando mal, e preocupado também com minha esposa que vêm tendo enjôos e tontura.

E a parte feliz é por causa da cena que eu vi ao chegar com Farrah do jantar. Amy e Lauren estavam dormindo calmamente, na cama da Lauren. Eu entrei no quarto e notei que Lauren havia dormido nos braços de Amy. A luz do quarto estava acesa, assim como várias outras luzes na casa, Amy estava com as pernas encolhidas por causa do frio. Eu as cobri com um cobertor que estava numa cadeira no quarto, apaguei a luz e sai sorrindo. Feliz por saber que estamos nos tornando uma família.

POV Penelope

Mais um dia se inicia na Hester High. Os funcionários já terminaram a limpeza, os porteiros e seguranças já chegaram, e os alunos logo chegariam. E hoje seria um dia especial: Dia de Debate.

Logo os primeiros alunos foram chegando e notando as salas fechadas. Na quadra tinha um palco, com dois púlpitos, e uma mesa de jurados, com cinco professores. Logos os alunos iam se acumulando curiosos sobre a atividade do dia. Reuni todos na quadra e comecei a explicação.

– Meus queridos alunos, hoje será um dia bem especial! Dia de debate. - Percebi o desânimo dos alunos, mas continuei. – Mas não será um debate chato, sobre os assuntos jornalísticos, ou conteúdos de provas. O tema será a convivência de vocês. Quero que alguém venha e apresente um problema, na convivência de vocês, como bullying. E então ela terá de acusar alguém. E nossos professores irão avaliar e julgar seus casos.

Eles se interessaram e começaram a especular as intrigas eu essa dinâmica causaria.

– Vamos! Eu quero um voluntário. – incentivei-os.

– Sou voluntário. – Taylor, um dos principais jogadores do time, se levanta e é aplaudido.

– Quero criticar aqui alguns professores, que não dão aula e cobram conteúdo na prova. – ele falou ao microfone.

– Minhas portas estão sempre abertas para essas reclamações, Taylor, mas hoje quero saber dos problemas entre os alunos.

Eu quero criticar o Liam por ter feito a Karma e a Amy terminarem. – gritou uma garota, causando um alvoroço.

– Ele não tem nada haver com o nosso termino. – Amy se levantou e foi ao púlpito. – Assim como já foi explicado. E que tal a gente falar dessa hipocrisia que circula pelos alunos? Alguém quer vir defender os hipócritas? – ela apontou o púlpito ao seu lado.

Vashti então se levantou e foi até ao púlpito.

– Então que o debate comece. Amy, acusação. – coordenei.

– Eu acuso alguns de meus colegas de falsos e hipócritas.

– Eu devo defender nossos colegas, Amy. Nós somos a escola mais liberal, unida, respeitosa e que aceita as diferenças. – Vashti respondeu. Amy parecia brava.

– Isso é o que vocês alegam, mas nessa escola não existe respeito, lealdade, aceitação, nem nada do tipo.

– Como pode acusar-nos disso enquanto todos a aceitamos como homossexual, e até a tornamos rainha do baile ao lado de sua ex-companheira.

– Pois é. Vocês até podem ter a cabeça aberta para a homossexualidade, ou talvez só sejam influenciados pelo Shane, que é bastante influente e até causa medo em alguns de vocês. E difamar o Liam, e o acusar como causador do meu termino com a Karma, não é traição? Porque o Liam sempre foi um membro que luta pelos interesses dos alunos. Cadê a lealdade?

Os alunos se silenciaram, e Amy visivelmente irritada continuou sua argumentação.

– E quando fomos divididos em classes em alguma dinâmica, todos brigando, prejudicando o outro, se fazendo maior, mais importante. Essa seria a união dos meus colegas?

– Nem tudo é perfeito, mas ainda somos um bom grupo, nos respeitamos e nos aceitamos. – Vashti contestou.

– Você acha? Que tal lembrarmos que vocês ficam vigiando a vida do outro esperando por um erro para julgar e ofender. Isso é o tal respeito ao próximo? Aqui nem existe uma coisinha chamada privacidade, porque todo erro que cometemos, vai parar no tumblr da escola. Não é, Vashti? – Amy a enfrentou e ela ficou constrangida.

– E agora vamos falar da aceitação? Aceitam apenas da boca pra fora. Porque eu sei que quando estão sós com o melhor amigo sempre é possível escutar algo como: “Não acredito que colocaram essas lésbicas de rainhas do baile”, “Você sabia que fulana está grávida? Sempre soube que era vadia”, “Nossa, aquela anã é tão estranha”, “Não é preconceito nem nada, mas aquele negro é muito feio”. Isso é esconder o preconceito, e não aceitar as diferenças. – Amy se exaltava. – Minha irmã, recentemente, foi humilhada e teve de escutar mil piadinhas porque nasceu intersexual.

Um silêncio pairou sobre os alunos, Amy foi embora, então percebi que Lauren, que havia ido embora mais cedo ontem, não estava presente. No resto do dia os alunos conversavam sobre tudo o que Amy falou.

POV John

Estava voltando à empresa e fui conferir se meu filho estava trabalhando. E ele estava.

– Filho, como vai o trabalho? – perguntei.

– Ah, ótimo... – ele respondeu irônico.

Iria responder, mas meu celular tocou e era um novo sócio, que eu havia pedido que ele me ligasse.

– Olá, Cooper. – atendi o cumprimentando.

Pode me chamar de Bruce, Booker. – ele respondeu.

– Então me chame de John, sócio. - falei destacando o sócio.

Você aceitou a proposta? Seremos sócios? – ele questionou animado.

– Sim. Seja bem vindo!

O que acha de combinarmos um almoço, para nossas famílias se conhecerem?

– Ótima ideia. Em breve combinamos todos os detalhes.

POV Farrah

Estava ansiosa esperando a ligação da minha médica, que disse que me ligaria em breve para dar o resultado dos exames. Estou andando de um lado para o outro, e então o telefone toca. Corro e o atendo.

– Alô!

É a Senhora Farrah Cooper?

– Sim, sou eu.

Tenho notícias da sua médica, a doutora Volk.

– Sim, o resultado dos exames.

Exatamente. Você não tem doença alguma.

– Então o porque dos sintomas? - perguntei a interrompendo.

Senhora Cooper. A senhora está grávida.


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Notas finais do capítulo

Bem , é isso... Desculpem qual quer erro!
E hoje eu quero pedir ideias... O que vocês querem que aconteça? O que gostaram? O que não curtiram? Onde mudar/melhorar?
Amo vocês e quero comentários para me ajudar a continuar, hein?!
Vamos lá, comentem, comentem, comentem!!
EEEEEE ATÉ O PRÓXIMOOOO ;)



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