Escola de Mitos escrita por jessy06


Capítulo 9
Capítulo 5 - Curtas surpresas, com fim comprido(2)




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- o que quiseste dizer com aquilo? – perguntou Rob.
- o quê? – perguntei mesmo sabendo a que ele se referia.
- aquilo que disseste á Jess.
- pensa um bocadinho – as suas sobrancelhas ergueram-se confusamente – dois um igual a cuidado, acrescenta algumas palavras entre isto.
- ah! Achas que ela iria tão longe? – Roxy já tinha percebido, era algo que todas as raparigas percebiam longo. – Rob pensa.
- desculpem mas não vou lá, não consigo.
- dois em um igual a cuidado, eles os dois, um só quarto é igual é igual a algo que devem ter cuidado.
- hum…ela era capaz disso?
- não sei, não a Jess tem cara de santinha mas lá dentro é pior do que vocês.
Quando entramos na sala acendi as luzes da sala com três filas que fazia uma bancada. Ainda não tinha reparado nos dois cartazes que se encontravam na parede dos dois filmes mais vistos da semana.
- wow, temos de pedir ao pai uma assim. – Roxy estava espantada.
- a que tens não te basta? – Robert parecia daquele tipo de rapazes que o dinheiro não era para investir de qualquer maneira.
- agarradinho – as minhas suspeitas estavam confirmadas – quando o pai dividir o dinheiro acho que vou dizer-lhe para te dar só um terço tão poupadinho como és vais extinguis-te e vais continuar com o mesmo dinheiro que ele te deu.
Agarrei no primeiro filme que achei e foi á salinha mete-lo.
Sentamo-nos na ulima fila nenhum de nós olhava para o ecrã, nem tinha visto que filme tinha metido.
- então por onde queres começar? – perguntou Roxy.
- o que querem que eu pergunte?
- vamos fazer assim, tu dizes uma palavra que é a palavra chave da pergunta e eu ou ela respondemos, certo Roxy?
- Roxy? – a Roxy encontrava-se lá a frente a rir-se do filme que eu tinha posto. Oh não! Tinha metido o novo filme da saga de livros da stefani Meyer.
- Rob, tens de ver isto o gajo quando a beija parece que está a morrer. – Roxy não conseguia para de rir – reles humano nunca serão iguais a nós.
- é melhor resumirmo-nos a nós – os olhos dourados de Robert brilhavam como os dos gatos.
A palavra “nós” tocou-me cá dentro ando-me um aperto no coração.
Olhei par o ecrã e a cena era quando matavam um vampiro, mutilando-o, a pele começava a lascar como pedra.
Os olhos de Robert estavam demasiado abertos olhando para o ecrã e a Roxy já não se ria, quando os três homens que mutilavam o vampiro, dois deles ficaram cada um com um braço nas mãos e o outro arrancou a cabeça com um só gesto nesse estante Rob virou a cabeça evitando olhar. Roxy já tinha atirado o filme par um canto da sala e tinha mudado para um documentário de animais.
- não penses mais nisso – Roxy estava sentada ao meu lado novamente – eu vou dar uma volta.
- Robert? Estás bem? – tinha medo do que ele podia fazer, mantinha-se imóvel de olhos fechados.
- desculpa nina, mas eu… - abriu os olhos e olhou para mim directamente, na luz do ecrã os seus olhos estavam negros como a noite. – não consigo ver cenas daquelas.
- sem problema a Roxy mudou – o seu olhar estava frio.
- nina faz-me apenas um favor, não me perguntes nada sobre aquilo, está bem? – Robert parecia assustado mas ao mesmo tempo com medo do que tinha visto.
- como é que algo como aquilo o podia assutar tanto, seria que ele tem medo de morrer?
- está bem, vamos esquecer o que aconteceu e vamos ao nosso assunto.
- muito bem, começa. O que queres saber? – os seus olhos começavam a voltar a ficar cor mel.
- hum… alho.
- mito é algo que a Roxy até gosta muito, acha o cheio engraçado, faz cossegas no nariz.
- sol.
- não nos mata, apenas nos faz brilhar, a nossa pele fica com milhares de diamantes.
- então não podes ir a escola em dia de sol?
- porque não? Não existem humanos naquela escola, é um dos dois sítios onde posso andar a vontade sem me preocupar.
- vocês tem alem que seja superior a todos os vampiros? – lembrei-me do filme porque tem podia mutilar vampiro era um tipo de estado. – que façam as leis.
- não, nos é que fazemos as leis. – Robert começou a rir-se – vais aprender isso amanha á muitos tipo de vampiros,
- tipo que tem funções diferentes, como o que? – aquilo era confuso, iria ter de habituar a viver no meio de etnias e mitologia diferentes.
- há cinco tipos que tem funções diferentes, como antigamente, desde o povo á realeza.
- e em qual é que a tua família se encontra?
- amanha saberás. Mais alguma pergunta?
- sim mais uma, acho que é a mais importante, alimentação?
- amimais, apesar de sermos existentes, o nosso cozinheiro é um de nós e só em dias de muito mau tempo é que bebemos sangue empacotado.
- empacotado? Como o leite? – beber sangue em pacotes devia ver a coisa mais nojenta que tinha visto até hoje.
- mais ou menos isso, estão em saquetas em vácuo para não coagular, como quando vais dar sangue.
- eu gosto espetar-lhe uma palhinha e bebe-lo como fosse sumo. – Roxy já estava de volta.
- Roxy? Despensa do pormenores a nina.
- okay, acho melhor irmos andado está a ficar tarde – Roxy já estava a porta da sala.
- claro – Robert levantou-se e beijou-me o cabelo – até manha, espero por ti á entrada.
- adeus nina – disseram ambos – e quando fores para o teu quarto acho que não vais precisar de bater. – Roxy tirou-me a língua e ambos desapareceram.
Não precisava de bater? Aquele era o meu quarto é claro que não precisava de bater mesmo que estivessem lá aqueles dois.
Será que tinha acontecido alguma coisa? Corri até ao meu quarto e apenas Jess estava. Sentada num dos sofás com o comando da playstation não mão mas com a cabeça para traz.
- Jess, Estás bem? Onde está o Jason?
- não se passa nada, ele está lá fora ao pé da piscina – disse espetando o queixo em direcção a Jason. – ele é tão giro, mas parece que é demais para mim.
- que conversa é essa, Jess? – ela parecia despedaçada, quando olhei para a sua cara a maquilhagem escoria-lhe pelo rosto deixando um rasto negro. – o que é que ele te fez?
- pergunta antes o que tu lhe fizeste? – Jess estava fria e rígida para comigo – ele passou este tempo todo sempre a falar de ti.
- eu não tenho a culpa, ou tenho? – baixei-me ficando ao lado dela – Jess, por favor, não fiques chateada comigo eu detesto quando isso acontece.
- esquece nina, estou farta, desde sempre que tu tens todos os rapazes que quiseres mas nunca me ajudas-te a ter uma chance com um deles, eu nunca tive um rapaz que fosse meu melhor amigo que não fosse teu também. – ela gritava, sorte os quartos terem isolante, por isso não se ouvia nada para alem daquelas quatro paredes. – por mim chega, eu vou-me embora, diz a tua mãe que eu foi de táxi – já tinha as malas de viagem na mão pronta para ir, virou-se em direcção há porta sempre a discutir.
- Jess pára! – ordenei-a – estás doida? Eu nunca te ajudei porque tu nunca me disseste que rapaz é que gostavas. E o que se passa contigo para mudares de humor tão repentinamente?
Ela virou-se lentamente e começou a rir-se como se estivesse doida, primeiro chorava e agora ria, mas que se passa com ela?
- doida? Não, e mudança de humor também não. Apenas cheguei ao limite. – ela deixou as malas caírem e começou a desabafar – quantos amigos tens desde que cá chegas-te?
Comecei a conta-los mentalmente o Jason, os irmãos Knight, o Ryan e os seus amigos.
- acho que sete, mais ou menos – não lhe queria mentir e ela sabia muito bem que eu conseguia arranjar amizade facilmente.
- sabes quantos amigos fiz desde que foste embora? – ela não esperava que eu responde-se – nenhum.
- desculpa, mas tu, por acaso, não estas a tentar dizer que a culpa é minha? – agora ela estava a passar dos limites. Ela é que tinha de integrar e falar com as pessoas, eu nem estava lá para a prejudicar em nada.
- não consegui fazer novos amigos mas aquele que tinha deixaram de ser – Jess começou a chorar outra vez – eu vou-me embora, e apenas faz-me um favor, não me voltes a ligar mais ou mandar mensagens, porque eu quero pensar que isto que aconteceu neste dia da minha vida tenha sido um sonho porque só pode ter sido, sereias, vampiros, uma melhor amiga perdida.
- eu também te vou pedir uma coisa, espera ai – entrei no meu roupeiro e abri a gaveta de vidro onde tinha os brincos e tirei uns pequenos corações prateados e noutra a pulseira com vários acessórios pendurados nela – toma – passei-lhe os brincos e arranquei o coração que se encontrava na pulseira – eu também não quero mais nada teu, por isso se fazes favor podes sair.

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