Escola de Mitos escrita por jessy06


Capítulo 6
Capítulo 4 - surpresa! (1º parte)


Notas iniciais do capítulo

digam-me o que estam a achar da historia.



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Quando cheguei a casa o Tom já estavam á mesa a falar com Rose e Mary que estavam encostadas na bancada.
- Estão muito bem dispostos. – Tom inclinou-se na cadeira para me conseguir ver entrar.
- Bom dia nina. – Disse rose com um sorriso grande.
- Bom dia.
- Então como correu? O colégio é giro? – Tom tinha os olhos iluminados.
- Sim é muito grande e os alunos são todos muito simpáticos.
- Conheces-te alguém? É da tua turma? Como se chama? – Tom parecia uma mãe galinha que queria saber as novidades todas.
Rose e Mary olhavam para ele, chocadas em seguida começaram a rir-se desesperadamente.
- O que foi? – Perguntou Tom desnorteado?
- Pareces uma adolescente quando uma amiga diz que arranjou um namorado – disse rose entre gargalhadas.
Tom baixou o olhar, e fez beicinho.
- Pronto pai não fiques assim eu conto-te. – Sentei-me a seu lado e agarrei-lhe da mão. – Conheci várias pessoas, mas com as que me estou a dar bem é com dois irmãos. Ela chama-se Roxy e ele Robert tem mais uma irmã mas não anda no mesmo sitio que eles.
- Os irmãos Knight? – Rose Interrompeu-me – eles são uma das famílias mais faladas em toda a cidade, até agora são os mais ricos. A mãe é advogada e o pai um homem que está sempre ocupado é dono de varias extensões de floresta protegida.
- Sim. Por ter animais que hoje em dia os caçadores adoram matar, e também é dono de três mansões que estão dentro dessas extensões. Uma delas foi transformada num hotel mas apenas frequentada por familiares e amigos mais próximos. – Entreviu Mary.
- Estão a falar dos Knight? Eu já fui empregada deles. – Não tinha dado pela entrada de Ricky – a menina Roxy é um doce, são todos muito simpáticos.
- Sim muito simpáticos com todas as pessoas. – Rose Interrompeu.
- Apenas havia algo que era estranho, todos os empregados tinham de entrar ao trabalho as sete.
- Mas isso não é normal agora também entras ás sete. – Disse rose.
- Sim, mas não saiu as oito da noite e só volto no dia seguinte. E ainda outra coisa não tinha cozinheiro.
- Vão almoçar e jantar fora! – Rose Gozou.
- Não eles ficavam em casa. Apenas duas vezes por semana é que saíam ás refeições, e intercalados havia sempre alguém que ficava em casa.
Mantive-me calada a fixar o chão
- Sim é estranho, mas como estava a dizer toda a família é muito simpática e todos são dados a beleza, o tom cor de porcelana, com os cabelos loiros, são uns jovens muito queridos e bem dispostos. – Comentou rose.
- Sim muito, se soubessem o que são nunca mais os queriam ver. – Murmurou entre dentes alguém que estava sentado no sofá que não dava para ver quem era.
- Jason! Continua calado se não queres que eu conte a mãe. – Resmungou rose.
- Sim está bem. Posso pelo menos dar os bons dias a nina? – Perguntou suavemente inclinando o olhar para trás em direcção a irmã.
- Não sejas parvo. Claro que podes.
Jason levantou-se e dirigiu-se a mim beijou-me na testa no fim o seu olhar ficou tenso e a ruga da testa ficou bastante carregada. Afastou-se e ficou a olhar para mim.
- A que horas chega a mãe? – Perguntei a Tom para disfarçar o olhar de Jason que estava a incomodar-me.
- Dentro de duas horas.
- Ok. Eu vou para o quarto. – Levantei-me enquanto eles continuaram na conversa Jason tinha ido novamente para o sofá – rose vou levar o teu irmão comigo. – Perguntei sem me virar.
Jason continuava sentado ainda com aquela maldita ruga vincada, puxei-o pelo braço para o levar comigo tentei perceber que onde vinha aquela ruga seria de estar a falar dos Knight ou por estar de castigo. Arrastei-o comigo para a porta de acesso aos quartos. Quando me lembrei novamente da asneira que tinha feito á meia hora atrás ao convidar Roxy e o Robert para virem ter comigo.
- Oh! Esqueci-me de dizer uma coisa ao tom. – Recuei ainda de mão dada a Jason por ele não estar a responder ao que lhe pedi. – Pai?
- Sim nina que se passa?
- Eu esqueci-me que a mãe vinha para cá e… – não sabia como dizer aquilo se que elas as duas começassem a gritar com um ataque de nervosismo.
- E… que é que convidas-te para vir cá? – Perguntou – o rapaz ali do lado?
- O Ryan, não. Foi… a Roxy e o Robert. – Disse apressadamente.
A minha mão parecia estar a ser esmagada, Jason ao ouvir os seus nomes ficou ainda mais tenso, e aquela ruga estava agora mais profunda do que antes.
- Está bem, não faz mal ela não se importará.
Fechei a porta a pressa e encostei Jason a parede obrigando-o a largar-me a mão.
- Como é que foste capaz? – Perguntou mexendo apenas os lábios. – Tu acabas-te de te pores com os dois meus maiores inimigos.
- Jason, falei com o director e terei que ficar onde estou. Em seguida o Ryan é meu vizinho mas tenho a dizer-te apenas falamos e vamos ser amigos. Nunca gostei muito de cães – murmurei mesmo para o animar, Jason exibiu o seu sorriso.
- Não precisa de ser má, eu é que… – baixou o olhar – tive uns problemas e agora estou assim contigo, eu não gosto muito deles mas podes falar e fazer amizades com eles, apenas não te tornes um deles.
- Ok, Peixinho. Agora só mais uma coisa, vais embora quando eles vierem?
- O Ryan também vem? – Os seus olhos estavam cinzentos, o sinal de perigo outra vez.
- Quem é que disse que ele vinha?
- Tu? Não estavas a falar dele? – perguntou com os seus olhos a irem mudando de cor para o verde agua lindo.
- Não. estava a falar dos Knight.
- Ah! não há problema. Nós conseguimos controlarmo-nos.
- Mas pensei que vocês não se podiam ver?
- Sim e não. Nós não conseguimos estar com os dos humanos e com eles também não, mas os Knight já tem muitos anos de vida… bem existência, e sabem controlar-se com os outros seres.
- Oh! Agrada-me essa ideia.
- Não abuses, pérola.
A porta abriu-se de repente. Jason ainda estava encostado a parede e eu estava a sua frente, estava a brincar com um pedaço do meu cabelo, enquanto a outra mão continuava ainda colada a minha. Tom entrou com rose de mão dada beijando-se não dando pela nossa presença.
Tom tossiu ruidosamente. Olharam para nós com o sorriso confuso e envergonhado.
- Ups! Fomos apanhados. – Disse tom.
- Parece que não somos os únicos. – Disse Rose apontado para nós.
Ainda continuávamos assim de mãos dadas e de frente um para o outro enquanto ele brincava com o meu cabelo.
- Enganam-se. Aqui o único casalinho são vocês nos só estávamos a falar. – disse Jason.
- E a mãos é para quê? Manterem-se em pé? – Perguntou tom.
- Pai! O Jason estava em baixo e eu estava a falar com ele e a mão – prenunciei a ultima palavra muito de vagar – foi para o arrastar para o meu quarto mas como ele não falava encostei-o a parede para o fazer falar.
- E resultou? – Tom estava a gozar comigo.
- Resultou. – Apresou-se Jason.
- Está bem. Vão lá embora. – Tom revirou os olhos.
Entramos no meu quarto e sentei-me em frente a televisão, Jason sentou-se ao meu lado e suspirou.
- Então o que aconteceu? – Perguntei ao mudar de assunto, já não tinha forças para discutir com ele.
- Hum! – Perguntou levantando o olhar na minha direcção. – Desculpa estava distraído.
- Sim, já percebi. Porque razão estás de castigo.
- Houve chatices com o pai da Yasmin.
- Yasmin?
- Ah! Desculpa, é uma das raparigas do meu grupo é filha do “senhor dos mares”.
- E o que aconteceu para estares de castigo?
- A Yasmin chateou-se com o pai por não a deixar sair com os amigos e estar sempre a controla-la. Então o irmão dela teve a excelente ideia de a levar para minha casa e deixa-la dormir lá, para ver o que acontecia.
- E o que aconteceu?
- Hoje quando chegamos a praia o mar estava mais revolto que nunca e o pai dela deu-me a mim e ao irmão dela um castigo enorme.
- E qual é? – Perguntei apenas para o fazer desabafar.
- Vamos ficar sem cauda durante uma semana. Uma semana, sabes o que é isso. – Olhou para mim e agarrou-me a cara com as duas mãos.
- O quê? Uma semana? – Gozei com ele erguendo as sobrancelhas.
- Goza, não tens de te preocupar com nada disto.
- Está bem, eu já não gozo mas agora a serio o que vais fazer quando eles vierem?
- Quem os Knight? – Perguntou erguendo o sobre olho.
Acenei com a cabeça.
- Vou agir normalmente eu e um dos membros deles já fomos bastante amigos e continuamos a falar mas não da mesma maneira de antes.
Jason fixou o olhar no meu pescoço e depois franziu outra vez a sobrancelha.
- Quando fazes anos? – Aquela pergunta parecia ter caído do céu, para que razão queria saber isso?
- Daqui a quarto meses, mais ou menos.
- Hum. É muito tempo posso sempre apanhar uma pérola para pores ai.
- Do que está a falar? Pores a pérola onde? – Estava a deixar-me confusa.
- Para pores nesse fio. É giro mas com algum acessório ficava melhor. – Aproximou-se de mim para o ver melhor – sim uma pérola era o melhor.
Peguei no fio e para meu espanto não tinha o coração de prata, as lágrimas vieram-me aos olhos vinquei as unhas nas almofadas do sofá, aquele coração transportava toda a minha vida em Los Angeles, não sabia se havia de gritar bem alto ou enfiar-me dentro do roupeiro. Sentia-me mal como uma faca tivesse trespassado por mim.
Jason aproximou-se de mim e agarrou-me na mão que estava presa á almofada, eu, fixava a piscina que estava tinha o toldo coberto de folhas de arvores do jardim, não consegui proferir uma única palavra. Como é que não dei conta de ele ter caído, como? Sentiria logo a falta dele.
Jason puxou-me o rosto para a sua direcção para me tentar compreender, mas baixei o olhar, as unhas da mão que Jason segurava estavam a ficar marcadas na sua.
- nina acalma-te. Ai estás a aleijar-me. Pérola para olha para mim o que te disse eu de mal? – Jason retirou a minha mão vendo um pequeno golpe feito pelas minhas unhas.
Continuava sem dizer nada, as palavras na minha cabeça pareciam fugir e não me conseguia lembrar de nenhuma.
- nina estou a ficar preocupado contigo diz-me o que se passa? – Jason abanou-me.
Tentei falar, mas o resultado foi nulo. Depois de respirar fundo tentei novamente.
- O… o… o fio era… era muito importante – os soluços do choro estavam a impedir-me de falar.
- desculpa nina mas não te compreendo tu tens o fio.
- o fio… tinha… tinha um coração de prata.
- lamento imenso. Não tens uma mínima ideia de onde pode ter caído?
- hum…não me lembro de nenhum sitio. – não sabia onde podia ter caído andem por tanto lado na escola.
Jason estava mais próximo de mim com um braço á roda da minha cintura, enquanto o outro braço limpava-me as lágrimas.
Encostei a cabeça ao ombro dele, o cabelo rebelde tinha o odor da maresia, por ter estado a nadar.
Alguém abriu a porta sem darmos conta.
- Olha, olha é a segunda vez eu não sei, mas o que achas rose?
- Também estou com duvidas – eu continuava imóvel inalando o cheiro da maresia que me fazia recordar as férias com a Jess e os outros. Encontrava-me de costas para a porta o que fazia com que Tom não me conseguisse ver chorar.
Jason virou a cabeça para conseguir olhar para ambos.
- Podem deixar de ser tolos, são piores que as crianças. – Sentia a garganta de Jason enquanto falava.
Aquilo deu-me vontade de ir mas não conseguia esboçar um sorriso que fosse.
- está bem, está bem. – ouviu-se os passos de alguém – só queria entregar esta menina e dizer que a tua mãe já chegou a porta fechou-se e senti Jason continuar virado para a porta.

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