Living With Love - Interativa escrita por Akeno Suzuno


Capítulo 5
O sumiço da chapinha do Tio Edgar Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Yoo! Tudo bem com vocês, pessoal!? Este capítulo tem créditos da Mioko-chan e de suas idéias maravilhosas, vou usá-las, com certeza!
Acho que não há mais nada para falar então...
Boa leitura!!



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Pov Narrador

Depois da confusão, todos decidiram que ir dormir seria a melhor solução, já que ambas Kiyara e Thainan estavam estressadíssimas e se elas se encontrassem novamente, cabeças iriam rolar. Principalmente da parte de Thainan, que tinha um nível de paciência ridiculamente menor do que o de Kiyara e que não perderia a chance de tentar atacá-la pela madrugada, mesmo sabendo que ela era um ser noturno.

– Então está marcado, não é mesmo?Amanhã, iremos jogar futebol!!! - Endou se certificava mais uma vez, mais ancioso do que nunca.

– Endou, já é a milionésima vez que você nos pergunta isso e pela milionésima vez, você já sabe que sim! - Esse foi Goenji, ele normalmente era calmo, mas a faladeira do garoto moreno já estava o irritando.

– Eu sei mas é que eu estou tão ancioso!!! Nem sei se conseguirei dormir essa noite!!

– Pense bem Endou-kun, se você não dormir essa noite, como terá energia para jogar amanhã? - Hiroto alertou o garoto que parou um pouco para pensar, para logo depois abrir seu típico sorriso.

– Tem razão, Hiroto!!! Então... JÁ PARA A CAMA!!! - E mais rápido que o vento, o garoto corria para seu quarto.

– Valeu mesmo Hiroto, já não aguentava mais aquela faladeira! Futebol para cá, futebol para lá... - Midorikawa reclamou se aproximando do amigo que sorriu.

– Tenho que concordar com o Midorikawa, aquele garoto é um problema. - Ayume sai de trás dos garotos, como se estivesse participando da conversa desde o início

– De onde você apareceu, garota!? - Midorikawa quase gritou, assustado com a garota que tinha um pouco de cabelo na cara, a deixando com uma aprência assustadora.

– Da bunda da minha mãe. - Ela respondeu grossa.

– Acho que foi por isso que em vez de um bebê, nasceu essa merda. - Genda interferiu na conversa, deixando a garota vermelha de tanta raiva.

– Você é um homem morto, Koujirou! - Ela cerrava os punhos e tinha um olhar tão frio quanto o de Thainan, chegando a assustar até o mais durão do recinto, inclusive Genda que se cagava de medo por dentro.

– Ei, Midorikawa, trás a pipoca que eu tô vendo mais uma treta malígna hoje! - Ran sussurou para o esverdeado e riu diabólicamente.

– Eu não diria exatamente isso... bem, eu sou um íncubo, tome cuidado, gata. - Ele disse sem preocupação e medo nenhum.

– U-um íncubo? Fique longe de mim, garoto!! - Ayume se assustou com o tom de voz provocante usado pelo rapaz.

– Ei, ei! Já chega de brigas por hoje, não!? - Quem interferiu foi Angel, seus olhos esmeraldinos transmitiam seriedade e serenidade e dessa vez, suas bochechas não estavam rosadas e ela não sorria.

– Parece que a garota fala sério! É melhor pararem e aliás, cadê o Tio Edgar quando precisamos dele!? - Yasmin reclamou, cruzando os braços.

– Tem razão, Yasmin-chan, a última vez que o vi foi hoje de manhã... - Madoka se pos a pensar, colocando o indicador nobre o queixo e cruzando os braços.

– Ah, vai ver ele estava ocupado, cuidar de um monte de monstros não deve ser nada fácil. - Mioko disse simplesmente, sua simples frase transbordava irônia. Colocando as mãos atrás da nuca, ela deu um sorrisinho sacástico e começoua caminhar calmamente. - Eu vou dormir que eu ganho muito mais.

– Vou com você. - Utau, que até agora estava calada, se pronunciou.

– Nossa, que povinho sem graça... - Ran fez bico e subiu para o seu quarto também.

Assim, depois de um pouco de discussões e uma quase morte de Genda, eles decidiram finalmente ir dormir.

[...]

Era aproximadamente duas horas da manhã, a maioria dormia profundamente. Mas toda essa calma e tranquilidade presente no local foi rompida quando o sino que marcava a hora do toque de recolher e a hora de acordar tocou mais alto do que o normal.

Todos foram para a sala, uns reclamando, outros xingando, outros dormindo em pé e outros com as mesmas caras.

– Qual é a sua hein!? - Ran perguntou antes de jogar sua foice em direção a Edgar que se encontrava desesperado, mas não pela foice, e sim, por algo, em sua visão, aparentemente pior.

E o pessoal tentou atingi-lo com mais uma foice e alguumas facas e espadas, mas o desespero em que ele se encontrava não conseguia nem notar as armas.

– Tio... fala o que está acontecendo pelo amor de Deus... você está me assustando... - Rirako se aproximou do pobre homem que oolhou para ela com os olhos lacrimejados.

– M-minha c-chapinha s-sumiu... - E essa foi a deixa para que ele se acabasse em lágrimas aos pés da ruiva. - Minha amada chapinha...

– Ah!! Fala sério!! Toda essa choradeira por causa de uma chapinha? - Rirako estava tão indignada quanto os outros ali presentes.

– Não era uma simples chapinha!!! - Quase gritou. - Ela tinha 5 níveis de temperatura, pentes integrados com três regulagens de altura: desembaraça suavemente todos os tipos de cabelo, controle de regulagem do vapor, display de LED que pisca quando a temperatura adequada é atingida, reservatório de água para vapor, fio giratório 360º de 2,5 m e ainda desligamento automático para maior praticidade e segurança!!! Como não ficar desesperado!?!?!

– Não ficando, ué! Qualquer coisa você compra outra! Eu vou é voltar para o meu quarto! - Ran arqueeou a sobrancelha e foi dando meia volta.

– Não vai não! Vocês todos irão me ajudar a procurá-la!! - Edgar levanta-se limpando as roupas com leves tapinhas.

– O QUE?? VOCÊ ESTÁ LOUCO!?!? - Essa foi Kiyara.

– Não senhora. Vejamos... quem achar minha chapinha primeiro irá ganhar um prêmio á sua escolha.

Todos se entreolharam e puseram-se a correr feito loucos atrás do objeto.

– Ai, ai... é tão fácil convercer aquelas crianças... - E sabe-se lá de onde, ele tirou uma xícara de café e começou a bebericá-la, ainda derramando lágrimas. - Logo terei você novamente, amorzinho... - Diz se referindo á chapinha.

[...]

– Onde está aquela merda!? Estou com sono, cacete. - Ran reclamava enquanto invadia os banheiros á procura da maldita chapinha. - Falando sério, aquele coroa é um babaca!

– Ran, você é mais velha que ele. - Hiroto revirou os olhos. - Agora pare de reclamar e ache logo aquela merds!

– Okay, nii-chan! - E fez uma cara fofa, começando a procurar com mais verocidade. Kazemaru se aproximou de Hiroto.

– Desculpa falar mas sua irmã é meio... - Hiroto terminou antes de o azulado terminar.

– Insana, eu sei... mas ela já passou por muita coisa. - Hiroto pronunciou-se sério. - Mas a Ran não é assim... tem muita coisa que nem eu mesmo sei sobre ela...

– Agora você me deixou curioso. - Kazemaru voltou a observar a garota que carregava uma expressão sádica.

– O que quer dizer com isso? - O ruivo indagou.

– Vou tentar virar amigo dela!

– Okay então... boa sorte.

Sem esperar a resposta, Kazemaru foi de encontro á outra azulada, que agora olhava por debaixo da pia do banheiro.

– Ér... olá... Ran, não é? - O garoto cumprimentou timidamente a outra que parou a busca na hora, olhando o mesmo desconfiado.

– Oi... Kazemaru, não é? - Seus olhos semicerrados passaram uma primeira impressão da garota nada boa.

– É... espero que possamos ser amigos! - Ele estendeu a mão para Ran que demorou alguns segundos para aceitar, mas mesmo assimpegou na mão de Kazemaru, sorrindo.

– Igualmente, er... cara!?

– Sim... - E uma gota escorreu pela testa de Kazemaru. Mais uma a confundindo com uma menina!?

[...]

– Sai da minha frente albino de merda!! Eu vou achar aquela merda e ganhar de prêmio!! - Kiyara disputava com Suzuno para ver quem achava a chapinha primeiro. Nem parecia que ela queria achar o objeto para ganhar o prêmio e sim, para mostrar que era melhor que ele.

– Eu acho que não. - Ele disse sem emoção, andando normalmente enquanto a vampira tentava empurrá-lo para trás, mas por ser muito mais forte que ela, os tapas e empurrões da menina mal lhe faziam cócegas.

– Dá para vocês dois pararem de brigar!? Que coisa... - Utau já estava irritada com ambos, apesar de não demonstrar.

– Fale isso para essa garota irritante. - O albino responde simplesmente.

Eles se dividiram em trios para facilitar a busca e Kiyara ficou no mesmo que os primos, mesmo contra sua vontade.

– Odeio você sabia? O que acha que um bebezão como você pode fa... - Ela mal terminou a frase e foi prensada contra a parede pelo albino em uma velocidade inimaginável, ele a segurava pelo pescoço e apenas com uma mão, ela havia sido levantada. Seu olhar era frio e assustador, agora seus olhos possuiam uma coe escura e opaca, além de sua pele estar fria como gelo. Ele estava em sua forma original.

– Olha aqui, Kiyara. Eu já me cansei de suas provocações e se você não estiver afim de morrer agora, é melhor parar.

– V-você não f-faria isso... - Sua voz estava rouca e abafada. Franzindo o cenho com raiva, ele apertou ainda mais o pescoço de Kiyara.

– Fuusuke! Pare com isso! - Utau interferiu. - Se você matá-la, as consequências serão muito piores.

E automaticamente, ele voltou á sua forma humana.

– Da próxima, você não escapa, vampira...

E saiu junto á sua prima, deixando Kiyara de olhos lacrimejando e uma cara apavorada. Seu coração batia a mil, ela estava com medo do albino...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bem pessoal é isso! Gostaram? Odiaram? Lembre-se dos comentários!
Bem, eu acho que terá mais umas três partees dessa e me desculpem se saiu curto... mas segunda tem prova de Matemática e preciso estudar desde já!
Kiussus :*