– Um beijo garota? UM BEIJO? Você é mesmo problemática, eu estou noiva da mulher mais incrível desse planeta, e você vem dizer que quer pelo menos um beijo? – Emma estava quase cuspindo na menina. – A única coisa que eu deveria te dar era uns belos tapas, sua nojenta. Eu amo a Regina, amo muito mais que alguém poderia amar outra pessoa, e eu aposto que nenhuma relação que você tiver vai ser tão maravilhosa quanto a nossa. – Nessa hora meus olhos se encheram de lagrimas, Lily estava com uma cara assustada. – Então você pega suas coisas e saia das nossas vidas, eu não ligo se você é prima do Killian e que esta se formando em biologia, não ouse atravessar na frente de Regina de novo, e muito menos chegar perto de mim, ta entendendo? – Minha loira já atraia olhares de todos por ali, chegou a encostar Lily na parede. – E pra sua informação, eu duvido que você beije tão bem quanto ela, eu duvido que você seja tão boa na cama quanto ela, eu duvido que você chegue aos pés dela em alguma coisa. Eu não a pedi em casamento por nada, eu amo ela mais que eu amo a mim mesmo, e se você vier tirar a paz dela novamente, ou tentar alguma coisa comigo, você se prepare para ir para um hospital minha querida. – orgulho, era isso que eu estava sentindo, orgulho da MINHA noiva. Emma virou as costas mas voltou novamente falar com a menina. – E mais uma coisa, nem que eu estivesse solteira eu ficaria com alguém que pega mulheres porque é “modinha”. Passar bem. – Vi que Emma estava segurando as doses de tequilas que estavam intactas em sua mão, resolvi sair do meu “esconderijo” e minha loira me avistou, eu estava com lagrimas nos olhos ainda, ouvir minha amada falar tudo aquilo só me mostrou o quanto eu amava ela cada dia mais, e que esse sentimento era recíproco.

Assim que ela se aproximou me alcançou o copinho e viramos a tequila juntas, logo ataquei a boca de Emma e a beijei com todo o amor que eu estava sentindo.

–Você ouviu tudo não ouviu? – pediu e eu assenti, e voltei a beija-la. – Espero que tenha percebido o quanto eu te amo morena. – limpou uma lagrima que teimava em sair de meus olhos.

–Eu também te amo, muito. – abracei e deixei meu rosto escondido em seu pescoço, alguns curiosos ainda nos olhavam, mas isso não nos incomodava.

–Elas estão aqui Ruby. – ouvi Belle se aproximar. Fiquei de costas para Emma e ela me abraçou pela cintura, deixando seu queixo no meu ombro.

–O que aconteceu? Por que esta chorando Regina? – Ruby já chegou com um batalhão de perguntas me arrancando um sorriso. – Foi a Lily não foi? O QUE VOCE FEZ LOIRA BURRA? – Eu e Emma rimos e elas nos olharam sem entender nada.

–Ela veio querer me beijar e eu só falei algumas verdades para ela, e bom agora ela deve estar chorando no banheiro. – assim que falou deixou um beijo na minha bochecha, como de costume.

–Ai que susto achei que ela tinha te agarrado. – Belle colocou a mão no peito em sinal de alivio, assim como Ruby.

–Já falei essa loira é só minha. – me aconcheguei mais aos braços de Emma que me deixou outro beijo na bochecha e trocamos um sorriso.

–Ta chega de melaçao vocês duas, querem ir pra pista ou vão pra casa transar? – nós três rimos menos Emma que pra variar ficou com vergonha e escondeu o rosto no meu pescoço. – Eu incomodo essa loira burra desde criança e ela nunca perde a vergonha, impressionante. – Ruby revirou os olhos e puxou a namorada pelas mãos, saindo em direção a pista de dança.

–E então, vamos nos divertir ou ir pra casa? – a olhei sorrindo, e ela deu seu melhor sorriso para mim.

–Vamos nos divertir e depois iremos nos divertir juntinhas. – beijou meu pescoço e fomos para a pista de dança, logo encontramos Belle e Ruby se pegando descaradamente na frente de todos.

–Quem diria que Dona Belle é tão fogosa quanto a namorada. – comentei com Emma que riu das duas.

–Regina, você não é diferente. – bati em seu ombro e recebi outro em resposta.

–Quer saber? É verdade, eu tenho muito fogo mesmo, e você também. – a encarei. – E nós duas vamos para casa agora, iremos transar até nós duas cansarmos. – sem tempo para resposta puxei Emma para a saída, pagamos nossa conta e esperamos o motorista pegar o carro. Assim que o carro chegou, entramos as duas.

–Sabe o que não fizemos ainda?- Emma perguntou e eu neguei com a cabeça. – Não transamos no carro. – assim que ela falou eu sorri maravilhada com a ideia.

–Ache um beco,agora. – ordenei, e ela acelerou, não demorou muito e encostou o carro em um beco sem saída e todo escuro. Ela colocou o banco para trás e o deitou um pouco, não esperei por mais nada, ergui meu vestido e fui para o seu colo. Nos beijávamos com desejo, paixão, e com muita mas muita vontade uma da outra. Emma mordeu meu lábio inferior e puxou para si, gemi. Arranquei em desespero a camisa que minha loira vestia e desci com meus beijos pelo seu pescoço até chegar em seu peito, que por sorte estava sem sutiã. Me deliciei com aquele par de peitos deliciosos, alternava em chupoes e mordidas nos mamilos da minha noiva, que se contorcia no banco do carro, não demorou e logo eu estava sem meu blazer e sem meu vestido. Emma arranhava minhas costas, voltei com meus beijos para sua boca e sua habilidosa mão já foi para o meio das minhas pernas, começou com leves movimentos, uma tortura, gemi por mais e ela atendeu, me penetrou com dois dedos, gemi. Emma me puxou mais para cima e enquanto me penetrava agilmente devorou meus seios, me agarrei em seus cabelos e pedia por mais contato, logo eram quatro dedos dentro de mim e sua boca em meus peitos. Eu rebolava e jogava minha cabeça para trás pela excitação, por sorte meu carro era alto e não batia minha cabeça. – Emma... eu... vou gozar. – não terminei de falar e tive meu primeiro orgasmo da noite. Minha loira lambeu seus dedos de uma forma completamente sexual, céus como eu amava aquela mulher.

Assim que me recuperei rasguei a saia e a calcinha de Emma e recebi um olhar de desaprovação, mas que não durou muito, pois logo eu voltei para o meu acento e foi a vez de Emma vir por cima de mim, quando ela sentou a penetrei com três dedos, minha loira rebolava e quicava, gemia meu nome e eu poderia gozar só com aquilo. Voltei a me deliciar de seus seios, assim como ela havia feito, a penetrei com mais um dedo. Votei a beija-la com volúpia, mordia seus lábios e gemíamos juntas. Com uma mão arranhei suas costas e foi o toque que faltava para ela gozar deliciosamente em minha mão sem ao menos ter a chance de avisar.

Levei meus dedos a minha boca e a boca dela, voltamos a nos beijar com mais calma dessa vez. Emma enterrou seu rosto no meu pescoço até sua respiração voltar ao normal. Ela voltou ao seu acento e o arrumou.

–Regina, você rasgou minha saia e minha calcinha, me explica como é que eu vou descer do carro para entrar em casa? – gargalhei, eu não tinha me lembrado desse detalhe.

–Não sei, coloca sua camisa, e meu blazer, ele é comprido, deve tapar alguma coisa, e outra é só entrar pela garagem. – falei e ela revirou os olhos.

–Você não poderia ser menos selvagem? – me pediu e eu a olhei indignada.

–Não gosta da minha selvageria? – a pedi e cheguei perto da sua orelha. – Senhorita Swan.

–Por Deus Regina, pode rasgar o que quiser que eu não me importo. – soltou um gemido após eu morder a ponta de sua orelha.

–Melhor assim. – voltei ao meu lugar, pegamos nossas roupas e nos vestimos. Pelo menos com o que sobrou delas. Voltamos para casa e conforme o combinado transamos até cairmos exaustas na cama.