Travelling in times escrita por Vick Grason


Capítulo 3
Capítulo 2




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23 de Maio,1985.

Despertei com o barulho de vozes. Deviam ser nem três horas da manhã ainda. O céu continuava escuro como um pano preto.
–Não acredito que você a transformou!-disse uma voz feminina.
–Não dava tempo de mata-la, eles apareceram e saíram matando na festa. Não poderiam me ver.- comentou uma voz masculina.
“Quem são eles?”, me perguntei.
–Ela vai acabar no expondo Marc! É isso que você quer? Todos os vampiros do mundo sendo objeto de estudos humanos?- falou a mulher aborrecida.
O substantivo “vampiros” me fez despertar. Aqueles caras eram vampiros e pareciam estar falando de mim. Senti um arrepio gelado passar por minha espinha. Eles com certeza estavam falando de mim. Tudo o que havia feito naquela noite na lanchonete encaixava-se perfeitamente no substantivo “vampira”. Marc havia citado “eles”, quem quer que fossem, haviam matado todos na festa. Um alívio tomou posse de meu ser, logo em seguida a culpa. “Como posso sentir-me aliviada com isso? De qualquer maneira Brenda e os outros estão mortos!”, pensei.
–Quer saber como podemos resolver isso? Com a Adaga de Peter Flow.-disse Marc.
“O que é a Adaga de Peter Flow?”, perguntei-me.
–Isso não é nada certo. Só nos irá trazer mais problemas. Mantê-la adormecida não irá resolver nosso problema.- respondeu a mulher.
–Ora! Deixe disso! Você quer acabar logo com isso ou não quer?-falou Marc.
–Sim... ainda precisamos encontrar a garota- disse Alice.
Logo depois, ouvi passos se afastando. Não ouvi mais nenhuma palavra daqueles dois.
Eu tinha que sair dali o mais rápido possível, ou iria me tornar uma Bela Adormecida, mas sem a parte do “felizes para sempre”.
Levantei e saí caminhando dali rapidamente a passos largos. Subi o relevo da floresta e a atravessei. Faltavam apenas alguns metros para chegar do outro lado. Em poucos minutos estaria longe dali. Era fácil com todas as minhas habilidades de vampira, conseguiria chegar rápido, mas em poucos minutos muitas coisa podem acontecer, e em meio a esses minutos senti uma agulhada em minhas costas. Uma dor insuportável. Risadas e palmas.
–Parece que a encontramos Marc!-comemorou Alice.
Minhas pernas travaram, era como se estivessem imobilizadas. Quando olhei para minha barriga, o sangue escorria e havia uma adaga atravessada. Então tudo apagou.


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