Angels and Demons escrita por TomoCrazy


Capítulo 9
Capítulo 9: As vozes de minha cabeça


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna! Para aqueles que querem saber, não. Eu não irei ressuscitar a Mira. E, eu dei uma olhada em alguns perfis das pessoas que me acompanham (sim, eu tenho informações desses dados). Devem agora estar se perguntando se eu vi o de vocês. Só vi o de alguns, mas se querem que eu olhe o de vocês, não sejam tímidos e comentem! Espero que curtam e boa leitura!



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Realmente, aquela guerra havia sido desnecessária. Muitas mortes e muito sangue, que havia sido derramado, estava espalhado sobre o campo. Aqueles que ainda vivos estavam (sim, esta frase está certa.) continham ferimentos físicos. Mas, para uma certa pessoa (ou deveria dizer demônio?), seu machucado era psicológico. O que lhe havia sido ferido, foi seu coração. A pessoa que ele amava, havia sido morta por causa de uma flecha perdida e, apesar de não estar chovendo, seu rosto estava molhado por causa das lágrimas de seu amado (que não sabia que ela gostava dele). Ele a abraçava. Suas asas, que antes eram brancas e agora vermelhas, estavam sendo acariciadas por uma mão e a outra fazia carinho nos cabelos brancos da anja. Ele se sentia triste, desabado, arrependido e culpado. Se ele a tivesse defendido, como um escudo-humano, ela ainda estaria ali. Pela vida dela, ele daria a sua. Apesar de seu corpo ainda estar ali, sua alma já havia subido para seu lar. O céu. (Não é, Mira?)

Laxus, de repente, começou a olhar para todos os lados. Como se estivesse procurando o dono daquela voz que estava em sua cabeça. E essa voz lhe dizia:

"Faça o que eu lhe ensinei.

Levante-se. Não se entregue as

lágrimas. Ignorar o medo é algo que lhe

tornará mais valente. Você terá um grande futuro

pela frente. Simplesmente acredite em si mesmo."

Essa voz, havia lhe dado coragem o suficiente para se levantar e limpar seu rosto. Essa voz, pertencia ao seu pai. Desde pequeno, quando Laxus voltava para casa, ele lhe dizia isso. Suas palavras lhe confortavam e, agora, também lhe traziam lembranças. O demônio se virou para os guerreiros e lhes disse:

–Espero que agora, talvez tenham percebido que uma guerra nunca levou e nunca levará a nada.- ele para o seu "discurso" e olha para o corpo sem vida de Mira.- Ela só trará, cada vez mais, mortes e tristeza. Tudo o que lhes resta fazer agora, é aceitar as diferenças que existem entre vocês, e viver com a paz.

Todos somente ouviam o que ele lhes tinha para dizer e, ao terminar, ficaram na dúvida se deveriam falar algo, bater palmas, ou permanecer em silêncio. Permaneceram quietos, até uma azulada sair da multidão de mulheres e ir até onde se encontrava Laxus, e disse:

–Juvia nunca quis machucar ninguém. Muito menos Gray-sama. Juvia quer se render a paz e aceitar as diferenças que existem entre nós.- ao acabar de falar, ela correu para o grupo dos garotos e foi procurar seu amor, o Gray (Inútil falar, né? -_-). Ao encontrá-lo, lhe deu um abraço. Ela estava sorrindo, mesmo sem ele retribuir o agrado.

–Hey! Será que você poderia...- ela não o largaria tão cedo. Era impossível evitá-la e muito menos o sentimento que ele também sentia por ela. Sem mais pensamentos em tentar afastá-la de si, ele se entregou por completo e, finalmente, retribuiu seu abraço. A azulada, que antes já estava sorrindo, abriu seu sorriso de orelha a orelha. Como ela era baixinha, ele apoiou seu queixo sobre a cabeça coberta pelos cabelos azuis dela. (Aqui está a cena Gruvia que me foi pedida. Espero que tenha gostado dela, Milú Meiko.)

Todos estavam observando a cena, e perceberam que o amor, ou a amizade, é mais forte do que qualquer ódio (só agora que eles perceberam... -_-) que, antes, eles sentiam. A maioria dos soldados largou as armas no chão e correram uns para os outros. Ao se encontrarem, se abraçaram, sorriam e, alguns, rezavam por aqueles que amavam ainda estarem vivos. Laxus sorria ao ver a cena. Ele, novamente, olha para o corpo de Mira e se agacha para bem perto de seu rosto e afasta uma mecha que cobria um de seus olhos e a põe atrás da orelha, e lhe diz:

–Queri que estivesse aqui para ver o que conseguimos fazer.- de repente, outra voz invade sua cabeça, só que esta não pertencia mais ao seu pai. Era uma voz doce e carinhosa, e ela lhe dizia:

" Eu vi. Não com a mente,

mas com o coração. E não fomos

nós que fizemos isso. Foi somente você,

meu demônio adorável."

Ele olhava para Mira ao ouvir essas palavras. Acaricia uma última vez seus cabelos brancos e olha para o céu azul. Seu pai tinha razão, ele teria um grande futuro pela frente. E ele faria de tudo para protegê-lo.


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Notas finais do capítulo

"-Admitam que eu arrasei nesse primeiro parágrafo!- autora
—Só faltou uma coisa nele.- Natsu e Lucy
—E o que foi?- autora
—Nós nesse capítulo!!- Natsu e Lucy
—Foi mal! Esses últimos dois eram para dar destaque a Mira e o Laxus! Mas, o próximo (eu vou tentar) mostrar vocês.- autora
— É bom mesmo... -_-. -Natsu e Lucy"

Não se esqueçam de comentar seus tímidos!