Maxine - a História de Uma Espiã escrita por Leticia M


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

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| Musica - Lacuna Coil - Falling Again|

 

Eu olhei para porta, onde um senhor, de cabelos grisalhos, alto, corpo bem definido, olhos claros, assim como os meus

_Bom dia Maxine

Eu limitei-me á olhar para baixo

_tudo bem minha querida?

Ele falava comigo em português, então os meninos não entendiam nada, com exceção da Juliana e do Alex

_não, não está

_O que aconteceu, minha Neta?

_O senhor é real? Eu digo, está vivo?

Ele se se aproximou da minha cama

_sim sou real

E me deu um beijo em minha testa

_então me diga..._eu levantei a cabeça rapidamente, encarando-o com os olhos_ me diga, por qual motivo o senhor desapareceu?

_eu, eu não desapareci

_Vovô o senhor foi dado como morto!

_sim, mas eu não queria que você corresse perigo minha querida, era para te proteger, mas agora está tudo bem. Eu estou de volta

Ele tentou me abraçar, eu desviei, levantei da cama, arranquei as agulhas do meu braço com um só golpe, e fiquei frente á frente com ele

_vovô, como o senhor queria me proteger, se o senhor sumiu?

_me desculpe Max, eu queria proteger você e o Alex

 _vovô, não sei como voltar á confiar em ti, o senhor me abandonou quando eu tinha 16 anos, eu convivi com espiões de piores escalas, perigosos, foram eles que me ensinaram á sobreviver á morte

_Max, me de uma segunda chance, por favor?

_como eu posso voltar á confiar em ti?

_não sei

_tudo bem, eu te dou uma segunda chance

Ele me abraçou, me fazendo ficar de frente com o Alex, então eu pronunciei a seguinte frase “_Alex, não desminta, de uma chance ao velho, assim provaremos o que ele fez, vamos ser bonzinhos, certo?_” ele abanou a cabeça fazendo um leve sim

_Obrigada Max, eu não vou te decepcionar

_espero vovô, espero...

Ele me soltou e saiu pela porta, mas antes de sair falou um leve olá em alemão para turma, que responderam com um breve olá

Ele saiu do hospital, eu acompanhei-o pela janela, e quando vi que ele realmente estava longe o suficiente, fui até a porta, tranquei-a

_garotos escutem

Eles se viraram de frente para mim.

_o meu avô, é perigoso, e quer me matar, para fazer o Alex entrar no comando, mas antes, ele pretende matar quem está por perto de mim

_assim como o Tom?

Perguntou-me o Georg

_não, o Tom foi um outro caso, mas todos vocês, e se o Tom morrer, o que espero que não aconteça, ele vai pular de alegria, então, eu preciso ir até um lugar, para fazer o meu plano entrar em ação, Juliana já que você vai para a Alemanha, encontre a Bianca Kiomoto, ela sabe do que se trata, e fale para ela vir até o Brasil, na casa dos Hüfgan’s e avise também toda a nossa companhia okay?

_sim Max, pode deixar

_eu preciso de toda ajuda possível, mas, por favor, seja cautelosa sim?

_sim, claro

_Alex, você leva os meninos para casa, em segurança, se for preciso mate os inimigos, Bill, Gustav e Georg, acompanhem o Alex em tudo, não vão para muito longe, daqui á quatro dias eu vou devolvê-los á Alemanha, tudo bem??

_entendido Max

Finalmente eu ouvi a voz do Gustav

Os meninos saíram do quarto do hospital, pois a enfermeira disse que o horário de visita tinha acabado, eu aproveitei para ver como o Tom estava

_e aí, como você está Tom, é eu sei, você ainda em coma, mas você já está mais corado, mais vivo, espero te ver acordado, me desculpe Tom, eu não devia tê-lo colocado em perigo, eu preciso que você fale quem foi o Homem que atirou em você, me desculpe Tom...

Eu o senti ele apertar minha mão, e o Doutor entrou no quarto

_Maxine?

_bom dia doutor

_bom, você pode ir embora se quiser, mas se preferir ficar, eu irei tirar o Tom do coma, já que ele apresentou uma grande melhora, assim ele pode votar ao seu país, e eu não sei como, mas depois que ele recebeu seu sangue ele melhorou, eu acho que teu sangue tem muito amor, seu namorado está bem...

_ele não é meu....

O doutor foi embora antes de eu completar a frase...

Eu troquei de roupa, mas fiquei no quarto, a enfermeira me passou um sermão, por eu ter arrancado as agulhas, mal ela sabe que eu já tomei 28 tiros e muita pancada, sim eu conto quantas balas entram no meu corpo...

Algumas horas depois o médico entrou no quarto, e deu uma seringa com um líquido avermelhado na minha mão

_aplique isso no braço dele

Eu peguei cuidadosamente o braço dele, o doutor acompanhava cada movimento meu, passei um algodão com álcool para desinfetar o local, achei uma veia, e apliquei, quando terminei de aplicar, retirei a agulha e o médico contou um minuto em seu relógio...

Logo o Tom...


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Notas finais do capítulo

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