Nossa História de Amor escrita por Miss Chaddy


Capítulo 1
Minas Gerais


Notas iniciais do capítulo

Bem, tenho algumas coisas a dizer. Primeiro: existem algumas gírias que falamos aqui em Minas, estarão em itálico. Podem haver expressões também.
Segundo: os pensamentos da Joana serão em itálico e negrito, pra não confundir.
Terceiro: eu não conheço nenhum gíria vinda de São Paulo, mas eu me esforcei pra deixar o mais mineiro possível.
Quarto: podem não ser gírias e até mesmo os paulistas podem falar, mas eu coloquei, quando digitei, a forma que falamos. Pode parecer errado, mas é proposital.
Quinto: o título é meio que um trocadilho. Como descobri recentemente que "estória" é ficção (embora não seja usada mais), decidi que seria legal colocar "história" tanto pela história das duas, como pela faculdade da Joana.
Enfim, espero que apreciem a leitura! *3*



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Joana caminhava pelas ruas de Diamantina com cuidado. As pedras eram incômodas, embora fosse parte da beleza histórica da cidade. As sapatilhas tão meigas esfolavam-se a cada passo, mas ela não desistia. Lutara tanto para conseguir chegar ali por meios próprios. Como uma estudante de história poderia não conhecer uma cidade tão maravilhosa como aquela?! Minas Gerais é um lugar maravilhoso, e, para melhorar, Joana tinha uma certa paixão pelas cidade históricas. Esbarrou com algumas pessoas enquanto saíam das igrejas, passou em lanchonetes e conversou com os naturais dali.

Era uma garota bonita, simples e paulistana. De cabelos negros e lisos, Joana costumava encantar a todos com ele; os lábios rosados sempre muito bem marcados por algum batom ou gloss; vestia roupas caras e “fofas” demais para sua idade. Era considerada, por alguns, infantil. Mas de infantil Joana não tinha nada, era dedicada e esforçada do seu próprio jeito. Lutava, mesmo que com toda a sua riqueza, por suas próprias roupas e para pagar sua faculdade. Não queria depender de ninguém. Era simples porque sabia interagir com as pessoas, fossem elas mais humildes ou extremamente abastadas. Sabia conversar e fazia amizade com quem quer que fosse! E paulistana... bem, como amante de história, acreditava ter nascido no lugar errado. Embora todo o Brasil envolvesse uma grande história, Joana acreditava fielmente na importância que Minas Gerais trazia. Ela não sentia orgulho de ser paulistana. E não se importava nem um pouco.

Depois de algumas horas de caminhada, Joana deparou-se com a porta da hospedaria onde estava. Seus pés reclamavam pelo tempo fora de uma cama, mas o sorriso não sumia de seu rosto. Cumprimentou as atendentes e foi para seu quarto, onde deliciou-se com um banho e uma boa hora de sono. Desceu para o jantar e encantou-se ainda mais. Comidas típicas, saborosas e simples, como sempre gostara.

– Como eu amo esse lugar! – sussurrou animada. Encheu a boca com pão de queijo e fechou os olhos, deliciando-se.

– Ficamos feliz de estar gostando daqui!

A pessoa que lhe sussurra no ouvido tinha uma voz bonita... mas não menos irritante. Joana voltou-se para a pessoa que lhe surpreendera e bufou ao observar uma mulher (linda, por sinal) sorrir-lhe com cinismo e simpatia. Sorriu, irônica, e voltou-se para seus amados pães de queijo.

– Não deveria ignorar uma pessoa cega – ela disse e Joana olhou para trás, arrependida de seu ato.

– Perdão! – exclamou assustada.

– Relaxa, mocinha – ela disse e riu baixinho. Irritante. Joana pensou. A moça notou o silêncio constrangedor. – Eu só 'tava brincando, uai.

Joana relaxou as expressões. Era sempre interessante ouvir alguém falar “uai”. Tão emocionante!. Pensou animada. Convidou a misteriosa e bonita mulher a sentar-se com ela e degustar de um jantar que, provavelmente, já estava acostumada a comer.

'Cê não é daqui, né? – disse e riu um pouco. – Ah! Meu nome é Renata. E, desculpa algumas gírias. Costume.

– Está tudo bem – Joana respondeu e deu de ombros, rindo baixinho. – Muito prazer, Renata. Sou Joana.

– Palavreado polido o seu, não? – Renata debochou. – Relaxa um pouco...

– Você acha? – Joana murmurou e riu baixinho.

– Mas isso não quer dizer que nós, mineiros, temos um vocabulário pequeno, sim? – Renata voltou a dizer. Joana sorriu. – Eu mesma, gosto muito de estudar e ler. Aliás, você faz o que da vida?

– Sou estudante de história – respondeu. – E você?

– Bem, eu estou no último ano de música – respondeu e estufou o peito, orgulhosa. – Vim visitar meus pais. Já fazia algum tempo que não os via. Aposto que 'ocê é paulistana!

– Como sabe? – sussurrou chocada. Renata riu.

– Não é difícil sabê – respondeu. – Todos temos sotaques, certo? 'Cê é bastante fácil de se perceber. Vou te contar uma coisa: eu vim mais do sul de Minas. Mudei pra cá quando estava com dez anos. Gosto daqui, mas ainda sinto falta da minha cidadezinha do interior. Não é lá essas mudanças, mas uma coisa ou outra a gente percebe.

Joana olhou-a admirada, mesmo sabendo que não poderia ser vista fazendo uma cara daquelas. A cada “torcida no 'r'”, cada palavra faltando letras, Joana sorria ainda mais admirada e divertida. As duas conversaram por um bom tempo. Conversaram sobre música, história, dinheiro, política e até mesmo assuntos pessoais, como o que acontecia naquele momento.

– Como ficou...huh... – Joana começou, mas ficou sem coragem para terminar.

– Cega? – completou rindo. Joana resmungou um “sim” constrangida.

– Bem... – começou e passou a mão pelo rosto amorenado. Joana notou uma pintinha acima do lábio, no canto esquerdo do rosto. Um charme. Pensou. – Quando eu era criança, usava um óculos. Eu devia uns seis anos. Alguns “colegas” me zoavam por causa daquilo. Era muito chato, acredite. E ficou pior o dia que eu xinguei um deles.

– Eu imagino do que você deve ter chamado ele – Joana murmurou contendo uma risada ao observar o rosto vermelho da garota. Renata passou as mãos pelo cabelos castanho e liso.

– “Ela”, na verdade – corrigiu. – Não vô repetir. Eu falava muita besteira naquela época. Enfim, ela ficou tão puta...

– Ficou irritada? – Joana murmurou e riu ao ver que Renata cometera um deslize.

– Muito – disse e suspirou. – Ela me empurrou e eu caí de cara no chão. O óculos quebrou nos meus olhos e rasgou bastante a minha retina. A mãe da garota pagou todo o tratamento, mas não adiantou muito. Foram quatro anos de sofrimento e rebeldia. Foi aí que a mãe resolveu que a gente devia mudar pra cá.

– Meu Deus... – Joana sussurrou chocada. – Isso deve ter sido horrível.

– Ah, um pouco – disse e riu divertida. – Mas a gente acostuma. Com o tempo passa a ser super normal andar de bengala. Às vezes dá pra bater em algum engraçadinho que tenta se aproximar, pra passá a mão. Sou cega mas não sou surda, meu bem!

Joana riu. Renata deliciou-se com o som daquela risada. Involuntariamente estendeu as mãos e tocou o rosto da garota, sentindo-o esquentar e medida que sua risada cessava. Passou as mãos por todo o rosto, sentiu cada detalhe e sorriu ao fim. Joana era uma garota bonita.

'Cê é bonita, Joana – Renata disse, deixando-a ainda mais constrangida.

– Obrigada – sussurrou e baixou o rosto. – Você também é bonita.

– Ah! – Renata levou a mão ao cabelo e o empurrou para trás. – 'Brigada. Pode me dizer as horas?

– Claro – respondeu ainda vermelha. – São dez horas.

– Pai do céu! – exclamou assustada. – Tenho que ir. Nos vemos amanhã?

– C-Claro – disse sem pensar. – Onde?

– Me espera aqui na porta. Vamo conhecer alguns lugares – disse e ergueu-se, sendo acompanhada por Joana. Abraçou-lhe com força e saiu, estendendo sua bengala.

Joana voltou para o quarto e sem pensar em mais nada, adormeceu. Seu celular despertou eram oito da manhã. Tomou um banho rápido e desceu para o café da manhã. Joana poderia dizer que nunca se cansaria de pão de queijo. E mais uma vez, fartou-se aquela manhã.

Sentiu, de repente, mãos em seus olhos. Eram as mesmas mãos que lhe afagaram tão delicadamente na noite anterior. Involuntariamente, corou. Estou reconhecendo mãos femininas... Repreendia-se em pensamento.

– Renata? – questionou, mesmo já sabendo a resposta. Ouviu uma risada baixa. As mãos deixaram seus olhos e ela se ergueu, ajudando a mais nova amiga a sentar-se.

– Irônico eu fazê uma coisa dessas – Renata riu alto após o seu comentário e Joana não pôde evitar uma risada baixinha. – Então? Vamos aonde?

– Não era você que iria me levar? – Joana indagou sarcástica e arqueou uma sobrancelha.

– Ah! Tudo bem então! – Renata disse e ergueu-se, com um largo sorriso.

As duas passaram um bom tempo juntas; visitaram museus, bibliotecas, lanchonetes e várias igrejas. Renata desfrutava de comentários inteligentes e cheios de opiniões pessoais de Joana. Recebia descrições do lugar onde estava, mesmo já tendo-as em mente. Não a interromperia. A voz de Joana era tão doce e agradável que faria de tudo para ouvi-la, mesmo que isso lhe custasse umas boas aulas de história.

Quando chegaram na hospedaria, já era tarde da noite e Renata já não poderia ficar mais ali.

'Tá entregue – Renata exclamou ao pararem em frente ao local de descanso de Joana.

– Ah, muito obrigada – Joana comentou com deboche. Renata sorriu, divertido-se. – Onde vamos amanhã?

– Surpresa – disse e piscou, arrancando risadas de Joana.

As duas inclinaram-se uma para outros e abraçaram-se fortemente. Esse abraço demorou-se um pouco mais que os anteriores (as duas havia estado próximas demais durante o passeio). Isso serviu para Joana fechar os olhos e aproveitar um pouco mais do contato. Estou me sentindo bem com o abraço... de uma mulher. Pensava assustada e estranhamente familiarizada.

Só deixaram os braços uma da outra depois que ouviram um pigarro. Joana olhou para trás de Renata e surpreendeu-se com um rapaz bonito e muito parecido com a mesma. Alto, pele pouco mais morena que a de Renata, cabelos crespos e um sorriso malicioso no rosto.

– Me diz uma coisa, Joana... – Renata murmurou e sorriu. – É um “pretinho”* alto e com um sorriso irritante no rosto?

– Bem... – Joana começou com um sorriso divertido. – Ele é sim “pretinho”, alto e... não vou dizer com um sorriso irritante, mas um sorriso charmoso.

– Ah, brigado, moça – ele disse e riu. Renata juntou-se a ele. – Sou Pedro, irmão dessa coisa aí.

– Prazer, Pedro – Joana disse e apertou a mão do rapaz. – Sou Joana.

– Muito bonita você, Joana – ele comentou e piscou, galante. Joana constrangeu-se. Renata revirou os olhos esbranquiçados e deu um tapa na cabeça (com muito custo, pois o rapaz corria da irmã) do irmão. – Vamos, Renata? O pai e a mãe 'tão esperando a gente.

'Tá legal – respondeu. – Só vim deixá a princesa aqui.

Adeus, Renata – Joana disse e riu ao observar a falsa expressão de ofensa de Renata.

– Até amanhã – Renata comentou distraída. Deixou, ainda, um beijo no rosto da garota antes de sair dali.

Joana subiu vermelha e com uma mão no rosto, completamente envergonhada e feliz com a situação. Era um problema. Sentir-se feliz com toques de outra mulher. Joana sempre se achara bastante hétero, mas agora passava por conflitos de sentimentos. Sentia-se atraída pela garota e, muito internamente, não se importava com isso. É errado... pensava tristemente.

Ela não era uma garota preconceituosa. De forma alguma! Mas em sua família já havia um homossexual. Meu segundo irmão é gay... o que a mamãe iria pensar de ter mais uma filha homossexual?! Questionava-se.

Era o seu maior medo. E se sua mãe a rejeitasse?! Não era que dependesse economicamente dela, mas... emocionalmente... era uma criança de colo ainda, se comparasse. Não queria ter que se afastar da mãe por uma coisa que nem mesmo ela sabia se era verdade.

Resolveu deixar de pensar no assunto e foi deitar-se. Estava cansada de andar e de pensar, então apenas deitou a cabeça nos fofos travesseiros e adormeceu.

Ficaria ali por uma semana. Estava já no sexto dia e estava quase morta! Renata a arrastara até mesmo para a casa dos pais, onde passou um dia extremamente agradável. Visitara lugares novos e repetira os que já havia visto, mas não se importava. A presença de Renata deixava tudo mais alegre, animado e contagiante.

Combinaram de sair à noite aquele dia. Renata deixara aquela manhã e tarde vagos para a sua amiga descansar e preparar tudo o que queria. Haveria, naquela noite, uma quermesse e, como era comum para Renata participar dessas festas, decidiu que era hora de Joana participar de uma delas.

Renata tocou as roupas no corpo, sentiu o tecido e perguntou para o irmão pela terceira vez a cor da blusa e como a mesma ficava em seu corpo.

– É verde e você fica gorda com ela – Pedro respondeu sem paciência.

– Como é?! – gritou assustada.

– Já te disse que é vermelha e que 'fica bonita nela! – gritou irritado. – Pelo amor de Cristo ressuscitado ou em qualquer entidade que 'ocê acredita, tá perfeito!

– Calma, não precisa ficar nervoso – murmurou constrangida. – Pode me levá até lá?

Vamo lá!

A conversa dos irmãos cessou ali e logo saíram para a hospedaria. Mal sabia Renata que Joana passava pelo mesmo suplício. Tirava e colocava roupas, experimentando e desgostando de cada uma delas. Observou, com desespero, que faltava apenas dez minutos para que Renata chegasse. Colocou um vestido florido e calçou sandálias, dando-lhe um aspecto despojado e, de certa forma, infantil.

Por que estou me enfeitando dessa forma se ela nem vai me ver? Pensou e repreendeu-se por pensar tal atrocidade.

Joana desceu as escadas devagar, conferindo se Renata já estava lá e sorriu ao constatar a presença de Pedro. Pôs-se, silenciosamente, ao lado de Pedro e tocou-lhe o braço, fazendo-o saltar um pouco e afastar-se assustado. Joana riu divertida.

– Onde está Renata? – questionou ansiosa. Pedro sorriu discretamente.

– 'Tá comprano um sorvete – respondeu. – Animada pra quermesse?

– Bem, sim – respondeu.

– Pedro idiota! – Renata gritou, o rosto todo lambuzado de sorvete. Que fofa... Joana pensou e sorriu. – Estragou minha surpresa!

– Desculpa – disse indiferente e deu de ombros. Joana riu mais um pouco. – Bom, Joaninha, você pode guiar esse trem até lá, né?

– Claro que sim, uai – disse irônica, fazendo-os rir.

Pedro as deixou sozinhas e foi embora. Renata deu o endereço do lugar a Joana e fê-la seguir a pé até o lugar. Quando chegaram, Joana surpreendeu-se. Isso é uma quermesse?! Pensava assustada e animada ao ver as barraquinhas de comidas e jogos.

– Pela sua reação, 'cê nunca participou de uma quermesse, né? – Renata indagou sorrindo alegremente.

– Acertou em cheio, cara amiga – Joana comentou e riu ansiosa.

Vamo lá, então!

As duas divertiram-se com os jogos, com as diversas comidas que Joana quis experimentar, com as cantadas que receberam e com as pancadas que Renata dera em alguns rapazes abusados. Já bastante tarde, foram para a praça e sentaram-se lá, conversando.

– O que a gente fais amanhã? – Renata questionou animada.

– Ah! – Joana começou animada, mas lembrou-se de que iria embora logo depois do almoço. – Eu... queria te falar uma coisa...

'Cê vai embora amanhã de manhã, né? – supos corretamente. Joana espantou-se, mas tentou não transparecer. – Venho me despedir de você, certo?

– Caramba... – Joana murmurou emocionada. – Sério... foi a melhor viagem que eu já fiz na minha vida. E... você foi a melhor guia que eu já tive na minha vida!

Renata corou e sorriu, baixando a cabeça, bastante constrangida. Joana sentou-se ao seu lado e abraçou-lhe os ombros, chorando baixinho. Renata ergueu a cabeça e afagou o rosto da garota, sentindo-o molhado pelas lágrimas e muito quente por estar tão corada.

Pode-se dizer que Renata não pensou muito, mas antes que Joana percebesse, os lábios da musicista chocavam-se contra os seus. Era um contato um tanto triste e com gosto de despedida, que Renata fizera questão de oferecer. Joana estava em choque, mas tão emocionada que deixou-se levar e permitiu-se, ao menos um pouco, desfrutar do contato.

Escorregou a mão direita pelo rosto de Renata e sentiu-o muito quente. Acabou sorrindo minimamente e relaxou ainda mais. Os lábios de Renata eram macios e tinha gosto de laranja; moviam-se com tanta delicadeza sobre os seus... fazia-a esquecer dos problemas que tinha, das lamúrias que soltava.

Renata ficava cada vez mais a vontade e com o carinho que recebia no rosto, soltava-se cada vez mais, permitindo-se expor seus sentimentos e desejos. Desejava Joana por perto. Era uma companhia agradável e não a fazia sentir-se entediada. Queria-a por perto sempre! Começava a descobrir seus sentimentos pela garota e ela partiria logo pela manhã.

Joana abriu os olhos subitamente, olhando para algumas pessoas que as observavam, julgando-as. Afastou, muito delicadamente, Renata de si e corou.

– Tem algumas pessoas olhando – murmurou e escondeu o rosto entre as mãos.

– Ah! – Renata murmurou tão constrangida quanto Joana. – Desculpa.

– Está tudo bem – sussurrou e voltou a sorrir. – Olha só... eu não sei bem se eu sou, huh, homossexual...

– Não fica assim não, Joaninha – Renata usara o apelido que o irmão inventara para a “amiga”. – Também não sabia desse meu lado. Podemos descobrir juntas.

– Moramos em estados diferentes – Joana murmurou assustada. – Estudamos coisas diferentes. Não acha que seria... difícil?

– Talvez – Renata respondeu com a habitual animação. – Mas podemos dar um jeito. Sempre podemos nos comunicar pela internet... ou pelo celular... podemos nos encontrar aqui!

Joana sorriu. Renata era sempre tão... fofa! Roubou um selinho da garota e ergueu-se, divertindo-se com a vermelhidão do rosto dela.

Como prometido, Renata fora despedir-se de Joana na manhã seguinte, trocaram números de celular e e-mails. Comeram juntas uma última vez e Renata fora embora.

Elas ainda levaram um bom tempo para acostumarem-se a ideia de que gostavam uma da outra, mais um tempo para admitiram e algumas semanas para que começassem um relacionamento.

Joana não se sentia mais aflita quanto a sua opção sexual e o expôs a família com firmeza, não importando-se com a reação deles. Teve muitas represálias, mas nunca desistiu de viver seu amor com Renata.


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Notas finais do capítulo

*Quando usei o termo "pretinho", não estava fazendo apologia ao preconceito, ao racismo. É apenas uma forma carinhosa da irmã chamar o irmão. Certo?
Então, gostaram? Acham que me saí bem no quesito "yuri"? Ou eu preciso melhorar?
Comentem pra eu saber!
Beijos, Bunny *3*



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