O Sequestro - Cobrade escrita por Keth


Capítulo 22
Comportamentos Suspeitos




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Acordei ouvindo pássaros cantando, eu estava completamente nu e abraçado
com ela. Jade dormia profundamente, era tão gostoso dormir assim com
ela, sentir seu cheiro e sua pele macia, Jade só podia ser um anjo, ou
talvez um anjo a tenha trazido para mim, de qualquer forma me enviaram coisa mais perfeita do mundo para ficar somente comigo. Acariciei
levemente seu rosto e dei leves beijos, ela então bem devagar abriu os
olhos e sorriu, aquilo me fez ficar ainda mais louco por ela, sorri de
volta e dei um selinho nela.

– Bom dia meu amor.

– Bom dia – ela sorriu mais.

– Gostou de ontem? – perguntei

– Mas é claro que sim – ela respondeu se espreguiçando, o cobertor
desceu um pouco e seus seios ficaram a amostra, a excitação começou a me
tomar, era difícil me controlar perto dela, Jade era muito bonita e
estava ali abraçada comigo totalmente nua, completamente irresistível,
meu mini Cobra já estava se manifestando. Beijei seu pescoço e comecei
a acaricia-la, e logo ela me afastou – Amor, já quer de novo? – ela riu.

– Não tenho culpa se você é muito gostosa, ninguém mandou ficar sem
roupa do meu lado – beijei o pescoço dela novamente e ela soltou um gemido.

– Foi você quem tirou minha roupa ontem! – ela riu – Cobra, pare com
isso acabamos de acordar! – mesmo assim, ela não fazia esforço para me
afastar ou para parar com aquilo.

– E esse é o melhor momento, um incentivo logo pela manhã – sorri com
malícia para ela.

– Você é um tarado, acha que virou festa agora? – mesmo dizendo isso
Jade não hesitava, ela também queria.

– E você é muito gostosa, vamos amor, é tão gostoso fazer amor com
você... – com isso não hesitei mais.

Comecei a beijar o pescoço dela, Jade gemia baixinho a cada toque meu,
depois desci para os seus seios, ela gemia cada vez mais alto, quando apertei seus seios ela arfou e foi aí que não hesitei nem mais um segundo e penetrei, estava muito quente e apertada, a sensação era incrível. Jade arranhou as minhas costas e foi quando soltei um grunhido quase selvagem. Eu estava muito excitado e não queria que nosso sexo se limitasse a apenas aquela posição, não queria que fosse
romântico demais, não queria que fosse delicado. Jade ficou por cima de mim, era incrível como ela sabia o que fazer para me deixar louco, eu não sabia como resistir a ela e nem ela a mim, eu só queria ela cada vez mais e o tempo todo.

Só posso dizer que fizemos sexo em todos os cantos possíveis da casa: no
chão, no sofá, na bancada da cozinha, na mesa, em tudo. Dei tapas, puxei
seu cabelo e chamei ela de coisas que um cara como eu não chamaria –
pelo menos não em sã consciência – como da outra vez. Quando cheguei ao
clímax não hesitei em fazê-lo dentro dela, mesmo sem camisinha, mas ela
também não ligava, não pensávamos mais nisso. Já fizemos tantas vezes
assim que aquilo não me preocupava mais como antes, eu simplesmente não
ligava mais pra isso e ela também não. Terminamos no meu quarto,
estávamos suados e ofegantes, mas a sensação era ótima e eu me sentia
completo com ela ao meu lado.

– Você me deixa louco sabia? – ela sorriu para mim e me beijou.

– E você mudou tudo na minha vida – me senti um pouco mal naquele
momento, afinal, eu transformei a vida dela e a coloquei num perigo
constante, Jade percebeu a minha reação e acariciou meu rosto – Não
fique assim meu amor, você não teve culpa, não pediu pro seu pai te
deixar essa dívida.

– Eu sei, mas, ainda assim me sinto muito culpado. Eu prometo que quando
sairmos dessa situação eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo, vou
compensar você por tudo isso que te fiz passar – a culpa pesava demais,
e eu mal podia esperar para sair daquela situação. – Está com fome amor?
– Jade assentiu – Vamos lá, vou preparar algo pra nós.

Fui até a cozinha e como sempre coloquei Jade sentada no balcão, eu
adorava cozinhar para ela e tê-la ao meu lado experimentando tudo e me
dando beijinhos quando eu menos espero. Fiz um macarrão com almôndegas e
uma salada, Jade observava tudo atentamente e quieta. Servi a comida e
percebi o quanto Jade estava comendo, ela não costumava comer tanto
assim e não com tanta vontade, e ela até repetiu, aquilo me deixou
realmente intrigado. Mais tarde estávamos no sofá tranquilos, assistindo
Tv, e Jade do nada correu em direção ao banheiro e logo ouvi um som
estranho, preocupado corri até ela e vi que ela estava vomitando de uma
forma que me deixou meio assustado. Me aproximei dela e segurei seu
cabelo para que não caísse em seu rosto, depois que ela terminou começou
a chorar.

– Calma amor, porque está chorado? – Limpei a boca dela e a ajudei a se
levantar.

– Odeio isso! – ela resmungou.

– Acontece, não fique assim. – Jade começou a escovar os dentes e
mesmo assim ainda chorava, quando terminou percebi que ela parecia um
pouco pálida.

– Cobra, estou enjoada, muito enjoada.

– Vamos lá, deite-se um pouco e relaxe, a almôndega devia estar ruim,
durma um pouco que isso logo passa – Jade assentiu e foi se deitar,
fui até a cozinha e experimentei as almôndegas: estavam normais.

Fiquei bastante intrigado com aqueles comportamentos estranhos da
Jade, o sequestro já havia completado um mês e aquilo já era bem significativo para que eu tivesse uma suspeita. Não, Jade não podia estar grávida, Jade não podia estar grávida AGORA, não pode ser possível! Isso era ainda mais arriscado, Lobão com certeza iria me torturar se descobrisse que eu estava me relacionando com a refém, mas, se além disso ela engravidar... Lobão me mataria, ou mataria Jade, ou com certeza faria com que ela perdesse o bebê de alguma forma. Mesmo que ela tivesse se comportado de maneira suspeita, não quer dizer exatamente que ela esteja grávida, mas aquilo ainda assim me preocupava, meu relacionamento com Jade estava ficando a cada dia mais arriscado e mais perigoso, eu só esperava conseguir achar uma saída para que pudesse os livrar daquele lugar e daquela situação o mais rápido possível.


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