O Sequestro - Cobrade escrita por Keth


Capítulo 1
Quebrando as regras


Notas iniciais do capítulo

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Acordei, me espreguicei e virei para o lado, ficando de barriga para baixo, meu despertador acabará de tocar. Desliguei-o, peguei meu celular e logo postei uma foto no Instagram, como fazia todos os dias. Em pouco minutos a foto tinha várias curtidas. Ser filha de Edgard tinha lá suas vantagens! Meu pai, Edgard Gardel, é um empresário de sucesso. Ele fundou uma multinacional com o nome Gardel's. Muito criativo, eu sei! Basicamente era uma loja de roupas, sapatos e acessórios femininos e masculinos que ganhou grande respeito no mercado e se expandiu para outros países também. É frequentado por pessoas famosas e, por consequência disso, eu as conhecia. Por essa razão e pela fama de meu pai também ganhei certa fama.

Eu sou mais famosa nas redes sociais por ter um Vlog e por trabalhar com meu pai na parte administrativa. Como eu sou sua única herdeira, precisava entender do assunto. Sempre precisei trabalhas para conseguir as coisas. Nada vinha de mão beijada.

Se eu gosto dessa vida de luxo e fama? Sim! Mas como nem tudo é perfeito, meu pai sente uma necessidade extrema de me proteger. Por isso sou vigiada o tempo inteiro! Eu tenho um guarda costas e não suporto isso, onde quer que eu vá e o que quer que eu faça ele sempre está por perto, mesmo que discretamente. Odeio isso! Muitos encontros e amizades já foram estragados por conta disso, mas, como diz ele: "Você foi exposta a mídia e já fomos ameaçados. Não posso arriscar perde-la". Sempre a mesma história. Mas hoje eu acordei disposta a não levar meu guarda costas comigo, quero poder ir a qualquer lugar sem ser seguida, quero liberdade!

- Bom dia meu bem! -Disse minha mãe.

- Bom dia mãe, bom dia pai! -Sentei-me a mesa e peguei uma torrada.

- Bom dia princesa. Você parece animada, aconteceu algo? -Perguntou meu pai desconfiado enquanto lia o jornal.

- Ou aconteceu alguém? -Minha mãe perguntou se intrometendo e eu neguei com a cabeça.

- Mamãe, sabe que eu não consigo encontrar com ninguém com aquele cara por perto. -Sorri irônica.

- Jade, quantas vezes tenho que dizer que quero que fique segura?

- Quantas vezes tenho que dizer que não dou mais criança? Tenho 19 anos! Não acha que está exagerando?

- Sabe que já recebi ameaças, não posso me arriscar!

- Foram apenas ameaças, não tem com o que se preocupar!

- Apenas ameaças? Apenas ameaças? Eu não acredito no que acabei de ouvir. Esse assunto se encerra aqui. Tudo vai continuar como está e não se fala mais nisso.

Meu pai alterou o tom de vós. Olhei para minha mãe e ela apenas abaixou a cabeça. No fundo ela concordava com ele. A raiva me consumiu e sai em direção ao meu quarto novamente. Peguei minha bolsa, coloquei meu celular e acessórios e esperei meus pais saírem. Olhei para cozinha e vi Afonso conversando com Tia Bete, uma empregada que já era membro da família, ele parecia bem distraído. Era a chance perfeita. Saí rapidamente em direção a porta principal e consegui abri-la sem fazer barulho. Corri pelo jardim e saí pelo portão dos fundos que quase não era utilizado. Liberdade! Eu queria dar uma volta rápida, depois voltaria para casa e poderia aguentar os sermões do meu pai. Mas por enquanto só queria aproveitar. Resolvi ir até o centro do Rio de Janeiro que não era muito longe dali, apenas uns minutinhos caminhando. Iria visitar uns lugares que eu adorava. Sinto muito papai, mas hoje eu vou me divertir!


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