Poems escrita por Perugia
Notas iniciais do capítulo
Bem gente é com um peso no coração que encerro essa coletânea, foram 30 poemas, 30, e cada um deles escrito em uma fase diferente da minha vida, cada um escrito com uma pitadinha de paixão, nem todos ficaram bons, mas estou sempre melhorando. No mais é isso, obrigado a quem leu, se gostaram do trabalho comentem e não se preocupem pois como sou viciado em escrever é bem possível que em breve inicie uma nova coletânea, um abraço apertado em cada um de vocês, com amor Perugia (ou This Charming Man se preferirem).
Os anos passaram-se iguais
No lombo de um vento qualquer
Não eram todos eles amarelos?
Ou amarelado seria teu sorriso?
E as cartas com que jogamos hoje até tarde
Jazem todas espalhadas pelo chão rubro sangue
Outrora parte de um magnífico castelo de copas
Um império construído, erguido e desmoronado.
E as palavras que percorreram distâncias
Que voaram por um mundo frio e digital
Apenas para dançarem essa bela dança
Não eram todas elas doces de se ouvir?
Estamos acordados nesse falso império
Mentindo e destruindo tudo o que é belo
Estamos acordados, o relógio não mente
Acordados senhor, mas nunca despertos
Acordados em um império de cartas
Anestesiados nesse mundo de cartas
Todas elas com paixão foram escritas
Mas nenhuma sequer fora enviada.
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