Undead escrita por maruchu


Capítulo 2
O pequeno bondinho de sobreviventes trilhando a rua sem fim


Notas iniciais do capítulo

MAOE /o/
Finalmente tomei vergonha na cara de posta sá disgrassa
Enfim, tae -q



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Corremos o máximo que pudemos para nos afastar do local infestado. Até que, paramos de correr para descansar um pouco, estávamos bem distante de nossa casa. Bom, nem tanto. Olhei ao redor, e me surpreendi pela vista que se encontrava á frente: Uma estrada, apenas uma estrada, sem prédios, casas, carros, postes, etc. Só a rua, só que, no lugar das calçadas, só havia areia, havia apenas uma casa ou outra, porém todas estavam vazias.Era praticamente um deserto. Logo tentei enxergar até onde aquela estrada ia, mas não consegui identificar o final daquilo . Era estranho, eu sempre vinha brincar quando criança atrás de casa, mas nunca notara que havia um lugar assim mais adiante. Também não fazia ideia de como havia chego até aqui, mas agradeço por estar longe daquelas pestes.

–Esse lugar...olhe...é....estranho.- Yumi observou, forçando a vista, tentando também ver o final daquela rua. Era silencioso, silencioso até demais, e isso me perturbava.

–Estou cansada. – Soltei as malas que carregávamos no chão.- Como vamos prosseguir? Vai demorar muito até chegarmos lá, no fim. Até chegarmos terá amanhecido!

Ela não respondeu, só continuou com o olhar fixo no horizonte. Olhei para o cima , tentei encontrar as estrelas do céu noturno, mas não havia nada. Não havia mais nada, hora ou outra, os zumbis nos alcançariam. Respirei fundo.

–Vamos seguir em frente.- Peguei as malas novamente, e, sem esperar uma resposta de Yumi, andei lentamente pela rua lisa. Era incrível, pois não haviam nem ao menos pedras no chão.

Nós duas continuamos andando, e eu não parava de pensar se havia outros sobreviventes além de nós. Sabe, é estranho, na televisão, mostrou que um ataque terrorista havia ocorrido próximo daqui, e todas as cidades vizinhas á nossa cidade natal, haviam sido atingidas por a tal fumaça misteriosa .Isso ocorreu perto das 15:00 das tarde, e essa epidemia espalhou-se rapidamente. Horas depois, esse pesadelo começou. É confuso, gostaria de saber quem está por trás disso, quem foi o responsável por mais de 950 mil mortes.

Todas essas perguntas que eu fazia á mim mesma foram interrompidas quando percebi que, já havíamos andado mais da metade.

–Não foi tão ruim. – Yumi sorriu. Estávamos tão concentradas nos nossos pensamentos que nem percebemos o quanto já estamos na frente. Porém, nossos sorrisos foram se desfazendo, quando, um tanto mais a frente, avistamos uma pequena casinha de madeira, rodeada por, aproximadamente, cinco zumbis, despedaçando pedaço por pedaço da pequena casa. Isso só podia significar uma coisa: Haviam pessoas lá dentro, e nós precisávamos ajudar.

–Vamos tentar ajudar! – Peguei um pequeno canivete do bolso, não seria de grande ajuda, mas era melhor do que nada.

– Está LOUCA? – Minha irmã disparou, pegando um pedaço de madeira caído no chão, provavelmente parte da casa.

Não poderíamos fazer muita coisa, pelo menos distraí-los. Dei um berro, para chamar a atenção. Era para sair algo como um ‘’Hey’’, mas saiu algo mais como uma cabra morrendo. O que importa é que chamou a atenção. Infelizmente, apenas três vieram em nossa direção, os outros dois permaneceram tentando abrir a porta.

Pulei, na tentativa de parecer como aquelas garotas dos vídeo games, fincando o canivete bem na testa de um dos zumbis. Ele não morreu, apenas ficou atordoado. É mais difícil do que parece.

–M-morre! – Yumi lançou seu pedaço de madeira na cabeça do mesmo que eu havia atordoado, matando-o de vez. Ótimo, agora só falta mais quatro. Aproximei-me de outro, dessa vez, finquei a pequena lâmina em seu pescoço, derrubando-o no chão, tentei dar alguns chutes á mais nele, sem sucesso. Estranhei, estava vivo, porém recusava-se a se levantar para lutar. Também não tentei mata-lo.

Ao invés de matar, tentei focar-me em tirar as pessoas de lá, mas fui surpreendida por outro grito abafado. Era a minha irmã, caída no chão, tentando fugir do mesmo zumbi cujo o mesmo eu não havia matado. Isso foi algo esperto, esperto até demais, para um ser inconsciente como ele. Antes de eu tentar fazer qualquer coisa para impedir, uma flecha perfurou a cabeça do canibal, finalizando-o.

– QUÊ?- Ela tentou se levantar, sem sucesso novamente. Havia torcido o pé. Olhei para trás, para ver o que havia acontecido com os outros três, e estavam todos caídos, também com flechas perfurando-os.

–Quem é que...? – Quem é que interrompeu meu ‘’grande show’’ de canivete? Ora, eu estava indo muito bem, estava até ficando orgulhosa de mim mesma.

Saíram da casa, três garotas, uma de cabelos ruivos e curtos, aparentava ter aproximadamente 12 anos. Outra, possuía um cabelo tão claro que quase chegava a ser branco, também não era muito mais velha. E a outra, segurava o arco e flecha que havia nos ajudado, tinha cabelos marrons presos em uma trança, e assim como as outras, havia 12 anos. Todas eram crianças, praticamente.

–Ei...como é que...?- Perguntei, boquiaberta.

–OBRIGADA! MUUUITO OBRIGADA! – a ruiva choramingou.- Nós não sabíamos o que fazer! Estávamos sem munição e...e...B-bom. Eu sou Juliet.

– Tem problema não, moça. – Yumi chegou mancando para receber os agradecimentos. Ela adorava ser elogiada. Mas, quem não adora? Eu.- Bom, meu nome é Yumi. Essa é minha irmã, Yami. –apontou para mim.

– Sou Sara. – A loira levantou-se.- Essa foi por pouco, estávamos aqui há hooooras!

–Sem exagero, ficamos só alguns minutos!- A garota do arco recolheu as flechas usadas. – Eu só tenho quatro flechas, preciso muito economizá-las.Se não fosse por isso, teria matado eles. –Suspirou ela.- Obrigada. Hã...enfim, sou Katarina.

– Tá, é um prazer conhecer vocês. Mas, o que está acontecendo? Por que aqui é tão deserto?-Perguntei.

–E eu vou saber? – Sara respondeu, bufando.- Nos encontramos na cidade e viemos correndo para cá, não faço ideia de como, mas nós viemos parar aqui, não é estranho? Essa casa é a única coisa diferente nessa estradinha...Bom...ou...era. Não vou nem tentar passar perto dessas outras casas aí!

– Estamos aqui há um tempo, sim... entramos na casa para pegar alguns suprimentos, não encontramos nada além de curativos decorados com aquelas bonecas da televisão, não sei o nome...acho que...ahn...Bah, não importa. –Juliet observou, tirando do bolso os tais curativos, e logo guardando-os novamente.

–Onde estão os pais de vocês? –Perguntou Yumi,um tanto curiosa e preocupada. Se tem algo que ela não suporta, é ver crianças e animais sofrerem.

– Uh...bem...é só a gente, mesmo.- Katarina guardou o arco. – Minha mãe...ela...bom, sumiu.

– É uma pena...- Encarei o chão por um momento.- Vocês sabem...onde essa estrada termina?

– Era o que estávamos tentando descobrir. –A loira suspirou.- Podemos até tentar descobrir, vamos?

–Vamos.

Nós se juntamos, separamos as comidas, roupas, esparadrapos e remédios em mochilas diferentes, para reconhecermos na hora. A branca, eram os remédios e esparadrapos , a vermelha, as roupas, e a amarela, as comidas. Demoramos um tanto para separar as peças, tanto que logo amanheceu, era em torno das seis horas da manhã, não tínhamos relógio. Comemos um pouco, e logo seguimos em frente novamente pelo longo caminho. Provavelmente, demoraria para chegar ao fim da trilha.


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Notas finais do capítulo

Sim, eu sei que a narração da luta não ficou boa akjdnkfjnfkjasdfakjs
Mas, me deem um desconto, estava escrevendo isso ás 4 da manhã, desculpem ;-;
Vou tentar me esforçar mais no próximo o/



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