20 Regras para Alcançar a Felicidade escrita por Summer


Capítulo 9
Terceira Regra - Preste atenção nas pequenas coisas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, como vão? Aqui está mais um capítulo! Espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/595357/chapter/9

— Você tem algum tipo de distúrbio bipolar? — perguntou Quatro.
— Não — respondi — porque a pergunta? — perguntei.
— Ah — olhou para o chão — você chora toda hora. — disse.
Eu não tirava a razão de Quatro, eu realmente chorava toda hora que me lembrava de Peter, mas não é de propósito. Fiquei em silêncio por alguns minutos, então Quatro quebrou o gelo:
— Que tal se jantássemos junto essa noite? — perguntou.
— Não acho que seja uma boa ideia — respondi instantaneamente.
Lembrei-me do que Peter me disse no sonho que Quatro está interessado em mim só pode ser besteira. E eu não estou pronta para pensar em ficar com ninguém.
— Ei, estou te convidando como amigo — disse — não pense coisa errada.
— É você está certo — admiti — mas eu não quero sair com você.
Quatro revirou os olhos e ficou quieto, ambos voltamos em silêncio até chegar ao Hotel.
— Espero que tenha uma boa tarde Beatrice — disse Quatro virando as costas.
Pensei em chamá-lo e pedir desculpas, mais era melhor que ele ficasse com raiva afinal não quero dar falsas esperanças para ele, ele é um bom amigo, só um amigo.



Entrei no quarto apressadamente e peguei minha mochila, peguei a caixinha de regras e abri a terceira, nela estava escrito:

Olá Minha Atriz,

Bom, cá está esse pobre defunto te enchendo o saco novamente. Como eu te conheço muito bem sei que deve estar no quarto do o hotel lendo essa carta, então eu te peço que assim que terminá-la vá para algum lugar que possa ver as estrelas, você tem que olhar o belo Minha Atriz, você tem que aproveitar a sua vida e não deve pensar no passado.
Então a regra terceira regra é:

PRESTE ATENÇÃO NAS PEQUENAS COISAS, ELAS PODEM SIGNIFICAR MUITO (como as estrelas).

Dobrei o papel novamente e o coloquei na caixa, deitei-me e tentei digerir tudo o que havia lido. ‘’Preste atenção nas pequenas coisas, elas podem significar muito’’, o que Peter quis dizer com isso?
Levantei-me e guardei a caixinha na mochila novamente, logo em seguida saí do quatro e fui para o meio do jardim do hotel, então olhei para o céu.
— Aqui eu não consigo enxergar — pensei alto — então esse não é o lugar certo.
Saí do hotel e continuei a olhar para o céu, mas eu sentia que aquele não era o lugar, andei até a esquina olhando para cima e acabei trombando com alguém.
— Me desculpe é que eu... — disse até olhar para a pessoa que trombei — Quatro?
Ele sorriu e respondeu:
— Eu estava exatamente indo até o hotel te convencer a sair comigo.
Parei para pensar alguns segundos, aquilo tudo era muito esquisito. Então a frase de Peter veio na minha cabeça novamente: ’Preste atenção nas pequenas coisas, elas podem significar muito’’.
— Não pode ser... — pensei alto.
— Não pode ser o que? — perguntou Quatro.
Olhei para o céu, e percebi que aquele ainda não era o lugar certo, então sem responde-lo perguntei:
— Você sabe de algum lugar que eu possa ver todas as estrelas?
Quatro parou para pensar, depois olhou para o céu respondendo:
— Sei sim — colocou a mão no queixo — Só não sei se aceitará me acompanhar — olhou para mim.
— Eu aceito, só me diga onde é?
Quatro engoliu seco e respondeu:
— Na sacada da minha casa.
Respirei fundo para não xinga-lo.
— Impossível, existem tantos lugares aqui e o melhor lugar para observar as estrelas é a sua casa? — bradei.
— Você me perguntou e eu respondi você quer mais o que? — perguntou irritado — Eu não consigo te entender mesmo.
— Ok, desculpe — me acalmei — Podemos ir então? — perguntei.
Quatro arregalou os olhos, como se não acreditasse no que eu havia perguntado.
— Quem é você e o que fez com a Beatrice Prior? — perguntou.
Dei um soco em seu ombro e disse:
— Seu idiota.
Eu fazia isso no Peter.
Tire isso da cabeça Tris, Tire isso da cabeça
— pensava.
— O que foi? — perguntou Quatro.
Balancei a cabeça e respondi:
— Não foi nada, vamos então? — perguntei.
— Vamos. — respondeu.

O Jeep de Quatro estava estacionado há poucos metros de onde nós estávamos, andamos até ele e eu tive um pouco de dificuldade para subir, pois era um pouco alto.
— Deixa eu te ajudar baixinha — Quatro me levantou para que eu pudesse subir.
— Obrigada — respondi envergonhada, quatro piscou seu olho esquerdo e fechou a porta, logo subiu no carro e deu partida.
— Pronta para uma aventura? — perguntou. Então respondi:
— Sempre.
Quatro ligou o rádio, estava tocando Take On Me do A-ha.
— Essa música me lembra dos velhos tempos — disse — Mas essa tem mais a minha cara — com a sua mão esquerda quatro pegou um CD e o colocou no rádio.
Então um reggae que eu não conhecia começou a tocar.
— Que música é essa? — perguntei.
You and Me do SOJA. — respondeu balançando a cabeça conforme as batidas do Reggae.
Então ficamos em silêncio, ouvindo aquela música tão bonita e doce.


— Já estamos chegando — disse.
Olhei para fora da janela e nós estávamos subindo um morro.
— Você mora no meio do mato? — bradei surpresa.
Ele sorriu e respondeu:
— Sim eu moro.
O carro começou a subir outro morro íngreme.
— Nós vamos capotar! — pulei no banco — Para isso para! — bradei.
Quatro começou a gargalhar, olhei para ele indignada, como ele pode tirar sarro de uma coisa tão séria? Eu tenho pavor de morros.
— Você é muito covarde — disse aos risos — pensei que seria mais corajosa.
— Cara a boca — grunhi — para logo! — bradei.
Quatro parou o carro no meio da subida, e naquele momento sim, eu pensei que o carro iria cair ou algo do tipo.
— Isso aqui vai cair, vai logo!
Quatro cruzou os braços e disse:
— Eu realmente não sei o que você quer, há um minuto você queria que eu parasse agora você quer que eu continue você pode se decidir? — perguntou.
— Continua! — respondi.
Quatro deu partida no carro e nós continuamos aos poucos nós estávamos chegando ao topo do morro, havia uma casa simples com uma vista magnífica de boa parte de Honolulu.
— Nossa, que lugar incrível — disse descendo do Jeep.
— Deite-se na grama — disse Quatro.
Então me deitei naquela grama macia e observei o céu. Aquele era o lugar que Peter dizia.
— Esse lugar é mágico — Quatro se deitou ao meu lado — Eu comprei essa casa por causa dessa vista.
— É um belo lugar mesmo. — comentei.
— Sabe, eu quero te falar uma coisa — disse Quatro.
Meu estômago começou a se embrulhar, engoli seco e perguntei:
— O que?
Ele ficou alguns minutos em silêncio, quando abria a boca para falar alguma coisa se calava novamente.
— Eu sei que não faz nem três dias que nós nos conhecemos — fez uma pausa — mas eu já sinto alguma coisa por você
Fechei meus olhos e segurei a grama com força. Aquilo não podia estão acontecendo, eu não deveria ter vindo.
— Foi precipitado eu sei — olhou para mim — Eu sou um cara precipitado, afinal, porque você acha que eu estou aqui? — sorriu.
Continuei em silêncio.
. ‘’Preste atenção nas pequenas coisas, elas podem significar muito’’
Novamente aquela frase de Peter me veio à cabeça.
— Que as estrelas sejam testemunha desse sentimento que eu estou declarando para você — Quatro levantou-se — Eu estou precipitadamente apaixonado por você Beatrice! — bradou.
Continuei em silêncio, e assim pensei comigo mesma:

Será que Peter pressentiu isso? Será que foi coisa do destino? Será que eu vim parar aqui para justamente para Quatro se declarar para mim? Isso tudo é muito confuso! Eu não consigo entender.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "20 Regras para Alcançar a Felicidade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.