Há alguns anos atrás... Eu conheci um homem, mas esse homem não era qualquer um. Ele mudou a minha vida totalmente... Eu morava em Lisboa com meus pais, estava no último ano na faculdade, toda a galera -na realidade apenas eu e meus amigos- estavam se organizando para uma viagem de fim de ano. Iriamos em dois carros.

O jipe do meu irmão e a van dos pais da minha melhor amiga. Já estava tudo pronto e organizado, tudo já dentro do carro e Jessica, a última que faltava chegou. Nós entramos na van e alguns foram para o jipe. Extasiados com a ideia das ferias só nossa.

Eram 4 horas da manhã, apenas eu e Alice estávamos acordas, enquanto conversávamos eu dirigia a van para que Emmett, pudesse dormi. Eu me recordo ate hoje das palavras de Alice “Bella, o que... Aquilo é um homem sentado em cima de uma mala? ''.

Eu diminui a velocidade da van e enquanto nós nos aproximávamos, ele fazia um sinal de carona, eu mesmo morrendo de medo, senti uma imensa vontade de ajudar. Poderia ser um ladrão, maníaco, estuprador,... As opções não eram muitos legais, mas mesmo assim eu parei, eu suava frio enquanto ele dava a volta no carro e parava ao lado da minha janela. Abaixei o mínimo possível o vidro. Eu olhei em seus olhos e me perdi na imensidão dos seus grandes olhos azuis, eu... Eu me senti segura, como se o conhecesse a séculos.

E quando o ouvi dizer para onde ia, agradecer pela ajuda e se apresentar, eu me derreti toda, Alice passou para os brancos de trás para que o viajante desconhecido fosse ao meu lado, usando a desculpa do sono.

Durante toda a viajem, ou pelo menos até a próxima parada, eu tentei puxar assunto, conversamos sobre os mais variados assuntos, ele me disse para onde estava indo e por que. Eu contei sobre a viajem de ferias da nossa galera.

Quando chegamos à próxima parada, eu senti um aperto ao ouvir que ele não seguiria mais com a gente... Comigo, eu pedi seu número, ele anotou em um papel velho e amassado que estava dentro da van. Seus olhos azuis reconfortantes e ao mesmo tempo misteriosos me intrigavam e ao mesmo tempo me sentia excitada pelo meu simples nome dito pela sua boca.

Eu não sei como, e o porquê... Mais eu me entreguei a ele naquela noite como nunca tinha acontecido antes, mesmo sem nos conhecermos direito... Éramos um só em quanto nossos corpos quentes e suados se deleitavam pelo mais precioso... Prazer?...Sexo? Não, não era só isso... Tinha mais, muito mais.