My Secret Past | Dramione escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 2
Capítulo 2 - Perfect Couple


Notas iniciais do capítulo

Hey gente :3
Consegui escrever mais um cap. hoje então já to postando.
Espero que gostem.
Boa leitura.



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Minerva dava os recados de inicio de ano e por incrível que pareça as quatro mesas das casas estavam em silencio ouvindo-a falar. Ron comia ao meu lado tranquilamente enquanto Gina arrumava a gravata de Harry a nossa frente. Olhei para meu namorado que agora parecia ter voltado para o mundo real e ao notar meu olhar sobre ele sorriu e se aproximou juntando nossos lábios.

Era isso. Ron e eu. Sempre fora o certo e sempre seria.

Assim que se distanciou vi o sorriso que mexe com meu coração e sorri de volta. Virei-me para voltar a prestar atenção em Minerva e por alguns segundos meus olhos passam pela mesa da Sonserina me fazendo notar que olhos cinzentos nos olhava.

Tentei tirar essa ultima informação da minha cabeça e me concentrar no grande ano que teríamos a seguir. Finalmente conseguiríamos concluir a escola e eu sei que morreria de saudades quando saíssemos mas estava até ansiosa para isso. Poderia construir minha vida ao lado de Ron e conseguir trazer a memórias dos meus pais.

– Não acredito que a primeira aula nossa é de poções. – Gina resmungou.

– Olha o lado bom, é o Slughorn não Snape. – Ron brincou.

– Por que Snape esta morto. – Harry disse meio sombriamente.

– Mas não seria ele mesmo se estivesse vivo. – lembrei.

As nossas conversas nos últimos tempos sempre nos levavam para um caminho que nos lembrava da guerra. Parecia que assunto começássemos alguém que morrera durante era mencionado e o luto voltava.

Vi Gina acenar para alguém de outra mesa e olhei na direção de Corvinal para uma loira que acenava de volta sorrindo.

– Não sabia que Luna voltaria. – comentei.

– Sim, ela precisa fazer de novo... Perdeu metade do ano passado por que esteve sabe... Presa. – Ginny falou tentando não levar para o lado negativo de toda a história.

Balancei a cabeça.

A raiva que eu ainda sentia por Malfoy aumentou por me lembrar de quando encontramos Luna e Olivaras presos no porão da casa dele. Automaticamente passei a mão na cicatriz que ficara no meu braço. O ruivo viu e segurou minha mão forte me dando conforto e coloquei minha cabeça em seu ombro.

– Acho que temos que ir para as masmorras. – Harry falou se levantando.

Levantei-me também e começamos a andar calmamente até as masmorras e lembranças do meu primeiro ano vieram em minha mente. Como eu odiava aula de poções no inicio. Chegamos na sala e sentamos logo nas primeiras carteiras.

– Oi gente. – Simas falou assim que entrou e nos viu.

– Esta fazendo o que aqui Simas? – perguntei surpresa. – Já não terminou ano passado?

Ele deu de ombros.

– Muitos voltaram por que não conseguiram aproveitar quase nada enquanto levávamos crucio. – ele comentou. – Neville acho que foi o único que conseguiu passar.

Ron riu.

– Nunca esperaríamos isso dele no primeiro ano.

Sorrimos.

– Com quem é nossa aula? – Simas perguntou.

Gina começou a procurar seu horário e logo pegou um papel.

– Sonserina. - leu e olhou para nós.

Suspirei tentando me acalmar. Já tivemos aula com a Sonserina antes, nada mudaria por que não tivera nada. Tentei me convencer que ele também já havia se esquecido do nosso pequeno romance anos atrás.

– Como puderam deixar eles voltarem para o castelo depois de tudo que fizeram? – Simas perguntou.

– Eu me perguntava a mesma coisa. – Ron respondeu. – Não é como se cada um deles não tivesse tentado nos matar tipo um milhão de vezes.

– Alguns foram perdoados Rony. – falei.

– E não sei por que. – resmungou.

– Temos que esquecer isso se não quisermos nos matar esse ano. – Gina falou ao mesmo tempo que os primeiros Sonserinos começaram a entrar na sala e irem para o outro lado nas ultimas cadeiras.

Simas foi até o lugar que ia se sentar e para não ficar observando a outra casa entrando apenas comecei a arrumar as minhas coisas mesmo que já estivesse arrumado. Ron levantou o braço e com a mão fez meu rosto levantar e nos olhamos olho no olho.

– Não se preocupe, não tem como eles te machucarem agora. – falou e beijou-me.

Eu queria tanto que ele estivesse certo.

Mas não tive tempo para pensar em muita coisa mais já que ouvimos um grito agudo e logo me separei de Ron olhando em direção a porta onde uma garota baixinha loira estava nos encarando. Pelo berro que dera todos da sala a olhava.

– Ronald Weasley e Hermione Granger. – ela disse nos olhando como se fossemos deuses. – O casal mais perfeito de toda a história.

Olhei ao redor constrangida e todos olhavam a maluca que viera parar na minha frente.

– Como assim eles são o casal mais perfeito da história? – Gina falou animada com o constrangimento que a garota estava fazendo. – Harry e eu somos o casal mais perfeito.

Olhei para a ruiva tentando fazer com que ela não desse corda pra garota.

– Você e Harry são lindos mesmo mas Hermione e Ron supera totalmente. – a garota disse.

– Quem é você? – Ron perguntou sorrindo.

– Ah desculpe, meu nome é Ângela. – a garota estava vestindo roupas da Lufa Lufa.

– Por que eles são melhores que nós? – Gina perguntou.

– Gina, esquece isso! – ralhei.

– Harry você também deveria ficar interessado nisso. – a ruiva falou me dando um olhar maroto. – Nos de motivos para que eles sejam melhor que nós?

Ângela jogou o peso de seu corpo para o pé direito.

– Eles se conhecem desde pequenos...

– Nós também. – Gina debateu rindo da situação.

– Brigam desde sempre...

– Isso não é motivo! Eu amo o Harry desde sempre.

– Hermione sofreu muito quando o Rony estava com a Lilá. – a loira praticamente berrou.

E se alguém tivesse ocupado não prestando atenção nessa discussão agora estava nos olhando novamente já que Gina e Ângela estavam falando muito alto. Terminando essa frase uma risada ecoou por toda a sala e todos nos viramos para olhar Malfoy que ria descontroladamente.

– Sofreu muito por causa do cenoura? – ao ver meu olhar irritado fingiu tentar parar de rir e disse: - Podem continuar, não quis interromper.

Ron iria falar alguma coisa mas apenas coloquei a mão em seu braço dizendo que não valia a pena.

– Eu sofri muito quando o Harry nem me notava! E foram anos! – Gina chamou a atenção de volta para si.

– Gin, se acalme. – Harry falou meio constrangido.

Ela deu um tapinha no braço do namorado.

– Estou calma, muito calma.

– Eu não disse que vocês não eram perfeitos! Só que Ron e Hermione são mais. – Ângela disse.

– Aceite Gina, somos mais perfeitos. – Rony brincou.

Abri um pequeno sorriso.

– Gente eu não queria discordar de vocês, mas eu não acho que nenhum de vocês são o casal mais bonito. – Simas falou rindo. – Dumbledore e Minerva forever.

Todos os Grifinórios da sala riram.

– Eu aposto que antes de morrer Dumbledore dava uns pegas na Minerva as escondidas. – outro garoto que eu não me lembro o nome disse.

Nessa hora o professor Slughorn entrou e ao ver metade da sala rindo perguntou para um aluno mais próximo que logo respondeu.

– Concorde professor, Minerva e Dumbledore tinham um caso. – Simas falou.

O professor de poções deu um sorriso nostálgico.

– Acho que vocês estão errados. – respondeu e pegou seu livro. Ao notar uma garota loira que não deveria estar na sala continuou: - Você não é do terceiro ano? Sua aula é de astronomia agora.

Ela arregalou os olhos como se finalmente lembrasse que tinha aula e sorriu para Ron e eu saindo correndo em seguida. Suspirei aliviada e já planejando um futuro assassinato de Gina Weasley.

– Como você pode dar corda pra aquela garota? – interroguei.

Ela riu.

– Estava engraçado. – respondeu. – Mas eu ainda acho que Harry e eu somos o casal perfeito, você e Ron brigam demais.

Revirei os olhos.

– Pode ficar com o titulo pra você. – disse. – Só não quero mais nenhuma estranha vindo falar sobre a minha vida privada.

– É o preço da fama querida.

Olhei para Harry.

– Como você agüenta isso sempre?

Ele apenas deu de ombros.

– Espero que todos tenham um exemplar do livro de poções consigo. – o professor falou.

Abri minha bolsa e peguei o meu e de Ron – já que ele deixava tudo comigo – e abri na página que Slughorn havia mandado. Olhei para a poção e depois voltei minha atenção para Ron que estava procurando a página.

– Para que serve essa poção? – o professor perguntou. – Alguém sabe me responder?

Eu saberia. Meu instinto inicial fora levantar a mão e explicar detalhe por detalhe mas sabe depois de tudo... Eu não me sentia mais bem o suficiente para dar uma de sabe tudo Granger. Mas acho que ninguém reparou nisso já que muitos da sala junto com o Slughorn viraram na minha direção só que não viram minha mão levantada e muitos fingiram um ofego.

– Não sabe qual é Senhorita Granger? – o professor perguntou.

Até Gina, Harry e Ron me olharam estranhos.

– Sei.

– Quer nos explicar?

– Não.

A sala toda ficou em silencio.

– Algo errado?

– Eu só não quero responder professor. – afirmei.

Acho que ele reparou que toda aquela atenção estava me incomodando por que virou e olhou para o lado da Sonserina.

– Alguém mais quer explicar? – vendo que ninguém levantou a mão Slughorn continuou: - Essa poção é vamos usar um termo mais conhecido, tipo um remédio para poções. Se um dia alguém estiver com efeito de alguma poção é só fazer a Ferin e tomar que logo passa. Mas como mostrado no esquema é uma poção difícil e demorada para fazer.

Eu anotava tudo que ele dizia com um interesse extraordinário. Se tivéssemos aprendido essa poção durante a guerra será que teria ajudado em alguma coisa?

– E essa poção vai ser o trabalho desse mês para vocês. Vão em duplas preparar uma Ferin e a melhor no final do mês vai ganhar um premio que eu direi depois já que não pensei em nada até agora.

Sorrimos.

– Mas só tem um acaso. – continuou o professor. – Eu vou escolher as duplas.

Todos que estavam rindo pararam e olharam para o professor.

– E como sabemos que tem muito preconceito entre essas duas casas e queremos acabar com isso cada integrante da dupla vai ser um grifinório e outro sonserino. – ele concluiu.

Devo dizer como a sala ficou revoltada? Claro que não já que todos sabemos do nosso ódio mutuo uns pelos outros.

– Eu não vou me juntar a essas cobras. – um Grifinório disse.

Virei-me para Ron e Harry.

– Isso não vai dar certo. – o moreno comentou.

– Claro que não vai. – Ron concordou. – Eles tentaram nos matar!

– Não exatamente eles senhor Weasley. – Slughorn havia ouvido meu namorado. – Não devem culpar todos os Sonserinos pelo que foi feito por alguns, mas sim alguns aqui mesmo se envolvendo foram perdoados então devem perdoar também.

Ron riu amargamente.

– Perdoar eles? – Ron falou alto o suficiente para todos prestarem atenção em nós e apontou para o lado onde Malfoy estava. – Por culpa deles minha namorada foi torturada, meu irmão morreu e eu achei que iria morrer também, então desculpa se não estou passando a mão na cabeça deles dizendo que tudo esta bem.

Todos olharam para Malfoy esperando ele reagir e por um segundo eu achei mesmo que ele iria levantar e sair na porrada com Ron mas Draco olhou para mim e seus olhos se encheram de culpa.

– Ron, pare. – pedi.

– Ele não fala nada por que sabe que é verdade.

Olhei para Harry suplicando que se levantou e segurou o braço do meu namorado.

– Então vejo que a raiz do ódio esta entre o senhor Malfoy e a senhorita Granger. – Slughorn concluiu. – Então eles vão ser uma dupla.

Quando meu cérebro raciocinou o que o professor havia acabado de dizer eu levantei com tudo também.

– Isso é um absurdo. – falei. – Caso não tenha reparado eu e o Malfoy nos odiamos!

Eu sabia que ele também havia se levantado mas eu não queria olhá-lo.

– Por causa da guerra, eu notei.

– Não é por causa da guerra. – gritei e com isso vi Draco chegar mais perto do professor, ao me ver falar isso uma surpresa passou por seu olhos. – Nos odiamos desde sempre, é mais fácil começarmos um duelo e nos matarmos do que terminar essa poção.

– Devo concordar com a Granger professor. – Malfoy falou.

Olhei para Slughorn como se dissesse: Esta ai a prova, mas o homem é cabeça dura e apenas balançou a cabeça negativamente.

I will not make

The same mistakes that you did

I will not let myself

– Vai ser assim e pronto. – ele concluiu.

Virei e vi Ron vermelho de irritação. Harry segurou seu braço para não ir atrás de Slughorn que agora estava falando as outras duplas. Gina pegou meu braço e falou:

– Não se preocupe, logo ele muda de idéia.

Mas ele não mudou de idéia. Alguns minutos depois ele deixou uma bancada para cada dupla e eu completamente desesperada fui para a minha e comecei a olhar para a página do livro já pensando em como começar a fazer a poção. Levantei o rosto e vi Ron me olhando e dei um sorriso que ele logo retribuiu e isso me acalmou um pouco até Malfoy parar do outro lado da bancada e me olhar com expectativa.

I will not break

Cause my heart so much misery

I've learned the hard way

Hermione… - Malfoy começou a falar mas o cortei.

– Granger.

Ele deu um sorriso maroto.

Granger. – repetiu meu sobrenome de um jeito muito sensual, voltei minha atenção para a poção. – Até que aceitou muito facilmente ter que trabalhar comigo.

Ignorei-o.

Peguei as pétalas de lírio e juntei a água morna dentro do caldeirão.

– Aposto que adorou a idéia. – ele sussurrou. – Estar novamente tão perto de mim...

– Não sei do que esta falando. – eu disse olhando dentro de seus olhos tentando não fraquejar. – Só peço por favor um pouco de espaço pessoal por que caso não saiba eu tenho namorado que não vai gostar nada de te ver tão perto.

– Não ligo para o que ele gosta. – o loiro disse me encarando de volta. – Vamos ser sinceros, você não gosta mesmo daquela cenoura ambulante.

– Eu amo o Ron. – afirmei com toda a convicção. – Ele sempre foi o meu porto seguro, quem eu posso confiar e sei que não vai me machucar então por favor você não tem nada haver com a minha vida para se meter nela.

Because of you

I learned to play on the safe side so I don't get hurt

Because of you

I find it hard to trust not only me

but everyone around me

Because of you I am afraid

Sua face continuava gélida como sempre fora mas eu notei aquele pingo de ressentimento dentro de seus olhos. Acho que eu nunca conseguiria não saber tudo sobre Draco Malfoy. Minhas palavras foram como um tapa em sua cara e eu gostei muito disso.

Passamos o resto da aula em silencio.

Eu ia fazendo a poção e ele apenas olhava para baixo como se estivesse lendo o livro mas eu sabia que só estava percebendo cada movimento que eu fazia.

– Três anchovas. – li no livro.

Já era quase o horário da aula de feitiços e para terminar a primeira parte eu só precisava picar as anchovas e colocá-las no caldeirão. Abri o pote que as guardavas e quando fui pegá-las Draco segurou minha mão.

– Você esta louca? – ele perguntou parecendo bravo. – É alérgica a anchovas, não pode nem tocar.

Acho que ele notou que não deveria ter falado tão alto já que boa parte das pessoas ao redor viraram para nos olhar. Mas eu não me importei com isso, apenas fiquei encarando-o completamente surpresa por Draco ainda se lembrar disso, da minha alergia.

– Algo errado Mione? – Ron logo estava ao meu lado.

– Além da sua namorada estar tentando se matar? Nada. – Malfoy respondeu pegando as anchovas e cortando-as ele mesmo e jogando no caldeirão.

– Nada errado, Ron, não se preocupe. – falei.

O ruivo olhou desconfiado para Malfoy.

– Tem certeza? Se quiser eu posso resolver qualquer coisa.

– Como se você conseguisse ganhar de mim. – Draco resmungou irritado.

– Até um elfo ganharia de você Malfoy.

Draco já tinha se virado e colocado a mão em sua capa no lugar onde escondia sua varinha.

– Quer testar?

Coloquei-me entre os dois.

– Ninguém vai testar nada. – eu disse. – Ron, já acabou a aula, vamos.

Ao mesmo tempo que eu disse isso Slughorn comenta que esta na hora de irmos para a outra sala dando-me um alivio tremendo por poder sair dali.

– Vamos Mione. – ele falou colocando o braço ao redor do meu ombro e ainda olhando feio para o Sonserino.

Apenas peguei minha bolsa e andei o mais rápido possível para longe de Draco Malfoy lembrando-me da primeira vez em que tivemos uma conversa relativamente pacifica.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Dois anos e meio atrás ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Como eu odeio Ronald Weasley.

Eu pensava isso enquanto corria pelos corredores quase desertos de Hogwarts indo em direção a biblioteca. Aquele ruivo inacreditavelmente convencido e lindo ao mesmo tempo estava me dando nos nervos. Eu não conseguia mais conversar com ele sem que Lilá fosse mencionada e claro que começávamos uma briga logo em seguida.

Mas aquele energúmeno retardado veio dizendo que queria que fizéssemos as pazes e eu tonta concordei. Ele até me ofereceu um pedaço do seu lanche, e para quem conhece Ron sabe que é um grande passo vindo dele então comi e nem perguntei do que era. Anchovas! E eu sou alérgica! E ele sabia? Claro que não já que nunca presta atenção no que eu falo. Então apenas briguei com ele e sai correndo para tomar um remédio.

Cheguei na biblioteca e peguei um livro grosso e grande que eu estava lendo antes e fui para a mesa mais afastada assim Madame Pomfrey não conseguiria me ver e notar como meu rosto já estava um pouco inchado.

Quanto tempo passei sentada eu não saberia dizer. Apenas folheei as paginas e li coisas extraordinárias. Estava até mais calma mas logo se foi quando a cadeira a minha frente foi arrastada e abaixei o livro para ver quem era e dei de cara com Draco Malfoy.

– Não ligue pra mim só estou me escondendo... – sua frase parou quando notou que eu que estava sentada em sua frente. – Granger.

– Malfoy. – falei com desprezo. – Não notou que a mesa esta ocupada?

Ele me jogou um olhar irritado.

– Por ninguém importante então posso sentar.

Respirei fundo.

– Não estou com vontade de brigar, então pode por favor sair da minha frente?

Malfoy deu um sorriso arrogante.

– Se eu fosse você eu que estaria saindo das vistas de todos. – falou. – Sua boca esta toda inchada.

Irritei-me mais ainda.

– Eu sei okay? Eu tenho um espelho. – briguei. – Não é culpa minha se o bastardo do Ronald não lembra que eu sou alérgica a anchovas!

O Sonserino riu.

– Você queria o cenoura como amigo já deveria ter se acostumado com isso.

– Pode ser mais educado?

Ele balançou a cabeça.

– Já estou usando toda a minha educação para não falar algo que você não goste. – afirmou. – Já que esta me escondendo.

Olhei-o curiosa.

– Esta se escondendo de quem?

– Muita curiosidade para uma Grifinória. – respondeu. – Pansy.

– Parkinson buldogue?

– Essa mesmo.

– Vocês não são tipo namorados? – perguntei.

– Ela acha isso. – Malfoy respondeu olhando para todo o canto parecia apavorado com a idéia dela encontrá-lo.

– E você acha o que?

– Somos apenas pessoas que transam eventualmente.

Revirei os olhos.

– Isso é completamente machismo, só vê as mulheres como pedaços de carne.

– Granger, Granger você ainda tem que aprender muito sobre homens se não quiser sofrer nessa vida.

– Sobre homens como você eu não estou nem um pouco interessada em saber. – falei.

Draco colocou a mão no peito como se tivesse sido magoado.

– Eu aqui sendo muito educado com você e me trata tão mal assim.

– Ainda não sei por que continua sentado na mesma mesa que eu.

– Acho melhor eu ir embora mesmo. – falou levantando. – Até mais sangue ruim, foi divertido nossa conversa.

– Até mais doninha.

E pela primeira vez nossos xingamentos não pareciam ser pejorativos.


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Notas finais do capítulo

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