Capítulo III – Destinos interligados

Capa Do Capítulo

(N/A: Capa do capítulo, para quem interessar)

Pov. Harry

Sério. Minha vida não para de ficar cada vez mais sinistra. Primeiro, aos onze anos, descubro que sou um bruxo e que tem um cara (sem nariz, para melhorar) que está dando uma de psicopata e que, de qualquer jeito, me matar. Agora descubro que tenho um sósia! Loucura? Bem vindos ao meu mundo:

– Então …

– Perceus Jackson! Mas me chama só de Percy! - disse o garoto

– Bom, “Percy”, você vem de onde?

– Eu venho da Big Apple. Venho de New York. Fui criado pela minha mãe, já que meu pai estava perdido no mar. - Nessa hora, ele olhou para o lado. Achei que era um assunto delicado

– Bom, quando você fala “perdido no mar”, quer dizer “morto”?

– Ah, não. Minha mãe sempre afirmou. “Perdido no mar” não morto!

– No meu caso, eu perdi os meus pais em um acidente de carro. - Eu menti, pois não sabia se Percy era trouxa.

– Sério?

– Sim.

Ficamos conversando até Percy olhar seu relógio e falar algo que eu não entendi:

– Eu estou atrasado! Okay Potter, vejo você por ai!

– Okay Jackson, o mesmo vale para você!

Pov. Percy

Depois de me despedi de Harry, fui procurar o tal lugar Blaine's. Perguntei a algumas mulheres que passavam e elas me indicaram onde encontrar a loja. Eu entrei e vi várias pessoas conversando e comendo pratos váriados. Me sentei em uma mesa e esperei ser atendido. Esperava que Annabeth estivesse aqui. Ela era melhor em conversar com as pessoas sobre “esses” assuntos:

– Com licença, você já foi atendido?

Era um homem alto, forte, com cabelos castanhos e olhos azuis penetrantes. Estava vestido como se estivesse saindo. Não parecia alguém que iria me atender. Instantaneamente eu coloquei a mão no bolso e toquei na Contracorrente:

– Hum … Bom, eu gostaria de falar com seu … Bom, com o dono do lugar, o Sr. Blaine.

– Você está falando diretamente com ele, Perseus Jackson!

Assustei. Como ele sabia meu nome completo?

– Bom, será que poderíamos …

– Siga-me!

Eu me levantei e segui-lo para dentro da cozinha. Lá, entramos em um cômodo e me deparei com uma biblioteca:

– Vamos conversar aqui?

– Não. Espere um minuto.

Ele passou as mãos sobre os livros até achar um específico. Tirou esse livro e o colocou em uma marca ao lado de um quadro de Da Vinci, onde o livro se encaixava corretamente. Assim, a estante se dividiu em duas partes e resultou-se em uma sala secreta:

– Uau!

– Obrigado! - Disse Blaine

Descemos as escadas e chegamos a um pavimento onde se encontravam estudos e armas de bronze celestial. Era um arsenal.

– Bom, Percy. Você passeou pela cidade, como Quíron lhe orientou. O que viu?

– Bom, eu não sou muito bom em distinguir o mundo mortal do mundo grego. Mas eu vi que algumas coisas. Mais o que mais me chamou a atenção foi eu ter um sósia.

– Co … Como? - Ele engasgou

– É, tirando o fato de ele ter uma cicatriz em forma de raio e ser um pocou mais baixo que eu, era meu reflexo que eu estava vendo.

Blaine parecia assustado. Andava de um lado para o outro, sinal de nervosismo:

– Eu não acredito nisso …

– Acredita em o quê?

– Não faz nem dois dias em que você está em Londres e você já concluiu a sua missão! Agora a profecia faz todo sentido …

– Não! Eu não conclui! Não estou nem perto de encontrar a peça que irá nos ajudar a derrotar Cronos!

– Você não precisa procurá-la mais.

– E por que?

– Porque ela te encontrou.

– Como assim? - Eu estava realmente confuso com aquele diálogo que eu e o filho de Hécate estávamos tendo

– Você encontrou a peça que faltava. Você encontrou Harry Potter.

Pov. Harry

Depois que Percy foi embora, eu esperei Dumbledore na sorveteria onde eu estava antes de Percy me encontrar. Olhei para os lados e percebi que um garoto com cabelos negros, olhos castanhos. Ele parecia ter um parente japonês, pois fica muito forte o seu lado oriental. Vestia uma blusa branca, e, por cima, uma jaqueta surrada. Ele me olhou e veio até mim. Me alertei. Ele poderia ser um comensal:

– Harry Potter?

Eu não queria responder, porém, ele me pareceu confiável:

– Sim. - Disse um pouco baixo

– Ah. Eu sou Sebastian McFloyd, estagiário do Ministro. Estou aqui para te acompanhar até a sala do ministro. Não se preocupe, Dumbledore já está no Ministério. Estou aqui para te escoltar.

– Okay. - Me levantei. Se fosse uma história falsa, eu teria que está preparado.

Ele me levou até uma cabine telefônica e pediu que eu entrasse:

– Só um minuto, Sr Potter.

Ele discou os seguintes números: 62442, e a cabine desceu para o Ministério

. . .

Sebastian e eu procurávamos uma sala onde (segundo Sebastian) iríamos encontrar Dumbledore e o ministro:

– Chegamos! - Disse Sebastian parando em frente a uma sala – Pode entrar. Eu só venho até aqui.

– Okay. Até mais McFloyd!

– É só Sebastian! - Ele riu e saiu

Eu entrei dentro da sala e encontrei o ministro e Dumbledore conversando.

– Hum … Com licença?!

– Ah, Harry! - Disse o ministro

Franzi a testa. “Porque ele falara de um modo como se fosse … tristeza?”

– Bom, Dumbledore, você disse para eu estar aqui em Hogwarts, mas não disse a razão.

– Exatamente, Harry. Sente-se, é um assunto complicado.

. . .

– Deixe-me ver se eu entendi. Existe uma profecia que diz que eu e outro garoto, semideus no caso, iremos derrotar ou ser vencidos pelos respectivos caras com quem lutamos? Quer dizer que terei ajuda contra Voldemort … – nessa hora, o ministro se assustou – Tá! Contra Você-Sabe-Quem e ajudarei o outro?

Pov. Percy

– Exatamente! - Disse Blaine

Fiquei atordoado. Quer dizer que além de deuses e outras criaturas mitológicas, existem certas pessoas que são denominadas bruxas e que são super poderosos. E que meu sósia nada mais é do que o mais poderoso (e azarado) deles. Sério??? Eu não poderia ser só um garoto normal e que leva a vida normal? As Parcas me amam!

Pov. 3ª Pessoa

Mal sabiam, mas naquele momento já ocorria a junção dos seus destinos …