Juntos pelo acaso escrita por MsNise


Capítulo 10
Aproveitando


Notas iniciais do capítulo

Olá! É sexta-feira (ou quinta, tanto faz HDIUSADSA) e eu trouxe mais um capítulo lindinho. E sim, esse é o capítulo que eu mais gostei de escrever até aqui. Tô até emocionada com ele ;-; HDUISADA Sério, eu tentei caprichar nos momentos mais lindos de nosso casal e espero que vocês gostem ♥
Enfim, sem mais delongas, boa leitura :3



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— Guto — Rafa me chamou quando eu estava quase saindo de seu quarto na noite de segunda-feira. Tínhamos lido um pouco e depois eu o arrumei para dormir. — Amanhã é feriado… por que você não chama o Lipe, a Bia e a… qual o nome daquela menina que veio aqui hoje?

— Sabrina.

— Então, por que você não chama todos eles pra vir aqui? Aí a gente pode assistir a um filme!

Assistir a um filme? Não parecia tão ruim. No próximo dia seria feriado de Tiradentes, portanto eu estaria livre o dia todo. E reunir os meus amigos e meu irmão para assistir a algum filme parecia a melhor ideia do mundo.

— Eu vou ver com eles, tudo bem? — sorri. — Boa noite, pirralho.

— Boa noite, Guto.

Logo que saí de seu quarto corri para a sala e me joguei no sofá. Eu gostava de passar a noite na sala esperando pela minha mãe e somente não ficava lá quando não conseguia aguentar de sono. No entanto, naquele dia eu não precisava dormir cedo. Sorri e peguei o meu celular, montando um grupo no whatsapp com o Lipe, a Sali e a Bia.

Guto: Rafa disse pra gente fazer uma sessão de cinema aqui em casa amanhã. Que tal?

Em menos de um minuto eu já tinha a resposta de Bia e de Lipe.

Bia: Eu topo.

Lipe: Eu também.

Esperei por cinco minutos.

Guto: E você, Sali?

Ela estava online.

Sali: Espere.

Guto: Ok.

Ela demorou dez minutos. Estava prestes a mandar uma mensagem para ela quando chegou sua resposta:

Sali: Tô dentro.

.

— Filho, aquela garota que veio aqui… — minha mãe e eu estávamos esparramados no sofá assistindo ao jornal que passava à meia-noite. Ela tinha acabado de chegar em casa.

— Sim?

— Vocês estão namorando?

Suspirei e joguei a cabeça para trás.

— Você e Rafa estão com essa ideia — revirei meus olhos. — Mas não, ela é só minha amiga.

Ela ficou me olhando atenciosamente. Ergui uma das sobrancelhas sugestivamente, indicando que ela podia falar.

— Certo… — ela respirou fundo. — Ela parece uma boa menina. Você sabe que eu nunca gostei daquela Laura, né?

— Mãe…

— Não, me escute — ela pousou sua mão sobre a minha. — Não é lição de moral. Você escolhe quem você quiser, não serei eu quem vou proibir de namorar só porque não gostei da pessoa. Eu nem bem conheço suas namoradas para ter uma opinião completa; é só aquele instinto maternal, sabe? E, tudo bem, eu acredito que vocês sejam amigos, mas…

— Mas?

— Se vocês se tornarem namorados algum dia, eu vou gostar. Porque esse mesmo instinto que me disse que a Laura não servia para você, me diz que a Sabrina é uma boa pessoa.

Existia melhor mãe no mundo? Eu amava aquele olhar confortador e seguro de minha mãe. Ela era tão incrível e compreensiva; assim como meu pai. Ambos, mesmo separados, eram extraordinários. Deixavam-me trilhar o meu próprio caminho e aprender com meus próprios erros, mas sempre estavam de braços abertos quando eu precisava deles.

— Obrigado — sussurrei e abracei-a. — Vou me lembrar disso, tá?

— Lembre-se então — pude imaginar seu sorriso. — Lembre-se com frequência.

Eu me lembraria. E talvez tenha sido aquele fato, aquela frase, que tenha me impulsionado a perceber os sinais e feito um formigamento nascer em meu peito. Ou talvez fosse simplesmente inevitável. Imagino que sempre seja inevitável quando há a conexão imediata.

E houve. Entre mim e Sali, houve a conexão imediata.

.

— Qual vai ser o filme? — Rafa tinha pulado em minha frente perguntando a mesma questão a manhã toda. E eu disse repetidamente que não sabia. Então, quando Sali chegou, ele começou a cercá-la com a mesma questão antes mesmo dela ter chance de lhe cumprimentar. — Sabrina, me conte qual vai ser o filme!

— Ahn, a gente ainda não decidiu, Rafa — ela disse com um ar de culpada.

Rafa cruzou os braços e se dirigiu à sala, emburrado.

— Vocês nunca me contam nada — resmungou alto demais e logo pude perceber que era intencional.

Sali procurou o meu olhar. Ela parecia preocupada.

— Nem se preocupe. Quando o colocarmos no meio da discussão para decidir qual vai ser o filme, ele vai se sentir adulto o suficiente.

— Eu ouvi isso! — ele gritou da sala.

— E é mentira?! — retruquei.

Depois de alguns segundos:

— Não!

Sorri para Sali.

— Viu só? Não tem com o que se preocupar.

Ela balançou a cabeça negativamente.

— Vocês são impossíveis.

— E isso é ruim?

— Isso é perfeito.

— Ótimo.

Seu sorriso estava mais lindo que o normal. Ela não era tão tímida em minha presença; ao menos, não tanto quanto quando começamos a nos ver. Estava sempre encolhida, mas tinha uma astúcia em seu olhar que me deixava admirado. Ela era uma garota forte e inteligente, diferente de tantas que se arrastavam atrás de outros garotos e precisavam deles para viver. Era independente. Não tinha o cabelo liso cheio de química que a maioria das meninas aspirava e raramente usava maquiagem. Era o oposto de Laura; um oposto agradável, um oposto que nunca imaginei que pudesse gostar.

— Sabe fazer pipoca ou brigadeiro? — perguntei.

— Sei fazer os dois.

— Ótimo, então você fica com o brigadeiro — disse, já me dirigindo para a cozinha.

— Por quê? Não sabe fazer? — ela me provocou.

Virei-me imediatamente para encará-la, mas não contava com sua aproximação. Seu corpo deu de encontro ao meu sem que ela quisesse e ela teve que erguer a cabeça para poder encontrar o meu olhar. Nunca tinha estado tão próximo fisicamente dela. Podia ver de perto os fios enrolados que escapavam de sua trança. Ela corou e sorriu sem mostrar os dentes.

— E se eu não souber? — murmurei.

Ela mostrou os dentes.

— Então eu faço.

Sali me empurrou para o lado e chegou à cozinha antes de mim. Não pude evitar um sorriso ao segui-la.

— E a Bia e o Lipe? — me perguntou.

— Logo vão chegar.

— Cadê os ingredientes?

Suas mãos estavam juntas, preparadas para agir. Revirei os olhos e comecei a abrir as portas dos balcões em busca dos ingredientes para fazer brigadeiro. Ela me inspecionou de perto, falando o que eu deveria pegar.

— Ei, você é bem mandona, não?

— Você me pediu um favor — ela deu de ombros. — E eu só estou pedindo aquilo que preciso pra poder te fazer o favor. Ou vai me dizer que estou fazendo algo além disso?

Revirei meus olhos.

— Não, você está fazendo tudo certo, Sabrina. Se é isso que queria ouvir.

Ela parou o que estava fazendo e ficou me encarando.

— Na verdade, não era bem isso que eu queria ouvir.

— O que você queria ouvir, então?

— Sabrina. Você nunca me chama de Sabrina.

Sorri.

— Certo. Você está fazendo tudo como tem que ser, Sali.

— Bem melhor.

Ela sorriu para mim antes de se virar e começar a mexer os ingredientes na panela. Nesse intervalo de tempo, Lipe e Bia chegaram e Rafa se juntou à aglomeração. Bia começou a estourar a pipoca — não sem um discurso feminista de que nós, meninos, que deveríamos fazer aquele trabalho — e logo decidimos que o filme seria About Time (Questão de tempo, no Brasil).

Esprememo-nos no sofá a fim de assistir ao filme — Bia ficou animada quando consegui arranjar os lugares de modo que ela ficasse ao lado de Lipe — e eu fui pegar cobertores. Quando aconteceu uma das primeiras “cenas impróprias”, Sali cobriu os olhos de Rafa com suas mãos.

— Sabrina! — ele reclamou e tentou se desvencilhar dela.

Passei os meus braços longos pelo corpo de Sali até consegui imobilizar Rafa, que estava sentado ao lado dela.

— Você não pode ver esse tipo de coisas, pirralho.

— Claro que posso! Não tem nada de mais — ele choramingou.

— Tem sim — replicou Sali.

— Lipe! Bia!

Lipe deu de ombros.

— Não posso fazer nada, Rafa. Não tenho culpa que seu irmão é um chato.

— Ei — exclamei rindo antes de perceber que a cena já tinha passado. Respirei fundo. — Então, Rafa, quando tiver outra cena parecida a Sali vai cobrir seus olhos de novo. E nada de reclamar.

Quando Rafa finalmente se percebeu livre de tantos braços, cruzou os braços e fez um bico mal humorado.

— O Lipe tem razão. Você é mesmo um chato.

Sorri.

— Valeu, pirralho. É exatamente pra isso que eu sirvo.

Todos riram, até mesmo Rafa.

— Agora quietos — reclamou Bia assim que paramos de rir. — Quero prestar atenção no filme.

— Ui! — Lipe exclamou.

— Cale a sua boca — ela apontou seu dedo no rosto dele. Desconfiei que tivesse adorado o fato de estar tão próxima de Lipe.

— E se eu não quiser?

Esperei que ela falasse “eu calo”, mas ela simplesmente deu de ombros e se virou para frente. Lipe me lançou um olhar de dúvida; e foi naquele olhar que descobri que a paixão deles era recíproca. Ele tinha a induzido a retrucar e, no entanto, ela preferiu se calar. Toda a encenação com Sali era uma simples questão de “fazer ciúme”. Dei de ombros, não sabendo qual tinha sido seu erro.

Continuamos assistindo ao filme. Sali continuou em sua função de cobrir os olhos de Rafa e Lipe e Bia ficaram em silêncio. E eu, no meio de todos, apenas tentava pensar em alguma investida para quebrar o clima que tinha ficado. Mas, afinal, não precisei fazer nada para mudá-lo.

Quando chegou a reta final da história, Sali começou a chorar. O fim do filme era realmente emocionante, transpassando uma mensagem incrível e única de que era preciso viver cada dia como se fosse a segunda vez, como se pudéssemos tornar de cada faísca um fogo de felicidade. Bia acabou por encostar a cabeça no ombro de Lipe e Sali se encolheu em seu canto, sendo observada por mim e Rafa.

Percebi que Rafa procurava o meu olhar para me perguntar o que diabos estava acontecendo — que motivo tinha para chorar? —, contudo eu estava ocupado admirando Sali. Quantas pessoas tinham a sensibilidade de se sentir como ela assistindo a algum filme? Quando a vi com lágrimas nos olhos, percebi o quanto ela era sensível. Ela era forte, sim, uma das garotas mais fortes que eu conhecia; mas chorava com um filme que tratava de questões sobre aproveitar a vida.

Ela era linda. Mesmo com o rosto inchado e o queixo trêmulo, continuava linda. Não tinha apenas a ver com a aparência. Tinha a ver com o conjunto. Ela era inteligente, engraçada e forte. Incrível. Quis abraçá-la e limpar suas lágrimas apenas para poder tocá-la e, no entanto, permaneci parado. E se ela não gostasse?

Quando terminamos de ver o filme, já passava das quatro horas da tarde. Lipe e Bia tiveram que ir logo porque as casas deles eram distantes da minha e eles pretendiam chegar nelas antes do anoitecer. Sali ficou. Encontrei-a brincando com Rafa na sala de estar. Eles estavam montando uma pista de carrinhos da Hot Wheels.

— Ele te convenceu a montar isso?

Ela sorriu para mim.

— Mas é legal — deu de ombros. — Sempre gostei de brincar de carrinho.

— E de boneca?

— Também. Eu gostava de brincar com os dois. Só que de carrinho… quero dizer, eu não tinha carrinhos para brincar então tinha que me juntar com os meninos, o que tornava tudo bem mais divertido — ela riu.

Sentei-me no chão ao seu lado.

— Era mais divertido por que você estava com os meninos? — provoquei; e não entendi uma onda de desconforto que transpassou pelo meu corpo.

Ela revirou os olhos.

— Não. Era divertido porque não era meu. Sabe aquela história de a grama do vizinho sempre ser mais verde?

— Ou talvez você gostasse mais porque fosse meio “proibido” — ergui minhas sobrancelhas.

Ela desviou o olhar.

— É… o proibido também tem certo valor.

Não pude evitar um sorriso. Sim, o proibido tinha seu valor. A adrenalina, o calor, o medo, a felicidade… a mistura de todos os sentimentos. O proibido de alguma forma fazia eu me sentir vivo e completo. Mas o proibido poderia acabar se tornando comum, repetitivo e cansativo se fosse sempre posto em prática. O seu valor estava no fato de ser inédito. E o inédito sempre tinha sido real.

— Não vamos brincar? — interrompeu Rafa. — Vocês ficam conversando sobre o que eu não entendo…

— Tá bom, Rafa — estendi a mão e peguei um carrinho qualquer. — Vamos brincar, então.

— Não pode ser obrigado.

— Não é — disse Sali com um sorriso em seu rosto. — Não me ouviu dizendo que eu amava brincar de carrinho?

— Quando você era pequena — retrucou Rafa.

— E ela cresceu? — perguntei, fingindo espanto.

— Idiota — ela me jogou a sua blusa que estava no chão. — Cresci sim, tá? E eu já fui menor. Não tenho culpa se você é um varapau.

— Do que me chamou? — comecei a rir. — Ah, eu não vou deixar isso barato, toquinho de amarrar bode.

— Toquinho de amarrar bode? Aí você jogou baixo, otorrino de girafa.

Ela se debruçou no tapete até ficar mais perto de mim.

— Surfista de micro-ondas.

— Professor Girafales.

— Pintora de rodapé.

— Aranha céu.

— Jardineira de bonsai.

— Limpador de lua.

— Porteira de maquete.

— Ahn… tá, desisto — ela suspirou. — Não sei de mais nenhum bom o suficiente.

— Acho que esses foram o suficiente — comentei.

— É, acho que já tá na hora de pararmos.

Rafa suspirou ruidosamente.

— Isso foi bem legal e tal, mas… podemos brincar agora?

— Você é uma criança ranzinza, Rafa — resmunguei.

— Deixe ele, Guto — Sali exclamou e começou a rir. — Deve ser um saco aturar nós dois.

— Só nós dois conseguimos.

Ela me olhou e sorriu.

— É. Só nós dois conseguimos.

.

— Foi um bom dia — Sali se encolheu sob seu moletom enquanto andava.

Estava levando-a para casa. Ela disse que sua mãe não poderia nos ver, portanto prometi que a deixaria na esquina. Julguei que fosse seguro ela fazer o final do percurso sozinha.

— Foi sim. Mas você chorando no filme…

Ela me empurrou.

— Ei, nada de me zoar — ela chutou uma pedrinha no chão. — É bem mais… profundo.

— Profundo?

— É. Toda aquela mensagem do filme. E como aplicá-la na vida.

— O que você quer dizer, Sali?

Ela suspirou e levantou o olhar.

— Eu não sei — ela deu de ombros. — Aquela história de aproveitar a vida e as oportunidades e de viver sempre como se fosse a segunda vez… às vezes não é fácil. E se você não tem uma oportunidade? E se você simplesmente não pode viver como se fosse pela segunda vez? É bem mais complexo do que o conselho. Aplicá-lo no dia a dia é quase impossível.

Pensei um pouco sobre o assunto antes de respondê-la.

— Você está certa, em parte. Mas as oportunidades surgem. Não todos os dias, é claro que não, mas às vezes elas estão lá…

— É mesmo? Porque não tenho notado muitas.

Olhei-a tempo o suficiente para saber que ela não brincava.

— Que tipo de oportunidades você espera?

— Que tipo? — ela sorriu de forma branda. — Não quero uma para mudar a minha vida toda. Não precisa ser tão… grandiosa. Qualquer oportunidade pequena, sabe? Um dia. Um dia diferente, incrível, em que eu me sinta viva e completa.

Ela queria se sentir viva. Ela apenas queria se sentir viva e completa. Achei tão genuíno e fascinante que quase a abracei; mas não podia, porque já estávamos na esquina de sua casa.

— Tchau, Guto — ela se despediu antes de continuar seguindo seu caminho.

— Sali? — chamei-a. Ela se virou discretamente. — Eu vou encontrar, tudo bem? Uma oportunidade. E você vai se sentir viva.

Ela abaixou a cabeça por alguns instantes e, quando finalmente a levantou, trazia o maior sorriso que já tinha visto em seu rosto.

— Eu estou me sentindo viva, Guto. Hoje, agora, eu estou me sentindo viva. Eu chorei hoje não pelo lamento de não conseguir aplicar a lição na minha vida, mas sim pelo fato de ter finalmente conseguido.

— Mas…

— Aquilo de eu ter dito que não tinha encontrado muitas oportunidades?

— É.

— Bem, e não é uma mentira. Eu não encontrei muitas, mas encontrei uma. E não posso vivê-la todos os dias… só que eu posso vivê-la. Senti-la. Guto, eu estou viva. Hoje. E é o suficiente.

Encostei-me a uma árvore. Ela olhou ao redor de forma preocupada, vendo se alguém nos observava conversando. Não tinha ninguém na rua.

— Queria que todos os dias fossem como hoje — ela murmurou corada. Seu olhar não se firmou no meu.

— Não teria graça — coloquei as mãos nos meus bolsos. — Foi o inédito que fez você se sentir viva. E se acontecesse o inédito todos os dias…

— Então ele deixaria de existir — ela completou e suspirou. — Acho que você está certo. E que nós temos muito para aprender um com o outro.

— Pois eu tenho certeza.

Ela sustentou o meu olhar. Pela primeira vez em sua companhia, senti um formigamento no meu peito. Era a luz que estava favorecendo-a ou ela era realmente tão linda o tempo todo? Naquele instante, quis fazê-la se sentir viva todos os dias. Todos os dias, em minha companhia…

E então se foi. O momento se dissipou. Ela acenou e seguiu para sua casa, olhando para trás algumas vezes. Tinha sido apenas uma ilusão o formigamento, a ideia de fazê-la feliz. Simplesmente ilusão. Fiquei olhando para a sua casa por dez minutos, tentando imaginar o que ela estava fazendo; ou talvez somente esperando que ela aparecesse em alguma janela e acenasse de novo.

Ela não apareceu.

Virei-me e fui embora.


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Notas finais do capítulo

E entããããão? Meu Deus, eu acho que tô apaixonada por eles ♥_♥ HDUHSADHSD Vocês perceberam que o nosso Guto já tá dando indícios de gostar da nossa Sali, né? Quase chorei de tanta felicidade de colocar esses instantes curtos que ele sentia alguma coisa diferente ♥ HDISAHDA
Mas a opinião que realmente importa vem de vocês. Me digam se gostaram ♥



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