Dreams, Dreams and Dreams escrita por Colin Cassidy Mills


Capítulo 9
Missão e Poderes


Notas iniciais do capítulo

Pessoal meu notebook quebrou hoje e estou postando pelo celular. Pedi para minha beta me ajudar a postar e escrever ate tudo voltar ao normal. Desculpem o imprevisto. Espero que gostem do novo capítulo.



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Laís mal esperava para chegar a sua casa para saber qual a surpresa que lhe aguardava. Samantha dirigia sua moto em uma velocidade média, só para deixar a filha com mais curiosidade.

Faltavam algumas quadras para chegarem a casa, e foi ai que Samantha reduziu ainda mais a velocidade da moto.

— Mãe! Vamos logo!

Samantha riu e voltou a acelerar, em poucos minutos já estavam em casa. Laís mal esperou sua mãe colocar a moto na garagem, tirou o capacete e entrou correndo na casa.

— Vá para a cozinha! — gritou Samantha enquanto guardava seu capacete.

De capacete em mãos, Laís o joga em cima do sofá e vê seu pai na cozinha, cozinhando.

— Pai?

— Ah. Oi, filha, tudo bem?

— Pai, o que está fazendo aqui? E o Daniel? Com quem ele está? Ele não... — disse ela começando a chorar.

— Não, querida, só vim fazer o almoço mesmo.

Samantha entrou na casa e piscou para o marido que retribuiu.

— Já vou voltar.

— Querido, o médico acabou de ligar e falou que Dani piorou. — disse Samantha e piscou para ele novamente.

— Então vou ter que voltar, Lalah. Eu e sua mãe temos uma surpresa para você, lá no seu quarto, vamos?

— Mas e o Dani?

— Ele pode esperar.

Samantha, Rômulo e Laís começaram a subir as escadas, Laís um pouco lenta e cabisbaixa.

— Calma, filha, seu irmão vai melhorar. — disse Rômulo.

Rômulo e Samantha pararam no meio da escada.

— Pode ir, filha. Eu vou trabalhar e seu pai vai ao hospital, ok?

— Ok, mãe. Tchau, pai.

Quando Laís chegou à porta do quarto, abriu-a e ofegou em surpresa.

— Daniel! — exclamou contente ao ver o irmão deitado na cama de cima do beliche.

Daniel desceu o beliche pela escada lateral e foi até Laís, lhe deu um abraço de urso que arrancou o fôlego da irmã.

— Lalah.

Eles ficaram dois minutos se abraçando. Quando se soltaram, Laís começou a se desculpar.

— Dani, me desculpa, por favor, me perdoe, não era eu, eu não queria... — disse aflita.

— Lalah, calma, eu sei que não foi você, tenho muito que lhe falar.

— Eu também.

Daniel trancou a porta.

— Dani, eles saíram.

— Mesmo assim.

Dani ligou o ventilador e se sentou no chão, Laís fez o mesmo.

— Eu, quando acordei hoje de manhã no hospital, vi papai e mamãe conversarem com uma mulher loira e com roupas de seda brancas.

— Cassandra?

— Como sabe o nome dela?

Laís começou a explicar seu sonho na noite passada e explicou também sobre o pingente e assim, falando o motivo da quase morte de Daniel.

Daniel refletiu um pouco e disse:

— Ela também falou de Leis Antigas e também de uma guerra, portais que foram abertos. Ela falou também que a linhagem foi bloqueada, mas, por algum motivo, ela foi reaberta. E que os portais, que antes haviam se fechado, foram reabertos, mas que ela ainda não achou nenhum, pois depois da guerra ficaram todos escondidos, até demais.

— Meu Deus.

— E tem mais, papai e mamãe são guardiões do fogo e da água, ou seja, somos os próximos na linhagem.

— Mas... Se nós somos fogo e água, quem são a terra e o ar?

— Eles perguntaram a mesma coisa, Cassandra disse que essa é nossa primeira missão.

— Mas... Precisamos falar com ela então.

— Não sei.

— Precisamos saber. Como você acordou?

— Com ela passando a mão na minha cabeça. Ela falou na minha mente que ela sabia que eu estava ouvindo.

— Então ela sabe que você a ouviu. Tenho certeza que ela fez você acordar.

— Mas não temos como falar com ela. Espera... Temos sim.

— Como?

— Ela falou que, quando tivermos dúvidas ou dificuldades, para nós sonharmos, que ela estará ao nosso lado sempre, e que não pode ficar aparecendo aqui na Terra a qualquer hora.

— Então, eu terei que dormir.

Daniel assentiu.

Laís deitou em sua cama e conseguiu dormir quase que instantaneamente.

(...)

Laís estava novamente na floresta colorida. Cassandra estava na sua frente.

— Cassandra.

— Olá, querida. O que deseja?

— Que tente aparecer no meu quarto e falar comigo e com Dani sobre nossa missão e nos explicar tudo.

— Seu irmão sabe que eu não posso ficar na Terra muito tempo.

— Por favor.

— Eu posso não conseguir.

— Apenas tente.

Ao falar tente, Laís pode ver tudo desaparecer.

(...)

Laís acordou.

— Ela vai tentar vir.

Ao terminar de falar, uma rajada de vento entrou pela janela que se escancarou. Os dois irmãos foram fechar e quando viraram:

— Cassandra. — disse Daniel.

— Olá, querido.

Cassandra estava com seus cabelos loiros em uma trança e com suas roupas brancas de seda, sentada no chão.

Laís e Daniel se juntaram a ela.

— Não posso ficar muito tempo, digam, o que querem saber?

Daniel e Laís se olharam.

— Quero que nos diga sobre nossa missão. — disse Daniel.

— Ok. A missão de vocês é achar os próximos guardiões da terra e do ar, já que os guardiões amigos de seus pais morreram na guerra e não tiveram filhos.

— Então como vamos descobrir quem são? — disse Laís.

— Segundo as Leis Antigas, devem ser algum amigo da mesma idade que vocês, próximos.

— Mas, temos diversos amigos. — Daniel falou.

— Ai, eu não posso mais ajudar, mas vocês precisarão de seus poderes para se proteger. Eles vão ajudar a localizar os outros.

— Mas, como os liberamos? — disse Laís.

— Colocando os Pingentes Elementais.

Laís se levantou e foi até o lixo, e pegou o seu pingente.

— Querida, lembre-se que eu falei que, se você colocasse saberia quem era?

Laís assentiu.

— Não vai mais acontecer, já que sabe quem você é.

— E o meu pingente?

— Ah! Sim, Daniel.

Cassandra tirou do bolso um pingente com um pingo de água no centro com um azul claro brilhante. Daniel ficou encantado.

— Vamos colocar juntos. — disse Laís.

Daniel se levantou e ficou de frente com Laís.

— No três. — disse ele. — Um.

— Dois. — disse ela.

— Três. — completou Cassandra.

Os dois colocaram seus pingentes e uma rajada de vento entrou pela janela novamente.

— Adoro ver a Libertação Elemental. — disse Cassandra. — Como se sentem?

— Bem... Forte e poderoso. — disse Daniel.

Laís assentiu.

— Tentem usar seus poderes. — disse Cassandra. — Estalem os dedos.

Daniel estalou os dedos e uma gota apareceu flutuando, Laís fez o mesmo e uma chama de fogo também apareceu.

— Perfeito, vocês precisam aprimorar seus poderes é claro, vou ver o que posso fazer. Seus pais também podem treiná-los. Se me entendem, “falem” que liberaram seus poderes. —disse ela com um olhar “façam uma pegadinha com eles”.

Daniel e Laís certamente estavam pensando nisso, quando viram outra coisa curiosa, a cor do cabelo de Cassandra estava mudando.

— Han... Cassandra. — Laís chamou a atenção da mulher.

— Seu cabelo... Está... Mudando. — avisou Daniel.

Cassandra se olhou no espelho e viu que sua trança loira estava se tornando morena.

— Preciso ir.

— Mas por quê? O que aconteceu? — disse Daniel.

— Lembrem que eu falei que não posso ficar na Terra por muito tempo, pois é meu tempo está acabando.

— Espera, — disse Laís. — vai nos ajudar na nossa missão?

— Só sonhem, preciso ir, meu feitiço de disfarce está acabando.

— Feitiço de Disfarce? — disse Daniel.

Mas Cassandra havia já desaparecido.

— Você ouviu o mesmo que eu né? Feitiço de Disfarce.

— Sim, ouvi, Dani. E achei estranho.


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Notas finais do capítulo

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