Dreams, Dreams and Dreams escrita por Colin Cassidy Mills
Notas iniciais do capítulo
Pessoal meu notebook quebrou hoje e estou postando pelo celular. Pedi para minha beta me ajudar a postar e escrever ate tudo voltar ao normal. Desculpem o imprevisto. Espero que gostem do novo capítulo.
Laís mal esperava para chegar a sua casa para saber qual a surpresa que lhe aguardava. Samantha dirigia sua moto em uma velocidade média, só para deixar a filha com mais curiosidade.
Faltavam algumas quadras para chegarem a casa, e foi ai que Samantha reduziu ainda mais a velocidade da moto.
— Mãe! Vamos logo!
Samantha riu e voltou a acelerar, em poucos minutos já estavam em casa. Laís mal esperou sua mãe colocar a moto na garagem, tirou o capacete e entrou correndo na casa.
— Vá para a cozinha! — gritou Samantha enquanto guardava seu capacete.
De capacete em mãos, Laís o joga em cima do sofá e vê seu pai na cozinha, cozinhando.
— Pai?
— Ah. Oi, filha, tudo bem?
— Pai, o que está fazendo aqui? E o Daniel? Com quem ele está? Ele não... — disse ela começando a chorar.
— Não, querida, só vim fazer o almoço mesmo.
Samantha entrou na casa e piscou para o marido que retribuiu.
— Já vou voltar.
— Querido, o médico acabou de ligar e falou que Dani piorou. — disse Samantha e piscou para ele novamente.
— Então vou ter que voltar, Lalah. Eu e sua mãe temos uma surpresa para você, lá no seu quarto, vamos?
— Mas e o Dani?
— Ele pode esperar.
Samantha, Rômulo e Laís começaram a subir as escadas, Laís um pouco lenta e cabisbaixa.
— Calma, filha, seu irmão vai melhorar. — disse Rômulo.
Rômulo e Samantha pararam no meio da escada.
— Pode ir, filha. Eu vou trabalhar e seu pai vai ao hospital, ok?
— Ok, mãe. Tchau, pai.
Quando Laís chegou à porta do quarto, abriu-a e ofegou em surpresa.
— Daniel! — exclamou contente ao ver o irmão deitado na cama de cima do beliche.
Daniel desceu o beliche pela escada lateral e foi até Laís, lhe deu um abraço de urso que arrancou o fôlego da irmã.
— Lalah.
Eles ficaram dois minutos se abraçando. Quando se soltaram, Laís começou a se desculpar.
— Dani, me desculpa, por favor, me perdoe, não era eu, eu não queria... — disse aflita.
— Lalah, calma, eu sei que não foi você, tenho muito que lhe falar.
— Eu também.
Daniel trancou a porta.
— Dani, eles saíram.
— Mesmo assim.
Dani ligou o ventilador e se sentou no chão, Laís fez o mesmo.
— Eu, quando acordei hoje de manhã no hospital, vi papai e mamãe conversarem com uma mulher loira e com roupas de seda brancas.
— Cassandra?
— Como sabe o nome dela?
Laís começou a explicar seu sonho na noite passada e explicou também sobre o pingente e assim, falando o motivo da quase morte de Daniel.
Daniel refletiu um pouco e disse:
— Ela também falou de Leis Antigas e também de uma guerra, portais que foram abertos. Ela falou também que a linhagem foi bloqueada, mas, por algum motivo, ela foi reaberta. E que os portais, que antes haviam se fechado, foram reabertos, mas que ela ainda não achou nenhum, pois depois da guerra ficaram todos escondidos, até demais.
— Meu Deus.
— E tem mais, papai e mamãe são guardiões do fogo e da água, ou seja, somos os próximos na linhagem.
— Mas... Se nós somos fogo e água, quem são a terra e o ar?
— Eles perguntaram a mesma coisa, Cassandra disse que essa é nossa primeira missão.
— Mas... Precisamos falar com ela então.
— Não sei.
— Precisamos saber. Como você acordou?
— Com ela passando a mão na minha cabeça. Ela falou na minha mente que ela sabia que eu estava ouvindo.
— Então ela sabe que você a ouviu. Tenho certeza que ela fez você acordar.
— Mas não temos como falar com ela. Espera... Temos sim.
— Como?
— Ela falou que, quando tivermos dúvidas ou dificuldades, para nós sonharmos, que ela estará ao nosso lado sempre, e que não pode ficar aparecendo aqui na Terra a qualquer hora.
— Então, eu terei que dormir.
Daniel assentiu.
Laís deitou em sua cama e conseguiu dormir quase que instantaneamente.
(...)
Laís estava novamente na floresta colorida. Cassandra estava na sua frente.
— Cassandra.
— Olá, querida. O que deseja?
— Que tente aparecer no meu quarto e falar comigo e com Dani sobre nossa missão e nos explicar tudo.
— Seu irmão sabe que eu não posso ficar na Terra muito tempo.
— Por favor.
— Eu posso não conseguir.
— Apenas tente.
Ao falar tente, Laís pode ver tudo desaparecer.
(...)
Laís acordou.
— Ela vai tentar vir.
Ao terminar de falar, uma rajada de vento entrou pela janela que se escancarou. Os dois irmãos foram fechar e quando viraram:
— Cassandra. — disse Daniel.
— Olá, querido.
Cassandra estava com seus cabelos loiros em uma trança e com suas roupas brancas de seda, sentada no chão.
Laís e Daniel se juntaram a ela.
— Não posso ficar muito tempo, digam, o que querem saber?
Daniel e Laís se olharam.
— Quero que nos diga sobre nossa missão. — disse Daniel.
— Ok. A missão de vocês é achar os próximos guardiões da terra e do ar, já que os guardiões amigos de seus pais morreram na guerra e não tiveram filhos.
— Então como vamos descobrir quem são? — disse Laís.
— Segundo as Leis Antigas, devem ser algum amigo da mesma idade que vocês, próximos.
— Mas, temos diversos amigos. — Daniel falou.
— Ai, eu não posso mais ajudar, mas vocês precisarão de seus poderes para se proteger. Eles vão ajudar a localizar os outros.
— Mas, como os liberamos? — disse Laís.
— Colocando os Pingentes Elementais.
Laís se levantou e foi até o lixo, e pegou o seu pingente.
— Querida, lembre-se que eu falei que, se você colocasse saberia quem era?
Laís assentiu.
— Não vai mais acontecer, já que sabe quem você é.
— E o meu pingente?
— Ah! Sim, Daniel.
Cassandra tirou do bolso um pingente com um pingo de água no centro com um azul claro brilhante. Daniel ficou encantado.
— Vamos colocar juntos. — disse Laís.
Daniel se levantou e ficou de frente com Laís.
— No três. — disse ele. — Um.
— Dois. — disse ela.
— Três. — completou Cassandra.
Os dois colocaram seus pingentes e uma rajada de vento entrou pela janela novamente.
— Adoro ver a Libertação Elemental. — disse Cassandra. — Como se sentem?
— Bem... Forte e poderoso. — disse Daniel.
Laís assentiu.
— Tentem usar seus poderes. — disse Cassandra. — Estalem os dedos.
Daniel estalou os dedos e uma gota apareceu flutuando, Laís fez o mesmo e uma chama de fogo também apareceu.
— Perfeito, vocês precisam aprimorar seus poderes é claro, vou ver o que posso fazer. Seus pais também podem treiná-los. Se me entendem, “falem” que liberaram seus poderes. —disse ela com um olhar “façam uma pegadinha com eles”.
Daniel e Laís certamente estavam pensando nisso, quando viram outra coisa curiosa, a cor do cabelo de Cassandra estava mudando.
— Han... Cassandra. — Laís chamou a atenção da mulher.
— Seu cabelo... Está... Mudando. — avisou Daniel.
Cassandra se olhou no espelho e viu que sua trança loira estava se tornando morena.
— Preciso ir.
— Mas por quê? O que aconteceu? — disse Daniel.
— Lembrem que eu falei que não posso ficar na Terra por muito tempo, pois é meu tempo está acabando.
— Espera, — disse Laís. — vai nos ajudar na nossa missão?
— Só sonhem, preciso ir, meu feitiço de disfarce está acabando.
— Feitiço de Disfarce? — disse Daniel.
Mas Cassandra havia já desaparecido.
— Você ouviu o mesmo que eu né? Feitiço de Disfarce.
— Sim, ouvi, Dani. E achei estranho.
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