Growing back escrita por kelly pimentel


Capítulo 5
Capítulo 5




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Estou tirando a camisa de Peeta quando mais uma vez ele me interrompe. Estou começando a ficar frustrada com isso.

— Peeta.. você não precisa se...

— Não é isso. – ele responde. – Eu só lembrei de algo que não consigo saber se é real ou não. – Peeta engole seco, eu observo enquanto ele parece ponderar sobre a questão.

— O que você lembrou? – eu questiono colocando meus braços em volta do seu pescoço.

— Nunca houve bebê algum, real? – ele parece triste agora.

— Real. – eu respondo. É como se de alguma forma nossas mentes tivessem ido para o mesmo tópico.

— Isso quer dizer que nós nunca...

— Não. – eu confirmo. Agora estou um pouco envergonhada.

— Bom. – ele diz recuperando um pouco do seu ânimo. – Seria uma vergonha se essas memórias tivessem sido retiradas de mim.

Eu sorrio. E encarando Peeta, seus cílios maravilhosos, seu sorriso meio de lado, seus braços que são a única segurança que reconheço no mundo, eu tenho certeza do que quero, eu quero estar com ele de todas as formas possíveis, e embora eu tenha certeza de que não quero filhos eu também tenho certeza de que os cálculos de minha mãe são efetivos, eu posso e quero fazer isso.

— Peeta... podemos subir? – eu pergunto tentando soar sexy. Vejo um novo sorriso no seu rosto, mas a expressão é brevemente trocada por uma que não consigo ler.

— Você tem certeza Katniss? – Peeta pergunta. Eu aceno positivamente com a cabeça e pego sua mão, enquanto me dirijo para as escadas. Peeta sorri, é quase o mesmo sorriso de antes, do começo de tudo. Ah, como eu senti falta de vê-lo sorrindo.

Sentamos na cama e nos encaramos por alguns segundos, talvez tenham sido minutos, o tempo não parecia estar funcionando normalmente naquele momento. Peeta soltou meus cabelos e os arrumou num gesto sereno. Levantei meus braços e deixei que ele retirasse minha blusa, observei enquanto ele apreciava meu corpo antes que fosse a minha vez arrancar sua camisa. Eu já havia o visto nu tantas vezes, mas tudo aquilo parecia novo. Eu fui a primeira a me mexer, sabia que a cautela de Peeta não o deixaria fazer isso, por isso coloquei minhas pernas em volta do seu corpo e o beijei, cada ponto de encontro de nossos corpos era como uma grade explosão, meus seios roçando em seu tórax, minhas coxas sobrepondo as dele, nossas bocas.

Logo senti a ereção de Peeta e toda minha preocupação com sobre o que fazer sumiu, coloquei sem pudor as minhas mãos no meio das suas pernas e o direcionei para dentro de mim, eu sabia que estava pronta, meu corpo latejava para que ele me preenchesse. E assim que a penetração começou eu não fui mais capaz de distinguir a dor do prazer. Peeta embora menos cuidadoso olhava sempre em meus olhos, esperando que eu concordasse com cada novo movimento que ele fazia.

(...)

Eu já havia acordado ao lado de Peeta antes, mas aquela a sensação de não precisar desviar o olhar, de poder beijá-lo a vontade, aquilo era maravilhoso. Eu acordei com seus olhos sobre mim, nossos rostos próximos. Foi a primeira vez e muito tempo que eu pude desfrutar uma boa noite de sono sem a ajuda de nenhum remédio.

— Oi. – ele disse sorrindo quando abri os olhos. Aquela era uma visão linda.

— Oi. – respondi. – Você estava me assistindo dormir?

— Estava. - Peeta passa suas mãos no meu cabelo. – Eu percebi que nos respiramos em sincronia.

— Isso é estranho. – sorrio. – Me assistir dormir e analisar nossas respirações. Isso é muito estranho Peeta.

— Eu não tinha muito o que fazer. Eu acordei há duas horas e desde então estou aqui olhando para você. Eu simplesmente não consegui deixar de te olhar.

— Você é bom nisso. Muito bom. – respondo me inclinando para beijá-lo.

— Katniss... – ele diz num tom que conheço como o Peeta constrangido. Levanto um pouco meu corpo para encará-lo. – Você... você gostou?

Eu quis rir. Aquilo era típico do Peeta. Se eu havia gostado de fazer sexo. De tê-lo dentro de mim. De sentir meu corpo em controle? Eu havia adorado.

— Eu me senti viva. – digo depositando um beijo nos seus lábios. – Viva. Apaixonada. – beijo seu pescoço. – Em chamas.

Peeta não resisti. Ele me puxa para cima dele. Percebo que estou sem roupas. Ele também. O que torna tudo mais fácil. Ele passa sua mão pela minha nuca e puxa meus cabelos enquanto nos beijamos. Invertemos nossas posições e posso pressionar suas costas com as minhas mãos. Peeta beija meu pescoço, meus seios, minha barriga. Até que começa a beijar-me nas coxas. Ele levanta uma de minhas pernas e coloca sua boca na minha vagina. Sinto sua língua se movimentar enquanto ele aperta minhas coxas com suas mãos. A sensação é maravilhosa, a cada novo movimento da língua do meu amado eu me contorço e passo minhas mãos pelos seus cabelos loiros. Eu gemo alto. A noite passada havia sido incrível, mas eu não sabia que era possível querer tanto algo como eu queria naquele momento. O oral era magnifico, e eu estava prestes a gozar. Mas o que eu mais queria era que Peeta estivesse dentro de mim.

Não tive tempo de dizer isso a Peeta antes que pudesse ele intensificou seus movimentos e me fez gozar. Ele subiu para os meus seios. Mordiscando-os devagar e em seguida me beijou. De início pensei naquilo como algo estranho. Eu podia sentir o gosto na minha boca, mas continuei. Eu ainda estava excitada, assim como Peeta. Coloquei uma mão em seu pênis e pedi que ele me penetrasse.

Ele não demorou. Diferente do cuidado da noite passada Peeta agora me penetrou com mais força. Meus pés se contorciam enquanto ele sussurrava seu amor em meu ouvido. Gozamos juntos. Percebi que Peeta estava certo sobre a sincronia de nossos corpos no final das contas.

— Você é bom nisso. – digo sorrindo. Mas paro rapidamente, penso em como Peeta é bom nisso, penso em outras mulheres, não resisto e pergunto: - Peeta... bom, ontem foi a minha primeira vez, mas claramente não foi a sua.

Estamos deitados lado a lado, e eu ainda encaro o teto. Mas posso sentir os olhos de Peeta sobre mim.

— Katniss.. – ele chama, eu viro para encará-lo. – Eu conheci alguém durante esse tempo no Capitol, não foi nada sério, mas..

Sinto uma dor forte no estomago, algo como um chute. Meu rosto parece queimar.

— Porque você não me contou? – pergunto puxando as cobertas.

— Porque eu não queria que você achasse que eu não te amava mais. Porque eu nunca parei de te amar, não de verdade.

— Mas queria me esquecer, não queria.

— Queria. – Peeta diz firme. – Claro que queria. Seria muito mais fácil se eu pudesse começar do zero, mas não seria nem de perto tão bom quanto estar aqui com você. Nada que eu tive com aquela garota, se compara a você. – Peeta fala encostando seu corpo no meu. – Isso te incomoda? – ele pergunta.

—Um pouco. -respondo. – Eu sei que não deveria, mas incomoda. Não gosto de pensar que você esteve com outra, não gosto de pensar que ela sentiu seu cheiro, beijou sua boca, que você esteve dentro dela.

 - Mas eu sou seu. Só seu. – Peeta diz me beijando. – Você tem noção de como eu me sinto toda vez que você chega perto de mim? Do esforço que eu faço pra não te beijar o tempo todo?

Eu mordo meu lábio e sorrio. Percebo que a garota, quem quer que ela seja, não importa.


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