Após o almoço Nat estava deitada em sua cama, assistindo a um filme pelo notebook, estava de repouso absoluto, o dia era só dela e a mesma amava isso. Acabou apagando no meio do filme e acabou acordando com a campainha tocando, olhou no relógio era 16:00, ela espiou no olho mágico e viu simplesmente o Duca, abriu imediatamente.

Nat: O que faz aqui ?

Duca: Oi pra você também, boa tarde, que bom que está bem, posso entrar ?

Nat: Entra.

Duca: Acho que precisamos conversar.

Nat: Acho que você precisa ir atrás da sua namorada, antes que eu seja xingada em público novamente.

Duca: Ei...

Nat: Sabe Duca, eu aceitei seu perdão, suas desculpas, você me beijou, ficou simpático por duas semanas, depois fez o que fez. Não sou brinquedinho não, é a segunda vez que você faz isso, acha que não me canso ?

Duca: Mais...

Nat: Eu fui lá na sua casa te agradecer e quando saí de lá, dei de cara com sua namorada que falou um monte pra mim, como se eu tivesse culpa que vocês brigaram.

Duca: Mais não tem, quem resolveu fazer tudo aquilo foi eu.

Nat: Pois é, pena que VOCÊ não reconhece isso diante de todos. Só quando estamos assim.

Duca: Eu não posso.

Nat: Por que você não ?

Duca: Por que você é da Khan.

Nat: A não Duca, quer saber vai embora, eu já sofri demais por sua causa, já me iludi demais, não fiquei na sua casa hoje por eu sabia que me iludiria com você, como da outra vez.

Ela tentou empurrá-lo, porém ele é bem mais forte e não saiu do lugar, a mesma então o empurrou de uma vez, só que ao invés dele ir em direção da porta, acabou caindo na cama, ela ficou chocada, por que tinha certeza que tinha o empurrado pra porta.

Duca: Agora mesmo que não saio, vamos conversar civilizadamente.

Nat: Já falamos e já escutamos, acho melhor você ir. Sua avó ou sua namorada devem estar te procurando.

Duca: Posso saber o por que dessa marra toda ?

Nat: Não é marra, é cansaço, sempre sou a "errada" da história.

Duca: Senta, você ta nervosa.

Nat: Não é pra menos, eu me senti um lixo ontem, ouvir aquelas coisas foi o que me deixou pior, saber que ninguém estava ali pra me defender, foi o que mais doeu.

Duca a pegou de surpresa com um abraço, a menina sem forças para se soltar, retribuiu o gesto, ele então segurou em seu rosto e a beijou, Nat ficou um pouco confusa, mas acabou retribuindo, só se afastou depois.

Nat: Pronto já vi essa cena, pode mandar a boma e ir embora, já pode repetir todo o ritual de sempre, estou preparada para ser jogada.

Duca: Eu não faço isso com você.

Nat: É mesmo, não faz. Você nunca vem aqui, me beija e sai falando as coisas.

Duca: Você está só atacando hoje, o que aconteceu ?

Nat: Estou retribuindo tudo que você faz comigo, desde quando te conheci.

Duca: Eu não tinha reparado.

Nat: Você ouve tanto o que sua avó acha que sabe, que fica nessa paranoia e desconta em mim.

Duca: Não mete minha avó no meio.

Nat: Duca abre o olho, presta a atenção no jeito que você me trata, agora vai, tchau.

Duca: Ok, tchau.

Ele saiu sem nem me olhar direito, sabia que seria assim, sempre foi e sempre vai ser, ele me beija e depois me ignora.