Escolhas... escrita por Paloma Melo


Capítulo 20
Dia Ruim.




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Nat voltou para o Rio, achando que estava tudo como deixou, mal sabe ela que boatos rolaram e Duca está possesso, achando que ela foi pra cidade natal encontrar Heideguer, ou seja falar do dossiê, porém percebeu quando chegou em casa e parecia um clima estranho mesmo sem ninguém, ela até ia atrás do namorado mais estava cansada acabou adormecendo por ali na sala mesmo, nem terminar de arrumar as coisas ela quis, quando despertou Duca já estava ao seu lado com uma cara nada boa.

Nat: Oi, faz tempo que está por ai ?

Duca: Não.

Nat: Nossa estúpido, o que foi ?

Duca: Por que viajou sem avisar ?

Nat: Por que estava sem celular e minha casa não tem telefone e eu precisava ir ver meus pais, tentar ao menos falar com eles.

Duca: Não, você tá mentindo.

Nat: Por que eu mentira Duca ?

Duca: Proteger os amiguinhos.

Nat: Do que está falando ?

Duca: De você foi pra lá só pra eu não desconfiar dos seus esquemas com o Heideguer.

Nat: Mais eu não tenho esquemas, ao contrário, quero me ver longe dele.

Duca: Não é o que parece.

Nat: É assim então, você vai voltar a ser o ignorante mesmo ? Se for voltar a ser aquele Duca que só me ofende, não precisa nem continuar falando, a porta da saída é a serventia da casa.

Duca: Você também não nega, né. Só foge.

Nat: Qualquer coisa que eu te responda você não vai acreditar, te conheço o suficiente pra isso.

Ela o empurrou e o expulsou pra fora de sua casa aos prantos, mais uma vez ele ouviu quem diz ser a voz da experiência, acabou magoando a namorada, pior que sem motivo algum, nem ele sabia o que falava, voltando pra casa ele se sentia culpado por saber as últimas lágrimas de dor que viu dos olhos de Nat, foram pelos mesmos motivos de sempre.

Karina: Duca você não ia ver a Nat ?

Duca: Já fui.

Karina: Foi rápido.

Duca: Eu fiz burrada, ela me mandou embora.

Dona Dalva: Eu sabia, ela só tava te usando.

Karina: Como assum Du, o que você fez ?

Duca: Eu despejei um monte de coisa pra cima dela, a chamei de mentirosa, e mais um monte de coisas, ela por sua vez ficou super brava e chateada comigo me mandou embora e só ouvi ela caindo atrás da mesma chorando.

Dona Dalva: Lágrimas de crocodilo.

Duca: Vó, cala a boca. Não queria ser mal educado com você, mais dessa vez a senhora passou dos limites.

Karina: Eu vou falar com ela.

A lutadora saiu dali e foi pra casa da amiga, tocou a campainha da residência, e a outra saiu de dentro com os olhos melhores, porém mostrando que havia chorado.

Karina: Nat eu já fiquei sabendo, eu sei que ele foi estúpido.

Nat: Eu me senti um lixo, ele nem deixou eu falar nada sobre o assunto, já me acusou, ele nem sabe que o Heideguer me pegou a força, que simplesmente foi um sequestro relâmpago.

Karina: Sequestro ?

Nat: Ele não acreditava que essa porcaria não está comigo, depois de ter feito tudo aquilo com a minha casa, comigo, ele resolve isso.

Karina: Meu Deus, e você está bem ?

Nat: Sim, vem cá vou te mostrar uma coisa.

As duas foram pra garagem e la estava um Volkswagen Gol G5, Karina se apaixonou pelo carro logo de primeira.

Nat: Ganhei num sorteio da festa da cidade.

Karina: Caramba é lindo.

Nat: Fiquei tão feliz por ter ganhado e tudo, apesar do depois, mais assim eu tava feliz de voltar para o Rio, encontrar você e o Duca, mostrar o que eu ganhei, sabe, conseguir ao menos ser feliz por semanas seguidas.

Karina: Eu não sei o que te falar, pior que o Duca as vezes ouve demais a Dona Dalva.

Nat: Sim, eu sei, não gosto de interferir em famílias, mais ela coloca muita coisa que não sabe na cabeça dele.

Karina: Isso eu já reparei, mais ele acredita né.

As duas se sentaram na mesinha e ficaram conversando, Nat preparou uma coisa rápida elas jantaram por ali mesmo e hora de ir embora pra menina não ir sozinha, Nat a levou embora, deixou-a na porta da casa do Duca, viu uma cena natural pra ela, que era Duca, Dona Dalva e Bianca conversando, porém ela sabia o que a jornaleira queria, mas nem se incomodou despediu-se de Karina e foi embora.

Duca: K, quem era ?

Karina: Nat.

Duca: Ué...

Karina: Ela ganhou esse carro, num sorteio de festa de interior.

Duca: Entendi e você ficou lá até agora ?

Karina: Sim.

Bianca: Oi K.

Karina: Já não mandei você nem olha na minha cara.

Dona Dalva: Mais com a sirigaita da Nat você anda.

Karina: Ela é melhor que a Bianca, me entende melhor, me ouve, me ajuda, me abriga, vocês precisam entender isso.

O lutador que estava por ali, saiu do local com Karina, ele precisava saber do que conversaram.

Karina: Duca você decide, ou acredita no que sua avó fala sem saber, ou acredita no que a Nat fala estando "por dentro" de tudo.

Duca: Minha avó não ia mentir.

Karina: As vezes o que ela fala não é a metade do que acontece.

Duca: Você sabe né por que eu te puxei.

Karina: Sei, mais se eu te falar você vai correndo atrás dela pedir desculpa por mais uma acusação sem nexo.

Duca: Eu sei que mando mal com ela.

Karina: Duca você manda péssimo, ela tinha acabado de chegar, mal tinha respirado direito e você já foi acusando, sem deixar ela contar como foi a viagem.

Duca: Mais ela te contou como foi.

Karina: Ela faz mais que isso, ela desabafou o perrengue dessa viagem.

Duca: Como assim ?

Karina: Vem cá.

Karina puxou Duca até a cama, eles estavam em pé, ela abriu o link da notícia de um sequestro no interior do Rio e deixou que ele visse o que aconteceu realmente.

Duca: Eu...

Karina: Errou com ela de novo, Duca a mentirosa não é a Nat não, a mentirosa é a Bianca tá, ela faz as coisas do jeito dela, sem se importar com o tamanho da mentira.

Ele abaixou a cabeça e foi para seu quarto, não sabia o que fazia, acusou-a injustiçadamente de novo, fez um escarcéu de novo, simplesmente pra nada.

Duca: Eu preciso parar de ser impulsivo.

Ele dormiu pensando nisso.


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