Graad Gakkou - INTERATIVA escrita por Casty Maat


Capítulo 7
Capitulo 6 - Cerimônia de abertura VI - O príncipe e a espadachim


Notas iniciais do capítulo

Demorei, demorei, eu sei, mas cheguei com o fechamento da cerimonia de abertura e as meninas todas apresentadas.
logo vou abrir mais vagas, mas para os inimigos. Quando o enredo estiver firme para eu revelar a inimiga, poderão enviar as fichas novas.
Fiquem com mais um capitulo da fic!



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#06 – O príncipe e a espadachim

Maise estava com os dois amigos, sentada numas mesinhas ao ar livre esperando o sinal para a tal cerimônia de abertura. Estava entediada, mas incomodada com gritinhos de “kya, kya” vindo de estudantes mais velhas nas redondezas.

—Você soube? – indagou uma aluna com uniforme com detalhes em prata.

—O que? – disse a amiga da mesma.

—O príncipe fará um discurso na cerimônia!

E um coral de gritinhos típicos de fangirls irritantes começou. Elogios ao tal príncipe eram discorridos aos montes.

—Como sempre toda escola tem que ter o garanhão – comentou Miura, num tom desanimado.

—Sem dúvida. – disse Maise. – Só espero que não haja confusões.

A jovem então sentiu um arrepio, olhando para um canto e notando um rapaz loiro e pele bronzeada olhando para seu grupo. Tinha um olhar de poucos amigos, aprofundados nos olhos cor de esmeraldas, usando um uniforme de forma totalmente largado.

“Esse cara tá encarando faz tempo. Será amigo daquele bando de idiotas?” – pensou consigo.

Não que fosse encrenqueira em si, mas aquela não era a melhor hora para se arranjar problemas. Continuou a conversa com os amigos, mas continuava a sentir o olhar daquele misterioso aluno sobre seu grupo. E aquilo a incomodava continuamente então ela se levantou e foi até o loiro misterioso.

—O que tanto está encarando? – resmungou a garota.

O loiro sorriu de um modo que intrigou a brasileira.

—Então foi você? Que curioso...

—Eu o que?

—O “demônio” que aterrorizou aqueles moleques no beco. O serviço foi incompleto, um deles ainda tentou me roubar, mas agora vai precisar de uma cirurgia para rememdar aquilo que ele chamava de cara. – riu o estrangeiro. – Mas afinal, vou ter de te chamar de garota demônio ou você tem nome?

Maise se sentiu acuada. Sentia algo nele, mas que também parecia esconder. Aquele cara tinha cosmo também? Se tinha, ele a rastreou usando isso? Se fosse, precisava se ocultar, fechou a cara.

—Eu não sei do que tá falando. Só pare de ficar encarando meus amigos, vai assustá-los! – e foi saindo, mas as mãos grandes daquele aluno misterioso a seguraram de forma firme, a puxando para si.

—Então vai ser garota demônio mesmo! E nem pense em fugir, eu adorei esse brinquedinho novo para me divertir. – ele sorriu e dessa vez Maise identificou bem a mensagem: malícia. Prontamente o chutou, mas ele fora mais rápido e usou as pernas para proteger os documentos. – Que garota levada... Gosto das ariscas! Dá mais gosto domesticar e amansar, principalmente na cama.

Maise foi para revidar com um tapa, mas ele a segurou no pulso.

—Não, não... A gente vai ter muito tempo para conversar, não gaste tudo agora! – riu o rapaz. E certamente o “assunto” iria muito se estender, até outra voz se meter no assunto.

—KANON!

Maise olhou para o lado e viu um outro rapaz, idêntico ao que lhe segurava, mas mais arrumado. Estava acompanhado de outra garota, de pele mais morena e cabelos vermelhos. Viu o “certinho” se aproximar e separar ela do outro, que soube então se chamar Kanon e se por a frente dela, como se a protegesse.

—Que diabos tem nessa cabeça, Kanon?!

—Como você é chato, Saga, só estávamos nos conhecendo melhor. – riu Kanon, dando de ombros como se nada tivesse acontecido.

—Vaza daqui, essa eu vou entregar pro Shion!

—Passa o tempo que for, continua lambendo as botas do carneiro velho.

O som estralado do tapa que Saga dera em Kanon deixou a ela e a garota ruiva em choque. Saga fechara os punhos, trêmulo, se segurando para não bater no que lhe era semelhante.

—Tenha respeito!

—Já consegui o que queria, irmãozinho! – Kanon segurava o lado que fora batido, pegando a maleta. – Não preciso ficar nessa espelunca!

Todos os envolvidos assistiram Kanon sair dali e da escola também. Saga então relaxou um pouco, se virando para Maise.

—Perdoe meu irmão. Ele anda muito nervoso de termos nos mudado para o Japão. – disse fazendo uma breve reverência oriental. – Se ele lhe causar problemas de novo, não hesite em me procurar.

Saga então se retirou, deixando a jovem confusa em ver gêmeos tão iguais fisicamente, mas tão diferentes ao mesmo tempo. Ficou estática por um longo tempo, olhando Saga sair com a ruiva.

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Shaka no final das contas foi o último a sair da mansão. Ia com calma, de olhos fechados. Seria facilmente confundido com um jovem cego e frágil. Então sentiu um cosmo revolto em confusão que não conhecia. Se sentiu impelido a ir ajudar que quer que pudesse estar sofrendo, entrando numa pequena rua.

Uma jovem de cabelos avermelhados, longos, presos num rabo de cavalo alto estava parada apenas emanando o cosmo. Seu material escolar estava jogado de qualquer jeito.

—Senhorita?

O movimento fora rápido, mas não seria para Shaka e sua velocidade, apenas estava com a guarda baixa. Sua maleta estava caída aos pés, sem a alça de sustentação.

—Passa a grana! – disse a voz da jovem, áspera de alguém em plena violência.

Shaka não respondeu ou se moveu. Tentava analisar aquele estranho cosmo revoltoso e arisco. O novo golpe, um soco, ele evitara sem grandes problemas, segurando a mão dela.

—Um metido a Demolidor? Heh! – ela riu irônica. – Vai dar pro gasto para eu descontar a raiva de ter perdido uma bolada!

—Uma energia tão agressiva como a de um demônio não é capaz de me afetar. – respondeu o loiro com sua voz calma e controlada. – A senhorita deveria buscar a iluminação e calma, ou poderá causar problemas desnecessários.

—Que merda toda é essa? Não preciso de coleira alguma, metido a monge. Preciso de grana.

—Não precisa de violência para isso.

—Não sabe nada de minha vida, só pelo naipe dá para ver que é dos grã-finos metidos que acham que sabem tudo e nada sabem.

A garota avançou e Shaka apenas se esquivou sutilmente quando ela passou por si, mas sentiu algo arder em seu rosto, na altura da bochecha. Algo lhe cortara e até precisou abrir os olhos para ver.

A ruiva era pequena, sua expressão agressiva lhe sugeria um ar selvagem e indomável, mas um olhar triste. Nas mãos, envolto em energia, Shaka enxergou uma espada robusta e imaterial. A jovem tinha um cosmo forte e a capacidade de moldar o próprio cosmo e criar uma arma.

“Uma alma perdida. Se eu pudesse achar o ponto crítico desse distúrbio, mas é tanta confusão!” – pensou o indiano consigo mesmo.

Não teria muito o que pensar, ela vinha para cima. Se fosse um inimigo qualquer, Shaka jamais hesitaria em atacar. Aquela pequena não tinha nível para alguém como ele, mas sentia que aquela garota era vítima de suas próprias tramas e não um ser maligno, então sua luta fora mais para se proteger que para atacar propriamente dito, se esquivando.

Ao se afastar, sentou-se no chão em posição de lótus.

—Vejo que a senhorita e eu estudamos no mesmo colégio. Não é uma das melhores recepções o ato da senhorita. Já que não consegue encontrar a iluminação por seus próprios passos, trarei a paz de seu espírito.

—Quanta baboseira, loiro! – ela girou a espada, a virando de modo que claramente denunciava seu movimento: um ataque frontal e impiedoso.

Shaka concentrou seu cosmo na mão esquerda, travando a arma e deixando a jovem garota surpresa. Afinal, ninguém em sã consciência tentaria parar uma espada com a mão aberta e espalmada.

—Acalme seu espírito faminto por violência. – Shaka elevara mais o cosmo concentrada em sua mão, fazendo nascer uma rachadura do ponto de impacto, percorrendo uma trilha incerta pela lâmina até a base, partindo-se em pedaços que antes de repousarem no chão, desapareceram.

A garota estava surpresa e assistia aquilo em câmera lenta. Haveria alguém então capaz de contê-la, de impedir aquelas tragédias de se repetirem? Um brilho se expandiu da mesma mão que continha o golpe de espada a fazendo recuar, sendo empurrada por uma pressão.

Recuperada do contra-ataque a garota avançou de punhos fechados mesmo, mas antes deles acertarem o loiro, Shaka apenas tocou de forma sutil e delicada a testa da jovem, estimulando um chacra e a fazendo desmaiar. A ruiva caiu no torpor nos braços do virginiano.

—De fato, a nossa estadia será confusa.

Shaka a deitou com cuidado no chão, indo pegar sua maleta e a dela, onde achou a identificação da mesma. “Kay”. Usando uma faixa que prendia o cabelo longo e loiro, improvisou uma alça para sua maleta e prendeu a da jovem, formando uma alça e a pôs no ombro, cruzando em seu corpo e a tomou nos braços. Iria deixa-la na enfermaria do colégio e os problemas temporariamente nas mãos do administrativo.

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Camus, Milo e Leona se dirigiam ao enorme anfiteatro. A garota guiava os novatos, enquanto explicava algumas coisas sobre a escola, visto que eram estrangeiros como ela. Não demoraram a ver uma jovem ruiva carregando uma grande pasta de artes ao que Leona aceno.

—Ariadne!

A ruiva olhou, mas ao reparar no loiro grego fechou a cara, mas Leona não se fez de rogada e levou os dois rapazes.

—Foi ela que você conheceu, não foi, Milo? – indagou a ítalo-brasileira.

Milo apenas assentiu com a cabeça. Camus estendeu a mão para a jovem.

—Soube que é do clube de artes, pretendo ingressar nesse clube junto do de literatura. – cumprimentou o francês. – Sou Camus, é um prazer conhece-la.

Ariadne, após tanto tempo naquele país, havia desacostumado com os gestos ocidentais, mas retribuiu e realizou o aperto de mão.

—Se tiver talento, será bem vindo, Camus. Assumi a presidência do clube com a saída de nosso veterano.

De canto, Milo viu Saga e uma jovem morena chegar. Cumprimentaram-se.

—Esta é Marie, é novata como a gente. – disse Saga apresentando a amiga com toda polidez.

—Prazer em conhecê-la. – disse igualmente educado o aquariano.

Ali meio que se tornou o ponto de encontro. Logo também chegou os lemurianos, Aldebaran e Astra. Ficaram conversando até a chegada de Shura, Afrodite e uma jovem com roupas típicas mescladas com o uniforme, onde todos se apresentaram. Aiolos e Aiolia também chegaram, aumentando a roda. Saga contou sobre Kanon sumir e Afrodite também acabou por dedar o italiano que ficara para trás. Também chegara Dohko e Kelly, que foi igualmente apresentada.

—Ah, Ariadne, soube que o príncipe vai se apresentar na cerimônia?! – disse Leona toda animada.

—Huh, só prevejo algumas pessoas sendo feitas de bobos.

—Hm, não seja cruel! Sabe que não tem maldade.

—Você só diz isso por que trabalha na cafeteria da família da estrela desta escola. – diz num tom irônico. – De todo modo, é até divertido ver as reações que virão nos próximos dias. Com licença.

A ruiva se retirou. Astra suspirou.

—Ano passado admito que fui uma das enganadas. – admitiu a brasileira.

—Afinal, quem é esse tal príncipe? – indagou Marie.

—A pessoa mais linda, encantadora, educada e perfeita dessa escola. – respondeu Leona. – Não há pessoa que não se encante com o príncipe do clube de teatro!

O ego de Afrodite foi atingido em cheio. Então por isso estranhou haverem tão poucos olhares para si? O que o príncipe tinha de tão especial e maravilhoso para que suplantasse a existência do mais belo homem do Santuário, Afrodite de Peixes?!

Shura olhou para o lado, sentindo o cosmo de Afrodite parecer rancoroso. Foi quando Milo chamou a atenção apontando para um pequeno bolo de gente alvoroçada.

—Acaso esse cara é algum astro de cinema para ter tanta gente o rodeando?

Leona e Astra apenas riram ao ver no meio daquele bolo de gente um rapaz de cabelos rosas, trajando uma roupa digna de príncipe, com ombreiras felpudas douradas e fardão. Parecia atender a todos os seus fãs com cordialidade e até mesmo distribuindo selinhos entre meninas e meninos.

—Afinal, esse cara joga em que time? – indagou Milo fazendo careta, arrancando mais risos de Leona.

—Não tente identificar, loiro. Logo você entende!

O assunto continuaria se não fosse o sinal da aula soando e uma voz feminina, mas firme, fazendo o anúncio.

—Pedimos aos alunos veteranos se dirigirem as fileiras correspondentes reservadas a suas turmas. Aos novatos também. Estão dispostas da esquerda para a direita. Grata.

Aiolia arregalou os olhos, sentindo um arrepio na espinha. Reconhecia aquela voz. Aiolos olhou para o irmão, preocupado.

—Lia...?

O leonino bagunçou os próprios fios loiros, soltando um suspiro de alívio, tentando disfarçar o nervosismo. Então ela sobrevivera? Estava tão preocupado por que não achava ela no Santuário.

—Estou bem. – não podia dar bandeira na frente das colegas de escola que estavam no grupo. Dizer que a voz que saíra dos alto-falantes era de Marin, uma amazona de Atena? Fora de questão.

—A diretora Marin já fez o anúncio. Então vamos pro nossos lugares. – disse Astra com toda calma do mundo. – Prazer em conhecer vocês, meninos.

Leona saiu junto com a secundarista, obviamente indo para as fileiras reservadas ao terceiro ano. Logo todos começaram a se dirigir para seus lugares, ficando apenas os irmãos Aiolos e Aiolia para trás, com o leonino meio congelado em seu lugar.

—Lia? O que foi?

—É a Marin... A Marin.

Aiolos então suspeitou o que era. Insegurança. Seu irmão caçula devia amar muito essa Marin. Lamentou ter perdido tantos anos, a adolescência e a vida adulta do irmão caçula. O quanto poderia ter ajudado? Tocou o ombro do caçula, o fazendo “acordar” e lembrar que ali não tinha espaço para reviverem o Santuário e sim, um novo futuro.

O anfiteatro era gigantesco, digno das melhores casas de ópera. O palco se estendia de forma imponente, todo em madeira e cortinas de veludo. O símbolo da escola, e o mesmo de Atena, figurava ao fundo do palco, majestoso, brilhando em dourado. Havia um pequeno palanque com o microfone, atrás o corpo docente sentado.

Os cavaleiros foram se acomodando, junto das novas amigas que foram fazendo pelo caminho. Dohko e Kelly conversavam amigavelmente, assim como Saga e Marie. Fileira atrás, outra ruiva e alta não tirava os olhos de Mu, encantada com a aparência exótica do ariano. Também para trás, uma tímida jovem de olhos verdes olhava para Aiolos, toda vermelha. Morgana na pressa de seu próprio embaraço, sequer verificara qual colégio seu salvador estudava. Então logo poderia agradecer a ele, quando a timidez lhe permitisse.

Sara chegara ao local, sem notar que Máscara da Morte viera lhe seguindo, tão logo a dor do golpe baixo tinha dado trégua. O italiano se dirigiu a fileira dos alunos do primeiro ano, se sentando no fundão, mas sem tirar os olhos da espanhola. Maise se sentara com os amigos na mesma fileira, mas no lado oposto, mas o cheiro do tabaco chegava ali e a incomodava tanto quanto incomodava sentir o cosmo do cavaleiro.

Outra pessoa que analisava ao redor era Wanda. Tinha conhecimento do cosmo e nunca sentira tantos cosmos reunidos e poderosos. Seriam cavaleiros? Não saberia ter certeza. A bruxa arrumou os óculos e voltou a olhar o palco na área dos formandos. Novamente. Leona tentava animar uma conversa com sua presidente, em vão. Ariadne estava quieta como seu habitual.

Tsuki permanecia nobremente sentada, parecendo uma linda princesa imperial. O arco repousava ao lado da cadeira, que se sentava num dos corredores que dividiam a turma. Mas não notava o discreto olhar de Shion sobre si, do outro lado do espaço. Shaka chegara pouco depois, após colocar Kay na enfermaria e sair na surdina, deixando o material da jovem na cadeira. Se informou com outros alunos sobre onde deveria ir e se sentou próximo ao italiano, que já destilava veneno e piadinhas sobre o atraso do “buda”.

O silêncio instaurou na entrada de uma mulher elegante, trajando terninho vermelho, quase misturando com os cabelos ruivos puxado pro mel. Os olhos azuis e a pele discretamente matizada por pintinhas alaranjadas.

—Sejam bem-vindos, alunos!

Ao ouvir a voz, Aiolia teve dificuldades a primeiro momento de associar a figura bela, altiva e madura a sua frente com Marin. Primeiro por que nunca a vira sem máscara e segundo... como processar o quanto a amazona amadurecera naquelas décadas?

Marin realizava o discurso de boas vindas com maestria e liderança, que o leonino sabia bem que a mulher era capaz. Esperou que ela finalizasse para enviar uma sutil mensagem em cosmo para ela.

“Marin?”

A diretora não demonstrou fisicamente, sequer virou os olhos para o cavaleiro, mas Aiolia sentiu o cosmo dela vibrar.

—Fiquem com o anúncio de nossa estrela do clube de teatro, o príncipe Haruka Hamaguchi! – e saiu do palco, não sem antes responder por cosmo. – “Hoje não, Aiolia.”

A resposta fora fatal para os sentimentos do grego, que apenas abaixou a cabeça, aborrecido. Mas mesmo que alguém notasse, o alvoroço se instaurou nas turmas dos segundos e terceiros anos. O mesmo rapaz subira no palco, parecia realmente um príncipe em sua postura e beleza. Era tão belo que mesmo alguns cavaleiros bem convictos sobre serem hétero tiveram sua percepção confundida. E para desespero do sueco, concordavam entre si que era MUITO belo.

Afrodite olhava para o rival que já fazia seu discurso de boas vindas e entusiasmo para os demais, com sua forte grave e bela, notava os suspiros das meninas do primeiro ano e até de alguns rapazes. NUNCA, JAMAIS outra pessoa lhe ofuscara! Como podia aquele infeliz principezinho de cabelos cor-de-algodão roubar seu posto de ser mais belo e sedutor?!

O pisciniano mordia os próprios lábios e fechava os punhos, trêmulo de raiva. Iria desbancar aquelezinho sim, era só questão de tempo. Afinal, o cara era um formando, logo não teria outro além dele para reinar no coração das jovenzinhas e rapazes daquela escola de todo modo. Mas antes o derrubaria do trono!

Após o discurso e diversos “kyakyakya” das menininhas, Haruka se retirou do palco, idno para os bastidores, onde Leona o esperava com uma roupa no cabide, coberta por um tecido protetor.

—O que acha, Leo? – riu o príncipe.

—Muitos vão cair feito patinhos, certeza. – riu a de cabelos curtos.

Haruka então segurou o cabelo e puxou, revelando longas madeixas cacheadas, igualmente rosas, abriu o fardão azul-marinho revelando as faixas que escondiam os seios. Leona a ajudava a se trocar para o uniforme feminino e com a maquiagem delicada e fofa.

—É divertido ver a cara dos novatos quando descobrem que o príncipe sou eu. – disse na sua voz natural, fofa e infantil, bem feminina.

—Acho que poderá perder o posto de príncipe, Haru. Entrou um aluno muito lindo e andrógino, parece amigo do Camus e do Milo.

—E ele, você viu a reação dele?

—Não gostou nada de ter um rival. Parece que o ano será bem divertido, Haru!


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Notas finais do capítulo

Dessa vez ficou mais longuinho xD
E eis as tretas apresentadas! Ate breve



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