Graad Gakkou - INTERATIVA escrita por Casty Maat


Capítulo 3
Capítulo 2 - Cerimônia de abertura parte II - Os irmãos que não são irmãos


Notas iniciais do capítulo

Aeeee, segundo capítulo surgiu! Mais duas meninas sendo apresentadas!
Tem apenas mais duas vagas agora, dessa vez pode ser direta e dizer quem quer, quem pegar pegou: Shaka ou Shura.
Boa leitura pessoas!



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#02 – Os irmãos que não são irmãos

Afrodite parecia não aprender a lição de xeretar os arquivos alheios.

―Bom... Os únicos que nunca tiveram registros modernos são os vovôs e o Mu. – o pisciniano pegou as pastas e olhou. – Oh, então o Shion e o Mu ganharam registros de irmãos?

―Afrodite... Ainda não aprendeu a lição? – disse o antigo Grande Mestre, olhando torto para o sueco.

Saga suspirou fundou, se levantou e pegou a papelada, devolvendo aos respectivos donos. Mu então se levantou, pedindo licença assim que recebeu o papel. Se dirigiu para o quarto que dividia com seu antigo mestre e ficou deitado um pouco na cama.

Tinha algum tempo, mas viu que Camus e Milo já estavam indo.

―É tão estranho as coisas como estão... – murmurou consigo.

―Disso tenho que concordar.

Mu ouviu a voz do seu mestre. Se sentou um pouco na cama, vendo ele pegar o blaser.

―Entende agora o que senti ao te ver adulto em meio aquelas doze horas, não? Ver o seu pupilo adulto...

― Não é só isso. Eu ver como o mundo mudou. Até mesmo o Santuário. – ele deu um tempo e suspirou. – Bom, e no final estamos aqui, todos adolescentes... Shiryu barbado está engraçado de ver.

Shion sorriu. Procurou entre as gavetas algo e entregou a Mu. Era tesouras, o que o ariano mais novo entendeu perfeitamente o que o antigo cavaleiro desejava, quando se sentou na cama de costas.

―Não se espante... Meus cabelos eram curtos quando recebi minha armadura. Estamos num mundo diferente, só quero tentar me integrar como foi o desejo de Atena.

―Mestre...

―Rápido, logo ficará tarde para nossa estreia nesse mundo.

Mu riu baixinho.

―Posso acabar fazendo um péssimo corte, mestre.

―Primeiramente para todos os efeitos somos irmãos, então não pode me chamar de mestre. E segundo, você aprendeu a fazer os mais complicados consertos de armaduras, pode fazer isso.

Mu começou o corte, tentando fazer cortes por camadas. Logo deixou as madeixas um pouco abaixo do ombro do antigo Grande Mestre.

—Ah, ficou ótimo! – sorriu Shion ao olhar pelo espelho. – Acho melhor fazermos como Camus e Milo e irmos para o colégio.

O ariano mais novo suspirou, ansioso. Se levantou e juntou o cabelo cortado e o colocou numa sacola, deixaria para arrumar algum lugar onde os cabelos poderiam virar peruca para pacientes de câncer.

—Kiki virá nos visitar em breve. – comentou Mu ao olhar o celular. Foi um dos itens que Atena presenteara aos cavaleiros, outros foram computadores e muitas roupas modernas para que se passassem por rapazes normais. – Vai nos ajudar a melhorar na adaptação.

—Vai ser bom!

Pegaram o material e vestiram os blazers, se despedindo dos companheiros e indo para o colégio.

========

Estava ficando incomodada com os olhares que recebia. Até notava alguns alunos cochichando. A altíssima ruiva procurou logo onde não ficar em evidência, mas era difícil, uma vez que se destacava bastante dos demais ali.

Fernanda suspirou pesarosa. Observava os demais alunos, inclusiva viu uma garota com o blazer com detalhe em prata, indicando que pertencia ao segundo ano, carregando arco-e-flecha além do material básico.

“Puxa... Ela é bonita!” – pensou a ruiva.

A garota caminhava tranquilamente, tinha um porte altivo e uma expressão sem demonstrar nada. Parecia uma graciosa princesa guerreira.

“Que inveja... Queria ser bonita assim...”

No mesmo instante, os “irmãos” chegavam ao colégio. Mu e Shion olharam ao redor, querendo ver se achavam os amigos. Notaram Camus ajudar uma garota de cabelos curtos.

—Sinto o cosmo do Milo agitado. – murmurou o ariano mais novo.

—Ele que não apronte. Não quero já começar a mostrar por que eu fui o Grande Mestre. – respondeu Shion igualmente em tom baixo.

O mais velho notou que haviam um olhar pousado sobre eles, vindo de uma garota ruiva que tentava em vão se ocultar, mas era alta demais para isso. É claro que o antigo mestre observava com cuidado e toda a discrição que anos em batalha lhe deram. Primeiro verificando se era um inimigo em potencial, mas só parecia uma garota curiosa nele e em Mu por serem “diferentes”.

Que Fernanda olhava para eles, Shion acertou. Mas o alvo dela era muito específico.

“Como ele é bonito! Os cabelos, o olhar... Ele é tão gracioso...!” – pensava a estrangeira, sentindo o rosto ficar quente, estava corando. Então notou que havia um grupinho um pouco atrás cochichando sobre os dois novatos como ela.

—Que estranho... Serão monges?

—Gente esquisita...

A ruiva então notou a garota de porte de princesa vindo, deixando a longa cabeleira negra dançar a cada passo que dava. Vinha imponente.

—Qual o problema de vocês? – disse a arqueira. – Que importância tem se aqueles rapazes são ou não monges?

Fernanda admirou a atitude da veterana, queria ter tido a mesma coragem que ela teve. Mas só iriam fazer troça dela por ser feia e desengonçada. Num universo de baixinhas delicadas, se sentia uma monstrenga.

—Tsukuyomi-san! – se assustou um dos rapaz do grupinho. – Nada, nada não!

—É sério, Tsukuyomi-san! Quem falou aqui sobre monges ou algo do tipo?

A garota, identificada como Tsukuyomi os olhava de maneira fria. Fernanda acompanhava a confusão, assim como Mu e Shion também começaram a prestar atenção.

—Ah, é nossa paladina da justiça! – ouviram uma garota comentar.

—Tem razão, a Tsuki Tsukuyomi é muito justa, apesar de fria e distante! – ouviram outra.

Os lemurianos ouviam os comentários com discrição. Notaram que a arqueira estava defendendo-os do preconceito velado que estava rolando em tão poucos minutos. Já imaginava que isso aconteceria por suas características raciais, Kiki mesmo comentara que ele sofrera preconceito quando foi estudante no colégio Graad.

—Não pensem que sou surda. Eu não hesitaria em avisar o conselho sobre a falta de tato de vocês. Este é um colégio que está no topo, esse tipo de atitude mancha a reputação e seus alunos.

—Mas... mas... mas...

—Peçam desculpas aos dois, agora.

Era claro que o grupinho não queria passar por tal humilhação. Então ouviram o som da corda do arco ressoar e um arrepio com o olhar cortante e assustadoramente frio da morena e logo correram até Shion e Mu, se curvando.

—Pedimos perdão! – disseram em uníssono.

Os dois lemurianos estavam surpresos. Como aquela garota conseguiu fazer com que o grupo se amedrontasse e pedisse perdão. Olharam a morena os olhar ao longe, por fim, virando e seguindo seu caminho.

Dispensaram o grupo e Mu olhou para seu mestre, que continuava encarando o caminho por onde Tsuki seguira. A garota já estava longe, claro, mas os olhos violeta estavam presos na princesa arqueira.

E os olhos da tímida ruiva Fernanda estavam presos em Mu.

“Decidi... Vou entrar no clube de jornalismo! E vou tentar descobrir tudo sobre esse garoto!” – pensava consigo, ainda admirando o carneirinho mais novo.

Seus pensamentos foram distraídos ao ver um rapaz loiro de pele bronzeada e um outro ruivo pálido se aproximando dos dois. Eles pareciam amigos próximos do “bonitinho de cabelo longo” e do outro.

—Parece que o carneirão já achou uma presa! – riu Milo ao notar o olhar de Shion em Tsuki.

—Milo! Não seja inconveniente! – retrucou Camus.

Shion pareceu despertar e olhou para Milo com autoridade:

—Apenas guardava o rosto dela para agradecer pela ajuda. Agora, Milo de Escorpião, acha mesmo que não senti seu cosmo oscilando em raiva? Terá muito que explicar após o período.

O pobre grego sentiu um arrepio correr a espinha nada agradável.


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Notas finais do capítulo

Milo fazendo milices e se dando mal kkkkkk
Espero que no próximo capítulo eu tenha fechado as 14 vagas ^^
Até breve, pessoas!



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