The Original Romance escrita por Lourdes Vitória


Capítulo 20
Em teus braços


Notas iniciais do capítulo

Esse será o último capítulo dessa fic. A continuação estará em outra fic. Obrigada por acompanharem. Logo farei o primeiro capítulo da continuação. Beijos.



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Capítulo XX

Fazia um dia depois de toda a confusão. Klaus estava sentando no seu quarto pensando nos seus problemas, o que fez tudo aquilo acontecer, todas as suas confusões, não só com Caroline, mas com sua família, sua mãe, seu “pai”, seus irmãos, os antigos problemas em Mystic Falls, que foi exatamente lá que ele conheceu Caroline permitindo-se sentir algo por ela, isso o deixou muito intrigado de início, mas, ao conhecê-la, a desejou ser sua como nunca desejou ninguém. Agora ele estava preso com seus demônios, com seus medos, angustias e frustrações. Pensara, também, por qual razão voltarem-se contra Hope, ela é somente uma criança, porém, sabia também, que aquela criança seria uma grande guerreira, forte e destemida, que ele nunca iria deixar que a machucassem. Os problemas pareciam não acabar, Klaus percebeu então que sua vida sempre fora uma aventura angustiante, que não permitia tranquilidade, calma ou até mesmo descanso. Pensando isso, tentou recordar da última vez que teve um dia tranquilo de paz, infelizmente fazia muito tempo, talvez antes de se tornar vampiro ou antes de Michael descobrir sua verdadeira natureza. Nada daquilo o importava mais, ficou certo de que sua vida seria assim pra sempre, que um só dia de paz seria muito e isso não iria ocorrer. Afinal – Eu sou um monstro. – Ele pensou alto, aquelas palavras, tão alto que as pronunciou, poderia ser um equívoco, mas não era, era exatamente como ele se sentia.

Caroline tinha ligado para ele algumas vezes na noite anterior e nessa manhã, mas ele ignorou as ligações, não estava pronto para falar com ela, nem saberia quando estaria, mas sentia muito sua falta. Klaus acaba saindo de seus devaneios por uma voz feminina que lhe chamava.

– Klaus? Klaus?!

– Oi. – Ele respondeu sem muita atenção.

– Tem alguém querendo lhe ver lá embaixo. – Depois dessa frase que ele percebeu, era Hayley quem o chamava. Mas quem seria as 11h00 da manhã?

– Diga que já desço. – Klaus, por um instante, desejou ser Caroline, até poderia ser, se fosse, ele se sentiria muito feliz, mas voltou a lembrar. Eu não estou pronto. Então ele desceu, não estava esperando ninguém, mas quando começou a descer, viu que era Freya.

– Olá irmã.

– Oi Niklaus. Precisamos conversar a sós, eu você e Elijah.

– Elijah não chegou Freya. – Hayley anuncia.

– Certo, então depois falo com ele. – Klaus percebeu a maneira como Hayley avisou que Elijah não chegara, parecia preocupada, devia está mesmo.

– Então venha comigo Freya. – Klaus a leva até a sala de jantar, onde eles podem conversar.

– Klaus, Dhalia está perto, muito perto, estou sentindo.

– Mas como? Onde ela está?

– Eu não sei o certo, mas não está longe. Já tentei localiza-la, mas não consegui. Preciso que estejam prontos, proteja Hope, eu também a protegerei. Você sabe que ela não irá pegar somente Hope, com certeza usara alguém para chegar até ela, então avise a Hayley, mas quanto menos pessoas souberem, melhor. – Mais essa? Dhalia estava perto, mais um problema para Klaus. Ele iria ficar louco. Estava prestes a acabar com tudo isso, ele queria acabar com sua tia, se é que ele pode chamar assim.

– Freya, se você sequer pensar em me trair...

– Klaus, por favor, não temos tempos. Temos que nos unir logo.

– Eu sei o que devo fazer para proteger minha filha. Então pode deixar que farei isso e muito mais.

– Certo, então devo ir. Tchau Klaus. – Ela saiu e eu fui até Hayley. Contei o que estava acontecendo e expliquei que ela ficasse atenta, mas não contasse para muitas pessoas. Mandei-a organizar a matilha para a proteção de Hope.

– Eu sei o que devo fazer Niklaus, ela também é minha filha. – Ela se retirou, entendendo tudo o que ele disse, ficou um pouco assustada, mas saberia lhe dar com a situação, afinal, ela é mãe.

Caroline sentia-se culpada, estava no hotel, sozinha, não sabia o que iria fazer, sabia que Klaus estava chateado, talvez não queira ver nunca mais o rosto dela, mas tudo o que desejava era vê-lo, abraça-lo e pedi-lo perdão. Ela preferia pensar que Klaus estava ocupado com seus problemas e não podia atendê-la, do que estava a ignorando, aqueles pensamentos lhe eram frustrantes e além do mais, ele estava livre para os encantos de Camille, estava vulnerável à paixão. Por favor, Klaus, por favor, atenda. Ela suplicava em sua mente, pedia que ele atendesse ou retornasse ao menos uma simples ligação para dizer o que ele estava sentindo, mesmo que fosse tristeza, decepção e ódio, ligasse para esclarecer o seus sentimentos agora. Caroline imaginava que ele estava sentindo tudo o que ela sentiu, só que muitas vezes mais. Ela reconhecera o quanto ele foi compreensivo, o quanto ele a esperou. E naquela noite em que, finalmente, ela estava ali para ficar pra sempre ao seu lado, quando, finalmente, ela se decide, toda aquela confusão acontece. O que fazer agora? Voltar para Mystic Falls, fingir que nada tinha ocorrido e esquecer Klaus? Mas como esquecê-lo, quase impossível. Stefan já estava certo da decisão de Caroline, mesmo assim, ela não iria voltar pra ele só porque brigou com Klaus, seria injusta com Stefan. – Oh mãe! Como sinto sua falta. – Aqueles pensamentos saíram pela boca, quase que de impulso, mas era exatamente o que ela queria, sua mãe para ajuda-la.

Já era 14h00, quando ela já estava arrumando suas malas, decidiu partir, mas antes sabia que tinha que ver Klaus, tinha que pelo menos explicar o fato dela está ali. Seu voo era as 23h00, então tinha bastante tempo para pensar e ir vê-lo, mas se ao menos ele atendesse suas ligações, ela não teria que surpreendê-lo chegando de surpresa.

– Srta. Forbes. Estou aqui para saber que horas deseja que a leve para o aeroporto. – Ela estava distraída, mas logo saiu de seus devaneios ao ouvir a voz daquele moço educado.

– Sim, desculpe-me. Pode deixar que pegarei um taxi. Obrigada.

– Certo.

Ela não tinha certeza se queria voltar para Mystic Falls, talvez ela fosse logo para Whitmore. Lá estaria Elena, pelo menos a ela poderia contar tudo o que ocorreu, iria desabafar e amenizar aquela angustia.

Já eram 19h00, Klaus estava em sua casa, sozinho, Hayley tinha ido para a casa deles longe de Nova Orleans com Jackson e os lobos, Elijah estava com os vampiros e Marcel, enquanto Freya fazia um feitiço de proteção a Hope. O que Klaus fazia em casa? Sim, ele estava lá sozinho esperando Dhalia. Estava na sala, quando se vira para pegar um uísque e lembra que, com toda essa confusão, se esqueceu de preparar-se para ligar para Caroline, nem precisou. Ao tomar o uísque, ver uma sombra atrás de dela, quando se vira e ver aquele formato perfeito de Caroline, na entrada e seus cabelos loiros brilhando no olhar dele. Mas ele se vira novamente para colocar mais uísque. Ela estava linda, Klaus desejava agarra-la, beijá-la e nunca mais solta-la, mas estava chateado ainda. Então ela fala com uma voz doce e singela.

– Klaus? – Ele mantem-se em silêncio. – Por favor, eu só queria dizer que já estou indo. Precisava lhe ver, sei que você não quer olhar, não quer falar ou ouvir o que tenho a dizer, mas preciso, pelo menos você precisa saber por que vim. – E é então que Klaus lembra que não pensou o motivo dela está em Nova Orleans. Sua pele começa a ferver, desejava que não fosse por Caroline ter escolhido ele, não naquele momento, pois a situação tinha sido muito complicada e ele desejava que, ao ela o escolher, fosse um momento único e perfeito. – Eu ti escolhi, eu tinha vindo pra ficar, está com você pra sempre. Agora só preciso que me escute. Desculpe-me. Eu errei em agir daquela maneira. – Klaus virou-se para ela, sentindo muito feliz por ela ter o escolhido e triste por não ter sido no momento perfeito que ele desejou. Mas como ele iria saber? – Você agiu de uma forma tão perfeita comigo, quero ti agradecer por isso, por ser compreensivo de mais e me esperar. Desculpa se errei. – Ele começou a se aproximar dela, ela não sabia o que passava pela cabeça de Klaus, queria tanto entender o que aqueles olhos diziam, mas não conseguia. – Então, estou aqui para me despedir. – Ele passa sua mão levemente no rosto de Caroline e diz:

– Você não sabe o quanto senti sua falta Carol. – Ela sentiu um alívio enorme e uma felicidade que a sufocava.

– Klaus, desculpe-me. – Ele a puxa e beija-a. Simplesmente beija-a. Um beijo longo e intenso.

– Nunca mais deixarei você, nunca. Eu te amo Caroline.

– E eu estarei contigo para sempre. Eu te amo Klaus.

Já estavam no quarto, ele tirava a roupa dela e ela a dele. De uma maneira romântica e perfeita eles fazem amor, uma transa perfeita e deliciosa, onde Caroline sentia-se feliz juntamente com Klaus por estarem juntos novamente, por aquele beijo ter respondido tudo, por todo aquela confusão entre eles estava acabada. Finalmente eles estavam juntos, só eles e pra sempre eles. Seria assim pelo resto da vida eterna que eles tinham.

Pobres vampiros imortais, ingênuos como os humanos. Pensava Dhalia. Dhalia? Infelizmente era. Ela estava lá, na casa de Klaus, enquanto Klaus a esperava, ela esperava que ele se distraísse. Uma simples distração seria tudo para ela. Mas foi uma distração maior, o amor. Então Dhalia estava lá, observando Klaus e Caroline. Um pouco estranho, mas ela fazia assim mesmo. Enquanto colocava um feitiço para que os dois não saíssem de lá, assim, ela não seria impedida de pegar Hope, não só Hope, mas Freya e Hayley, só não conseguia localiza-las. Como Klaus se esquecera de sua tia? Claro, era Caroline quem fazia ele sentir-se em paz, esquecendo de todos os seus problemas. Infelizmente ou felizmente? Naquele momento era infelizmente.


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