POV´S PEETA

FERROU TUDO

Quando chegamos e vimos a briga, não achei que Katniss fosse interferir, por isso quando ela foi, tentei segura– la e ate gritei pra ela não ir, mas ela não ouviu e foi pro combate. Ninguém interfere numa briga onde Cashmere e seu bando estão. Como a Katniss é corajosa. Agora a vida dela aqui nessa escola vai virar um inferno.

– Todos vocês, pra minha sala agora – diretor Snow tira-me dos meus pensamentos.

Vamos pra sala dele num silencio mortal. Nem se estivessem distribuindo sorvetes alguém viria pra esse corredor. Também não é pra tanto. Penso. Eu daria uma de maze runner e viria correndo e...

– Sr. Mellark, faz questão de entrar? – a voz severa do Snow me ordena a entrar na sala dele. Lá vem bomba.

POV´S KATNISS

Eu entrei na diretoria, falei que a Cashmere provocou tudo, o Snow me liberou juntamente com a Jo, Peeta e o garoto que segurou ela. Saímos assim sambando na cara das inimigas. Okay. Vamos falar a verdade: Peeta, Jo, eu e o garoto que descobri se chamar Gale, nos ferramos bonito.

Já Cashmere e seu bando ficaram livres e elas sim sambaram na nossa cara. Elas mereciam o Oscar de tanta atuação e falsidade. O castigo foi ficar ajudando na cantina. Peeta e Gale ficariam no caixa enquanto eu e Jo (intimidade) iriamos ficar na cozinha. Sério isso produção? Cozinha?

Ficamos fora da primeira aula conversando, pois não poderíamos entrar. Nas regras, depois de dez minutos de atraso não pode entar, e como passamos vinte minutos na sala do Snow, não nos deixaram entrar.

Johanna xingou todo mundo enquanto estávamos la fora, eu escutei e concordei com ela, Gale ficou quieto na #soobservo e Peeta na mesma, mas parecia perdido em pensamentos. No final, Jo declarou guerra contra Cashmere e seu bando.

As aulas passam rápido e vamos pra casa felizes, contentes, saltitando de alegria. Voltando a realidade: as aulas demoraram um século pra terminar, teve matemática com Wiress, física com Beete e literatura com um professor que deixava a aula entediante. Literatura é legal, mas o cara deixa a matéria chata.

Após o termino de aulas, pego a Prim no prédio dela e vou pra casa imaginando o sorriso colgate da minha mãe ao saber do que ouve, provavelmente ligaram pra ela. E eu só estou no segundo dia de aula!

Chego em casa e vejo minha mãe sentada na cozinha e quando me vê faz uma carranca que me deu arrepios. Sério, parecia daquelas de filme de terror.

– Por favor Prim, vá para o seu quarto, e você Katniss... – não fala essa frase, não fala essa frase –Precisamos conversar – Pronto, ela disse. Agora eu to ferrada ao quadrado. Pela segunda vez no dia. Estou radiante de tanta alegria.

– Katniss Everdeen, como você ousa fazer isso? Brigar no segundo dia de aula !-minha mãe grita – Você está de castigo! Duas semanas sem moto.

– Mas mãe! Eu levo a Prim pra escola! – aproveito esse fato pra me livrar.

– Três semanas! E pode deixar que a partir de hoje eu levo a Prim enquanto você pega o ônibus pra pensar no que você fez.

E assim foi durante a quarta, quinta , eu indo pra escola de ônibus, com um monte de gente mal encarada enquanto a Prim ia de carro super confortável. Nada contra ônibus, mas porque a Prim vai de carro?! Moramos na mesma casa. Porque você esta de castigo. Minha consciência me lembra. Pra melhorar tudo, ainda estou tendo que ajudar na cantina.

É quinta-feira a noite e estou indo dormir, mas ai começa a chover. Calma, é só uma chuva. Penso. Vou conseguir dormir. Com esse pensamento, vou pra cama dormir, ou pelo menos tentar.

Estou no carro com o meu pai. Estamos rindo e cantando, felizes. Começa a chover muito e de repente não conseguimos ver mais nada, pois vem uma neblina poderosa. Numa fração de segundos, vejo um caminhão de carga bater no carro, bem ao lado do meu pai. Ele começa a sangrar muito e a perder os sentidos lentamente...

Acordo gritando com o pesadelo. Ainda são 5 e meia da manhã. Sempre acordo as seis, mas sei que não vou conseguir dormir novamente, então me levanto e vou tomar meu banho.

Depois do banho, que me fez relaxar um pouco, vou pra cozinha e faço meu café da manhã. Quando é mais ou menos seis horas minha mãe desce e acho que se assusta por me ver acordada tão cedo, mas não pergunta nada e eu agradeço mentalmente por isso.

Quando dá seis e meia, levanto e vou pegar o ônibus pra ir a escola. Como o destino gosta de mim, hoje um menino colocou um funk bem irritante pra tocar, acompanhado de choros de bêbê. Vou ouvindo toda essa droga e só falta meu ouvido explodir de tanto barulho.

Chego a escola com uma cara de quem comeu jiló de tão feia que estava.

– Hey, Kat, por que você ta assim? – uma voz me pergunta. Eu me viro pensando em dar uma resposta bem grossa, mas vejo que é Peeta, então alguma coisa não me deixa fazer isso.

– Só não estou muito bem. Está tudo dando errado.

– Ah. Você quer marcar pra fazer o trabalho outro dia? Já que você não está bem – pergunta ele preocupado. Que fofo

– Não, vamos fazer hoje, além do mais, minha mãe está brava comigo, então não deixaria eu ir fazer outro dia.

Quando estamos indo pra classe, encontramos Gale e Jo, então entramos os quatro juntos.

As aulas transcorrem assim, sem novidades, a não ser a ultima, que a professora mal amada passou 4 páginas cheia de cálculos.

Depois de tudo acabado, estou me preparando pra ir embora quando...

– Onde você acha que vai? – pergunta Cashmere ou Cashdela, segundo Jo, me barrando na porta.