Namoro falso? Será? escrita por Maah Santos
Notas iniciais do capítulo
Oooii gente
Me esforcei o máximo pra postar um pouco mais rápido e ai vai mais um
Boa leitura!
Eu fico paralisada diante do pedido. Eu desconfiava, mas pensava que era só algo da minha cabeça e... foco, Katniss, foco! Ele quer uma resposta. Olho pra ele e ele parece ansioso por uma resposta e quando vou responde-lo, o celular dele toca.
POV´S PEETA
– Alo? – falo emburrado
– Peeta? Olha, me desculpa te pedir isso, sei que não tem nem idade pra isso ainda, mas você pode me substituir em uma reunião importante na empresa central? – meu pai fala, todo afobado – Mas aconteceu um acidente em uma filial e eu vou precisar ir pra lá agora
– Mas eu não sei nem o que dizer! Por que não pede ao Josh, já que ele é o sucessor? – falo preocupado
– Calma. Vai ter gente lá pra te ajudar, o Jimmy vai te ajudar. E eu to pedindo a você por que você é o meu sucessor – fala ele me deixando surpreso
– Pai... – eu ia falar, mas ele me corta:
– A reunião começa em vinte minutos. Por favor, esteja la. Tchal, filho – ele diz e desliga.
– O que foi? – Katniss pergunta
– Meu pai ligou e disse pra mim representa-lo numa reunião importante na empresa central por que teve um acidente em uma filial – eu falo
– Então vai logo se trocar! – ela fala e me arrasta pro quarto. Eu entro no closet e ponho um terno, uma gravata e um sapato social correndo.
Quando saio, Katniss me ajuda com meu cabelo, penteando e passando gel e descemos correndo.
– Peeta, por que você tá saindo assim? – minha mãe pergunta acabando de voltar da porta, dando a entender que acabou de se despedir das amigas
– Tenho uma reunião – falo e nós dois vamos pra garagem e paramos ao lado do meu carro
– Peeta, boa sorte – fala Katniss, que também ficou preocupada
– Obrigado – falo e ela me abraça – Eu espero a sua resposta
Quando ela ia falar alguma coisa, eu dou um beijo rápido em seus lábios e entro no carro.
– Tchal Katniss – falo
– Tchal Peeta
– Explica tudo pro pessoal na lanchonete – eu falo e ligo o carro
– Ok – ela fala e eu fecho a porta e saio ainda podendo ver ela sorrindo pra mim pelo retrovisor.
POV´S KATNISS
Após Peeta sair, entro na casa de novo com o intuito de ir pegar a chave da minha moto e ir pra lanchonete. Mas eu estava aérea. Peeta havia se declarado pra mim e me pedido em namoro. E nem dera tempo de responder...
– Katniss – me assusto ao ouvir meu nome ser pronunciado por Vivian e olho pra ela confusa, que aponta um lugar ao lado dela no sofá que ela estava sentada, indicando que eu deveria me sentar. Quase tremendo, eu me sento – Bom, eu sei que não é um segredo que eu não gosto de você e você não gosta de mim, mas quero uma trégua pra pelo menos lhe perguntar uma coisa: o que aconteceu pro Peeta sair daquele jeito e todo arrumado?
– O senhor Mellark ligou pra ele e disse que aconteceu um acidente em uma filial e se o Peeta podia substitui-lo numa reunião da empresa central – eu explico – Então o Peeta se trocou e foi.
– Mas... por que será que ele não ligou pro Josh? – ela meio que pergunta pra si mesma – Katniss, o que aconteceu na filial?
– Eu não sei. Isso ele não contou – eu falo com sinceridade e vejo por um momento uma expressão de preocupação passar pelo rosto de Vivian, mas logo ela retorna com sua expressão arrogante.
– Meu pai mandou o nerdizinho ao invés de ligar pra mim? – Josh fala surgindo na sala, mas indicando que ouviu a conversa toda
– As vezes ele tentou te ligar mas você não atendeu – Vivian sugere
– Não... não tem nenhuma ligação – ele fala conferindo o celular
– Se vocês me dão licença, eu... – falo já me preparando para levantar quando Josh senta do meu lado, me prensando entre ele e a mãe.
– Calma, gata. Poderíamos aproveitar agora que o Peeta saiu para fazermos algumas coisas... interessantes – Josh fala pondo a mão na minha coxa, que tiro na hora
– O Peeta pode ter saído, mas continua sendo o meu namorado - falo me levantando
– Calma, gata. Eu sei que só está se fazendo de difícil, mas relaxa – ele fala pondo a mão no meu rosto – Uma vez só não vai matar ninguém
– Josh eu já disse que não vou ficar com você – falo tirando a mão dele do meu rosto e me afastando
– Vai sim! – ele fala meio alterado segurando meus pulsos
– Josh, solte a garota – Vivian se levanta do sofá e fala com autoridade e eu estranho o fato dela estar me ajudando e o Josh parece voltar a realidade e me solta.
– Eu vou pegar minha chave – falo e saio da sala, mas ainda consigo ouvir Vivian discutindo com Josh.
Pego a chave da moto no ateliê do Peeta (um funcionário havia ido me entregar lá) e desço de novo, com o intuito de ir pra lanchonete.
Vou pra garagem, coloco meu capacete e subo na moto. O porteiro abre o portão e eu saio, dirigindo até a lanchonete da Jo.
– Oi povo – falo chegando na mesa que o povo todo estava
– Finalmente chegou. Cadê o Peeta? – Clove pergunta
– Ele teve que ir numa reunião de emergência – falo
– Mas então, o que você tanto queria conversar com a gente? – Finn pergunta
– Oi gente – Jo se senta na mesa quando o movimento da lanchonete diminui
– Então, é que lembra do jantar e... - começo a explicar tudo pra eles, com pequenos intervalos de perguntas.
– Então vocês pretende pegá-los e precisa da nossa ajuda? – pergunta Tresh
– Sim – falo
– E qual é o plano? – Delly pergunta
– Ainda não temos um plano concreto, eu só havia dado uma ideia pra gente começar. Mas precisávamos da ajuda da Clo e da Fox pra fazer – eu falo
– To dentro – Clo fala
– Também – Cato fala
– Conta comigo – Finn topa também
– Eu vou ajudar - Delly fala
– Com certeza eu vou – Fox fala
– É nóis – Marvel fala
– Eu topo – Tresh fala e todo mundo olha pra Annie e pra Mad, que não se manifestaram
– Eu... não sei – Annie fala
– Pode ser perigoso – Mad acrescenta
– Fala sério, vai ser uma das aventuras mais legais que faremos – Clo fala
– Ta bom. Eu to dentro – Annie fala com medo e todo mundo olha pra Mad
– Gente, eu posso morrer – ela fala
– Então você vai cair fora? – pergunta Cato
– Se anima, vai ser legal – Finn fala. Eu não sei onde tem o legal de investigar uma quadrilha perigosa e quase ser morto, mas não falo nada
– Ok, eu também to dentro – Mad fala
– ÊÊÊ E agora eu só vou dar um jeito de arrumar armas pra todo mundo – Clo fala e todo mundo olha pra ela assustado – O que gente? Vamos precisar para nos defender.
– E precisamos de um lugar para planejar – Fox fala
– Eu conheço um lugar, um galpão abandonado e... – Tresh fala e começamos a conversar sobre tudo e no meio da conversa, comecei a ter uma sensação. A sensação de que me envolvi com pessoas psicopatas.
– Então nos encontramos amanhã a noite no galpão? – Jo pergunta encerrando a conversa
– Sim. A gente vai ter que ir a noite pra nos certificamos que não tem ninguém por lá. Se tiver, vai ser fácil correr por estar de noite – Tresh fala
– Ok. Agora, gente, eu preciso ir – falo – Já são seis da tarde e eu tenho que ir visitar minha mãe
– Eu vou pra casa, prometi pra minha mãe que iria com ela fazer compras – Clove fala com uma careta – Kat, me dá uma carona? Eu vim de táxi
– Mas eu to de moto, ok? – falo
– Eba! Eu dirijo! – ela grita e pega a chave da minha mão, saindo correndo da lanchonete depois
– Melhor tomar cuidado. Ela não tem carta – Cato fala rindo enquanto eu saio correndo atrás da baixinha
– Clove, me da essa chave e sai da moto! – falo quando eu vejo ela já sentada na moto ligando-a
– Não! Eu vim primeiro e eu vou dirigir – ela fala como uma criança
– Não vai não. Sai dai – eu falo
– Não vou sair. Se você quiser, se sente atrás de mim – ela fala, autoritária e eu vou lá e me sento atrás dela – Agora, querida, se segura
Ela começa a pilotar a moto e quando sai do estacionamento da lanchonete, ela começa a acelerar tanto que tudo começa a parecer borrões.
– Clove, diminui! – eu grito
– Chupa sociedade de merda! – ela grita e levanta as duas mãos, mostrando o dedo do meio pra todo mundo
– Clove! – eu grito quando ela está prestes a bater num caminhão. Ela desvia com tudo e começa a rir depois.
– Kat, calma, eu sei dirigir – ela fala olhando pra trás
– Clove, olha pra frente! – eu grito e ela vira. Parecia até que a gente tava apostando um racha.
– Viva la vida louca! – ela grita e logo em seguida – Kat, fechei o olho, fala pra onde a gente tem que ir!
– O QUE? ABRE O OLHO, CLOVE! – grito
– Não! – fala – Estou no meu momento
– Direita! – grito e ela vira – Esquerda!
– UHUUUUUU!!!!!! – ela grita – Fantástico!
Dai ela fica em pé na moto e eu tenho que desviar dos carros com os pés.
– Clove, senta! – eu mando e ela senta emburrada
– Aff, Katniss, deixa eu me divertir – ela reclama
E o caminho se passa assim, comigo já vendo a hora em que ia morrer enquanto Clove cometia as maiores barbaridades pelas ruas.
Quando ela para em frente a uma mansão, desço enjoada da moto.
– Terra firme – falo me sentando na calçada
– Foi muito legal! Toca aqui! – Clove fala toda feliz enquanto eu tava quase desabando no chão
– Eu nunca mais vou deixar você dirigir a minha moto – eu falo
– Calma. Também não é pra tanto. Vem, entra e toma uma água – ela fala e praticamente me carrega até a casa dela. Entramos e ela me faz sentar na sala e pede pra uma empregada trazer um copo de água.
– Clove, você... – uma mulher surge na sala, mas para assim que me vê. É uma das tias do Peeta. Até por que se a Clove é prima dele, ela não iria ser tia dele (ironia modo on).
– Oi, mãe. A gente já vai, ela só está se estabilizando de novo – Clove fala
– Você é Katniss, a namorada do Peeta, não é? – a mulher pergunta
– Sim, sou eu – falo me sentindo melhor e dando o copo pra empregada de novo
– Melhorou? – Clo pergunta
– Sim e me lembre de nunca mais, NUNCA mais deixar você chegar perto da minha moto – eu falo
– Clove, você estava dirigindo uma moto?! – grita a mãe dela
– Estava – Clove fala, inocentemente
– Garotas de classe não dirigem motos – a mulher fala e sinto uma indireta, não tão indireta assim, pra mim
– Mas eu gostei. E acho que vou comprar uma – Clove fala – Você vai dar uma volta comigo, né, Katniss?
– Nunca mais – falo já me levantando
– Que isso, assim me sinto ofendida – Clo se faz de inocente e começa a gargalhar depois
– Eu vou indo. Ainda tenho que ir no hospital – eu falo
– Você trabalha? – pergunta a mãe de Clove me avaliando
– Não. Minha mãe está internada – eu falo
– Melhoras pra ela – Clo fala
– Obrigada – eu falo
– Tchal Kat – Clo fala
– Tchal Clo – falo e quando estou indo embora, a maluca pula em cima de mim, fazendo nós duas cairmos no chão – Clo!
– É nóis – ela grita do nada, ainda em cima de mim
– Sai de cima de mim! – eu reclamo e ela finalmente se levanta. A mãe dela está nos olhando assustada – Agora sim, tchau
– Tchau – ela fala e saio da casa dela. Me dirijo até a minha moto, ponho o capacete e subo. Clo ainda acena pra mim e eu retribuo o aceno e arranco pro hospital.
Chego, estaciono a moto no estacionamento e entro no hospital. Vou direto para o quarto da minha mãe e quando chego, o doutor está lá, fazendo algumas análises.
– Oh! Que bom que você veio! – ele diz – Após mais duas doses do remédio, ela está melhorando bastante e eu acho que nessa semana ela sairá da O.T.I.
– Sério? Que bom! – falo ficando feliz e vou até minha mãe. Até a aparência esta melhorando um pouco.
– Seu namorado veio? – ele pergunta, com certeza querendo saber se receberá mais um cheque hoje.
– Não – eu falo decepcionando-o
– Ah ta. Bem, se precisar de mais alguma coisa, estarei em minha sala – ele diz, se levanta e sai.
Eu fico mais um bom tempo lá e quando penso que ela pode sair da O.T.I. dessa semana, fico mais contente.
Quando dá sete e quarenta, Peeta me liga querendo saber onde eu estou e avisa que já chegou da reunião e que quer conversar comigo. Provavelmente é sobre aquele assunto.
Saio do hospital, volto pro estacionamento e vou pra casa do Peeta pensando no que vou dizer a ele. Eu preciso abrir seus olhos. Eu não mereço ele. Não é certo.
Chego na mansão e o porteiro abre o portão pra mim. Deixo a moto já na garagem e entro na casa. Acabo encontrando o Peeta no sofá da sala ainda de terno conversando com a mãe. Estranho.
– Ah, você chegou! – ele fala sorridente, se levanta, vem até mim e me dá um selinho
– Peeta, pense no que eu te falei – fala Vivian se levantando do sofá
– Depois conversamos, mãe – Peeta fala
– Tudo bem – ela concorda e sai
– Precisamos conversar – Peeta fala e me puxa pro quarto dele
Nos sentamos na cama dele, ficando um em frente ao outro e percebo o quão nervosa eu estou.
– Então... você pensou? Aceita namorar comigo? – ele pergunta ansioso. Chegou a hora.
– Peeta... – falo dando um suspiro – Por que eu?
– O que? – ele pergunta, confuso
– Por que eu? – repito – Eu não te mereço, nem nunca vou te merecer. Você é aquele que todas sonham. Você é quase perfeito: é bonito, gentil, carinhoso, sabe cozinhar, toca, pinta e, não que eu me importe, mas você é rico. Você pode chegar num salão e falar quem quer namorar com você que as meninas vão fazer fila. E eu não posso deixar você perder tempo comigo, eu não te mereço. Você pode fazer o que você quiser com qualquer garota rica e modelo.
– Katniss, eu não me importo com nada disso. Nenhuma garota vai ser melhor do que você pra mim. Eu não quero outras garotas. Eu quero você. Eu gosto só de você – ele fala – Mas você não gosta de mim, é isso?
– Eu gosto de você – eu confesso
– Então por que não fica comigo? Nós nos gostamos e isso é o importante. Eu não me importaria em ter uma vida simples se fosse ao seu lado. Eu abriria mão de tudo por você – ele fala e algumas lágrimas saem sem minha permissão – Então, vou refazer o pedido. Aceita ser minha namorada?
Eu não aguento e o beijo. O beijo é calmo e cheio de carinho. Quando nos separamos, ofegantes, ele abre um sorriso enorme e pergunta:
– Isso foi um sim?
– Isso foi um claro – eu falo sorrindo também e ele me puxa pra outro beijo.
Alguém bate na porta e interrompemos o beijo.
– Pode entrar – Peeta autoriza
– Licença, mas estão chamando vocês dois lá em baixo – Mags avisa
– Já descemos – Peeta fala se levantando sendo seguido por mim
Peeta tira o paletó, a gravata e descemos. Ainda tenho que perguntar pra ele da reunião...
– Pai?! – Peeta fala quando vê o senhor Mellark sentado na poltrona todo sujo e tossindo, tomando água. Também estão aqui Vivian, Josh, Dylan e Prim ao seu lado e todos olham a cena confusos.
– Obrigado – senhor Mellark agradece ao empregado que havia lhe trazido o copo de água e o dispensa depois
– Pai, o que aconteceu? – Dylan pergunta
– Eu estava em uma das filiais, havia acontecido um acidente lá. O forno havia explodido e metade da empresa havia sido destruída. Ninguém morreu, mas houveram muitos feridos. Eu e meu secretário fomos pra lá no momento em que me ligaram. Quando eu estava avaliando os gastos e conversando com o presidente da filial, o incêndio recomeçou e todo mundo saiu correndo. Eu tentei ajudar algumas pessoas, mas o incêndio se expandia cada vez mais. Então peguei uma moto que estava estacionada na rua com a chave no contato e sai correndo. Katniss, devo dizer que tem muita coragem pra dirigir uma por ai. Eu quase perdi o controle duas vezes, mas consegui chegar aqui – senhor Mellark fala e percebo o quanto ele está deprimido – E obrigado por ter ido na reunião, Peeta.
– Sem problemas – Peeta fala, triste ao ver o estado do pai.
– Pai, por que você mandou esse idiota pra reunião? Você deveria ter me ligado! Eu sou o mais velho! – Josh fala – Eu sou o sucessor!
– Você está preocupado com uma droga de reunião enquanto o pai quase morreu?! – Peeta pergunta, incrédulo, ficando irritado.
– Josh, você não tem responsabilidade nenhuma, colocaria toda a reunião em risco. Por isso mandei o seu irmão – senhor Mellark diz, calmamente – E você não é o meu sucessor.
– O QUE?! – Josh grita – Tá me dizendo que vai deixar esse gayzinho tomar posse da MINHA empresa?!
– Mais respeito pra falar do seu irmão – senhor Mellark fala vendo que o Peeta ficou irritado com a fala do irmão – E ela nunca foi sua, Josh
– Josh, não percebe que o pai quase morreu? Dá um tempo! – fala Peeta
– Cala a boca, idiota. Você roubou a minha empresa! – Josh brada quase vindo pra cima do Peeta, mas é segurado pelo próprio senhor Mellark.
– Olha aqui, Josh, hoje eu to estressado da reunião e não to a fim de ouvir um monte de baboseira – fala Peeta e percebo que ele está muito irritado com o Josh
– Então vem, nerd. Vamos brigar – Josh provoca
– Peet, calma. Não dê ouvidos a ele – eu começo a acalmar o Peeta, sussurrando no ouvido dele.
– Venha, covarde – Josh continua a provocar – Aposto que até a namorada gostosa te acha um banana.
– Josh, pare agora com isso – senhor Mellark repreende – Ninguém aqui vai brigar.
– Isso mesmo, seu pai chegou cansado e quer descansar – Vivian fala
– Isso por que o Peeta não consegue encarar, né, Peeta? Está com medo? – Josh zomba
– Se é esse o comportamento que você demonstra, como quer ter um patrimônio em suas mãos? – o senhor Mellark pergunta pra Josh, retoricamente
– Por favor, chega disso, o seu pai está cansado e eu preciso voltar aos meus afazeres. Estão dispensados – Vivian fala dando um fim na reunião e um clima de tensão paira na sala
– Vem, Prim – Dylan chama a Prim e os dois sobem. Josh sai de casa, irritado e meio segundo depois, conseguimos ouvir seu carro sair cantando pneus.
– Amor, vamos subir – Peeta me chama me estendendo a mão e subimos de novo pro quarto dele e optamos ir para a varanda que tem.
Peeta me cerca com seus braços, me abraçando por trás. Então ele começa a distribuir alguns beijos no meu pescoço, me causando arrepios, mas uma ótima sensação.
– Você é muito linda, sabia? – ele fala num sussurro no meu ouvido e é inevitável não sorrir. Ficamos mais um tempo assim, namorando e nos beijando as vezes.
– Kat, nós temos que sair para comemorar – Peeta fala no fim de um beijo
– Mas já esta tarde, onde iremos comemorar? – pergunto
– Não sei... – ele fala – Podemos ir... ah, eu não sei
– Ajudou muito – falo rindo e começo a pensar e tenho uma ideia – Olha, eu tive uma ideia... não é exatamente um lugar para comemorar, é bem simples, mas poderíamos ir numa pracinha aqui perto. Lá é bem tranquilo, tem um jardim e uma fonte, que ficam iluminados a noite. Podíamos levar algumas coisas e fazer um piquenique, sei lá.
– Gostei - ele fala – Vou pedir pra Mags preparar uma cesta de piquenique.
Ele chama a Mags e pede a cesta. Depois ele pega o violão que ele comprou semana passada, acho.
Nós descemos com ele com o estojo do violão nas costas e pegamos a cesta que Mags preparou.
Saímos da casa dele e vamos andando para a pracinha. Consigo achar uma área tranquila, meio escondida, perto da fonte. Eu estendo a toalha no chão e nós dois sentamos. Ele toca algumas músicas no violão e logo depois comemos.
– Agora está na hora do brinde – Peeta fala
– Brinde? – pergunto
– Sim. Um brinde a nós – ele fala e pega uma garrafa de vinho e duas taças da cesta que eu nem havia visto, por estar de noite. Ele coloca o vinho nas taças e brindamos ao nosso namoro (agora, oficial).
Depois, ficamos só namorando e trocando carícias, aproveitando a noite.
Infelizmente o tempo passou rápido e quando deu meia noite, decidimos voltar pra casa dele.
Subimos pro quarto dele e ele começa a me beijar.
– Peet, eu tenho que ir embora – falo interrompendo o beijo
– Dorme aqui hoje – ele fala
– Não dá. Eu tenho a Prim, além do mais, não tenho roupa aqui – falo
– Ah... ta bom então – ele fala
– Amanhã na escola nós conversamos – eu falo e dou um ultimo beijo nele
Nós chamamos a Prim, que estava jogando videogame com o Dylan e vamos pra garagem.
– Tchau, amor – Peeta fala e me beija. Só que o beijo acaba se prolongando e só nos separamos quando ouvimos um pigarrear de alguém
– Gente, na boa, eu quero ir pra casa. Vamos dar um tempinho ai né? – Prim fala
Então, eu dou um ultimo selinho no Peeta, pego meu capacete e subo na moto.
– Tchau – eu me despeço do Peeta e acelero pra minha casa
POV´S PEETA
Depois que a Kat foi embora, entro em casa de novo e estava indo pro meu quarto, quando meu pai me chama:
– Filho, podemos conversar?
– Tudo bem – eu falo e o sigo até o seu escritório
Ele se senta na cadeira dele e eu me sento na frente dele.
– Peeta, eu sei que está tarde, mas eu queria falar sobre a reunião e o acidente – ele fala
– Tudo bem, pai – eu concordo
– O Jimmy me ligou hoje e disse que você se saiu muito bem na reunião, e queria parabeniza-lo. Eu sei que você não tinha nem idade pra isso, mas mesmo assim, obrigado por ter ido.
– Não foi nada, pai – falo feliz por ter me saído bem
– E outra coisa que quero conversar com você é sobre o acidente de hoje – ele fala – Eu estava pensando sobre isso e estou com uma suspeita.
– Suspeita? De alguém? – pergunto
– Eu suspeito que não tenha sido exatamente um acidente
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então??
Espero que tenham gostado e espero seus comentários
Eu queria que dessem uma olhada na minha nova fanfic petniss, que se chama criminalidade e amor, please :D
Bjsss