Namoro falso? Será? escrita por Maah Santos


Capítulo 26
A resposta


Notas iniciais do capítulo

Oooii gente
Me esforcei o máximo pra postar um pouco mais rápido e ai vai mais um
Boa leitura!



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Eu fico paralisada diante do pedido. Eu desconfiava, mas pensava que era só algo da minha cabeça e... foco, Katniss, foco! Ele quer uma resposta. Olho pra ele e ele parece ansioso por uma resposta e quando vou responde-lo, o celular dele toca.

POV´S PEETA

– Alo? – falo emburrado

– Peeta? Olha, me desculpa te pedir isso, sei que não tem nem idade pra isso ainda, mas você pode me substituir em uma reunião importante na empresa central? – meu pai fala, todo afobado – Mas aconteceu um acidente em uma filial e eu vou precisar ir pra lá agora

– Mas eu não sei nem o que dizer! Por que não pede ao Josh, já que ele é o sucessor? – falo preocupado

– Calma. Vai ter gente lá pra te ajudar, o Jimmy vai te ajudar. E eu to pedindo a você por que você é o meu sucessor – fala ele me deixando surpreso

– Pai... – eu ia falar, mas ele me corta:

– A reunião começa em vinte minutos. Por favor, esteja la. Tchal, filho – ele diz e desliga.

– O que foi? – Katniss pergunta

– Meu pai ligou e disse pra mim representa-lo numa reunião importante na empresa central por que teve um acidente em uma filial – eu falo

– Então vai logo se trocar! – ela fala e me arrasta pro quarto. Eu entro no closet e ponho um terno, uma gravata e um sapato social correndo.

Quando saio, Katniss me ajuda com meu cabelo, penteando e passando gel e descemos correndo.

– Peeta, por que você tá saindo assim? – minha mãe pergunta acabando de voltar da porta, dando a entender que acabou de se despedir das amigas

– Tenho uma reunião – falo e nós dois vamos pra garagem e paramos ao lado do meu carro

– Peeta, boa sorte – fala Katniss, que também ficou preocupada

– Obrigado – falo e ela me abraça – Eu espero a sua resposta

Quando ela ia falar alguma coisa, eu dou um beijo rápido em seus lábios e entro no carro.

– Tchal Katniss – falo

– Tchal Peeta

– Explica tudo pro pessoal na lanchonete – eu falo e ligo o carro

– Ok – ela fala e eu fecho a porta e saio ainda podendo ver ela sorrindo pra mim pelo retrovisor.

POV´S KATNISS

Após Peeta sair, entro na casa de novo com o intuito de ir pegar a chave da minha moto e ir pra lanchonete. Mas eu estava aérea. Peeta havia se declarado pra mim e me pedido em namoro. E nem dera tempo de responder...

– Katniss – me assusto ao ouvir meu nome ser pronunciado por Vivian e olho pra ela confusa, que aponta um lugar ao lado dela no sofá que ela estava sentada, indicando que eu deveria me sentar. Quase tremendo, eu me sento – Bom, eu sei que não é um segredo que eu não gosto de você e você não gosta de mim, mas quero uma trégua pra pelo menos lhe perguntar uma coisa: o que aconteceu pro Peeta sair daquele jeito e todo arrumado?

– O senhor Mellark ligou pra ele e disse que aconteceu um acidente em uma filial e se o Peeta podia substitui-lo numa reunião da empresa central – eu explico – Então o Peeta se trocou e foi.

– Mas... por que será que ele não ligou pro Josh? – ela meio que pergunta pra si mesma – Katniss, o que aconteceu na filial?

– Eu não sei. Isso ele não contou – eu falo com sinceridade e vejo por um momento uma expressão de preocupação passar pelo rosto de Vivian, mas logo ela retorna com sua expressão arrogante.

– Meu pai mandou o nerdizinho ao invés de ligar pra mim? – Josh fala surgindo na sala, mas indicando que ouviu a conversa toda

– As vezes ele tentou te ligar mas você não atendeu – Vivian sugere

– Não... não tem nenhuma ligação – ele fala conferindo o celular

– Se vocês me dão licença, eu... – falo já me preparando para levantar quando Josh senta do meu lado, me prensando entre ele e a mãe.

– Calma, gata. Poderíamos aproveitar agora que o Peeta saiu para fazermos algumas coisas... interessantes – Josh fala pondo a mão na minha coxa, que tiro na hora

– O Peeta pode ter saído, mas continua sendo o meu namorado - falo me levantando

– Calma, gata. Eu sei que só está se fazendo de difícil, mas relaxa – ele fala pondo a mão no meu rosto – Uma vez só não vai matar ninguém

– Josh eu já disse que não vou ficar com você – falo tirando a mão dele do meu rosto e me afastando

– Vai sim! – ele fala meio alterado segurando meus pulsos

– Josh, solte a garota – Vivian se levanta do sofá e fala com autoridade e eu estranho o fato dela estar me ajudando e o Josh parece voltar a realidade e me solta.

– Eu vou pegar minha chave – falo e saio da sala, mas ainda consigo ouvir Vivian discutindo com Josh.

Pego a chave da moto no ateliê do Peeta (um funcionário havia ido me entregar lá) e desço de novo, com o intuito de ir pra lanchonete.

Vou pra garagem, coloco meu capacete e subo na moto. O porteiro abre o portão e eu saio, dirigindo até a lanchonete da Jo.

– Oi povo – falo chegando na mesa que o povo todo estava

– Finalmente chegou. Cadê o Peeta? – Clove pergunta

– Ele teve que ir numa reunião de emergência – falo

– Mas então, o que você tanto queria conversar com a gente? – Finn pergunta

– Oi gente – Jo se senta na mesa quando o movimento da lanchonete diminui

– Então, é que lembra do jantar e... - começo a explicar tudo pra eles, com pequenos intervalos de perguntas.

– Então vocês pretende pegá-los e precisa da nossa ajuda? – pergunta Tresh

– Sim – falo

– E qual é o plano? – Delly pergunta

– Ainda não temos um plano concreto, eu só havia dado uma ideia pra gente começar. Mas precisávamos da ajuda da Clo e da Fox pra fazer – eu falo

– To dentro – Clo fala

– Também – Cato fala

– Conta comigo – Finn topa também

– Eu vou ajudar - Delly fala

– Com certeza eu vou – Fox fala

– É nóis – Marvel fala

– Eu topo – Tresh fala e todo mundo olha pra Annie e pra Mad, que não se manifestaram

– Eu... não sei – Annie fala

– Pode ser perigoso – Mad acrescenta

– Fala sério, vai ser uma das aventuras mais legais que faremos – Clo fala

– Ta bom. Eu to dentro – Annie fala com medo e todo mundo olha pra Mad

– Gente, eu posso morrer – ela fala

– Então você vai cair fora? – pergunta Cato

– Se anima, vai ser legal – Finn fala. Eu não sei onde tem o legal de investigar uma quadrilha perigosa e quase ser morto, mas não falo nada

– Ok, eu também to dentro – Mad fala

– ÊÊÊ E agora eu só vou dar um jeito de arrumar armas pra todo mundo – Clo fala e todo mundo olha pra ela assustado – O que gente? Vamos precisar para nos defender.

– E precisamos de um lugar para planejar – Fox fala

– Eu conheço um lugar, um galpão abandonado e... – Tresh fala e começamos a conversar sobre tudo e no meio da conversa, comecei a ter uma sensação. A sensação de que me envolvi com pessoas psicopatas.

– Então nos encontramos amanhã a noite no galpão? – Jo pergunta encerrando a conversa

– Sim. A gente vai ter que ir a noite pra nos certificamos que não tem ninguém por lá. Se tiver, vai ser fácil correr por estar de noite – Tresh fala

– Ok. Agora, gente, eu preciso ir – falo – Já são seis da tarde e eu tenho que ir visitar minha mãe

– Eu vou pra casa, prometi pra minha mãe que iria com ela fazer compras – Clove fala com uma careta – Kat, me dá uma carona? Eu vim de táxi

– Mas eu to de moto, ok? – falo

– Eba! Eu dirijo! – ela grita e pega a chave da minha mão, saindo correndo da lanchonete depois

– Melhor tomar cuidado. Ela não tem carta – Cato fala rindo enquanto eu saio correndo atrás da baixinha

– Clove, me da essa chave e sai da moto! – falo quando eu vejo ela já sentada na moto ligando-a

– Não! Eu vim primeiro e eu vou dirigir – ela fala como uma criança

– Não vai não. Sai dai – eu falo

– Não vou sair. Se você quiser, se sente atrás de mim – ela fala, autoritária e eu vou lá e me sento atrás dela – Agora, querida, se segura

Ela começa a pilotar a moto e quando sai do estacionamento da lanchonete, ela começa a acelerar tanto que tudo começa a parecer borrões.

– Clove, diminui! – eu grito

– Chupa sociedade de merda! – ela grita e levanta as duas mãos, mostrando o dedo do meio pra todo mundo

– Clove! – eu grito quando ela está prestes a bater num caminhão. Ela desvia com tudo e começa a rir depois.

– Kat, calma, eu sei dirigir – ela fala olhando pra trás

– Clove, olha pra frente! – eu grito e ela vira. Parecia até que a gente tava apostando um racha.

– Viva la vida louca! – ela grita e logo em seguida – Kat, fechei o olho, fala pra onde a gente tem que ir!

– O QUE? ABRE O OLHO, CLOVE! – grito

– Não! – fala – Estou no meu momento

– Direita! – grito e ela vira – Esquerda!

– UHUUUUUU!!!!!! – ela grita – Fantástico!

Dai ela fica em pé na moto e eu tenho que desviar dos carros com os pés.

– Clove, senta! – eu mando e ela senta emburrada

– Aff, Katniss, deixa eu me divertir – ela reclama

E o caminho se passa assim, comigo já vendo a hora em que ia morrer enquanto Clove cometia as maiores barbaridades pelas ruas.

Quando ela para em frente a uma mansão, desço enjoada da moto.

– Terra firme – falo me sentando na calçada

– Foi muito legal! Toca aqui! – Clove fala toda feliz enquanto eu tava quase desabando no chão

– Eu nunca mais vou deixar você dirigir a minha moto – eu falo

– Calma. Também não é pra tanto. Vem, entra e toma uma água – ela fala e praticamente me carrega até a casa dela. Entramos e ela me faz sentar na sala e pede pra uma empregada trazer um copo de água.

– Clove, você... – uma mulher surge na sala, mas para assim que me vê. É uma das tias do Peeta. Até por que se a Clove é prima dele, ela não iria ser tia dele (ironia modo on).

– Oi, mãe. A gente já vai, ela só está se estabilizando de novo – Clove fala

– Você é Katniss, a namorada do Peeta, não é? – a mulher pergunta

– Sim, sou eu – falo me sentindo melhor e dando o copo pra empregada de novo

– Melhorou? – Clo pergunta

– Sim e me lembre de nunca mais, NUNCA mais deixar você chegar perto da minha moto – eu falo

– Clove, você estava dirigindo uma moto?! – grita a mãe dela

– Estava – Clove fala, inocentemente

– Garotas de classe não dirigem motos – a mulher fala e sinto uma indireta, não tão indireta assim, pra mim

– Mas eu gostei. E acho que vou comprar uma – Clove fala – Você vai dar uma volta comigo, né, Katniss?

– Nunca mais – falo já me levantando

– Que isso, assim me sinto ofendida – Clo se faz de inocente e começa a gargalhar depois

– Eu vou indo. Ainda tenho que ir no hospital – eu falo

– Você trabalha? – pergunta a mãe de Clove me avaliando

– Não. Minha mãe está internada – eu falo

– Melhoras pra ela – Clo fala

– Obrigada – eu falo

– Tchal Kat – Clo fala

– Tchal Clo – falo e quando estou indo embora, a maluca pula em cima de mim, fazendo nós duas cairmos no chão – Clo!

– É nóis – ela grita do nada, ainda em cima de mim

– Sai de cima de mim! – eu reclamo e ela finalmente se levanta. A mãe dela está nos olhando assustada – Agora sim, tchau

– Tchau – ela fala e saio da casa dela. Me dirijo até a minha moto, ponho o capacete e subo. Clo ainda acena pra mim e eu retribuo o aceno e arranco pro hospital.

Chego, estaciono a moto no estacionamento e entro no hospital. Vou direto para o quarto da minha mãe e quando chego, o doutor está lá, fazendo algumas análises.

– Oh! Que bom que você veio! – ele diz – Após mais duas doses do remédio, ela está melhorando bastante e eu acho que nessa semana ela sairá da O.T.I.

– Sério? Que bom! – falo ficando feliz e vou até minha mãe. Até a aparência esta melhorando um pouco.

– Seu namorado veio? – ele pergunta, com certeza querendo saber se receberá mais um cheque hoje.

– Não – eu falo decepcionando-o

– Ah ta. Bem, se precisar de mais alguma coisa, estarei em minha sala – ele diz, se levanta e sai.

Eu fico mais um bom tempo lá e quando penso que ela pode sair da O.T.I. dessa semana, fico mais contente.

Quando dá sete e quarenta, Peeta me liga querendo saber onde eu estou e avisa que já chegou da reunião e que quer conversar comigo. Provavelmente é sobre aquele assunto.

Saio do hospital, volto pro estacionamento e vou pra casa do Peeta pensando no que vou dizer a ele. Eu preciso abrir seus olhos. Eu não mereço ele. Não é certo.

Chego na mansão e o porteiro abre o portão pra mim. Deixo a moto já na garagem e entro na casa. Acabo encontrando o Peeta no sofá da sala ainda de terno conversando com a mãe. Estranho.

– Ah, você chegou! – ele fala sorridente, se levanta, vem até mim e me dá um selinho

– Peeta, pense no que eu te falei – fala Vivian se levantando do sofá

– Depois conversamos, mãe – Peeta fala

– Tudo bem – ela concorda e sai

– Precisamos conversar – Peeta fala e me puxa pro quarto dele

Nos sentamos na cama dele, ficando um em frente ao outro e percebo o quão nervosa eu estou.

– Então... você pensou? Aceita namorar comigo? – ele pergunta ansioso. Chegou a hora.

– Peeta... – falo dando um suspiro – Por que eu?

– O que? – ele pergunta, confuso

– Por que eu? – repito – Eu não te mereço, nem nunca vou te merecer. Você é aquele que todas sonham. Você é quase perfeito: é bonito, gentil, carinhoso, sabe cozinhar, toca, pinta e, não que eu me importe, mas você é rico. Você pode chegar num salão e falar quem quer namorar com você que as meninas vão fazer fila. E eu não posso deixar você perder tempo comigo, eu não te mereço. Você pode fazer o que você quiser com qualquer garota rica e modelo.

– Katniss, eu não me importo com nada disso. Nenhuma garota vai ser melhor do que você pra mim. Eu não quero outras garotas. Eu quero você. Eu gosto só de você – ele fala – Mas você não gosta de mim, é isso?

– Eu gosto de você – eu confesso

– Então por que não fica comigo? Nós nos gostamos e isso é o importante. Eu não me importaria em ter uma vida simples se fosse ao seu lado. Eu abriria mão de tudo por você – ele fala e algumas lágrimas saem sem minha permissão – Então, vou refazer o pedido. Aceita ser minha namorada?

Eu não aguento e o beijo. O beijo é calmo e cheio de carinho. Quando nos separamos, ofegantes, ele abre um sorriso enorme e pergunta:

– Isso foi um sim?

– Isso foi um claro – eu falo sorrindo também e ele me puxa pra outro beijo.

Alguém bate na porta e interrompemos o beijo.

– Pode entrar – Peeta autoriza

– Licença, mas estão chamando vocês dois lá em baixo – Mags avisa

– Já descemos – Peeta fala se levantando sendo seguido por mim

Peeta tira o paletó, a gravata e descemos. Ainda tenho que perguntar pra ele da reunião...

– Pai?! – Peeta fala quando vê o senhor Mellark sentado na poltrona todo sujo e tossindo, tomando água. Também estão aqui Vivian, Josh, Dylan e Prim ao seu lado e todos olham a cena confusos.

– Obrigado – senhor Mellark agradece ao empregado que havia lhe trazido o copo de água e o dispensa depois

– Pai, o que aconteceu? – Dylan pergunta

– Eu estava em uma das filiais, havia acontecido um acidente lá. O forno havia explodido e metade da empresa havia sido destruída. Ninguém morreu, mas houveram muitos feridos. Eu e meu secretário fomos pra lá no momento em que me ligaram. Quando eu estava avaliando os gastos e conversando com o presidente da filial, o incêndio recomeçou e todo mundo saiu correndo. Eu tentei ajudar algumas pessoas, mas o incêndio se expandia cada vez mais. Então peguei uma moto que estava estacionada na rua com a chave no contato e sai correndo. Katniss, devo dizer que tem muita coragem pra dirigir uma por ai. Eu quase perdi o controle duas vezes, mas consegui chegar aqui – senhor Mellark fala e percebo o quanto ele está deprimido – E obrigado por ter ido na reunião, Peeta.

– Sem problemas – Peeta fala, triste ao ver o estado do pai.

– Pai, por que você mandou esse idiota pra reunião? Você deveria ter me ligado! Eu sou o mais velho! – Josh fala – Eu sou o sucessor!

– Você está preocupado com uma droga de reunião enquanto o pai quase morreu?! – Peeta pergunta, incrédulo, ficando irritado.

– Josh, você não tem responsabilidade nenhuma, colocaria toda a reunião em risco. Por isso mandei o seu irmão – senhor Mellark diz, calmamente – E você não é o meu sucessor.

– O QUE?! – Josh grita – Tá me dizendo que vai deixar esse gayzinho tomar posse da MINHA empresa?!

– Mais respeito pra falar do seu irmão – senhor Mellark fala vendo que o Peeta ficou irritado com a fala do irmão – E ela nunca foi sua, Josh

– Josh, não percebe que o pai quase morreu? Dá um tempo! – fala Peeta

– Cala a boca, idiota. Você roubou a minha empresa! – Josh brada quase vindo pra cima do Peeta, mas é segurado pelo próprio senhor Mellark.

– Olha aqui, Josh, hoje eu to estressado da reunião e não to a fim de ouvir um monte de baboseira – fala Peeta e percebo que ele está muito irritado com o Josh

– Então vem, nerd. Vamos brigar – Josh provoca

– Peet, calma. Não dê ouvidos a ele – eu começo a acalmar o Peeta, sussurrando no ouvido dele.

– Venha, covarde – Josh continua a provocar – Aposto que até a namorada gostosa te acha um banana.

– Josh, pare agora com isso – senhor Mellark repreende – Ninguém aqui vai brigar.

– Isso mesmo, seu pai chegou cansado e quer descansar – Vivian fala

– Isso por que o Peeta não consegue encarar, né, Peeta? Está com medo? – Josh zomba

– Se é esse o comportamento que você demonstra, como quer ter um patrimônio em suas mãos? – o senhor Mellark pergunta pra Josh, retoricamente

– Por favor, chega disso, o seu pai está cansado e eu preciso voltar aos meus afazeres. Estão dispensados – Vivian fala dando um fim na reunião e um clima de tensão paira na sala

– Vem, Prim – Dylan chama a Prim e os dois sobem. Josh sai de casa, irritado e meio segundo depois, conseguimos ouvir seu carro sair cantando pneus.

– Amor, vamos subir – Peeta me chama me estendendo a mão e subimos de novo pro quarto dele e optamos ir para a varanda que tem.

Peeta me cerca com seus braços, me abraçando por trás. Então ele começa a distribuir alguns beijos no meu pescoço, me causando arrepios, mas uma ótima sensação.

– Você é muito linda, sabia? – ele fala num sussurro no meu ouvido e é inevitável não sorrir. Ficamos mais um tempo assim, namorando e nos beijando as vezes.

– Kat, nós temos que sair para comemorar – Peeta fala no fim de um beijo

– Mas já esta tarde, onde iremos comemorar? – pergunto

– Não sei... – ele fala – Podemos ir... ah, eu não sei

– Ajudou muito – falo rindo e começo a pensar e tenho uma ideia – Olha, eu tive uma ideia... não é exatamente um lugar para comemorar, é bem simples, mas poderíamos ir numa pracinha aqui perto. Lá é bem tranquilo, tem um jardim e uma fonte, que ficam iluminados a noite. Podíamos levar algumas coisas e fazer um piquenique, sei lá.

– Gostei - ele fala – Vou pedir pra Mags preparar uma cesta de piquenique.

Ele chama a Mags e pede a cesta. Depois ele pega o violão que ele comprou semana passada, acho.

Nós descemos com ele com o estojo do violão nas costas e pegamos a cesta que Mags preparou.

Saímos da casa dele e vamos andando para a pracinha. Consigo achar uma área tranquila, meio escondida, perto da fonte. Eu estendo a toalha no chão e nós dois sentamos. Ele toca algumas músicas no violão e logo depois comemos.

– Agora está na hora do brinde – Peeta fala

– Brinde? – pergunto

– Sim. Um brinde a nós – ele fala e pega uma garrafa de vinho e duas taças da cesta que eu nem havia visto, por estar de noite. Ele coloca o vinho nas taças e brindamos ao nosso namoro (agora, oficial).

Depois, ficamos só namorando e trocando carícias, aproveitando a noite.

Infelizmente o tempo passou rápido e quando deu meia noite, decidimos voltar pra casa dele.

Subimos pro quarto dele e ele começa a me beijar.

– Peet, eu tenho que ir embora – falo interrompendo o beijo

– Dorme aqui hoje – ele fala

– Não dá. Eu tenho a Prim, além do mais, não tenho roupa aqui – falo

– Ah... ta bom então – ele fala

– Amanhã na escola nós conversamos – eu falo e dou um ultimo beijo nele

Nós chamamos a Prim, que estava jogando videogame com o Dylan e vamos pra garagem.

– Tchau, amor – Peeta fala e me beija. Só que o beijo acaba se prolongando e só nos separamos quando ouvimos um pigarrear de alguém

– Gente, na boa, eu quero ir pra casa. Vamos dar um tempinho ai né? – Prim fala

Então, eu dou um ultimo selinho no Peeta, pego meu capacete e subo na moto.

– Tchau – eu me despeço do Peeta e acelero pra minha casa

POV´S PEETA

Depois que a Kat foi embora, entro em casa de novo e estava indo pro meu quarto, quando meu pai me chama:

– Filho, podemos conversar?

– Tudo bem – eu falo e o sigo até o seu escritório

Ele se senta na cadeira dele e eu me sento na frente dele.

– Peeta, eu sei que está tarde, mas eu queria falar sobre a reunião e o acidente – ele fala

– Tudo bem, pai – eu concordo

– O Jimmy me ligou hoje e disse que você se saiu muito bem na reunião, e queria parabeniza-lo. Eu sei que você não tinha nem idade pra isso, mas mesmo assim, obrigado por ter ido.

– Não foi nada, pai – falo feliz por ter me saído bem

– E outra coisa que quero conversar com você é sobre o acidente de hoje – ele fala – Eu estava pensando sobre isso e estou com uma suspeita.

– Suspeita? De alguém? – pergunto

– Eu suspeito que não tenha sido exatamente um acidente


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Notas finais do capítulo

Então??
Espero que tenham gostado e espero seus comentários
Eu queria que dessem uma olhada na minha nova fanfic petniss, que se chama criminalidade e amor, please :D
Bjsss