Confusion in love escrita por jazzque


Capítulo 23
Season I- Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oiii lindas, disse que não ia demorar :)
Bem, esse capítulo não é muito bem o que eu queria mas... Ta ai.
Gente, sei que no último capítulo tiveram poucos comentários, mas mesmo assim ninguém ligou pro fato dos acontecimentos que envolveram a Izzy e o Simon, me digam o que acharam!

Awnnn, já estamos no capítulo vinte, o Season I já ta acabando, mas calma que eu to planejando o Season II, ok? Mais pro final eu explico isso.


Boa leitura!



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*LEIAM AS NOTAS INICIAIS*

Jace POV

As vezes acho que calar a boca é melhor, parece que quanto mais eu tento me redimir com os outros mais pedras são jogadas em mim. Não entendo Clary, não sei se ela faz as coisas em algum tipo estado inconsciente, por que a garota parece não pensar nas coisas que faz. Ou é isso ou o coração dela é feito de gelo.

O meu nesse momento está quente... Na verdade está fervendo. Ele começou a esquentar no momento em que Clary entrou no meu quarto... Não, desde quando ela entrou na minha vida. Droga! É frustrante não saber o que pensar.

Bem, voltando ao assunto, nesse momento meu coração está prestes a começar a queimar quando Clary fala duas palavras, só duas palavrinhas que fazem com que meu coração endureça rapidamente:

–Jace, acabou.

E sai correndo. Acho que não foram exatamente as palavras que me deixaram tão atordoado, tão... Sem sentimento de uma hora para a outra mas sim a frieza em seus olhos. Dava para ver que ela não estava tão bem assim, mas também não parecia que estava mal por minha causa.

Nem percebo o que estou fazendo quando Isabelle aparece e tenta me impedir de sair. Simplesmente faço um movimento rápido para que ela me solte e vou para a garagem, pego minha moto e saio.

Não quero ver Clary mais, não quero pensar mais em Clary, e o único jeito de fugir de meus pensamentos é dirigi-los a algo mais... Interessante.

Procuro por toda a cidade garotas de programa até que finalmente acho uma encostada em um poste. Quando paro perto dela os pensamentos que já tinham deixado minha cabeça voltam com toda sua força. Não, não posso fazer isso; é demais até para mim.

Quando a garota começa a caminhar até mim faço que não com a cabeça e começo a dirigir novamente. E agora, aonde estou indo? Não importa muito.

Saio a toda velocidade e acabo achando um parquinho. Não, eu não vou sentar em um balanço e começar a chorar. Atrás do parquinho tinha uma floresta, esse parecia um lugar perfeito. Não queria ver ninguém nesse momento e acho ficar sozinho é melhor para mim.

Não entro muito dentro da floresta, só dou alguns passos e encosto-me a uma árvore, deixando que os pensamentos invadam minha cabeça.

Sei que não éramos realmente um casal, mas não tem como não ficar mal com uma coisa assim. Por mais que a baixinha seja a pessoa mais irritante que já conheci ela continua sendo a única que me fez parecer alguém melhor, alguém real.

Parece que ela me traiu, tenho a sensação de que ela se cansou de brincar comigo, mas ela nunca foi assim, e ainda não acredito que tenha feito isso depois de eu ter tentado me reaproximar dela.

Só o rosto dela permanece intacto e sem nenhuma interrogação.Todas as suas expressões, todas as risadas, todas as caras de mau humor, tudo parece estar tatuado em minha mente, fixado em cada parte de mim. Não existe uma só lembrança dela que não faça meu coração pular uma batida.

Não acredito que penso coisas assim, não sei por que estou tão mal. Talvez meu coração não esteja esfriando tão rapidamente como eu achava. Não consigo sentir raiva dela, só tristeza por sentir que agora meu mundo voltará a ter uma parte vazia.

Acabo me sentando depois de algum tempo. Estou cansado demais para voltar para casa, só quero não precisar olhar para Clary; não por ódio mas sim por medo de ver nos seus olhos que ela não sente nada em relação a mim.

Meu Deus, eu me sinto tão idiota! Não tenho que sentir nada, por que não deve existir nada para sentir. Tenho coisas melhores para fazer do que ficar aqui, mas por que elas não parecem coisas interessantes?

Eu quero sair daqui e ir para uma festa beber todas, mas também não quero. Todas as decisões parecem tão difíceis de serem tomadas, e tudo por causa de uma coisinha que parece tão pequena e que eu não deveria estar sentindo. Culpa.

Não sei por que sinto isso, não tem sentido algum. Foi ela quem “terminou”, não eu. Eu não tenho nada a perder, mas também parece que alguma coisa dentro da minha cabeça grita que também não tenho nada a ganhar.

Quem eu estou querendo enganar? Um mundo sem Clary não tem cores. Ela faz as coisas ficarem mais divertidas nos dias nublados, ela faz com que eu veja a beleza da vida, faz com que eu veja que nem tudo precisa ser perfeito para ser ótimo.

Quer saber, nem me importo mais se isso parece gay, por que se isso é ser gay então eu sou um gay assumido.

Minha cabeça está muito confusa, tudo parece ir de um lado para o outro, mudando totalmente o que eu penso. Resolvo que ficar ali não vai melhorar nada.

Pego minha moto e dou algumas voltas até que o visor avisa que estou ficando sem gasolina. Bem, vou ter que enfrentar Clary de um jeito ou de outro então não tenho motivos para adiar o acontecimento. Dou meia volta e vou para casa.

Quando entro percebo que está tudo vazio, vou até a sala e lá estão Isabelle e Simon juntos olhando televisão, eles nem percebem que estou ali e eu que não vou atrapalhar o casalzinho.

Dou um suspiro baixo e subo as escadas muito vagarosamente, desejando que a porta do quarto dela esteja fechada e para minha sorte está.

Vou para o meu quarto sem fazer o menor barulho e me tranco lá dentro.

*3 HORAS DEPOIS*

E agora? Jocelyn acabou de nos chamar para jantar e eu estou morrendo de fome, mas não quero ter que sair do quarto.

Não adianta fugir disso, digo a mim mesmo e então saio do quarto. Meu quarto fica do lado do de Clary e o banheiro fica uma porta antes do meu quarto e quando me viro para descer as escadas – que ficam depois do quarto de Isabelle que é depois do quarto de Clary- Bato de cara com a ruivinha (N/A= Na verdade não foi exatamente de cara por que ela é bem mais baixa que ele, então...).

Clary quase cai no chão mas no último momento consegue se equilibrar; ela não olhou nos meus olhos, nem olhou para mim para falar a verdade, só saiu correndo e se trancou no banheiro.

Voltei para o meu quarto e liguei para meu pai pedindo para ele trazer a comida no quarto dando uma desculpa esfarrapada.

Não sei mais por quanto tempo ficaremos assim, mas se depender de mim tudo voltará a ficar bem.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

E ai, oque acharam?
Me digam de quem vocês querem o próximo POV.
Bjs!